Tecnologias para Uso de GNV em Veículos Pesados Dual Fuel GNV+Diesel

Documentos relacionados
Injeção eletrônica de combustíveis

Como funciona a injeção eletrônica - Pirituba Fusca Club. Escrito por Robson Luiz Braga. Injeção Eletrônica

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS

NOVOS MATERIAIS E TECNOLOGIAS PARA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

MOTORES Flex. Tadeu Cordeiro, M.Sc., D.Sc. Consultor Senior CENPES/PDAB/DPM. UFRJ Dezembro de 2012

PMC5617. Motores Flexíveis. Semana de Eng. Mackenzie. Eduardo S. Oliveira, José Maria Muniz, Luciana R. Colin José Mauro, Roger Guilherme.

SUMÁRIO. Parte I. Capítulo 4 - Gerenciamento de Sistemas de Eletrônica Embarcada... 23

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Agenda. Combustíveis Fosseis X Combustíveis Renováveis. Matrizes Energéticas no Transporte. Alternativas aos Motores Diesel. Opções Tecnológicas

Desenvolvimento da Rede - Treinamento

Sistema Multi-Combustível e seu Futuro

Marcos Langeani Information herein contained are proprietary of Sygma Motors and protected under the terms of intellectual property law.

MOBILIDADE URBANA COM GÁS NATURAL E/OU BIOMETANO

BANCADA DIDÁTICA PARA TREINAMENTO EM MOTORES (FLEX) DO TIPO CICLO OTTO

O FUTURO DA MATRIZ ENERGÉTICA EM FUNÇAO DOS MOTORES II Simpósio Internacional de Combustíveis, Biocombustíveis e Aditivos JOÃO IRINEU MEDEIROS

Tecnologias Bosch para Etanol

TECNOLOGIA SCR DA FORD GARANTE MAIOR ECONOMIA, EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE

NT PowerBox. Dispositivo eletrônico de fácil instalação que aumenta a potência do motor, diminui a emissão de gases tóxicos e protege o óleo.

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Arquitetura das Unidades de Controle Eletrônico

Motores de Combustão Interna - MCI

Gás Natural Veicular - FAQ Qua, 13 de Setembro de :00. O que é GNV?

BRASIL. 1. Introdução:

A experiência da IVECO na substituição do diesel em veículos pesados

é igual à de um veículo movido a álcool ou a gasolina?» Quais são as vantagens para o frotista em converter

ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AO DIESEL DE PETRÓLEO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA VEICULAR DO/SEV

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Aula 12 Ciclo Otto e Ciclo Diesel

Como aumentar o interesse em desenvolver veículos mais eficientes com etanol?

COMBUSTÍVEIS. Diesel

Umicore Brasil Ltda.

ENEM 2003 QUESTÕES DE FÍSICA

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Funcionamento de um motor CAPITULO 11. Curvas características de um motor - Influencia dos parâmetros de regulagem, de uso e concepção

AULA TÉCNICA

IMPACTOS AMBIENTAIS DO AUTOMÓVEL ANÁLISE NUMÉRICA DO CICLO TERMODINÂMICO DE UM MOTOR DE 170kW OPERANDO A GÁS NATURAL

PROCONVE MAR-1 GUIA MAR-1

APLICATIVOS VW. DIGIFANT Mi

SISTEMA DE CALIBRAÇÃO DE EMISSÕES EM TEMPO REAL

Apresentação do Curso

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

O combustível e a Combustão

2. Revisão Bibliográfica

SLIDE PATROCINADOR 1

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

TESTES MECÂNICOS SINAIS ELÉTRICOS CONFIGURAÇÕES. 1 Sinal Sonda Lâmbda Catalizador visto por Sinal de Duas Sondas. 2 Primário de bobina Ignição

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA JONEY CAPELASSO-TLJH GE-OPE/OAE-UTE-LCP/O&M

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

Análise de Gás Bomba de Combustível Novas Tecnologias

MAN LATIN AMERICA. Uso de Biogás em Frotas de Transporte de Cargas e Passageiros 31 de Outubro de 2012

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

Nissan Intelligent Mobility - e-bio Fuel-Cell System -

CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Juiz de Fora - IF SUDESTE MG

Eficiência Volumétrica Definição e propostas

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro MÁQUINAS TÉRMICAS I. Motores de Combustão Interna. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

MOTORES DIESEL E USO DE BIODIESEL

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO

Equipment Guide Rev. 1. Técnicas Preditivas Aplicadas em Motores Alternativos

Desenvolvimento da Rede - Treinamento

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Catalisador: O que é e para que serve.

