Inserção da Pessoa com Deficiência com Dignidade, Direitos e Obrigações DRT/SP



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Transcrição:

Inserção da Pessoa com Deficiência com Dignidade, Direitos e Obrigações DRT/SP José Carlos do Carmo (Kal) Auditor Fiscal do Trabalho Médico do Trabalho

Lei nº 8.213 1991 2.007 Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. -1.991 16 José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Lei nº 8.213 Artigo 93 MATRIZ + FILIAIS 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, (TODAS Estabelece a reserva de vagas de emprego AS UF) no contrato por prazo para pessoas portadoras indeterminado, deficiência só poderáou ocorrer após a contratação de acidentados de trabalho substituto reabilitados. de condição semelhante. Obrigação vale para empresas com 100 ou mais trabalhadores. A dispensa de trabalhador reabilitado ou portador de deficiência só pode ocorrer após a contratação de substituto em situação semelhante. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Lei nº 8.213 Número de Funcionários Percentual de Vagas De 100 a 200 2% De 201 a 500 3% De 501 a 1.000 4% 1.001 ou mais 5% José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL PERFIL DEMOGRÁFICO José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

CENSO 2000 - IBGE População total 169.872.856 HOMENS 8.3602.317 (49%) MULHERES 8.6270.539 (51%) José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

CENSO 2000 - IBGE População com deficiência 24.600.256 HOMENS 11.420.544 (46%) MULHERES 13.179.712 (54%) José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

População brasileira CENSO 2000 14% 86% S/ DEF. C/ DEF.

Distribuição das pessoas com deficiência por sexo - Brasil 15% Mulheres 54% Homens 46% 14%

Distribuição das pessoas com deficiência por UF Total Com Defic. % nacional São Paulo 37.035.456 4.203.632 2,47% Minas Gerais 17.905.134 2.667.709 1,57% Rio de Janeiro 14.392.106 2.131.762 1,25% Bahia 13.085.769 2.046.326 1,20% Rio Grande do Sul 10.187.842 1.535.587 0,90% Pernambuco 7.929.154 1.379.704 0,81% Paraná 9.564.643 1.297.877 0,76% Ceará 7.431.597 1.288.797 0,76% Pará 6.195.965 945.800 0,56% Maranhão 5.657.552 912.930 0,54% Santa Catarina 5.357.864 761.564 0,45% Goiás 5.004.197 716.052 0,42% Paraíba 3.444.794 646.099 0,38% Piauí 2.843.428 501.409 0,30%

Distribuição das pessoas com deficiência por UF Total Com Defic. % nacional Rio Grande do Norte 2.777.509 489.824 0,29% Alagoas 2.827.856 474.624 0,28% Espírito Santo 3.097.498 456.493 0,27% Amazonas 2.817.252 401.649 0,24% Mato Grosso 2.505.245 341.494 0,20% Sergipe 1.784.829 285.823 0,17% Mato Grosso do Sul 2.078.070 285.077 0,17% Distrito Federal 2.051.146 275.580 0,16% Rondônia 1.380.952 190.242 0,11% Tocantins 1.157.690 181.447 0,11% Acre 557.882 78.844 0,05% Amapá 477.032 63.355 0,04% Roraima 324.397 40.555 0,02% Brasil 169.872.856 24.600.256 14,48%

Distribuição do percentual local da população com deficiência por UF Total Com Defic. % Paraíba 3.444.794 646.099 18,76% Rio Grande do Norte 2.777.509 489.824 17,64% Piauí 2.843.428 501.409 17,63% Pernambuco 7.929.154 1.379.704 17,40% Ceará 7.431.597 1.288.797 17,34% Alagoas 2.827.856 474.624 16,78% Maranhão 5.657.552 912.930 16,14% Sergipe 1.784.829 285.823 16,01% Tocantins 1.157.690 181.447 15,67% Bahia 13.085.769 2.046.326 15,64% Pará 6.195.965 945.800 15,26% Rio Grande do Sul 10.187.842 1.535.587 15,07% Minas Gerais 17.905.134 2.667.709 14,90% Rio de Janeiro 14.392.106 2.131.762 14,81% Espírito Santo 3.097.498 456.493 14,74% Brasil 169.872.856 24.600.256 14,48%

Distribuição do percentual local da população com deficiência por UF Total Com Defic. % Brasil 169.872.856 24.600.256 14,48% Goiás 5.004.197 716.052 14,31% Amazonas 2.817.252 401.649 14,26% Santa Catarina 5.357.864 761.564 14,21% Acre 557.882 78.844 14,13% Rondônia 1.380.952 190.242 13,78% Mato Grosso do Sul 2.078.070 285.077 13,72% Mato Grosso 2.505.245 341.494 13,63% Paraná 9.564.643 1.297.877 13,57% Distrito Federal 2.051.146 275.580 13,44% Amapá 477.032 63.355 13,28% Roraima 324.397 40.555 12,50% São Paulo 37.035.456 4.203.632 11,35%

