Coleta Seletiva O Decreto 5940 na DATAPREV: Dois Anos de Conquistas Coordenação Geral de Responsabilidade Social - CGRS 1
Outubro de 2006 a descoberta da Coleta Seletiva Solidária Perspectivas e Desafios
INTRODUÇÃO O que o Decreto nos fez aprender Grande parte da população mundial vive abaixo da linha da miséria; Para diminuir a miséria é preciso aumentar a produção de bens e as oportunidades de trabalho; Aumentar a produção e as oportunidades de trabalho significa agredir ainda mais o ambiente e degradar o planeta. O que fazer?
Solução: desenvolvimento sustentável Para sobreviver, o homem tem que encontrar meios de gerar recursos e aumentar a produção de bens, sem destruir o planeta.
A indústria da transformação Uma das saídas encontradas é transformar ou reciclar, deixando de produzir novos itens. Os resíduos dos produtos usados, transformados em lixo, continuariam a poluir o planeta. A Coleta Seletiva Solidária é uma estratégia que busca um novo modelo de gestão dos resíduos, no âmbito da administração pública federal, direta e indireta, somada aos princípios e metas estabelecidos pela Agenda Ambiental da Administração Pública Federal.
Decreto no 5.940 Objetivo Social Geração de trabalho e renda para os catadores por meio da implantação da coleta seletiva solidária em todos os prédios públicos federais, com destinação do material coletado para associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Decreto no 5.940 25/10/2006 Objetivo Ambiental Reduzir o lixo, erradicar os lixões e dar maior durabilidade dos aterros sanitários; Reutilizar, em vez de produzir; Preservar as florestas, o ar, a água, tudo o que o homem precisa para sobreviver.
Decreto no 5.940 25/10/2006 Objetivo Econômico A A separação e a destinação dos resíduos reaproveitáveis diminui a quantidade de lixo orgânico e os custos de sua retirada pelos órgãos executores da coleta convencional (prefeituras).
Art. 5º: Criar Comissão Como resolvemos o problema numa instituição que possui unidades em todos os estados da federação? >Sede: Comissão Nacional >Estados: Comissões Regionais
A Comissão Nacional: É É nomeada pelo dirigente da entidade; Representa a entidade em todos os órgãos e eventos externos; Divulga a legislação e ministra treinamento às comissões regionais; Cobra semestralmente relatórios às comissões regionais; Consolida o Relatório e o apresenta à S.E. do Comitê Interministerial do MDS; Tem função orientadora e coordenadora.
As Comissões Regionais: São nomeadas pelo gerente da unidade; Participa de eventos externos locais com anuência da Comissão Nacional; Recebe treinamento e orientação da Comissão Nacional; Elabora semestralmente relatórios e os envia à Comissão Nacional; Propõe a logística do descarte ao setor próprio e acompanha internamente as ações da coleta seletiva na unidade, corrigindo as distorções e relatando à CN.
Ações das Comissões >Dentro dos prazos exigidos pelo Decreto, a Dataprev criou: A Comissão Nacional para a Coleta Seletiva Solidária, iniciou os trabalhos a partir da sensibilização espontânea do corpo funcional, com palestras, cartazes, esclarecimento, uso da Intranet e da CGCS; As comissões regionais entraram em contato com cooperativas de catadores locais e iniciaram o processo definido no Decreto, que não deve ser confundido com as determinações da Lei 8666/93, pois esta trata de aquisição de bens e serviços e o Decreto 5940 refere-se a destinação de resíduos recicláveis.