Aplicativos JEEP MPI. O Indicador de mau funcionamento (mil) no painel de instrumento iluminará se são reconhecidas certas falhas.

Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé

ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA

AULA TÉCNICA

B310r 4x2 rodoviário VOLVO PNEUS 295/80R22,5. DIMENSÕES (mm)

6. Conclusões e recomendações

a) pressão máxima do ciclo; b) rendimento térmico; c) pressão média

Página 1 de 18. Jetta. Esquema de circuito de corrente Nº 36 / Motor de 2,0 l a gasolina, CCZA A partir de outubro de 2010

S T F SUPER TRAINNING FFI PRODUTOS MPG. Ana Luiza Pimentel

Energy in Transports Fuel consumption and emissions from road vehicles. Tiago Lopes Farias

1 Unidade de energia de referência, correspondendo à quantidade de energia contida em uma tonelada

Versão para Impressão do Tópico

Funcionamentos Sonda lambda

CAPÍTULO 16. A unidade central opera no modo emergência quando um sensor falha, assim o motorista conseguirá levar o carro até a oficina.

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Unidade Curricular: Projeto FEUP Equipa: 1M06_01

MANUAL DE TESTES - SDC 701

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

CENTRAIS TEMELÉTRICAS E COGERAÇÃO

CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SANTO ANDRÉ BRUNO PAULO DOS SANTOS FÁBIO LIMA DE OLIVEIRA IGOR HENRIQUE ALVES CHAVES

SCANIA BUSES & COACHES

AULA TÉCNICA INSTRUTOR: SCOPINO

URBS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A.

Caracterização das Chamas:

AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA GASOLINA UTILIZADA NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE - PB

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

EURO VI. Tecnologias & Estratégias

VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS MAIORES FONTES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO?

Catálogo de Filtros RCI

Caravana Volvo estreou em Salvador no dia 15 de Agosto e foi sucesso absoluto

INFLUÊNCIA DA POLUIÇÃO VEICULAR NA SAÚDE HUMANA

Sumário. Apresentação... IX Prefácio... XI Minicurrículo do Autor... XIII

3 Aparato Experimental

REFRAÇÃO DA LUZ: LENTES 413EE TEORIA

MANUTENÇÃO PREVENTIVA AUTOMOTIVA. Checklist de peças

VALIDAÇÃO DA DIAGNOSE DE FALHAS DE COMBUSTÃO (MISFIRE) PARA OBDBR-2 EM VEÍCULOS FLEX

Transcrição:

Seminário Experiências e Oportunidades para o Gás Natural Veicular Recife, 24 de Outubro de 2012 Tecnologias para Uso de GNV em Veículos Pesados Dual Fuel GNV+Diesel Osvaldo A. Cruz Jr. E ngenharia de Desenvolvimento de Produtos 1

1 Motivação para o GNV 2 A Solução Bosch 3 Benefícios 4 Conclusão 2

O mundo está sob pressão! P reço do petróleo P oluição Dis ponibilidade de recursos naturais Aquecimento global 3

Mercados Contexto Alternativas Tríade (EUA, EU, Japão) Mercados E mergentes (BR IC, AS E AN) R edução de emissões CO2 Altos custos x subsídios Baixo custo x taxação F atores s ociais P otencial agrícola Híbridos E letricidade Hidrogênio Gás Natural Biometano B iodies el E tanol Gás Natural Biometano Em busca de uma matriz energética mais limpa e eficiente, os Biocombustíveis e o Gás Natural apresentam-se como soluções alternativas para várias regiões 4

2003 Flex-Fuel para Carros de Passeio (*) F onte : Anfavea YearB ook 2012 Flexibilidade é a chave! O F lex-f uel promoveu uma revolução no mercado de carros de passeio, provendo a confiança necessária para o consumidor adquirir um veículo movido a etanol. Uma revolução semelhante está para acontecer no segmento de veículos comerciais com o lançamento do sistema GNV+Diesel. 5

His tórico 2006 2008 2009 2010 2012 Início das pesquisas da tecnologia bicombustível com sistemas mecânicos de injeção Diesel usando GNV Primeira homologação no Brasil de um motor bi-combustível GNV+Diesel Início das pesquisas com sistemas eletrônicos de injeção Diesel Plataforma DF - GNV+Diesel liberada para aplicação Lançamento no mercado (IAA) A Robert Bosch, líder mundial no desenvolvimento e aplicação da tecnologia Diesel, está dedicando seu conhecimento e experiência no desenvolvimento de um sistema bi-combustível, utilizando o estado da arte de componentes e software. 6