Distribuição da população por UF Roraima Amapá Acre Tocantins Rondônia Sergipe Pará Distrito Federal 15 Ceará POPULAÇÃO Mato Grosso do Sul Pernambuco TOTAL MAIOR Mato Grosso Rio Grande do Norte Amazonas Alagoas Piauí Espírito Santo POPULAÇÃO TOTAL MENOR Paraíba São Paulo Goiás Santa Catarina Maranhão Paraná Rio Grande do Sul Bahia Rio de Janeiro Minas Gerais São Paulo 11 número de habitantes com deficiência

Distribuição por tipo de deficiência - Brasil Deficiência física - tetraplegia, paraplegia ou hemiplegia permanente Deficiência física - falta de membro ou de parte dele Deficiência visual Deficiência auditiva Deficiência motora 1,3 deficiências por pessoa 937.463 478.597 16.644.842 5.735.099 7.939.784 3,0% 1,5% 52,4% 18,1% 25,0% Total de deficiências 31.735.785 100,0% Total de pessoas com deficiência 24.600.256

Distribuição das pessoas com deficiência por faixa etária - Brasil 70 a 79 anos 50 a 59 anos 30 a 39 anos 20 a 24 anos 15 a 17 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Distribuição das pessoas com deficiência por percentual na faixa etária - Brasil 80,00% 70,00% 60,00% 50,00% 14,48% 54,60% 23,31% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 15 a 17 anos 18 e 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos 80 anos ou mais 0,00% José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

TERMINOLOGIA Politicamente correto? José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Terminologia Deficiente Portador de deficiência Pessoa com deficiência ADJETIVO SUBSTANTIVO José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

CONCEITOS LEGAIS PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Decreto Nº 5.296 de 02/12/2004 Art. 3o Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I - deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;...

Decreto Nº 5.296 de 02/12/2004 Art. 3o Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I-deficiência toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;... José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Decreto Nº 5.296 de 02/12/2004... II - deficiência permanente aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e...

Decreto Nº 5.296 de 02/12/2004... III - incapacidade uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.

DECRETO Nº 5.296 Art. 5º 1º Considera-se, para os efeitos deste Decreto: I - pessoa portadora de deficiência... a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias: a) deficiência física; b) deficiência auditiva; c) deficiência visual; d) deficiência mental; e) deficiência múltipla.

Definição de deficiência física alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física.

Formas de apresentação das deficiências físicas 1. paraplegia, 2. paraparesia, 3. monoplegia, 4. monoparesia, 5. tetraplegia, 6. tetraparesia, 7. triplegia, 8. triparesia, 9. hemiplegia, 10. hemiparesia, 11. ostomia, 12. amputação ou ausência de membro, 13. paralisia cerebral, 14. nanismo, 15. membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções;

Deficiência Física: Paralisia completa ou incompleta paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, PLEGIA = PARALISIA PARESIA = PARALISIA INCOMPLETA

Deficiência Física Ostomia José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência Física Ostomia Colostomia

Deficiência Física Ostomia Colostomia Ileostomia José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência Física Ostomia Colostomia Ileostomia Urostomia José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência Física Ostomia Colostomia Ileostomia Urostomia Traqueostomia José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência Física Amputação, ausência, deformidade amputação ou ausência de membro, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e Anexo as que não III produzam do dificuldades para o desempenho de funções. Regulamento da Previdência Social

Deficiência Física Paralisia Cerebral Paralisia Cerebral é uma lesão de alguma(s) parte(s) do cérebro. A pessoa portadora de paralisia cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória.

Nanismo Estado de um indivíduo caracterizado por uma estrutura muito pequena, decorrente de uma deficiência do crescimento provocada por insuficiência endócrina ou má alimentação. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Nanismo Condição ou grupo de condições nas quais a altura da pessoa está abaixo do 3º percentil. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Nanismo Acondroplasia: estado da osteogênese anômala, que resulta no nanismo congênito típico, com extremidades relativamente mais curtas do que o tronco, cabeça grande e braquicefálica, espinha nasal afundada, mãos atarracadas e, freqüentemente, cifose dorsal. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência auditiva Perda bilateral. Parcial ou total de: 41 db ou mais, aferida por por audiograma nas freqüências de 500 Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência visual Cegueira acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Baixa visão acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho com a melhor correção óptica. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência visual Os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 o. Ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência mental Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e... José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência mental... e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; h) trabalho. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Deficiência múltipla Associação de duas ou mais deficiências.