O Decreto 5940: Visita à CoopCarmo - Mesquita/RJ oexige editais chancelado spelos rgos urdicos nem obedincia lei8666 ermite soluces criativas equevisem
Termo de Compromisso As comissões regionais da Dataprev, cada uma em tempo diferente, decorrente das dificuldades locais, cumpriu as etapas e chegou à assinatura do Termo de Compromisso com a(s) Cooperativa(s) habilitada(s). TODAS as unidades regionais e a Administração Central (DF e RJ) estão coletando e destinando os seus resíduos, além de buscar a prática de ações de apoio às cooperativas (catadores e familiares). CGRS/DPE
A Dataprev é o PRIMEIRO ÓRGÃO de grande capilaridade a concluir a implantação da Coleta Seletiva no Brasil. Atualizado em 02/07/2007
sooperativase1 quantidade deresduosdestinados URAL URAM URBA URCE URDF URES URGO URMA URMG URMS URMT URPA URPE URPI URPR URRJ URRN URPB URRS URSC URSE URSP URTO COOPREL 2.000 KG CALMA 1.600 KG COOPCICLA 3.000 KG RECICLANDO 7.500 KG RECICLA BRASILIA 7.000 KG ASCAMARE 2.100 KG COOPREC 1.600 KG ASCAMAR 2.000 KG ASMARE 25.433 KG COOPERVIDA 1.200 KG COOPERMAR 1.600 KG ÁGUAS LINDAS 3.000 KG ASCAMAR 2.158 KG ASCAMARES 2.900 kg ACOMAR 2.000kg TRANSFORMANDO 11.000 kg ACSRN PORTA A PORTA 2.500 kg ASTRAMARES 7.300 kg ATRACAR 3.000 kg ACMR 4.200 kg CARE 145.500 kg COOPERE-CENTRO CENTRO 2.000 kg COOPERAN
Coleta nas Unidades Regionais URRN URPB URRJ Forum Lixo e Cidadania URRN URPA
Ações criativas das URs A Comissão da URPA participa de oficinas de reciclagem (biojóias) e promove inclusão digital para filhos de catadores; A Comissão da URPE foi a primeira a a elaborar um projeto para a Coleta Seletiva Solidária e a adquirir coletores adequados; A URRN criou os próprios coletores, um exemplo do que seja preciclar e uma oficina de restauração de bonecas usadas junto com as catadoras. Algumas regionais criaram comissões condominiais nos prédios que compartilham com o INSS e ajudaram a implantar a coleta em outras instituições. A URDF conseguiu para os catadores botas e luvas junto a empresas privadas locais.
Antes e depois da URDF
Média Salarial dos Catadores por Região Mais Baixos URCE R$ 100,00 URPA R$ 200,00 URMS- R$ 350,00 URRS R$ 400,00 URRJ R$ 650,00 Mais Altos URBA- R$ 400,00 URPI - R$ 250,00 URMT R$ 450,00 URSC R$ 850,00 URSP - R$ 800,00
Acompanhamento da implementação do Decreto no 5.940 A Comissão Nacional para a Coleta Seletiva Solidária deverá apresentar, semestralmente, ao Comitê Interministerial do MDS, a consolidação dos dados fornecidos pelas comissões regionais, a partir dos seguintes indicadores: Nº de cooperados/associados da organização na data da assinatura do Termo de Compromisso; Valor médio da renda no mês de assinatura do Termo de Compromisso (R$/mês) ; Quantidade média de material comercializado nos últimos seis meses (ton/mês); Variação da renda para maior, a partir da destinação dos resíduos da Dataprev.
Alcance do Decreto na Dataprev Conscientização de todo o corpo funcional para a questão ambiental; Cerca de 30 prédios em 27 municípios praticando coleta seletiva; Diminuição do passivo ambiental; Interação com os demais órgãos do poder executivo, especialmente o INSS; Incremento das ações de cidadania e responsabilidade social junto às cooperativas de catadores.
Com Responsabilidade Socio-Ambiental Ambiental, A Dataprev está contribuindo para acabar com a
MUDANÇA DE CULTURA Boa vontade e participação garantem o sucesso e a mudança de cultura. Acertem na cesta! 24
Comissão Nacional Coordenadora: Marilia Trindade Barboza Marilia.barboza@previdencia.gov.br (21) 3578-7353 7353 Comissão Regional/RJ Coordenadora: Joselice Calmon Joselice.calmon@previdencia.gov.br (21) 3578-7836 CGRS (21) 3578-7580 7580