Engenharia & Calibração Unidade de Comando Eletrônico Sensor Detonação Sensor O 2 Injetor GNV Válvula Borboleta Tecnologia Brasileira O inovador sistema de controle GNV+Diesel foi desenvolvido e testado pelos engenheiros da B osch no B rasil. 7

C onceito do S istema Motor Diesel adaptado com um sistema de injeção de GNV e controle da entrada de ar na admissão Pequenas injeções de Diesel para ignição da mistura ar + gás natural (sem vela de ignição) Controle eletrônico integrado dos sistemas de injeção Diesel e GNV 85% de substituição do óleo Diesel por GNV ou B iometano O Sistema Dual-Fuel Bosch combina o alto desempenho dos motores diesel com a flexibilidade de combustível. 8

C omponentes do S istema 6 5 19 3 21 1 22 11 Add-on system possible to be applied over any electronic fuel injection system (CRS, UPS, UIS ) 9 8 12 12 01 Regulador de pressão 02 S ensor de pressão e temperatura do ar de admis s ão 03 Válvula borboleta 04 Atuador de turbo 05 Sensor de oxigênio 06 Unidade de controle eletrônico gás 07 Unidade de controle eletrônico diesel 08 Tanque de gás 09 S ensor de velocidade 10 P edal do acelerador 11 Injetor de gás 12 Sensor de detonação 13 S ensor de temperatura de arrefecimento 14 Injetor diesel 15 S ensor de fase 16 Bomba de alta pressão 17 Galeria de alta pressão diesel 18 F iltro de combus tível 19 Catalisador de oxidação 20 Tanque de diesel 21 Sensor de temperatura e pressão do gás 22 Galeria de gás

Working P rinciple 5) E C U G NV controla os injetores de GNV em modo seqüencial. Pressão e temperatura s ão monitorados 7) A válvula borboleta permite o controle preciso da mistura ar / combustível 6) O injetor de gás natural é posicionado antes da válvula de admissão e injeta gás, que se mistura com ar e é admitido para o cilindro. 8) Diesel é injetado para iniciar a queima da mistura ar + gás natural. A quantidade e tempo de injeção diesel são corrigidos em função da carga e rotação do motor. A quantidade varia de 5% até 95% em relação ao original 10) Sensor de detonação avalia o ruído do motor para detectar a detonação espontânea do gás natural. A E C U Diesel corrige os parâmetros de injeção para proteger o motor. CAN 9) O sensor de O 2 registra dados dos gases de exaustão para otimização da eficiência da combustão e da emissão de gases poluentes. 4) ECU GNV abre a válvula reguladora de pressão e monitora a pressão 2) ECU verifica se a temperatura do motor está adequada para operação em modo GNV+Diesel 3) ECU GNV inicia o controle do sistema comunicando via CAN com a ECU Diesel. Ela recebe dados dos sensores e atuadores do veículo e envia à ECU Diesel novos parâmetros de injeção para otimização da combustão. 1) Seleção do modo GNV+Diesel pelo motorista 10

Inovação O coração da tecnologia está no seu sofisticado sistema de gerenciamento eletrônico, que permite controlar simultaneamente os sistemas de injeção dos dois combustíveis de modo a proporcionar a maior eficiência possível. - Controle de injeção Diesel - C ontrole do turbo e E G R - C omunicação com dispositivos externos - Gerenciamento do sistema de diagnose Diesel GNV CAN - Um sistema de controle inteligente calcula o percentual de contribuição de torque de cada um dos combustíveis - Dados de divisão de torque, qualidade e tempo de injeção são trocados entre as duas unidades eletrônicas - Coordenação dos parâmetros de injeção para otimização da taxa de substituição de Diesel por GNV - S is tema integrado de monitoramento - Controle da injeção de GNV e massa de ar - Gerenciamento de detonação - Gerenciamento da mistura ar/combustível (lambda) - C ontrole da reguladora de G NV e válvulas de segurança 11

Diferenças entre motores DF - G NV +Dies el e O tto Motores com o sistema DF - GNV+Diesel têm a flexibilidade de rodar em modo diesel quando o G NV não estiver disponível, permitindo seu uso até onde não haja estrutura de distribuição de G NV. O diesel é usado para ignição da mistura ar + gás natural, o que elimina o sistema de ignição por centelha Motores com o sistema DF - GNV+Diesel usam mistura de ar + gás natural (excesso de ar) O sistema eletrônico de injeção Diesel possibilita um controle preciso da quantidade e do tempo de injeção, isto implica em: Redução dos níveis de emissões Otimiza a eficiência energética em 30-40% Reduz consumo de combustível em 20-25% 12