METODOLOGIA DA AÇÃO FISCAL MTE DRT/SP José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

FISCALIZAÇÃO INDIRETA CONVOCAÇÃO DAS EMPRESAS MATRIZ NO ESTADO DE SÃO PAULO RETORNOS A CADA DOIS MESES AUTUAÇÃO QUARTO RETORNO PACTOS COLETIVOS José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

Instrução Normativa nº 20/2001 - MTE As pessoas com deficiência que prestam serviços por meio de empresas terceirizadas não devem ser consideradas parte da cota da tomadora de serviço. Nesse caso, o número de pessoas com deficiência contratadas pode ser descontado do percentual que essas empresas prestadoras de serviços que, porventura, possuam mais de 100 empregados, estejam obrigadas a cumprir.

Instrução Normativa nº 36/2003 - MTE As frações de unidade, qualquer que sejam, quando do cálculo da incidência do percentual sobre o número de empregados, significarão a contratação de um trabalhador, sempre arredondadas para o número inteiro maior que o resultado percentual.

Caracterização legal Constatação da deficiência de acordo com os critérios do Decreto Federal 5.296, de 02/12/2004, por profissional de saúde competente. Constatação da aptidão para a função, de acordo com a NR 7.

REABILITADO conceito e comprovação Todos os segurados vinculados ao Regime Geral da Previdência Social submetidos ao processo de reabilitação profissional desenvolvido ou homologado pelo INSS. Certificado da Previdência Social CRP

Laudo comprobatório da deficiência dados que permitam a identificação do trabalhador; explicitação de que os critérios utilizados para a caracterização da deficiência permanente seguem o estabelecido no Decreto Nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004; Casos não previstos no Decreto poderão ser encaminhados para avaliação da DRT/SP.

Laudo comprobatório da deficiência tipicação da deficiência; ciência e consentimento do trabalhador com deficiência quanto ao conteúdo do atestado, conforme Art. 83 do Código de Ética Médica CEM.

Outras informações informações complementares sobre a caracterização da deficiência poderão ser solicitados pela autoridade competente, respeitados os princípios éticos; o médico deverá solicitar os exames complementares necessários para afastar outras possibilidades diagnósticas que não aquelas previstas no Decreto Nº 5.296, como deficiência permanente;

Outras informações em se tratando de trabalhador com deficiência decorrente de acidente ou doença do trabalho, já empregado na empresa, deverá ser apresentada cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, emitida na data de ocorrência do agravo laboral;

Outras informações outras informações complementares referentes ao agravo laboral, como, por exemplo, Programa de Conservação Auditiva, atas de reuniões da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, relatório anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional etc, poderão ser solicitados pela autoridade competente;

Outras informações o atestado médico referente à deficiência não substitui o exame médico ocupacional (pré-admissional ou periódico) que deve ser apresentado conjuntamente.

NORMAS PARA IMPOSIÇÃO DA MULTA Portaria nº 1199, de 28 de outubro de 2003: Fixa parâmetros para a gradação da multa administrativa variável prevista no art. 133 da Lei nº 8.213, pela infração ao art. 93 da mesma lei. O valor é calculado pela multiplicação do número de trabalhadores portadores de deficiência ou reabilitados que deixaram de ser contratados pelo valor mínimo legal, acrescido de percentual variável.

NORMAS PARA IMPOSIÇÃO DA MULTA Autuar por infração ao art. 93 da Lei 8.213. Valor da multa: R$ 1.035,93 atualizado pela Portaria MPAS nº 470, de 07 de maio de 2004 (valor atualizado anualmente). Limitação: R$ 103.593,00. José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

NORMAS PARA IMPOSIÇÃO DA MULTA Portaria nº 1199, de 28 de outubro de 2003: Percentual de acréscimo, variável de acordo com o número de empregados 100 a 200 empregados... 0 a 20% 201 a 500 empregados... 20 a 30% 501 a 1.000 empregados... 30 a 40% mais de 1.000 empregados... 40 a 50%

EXEMPLO EMPRESA COM 3 ESTABLECIMENTOS: SÃO PAULO: 90 EMPREGADOS MINAS GERAIS: 70 EMPREGADOS PARANÁ: 80 EMPREGADOS BASE DE CÁLCULO PARA COTA 3% 240 EMPREGADOS José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

EXEMPLO 240 X 0,03 = 7,2 8 José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

EXEMPLO COTA = 8 PCD CONTRATADOS = 3 VALOR DA MULTA 20 A 30% 5 X R$ 1.035,93 = R$ 5.269,65 VALOR DA MULTA COM ACRÉSCIMO R$ 5.269,65 X 1,3 = R$ 6.854,55 José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE

CONTATO José Carlos do Carmo Delegacia Regional do Trabalho em São Paulo Rua Martins Fontes, 109 3º andar sala 314 Fone: (11) 3150-8147 jose.carmo@mte.gov.br José Carlos do Carmo - AFT - DRT/SP - MTE