Testes de Desempenho Potência e Eficiência Não afeta a dirigibilidade ou a performance do veículo. Torque, retomada, potência, dirigibilidade do motor s ão idênticos em modo Dies el e G NV +Dies el 1 liter Dies el ~ 0,9 m3 Natural G as Fuel consumption 13

Mais Limpo Os testes realizados pela Bosch comprovam que há ganhos ambientais na utilização do sistema DF - GNV+Diesel, e que essa nova tecnologia atende, com vantagens, a legislação ambiental, P roconve 7 (baseado no E UV), quando comparado com veículos apenas com Diesel. NOx PM CO2-80% -20% Diminui a emis s ão de óxido de Nitrogênio, substância que pode causar problemas respiratórios R edução de -80% na emissão de materiais particulados, maiores responsáveis pelas névoas cinzas vistas nas grandes metrópoles R edução de -20% na emissão de CO 2, um dos gases que mais agravam o efeito estufa e o aquecimento global 14

Econômico O G NV é normalmente muito mais barato que o Diesel, o que promove economia para o usuário, que se beneficia do eficiente motor Diesel operando com alto percentual de GNV. Além disso, veículos com o sistema GNV+Diesel são produzidos a custos acessíveis, beneficiando-se da alta escala de produção dos motores Diesel. E as vantagens não param por aí. A flexibilidade permite que o veículo seja utilizado em qualquer região do país, mantendo seu poder de revenda. 15

Ótimo Investimento para o Frotista E nquanto o metro cúbico do G NV custa aprox. R $1,35*, o litro do Diesel para o frotista, que paga menos do que o motorista comum, sai por aprox. de R $ 1,84*. S e tomarmos como exemplo um ônibus de trans porte público, que roda em média 350 km/dia, cons iderando custos de aquisição do veículo e manutenção do sistema, o retorno do investimento ocorre em aproximadamente 1,5 anos. 16 (*) Fonte : ANP Out 2012

B enefícios R edução do custo com combustível Maximiza a taxa de substituição do Diesel por GNV, que é normalmente muito mais barato R edução da emissão de gases poluentes R edução da emissão de material particulado, NOx e C O 2 F lexibilidade de combus tível Liberdade de es colha de combus tível, permitindo s ubs tituir Diesel por G NV, s em perda de des empenho Manutenção e vida útil C onfiabilidade e tradição dos motores Diesel Custo acessível Veículos com o sistema G NV +Diesel são produzidos a custos acessíveis, beneficiando-se da alta escala de produção dos motores Diesel 17

C onclusões Alternativas ao Diesel são demandadas em diversos mercados por aspectos políticos, econômicos e ambientais: Redução da emissão de gases poluentes Biocombustíveis Clientes precisam de confiança para adquirir veículos com tecnologias alternativas: Flexibilidade é a chave As características operacionais do veículo diesel são mantidas Custo acessível para compra e operação do veículo Mercado de revenda do veículo é fundamental para o fluxo de caixa Dual Fuel - GNV+Diesel 18

Diesel+GNV Transporte do futuro 19

DualFuel Systems BACKUP 20 DS /P J -DF 10/22/2012 R obert Bosch Ltda 2012. R eserves all rights even in the event of industrial property rights. We reserve all rights of

DualFuel Systems Application area LD MD HD Dis placement 0.6 1.0 0.9 1.3 1.5 2.5 Number of cylinders 4 4,6 6 R ated Power [KW/cyl.] Max. 35-60 Max. 60 Max. 100 Max torque [Nm/cyl.] Max. 150 Max.300 Max.530 Injection s trategy Multi-point Multi-point or central-point C entralpoint 21 DS /P J -DF 10/22/2012 R obert Bosch Ltda 2012. R eserves all rights even in the event of industrial property rights. We reserve all rights of

DualFuel Systems C omponents add-ons C NG R ail F C A with DS -M1-T F (optional) 1 1 1 DualFuel ECU EGC4 or EGC10 (12V / 24V) Throttle Valve RKL-E1 0 2 S ensor LS U4.9 1 2 (*) Knock Sensor KS-4-S CNG Injector NGI2-CP 22 DS /P J -DF 10/22/2012 R obert Bosch Ltda 2012. R eserves all rights even in the event of industrial property rights. We reserve all rights of * Injectors qty depends on engine (size) and application