Gestão Financeira e Contábil para o Terceiro Setor. Transparência, Prestação de Contas e Orçamento



Documentos relacionados
INTERPRETAÇÃO DA RESOLUÇÃO CFC No /12 ITG 2002

ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente.

NOVA NORMA CONTÁBIL PARA TERCEIRO SETOR

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TE ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

A RESOLUÇÃO CFC Nº 1409/12 REFLEXOS NA CONTABILIDADE DAS ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE ITG 2002 ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR E REGIME TRIBUTÁRIO PROF. SERGIO MONELLO

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Pro-Bem Assessoria e Gestão Criança

No Brasil as entidades de interesse social só podem se constituir juridicamente na forma de associação ou fundação.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2014 e 31/12/2013

CONTABILIDADE E AUDITORIA CEBAS - EDUCAÇÃO ASPECTOS PRÁTICOS E ITG 2002

Empréstimos a empregados Empréstimos a terceiros Tributos a Compensar IR Retido na Fonte a Compensar

FUNDAÇÃO LAR HARMONIA CNPJ: / NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

ASSOCIAÇÃO FRATERNAL PELICANO CNPJ Nº / BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012/2011 (EM R$)

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - ESCOLA DE ATIVISMO. 31 de dezembro de 2012 SUMÁRIO

OFICINA ESCOLA DE LUTHERIA DA AMAZÔNIA - OELA

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL REGIONAL JARAGUAENSE - FERJ BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE Valores expressos em Reais. ATIVO Notas

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes

Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron - ABTLuS Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores

VENDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS COMO FORMA DE GERAÇÃO DE RENDA

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009

Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e relatório dos auditores independentes

Instituto Odeon - Filial Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório de revisão dos auditores independentes

NBC T Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT

BALANÇO PATRIMONIAL Dezembro/2010 (em Reais ) ATIVO Bancos - Aplicações (Nota 1) ,66 TOTAL ATIVOS ,66 PASSIVO 2010

Instituto Ling. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012

NBC T Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

*,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE CAPTAÇÃO DE RECUROS PÚBLICOS GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO INFORMAÇÕES PARA TODOS INTERESSADOS

Demonstrações Financeiras. Confederação Brasileira de Remo. em 31 de dezembro de Com relatório dos Auditores Independentes

OFICINA DE CONHECIMENTO GESTÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O TERCEIRO SETOR

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO CIRCULANTE , ,44

BALANÇO PATRIMONIAL CRECHE LAR DOS INOCENTES CNPJ:

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ INEPAR TELECOMUNICAÇÕES SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

R&R AUDITORIA E CONSULTORIA Luiz Carlos Rodrigues e Rodriguez Diretor

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

1. Fundamentos do Terceiro Setor 30h 1.Conceitos, definições, terminologias e enquadramentos de instituições do terceiro setor;

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

BALANÇO PATRIMONIAL CRECHE LAR DAS CRIANÇAS SSVP CNPJ:

Instituto Lina Galvani

BALANÇO PATRIMONIAL CRECHE COMUNITARIA CRIANÇA ESPERANÇA CNPJ:

ENTIDADES SEM FINALIDADE DE LUCROS Contabilidade

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA

Associação Guemach Lar da Esperança. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2010 e 2009

BALANÇO PATRIMONIAL MISSAO AMOR CNPJ:

CNPJ: / DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Demonstrações Contábeis referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 e Parecer dos Auditores Independentes

Estado do Pará MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CORREGEDORIA-GERAL PROVIMENTO CONJUNTO Nº 010/2015-MP/PGJ/CGMP

II Congresso: Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público SISTEMÁTICA DE CUSTOS DO SEBRAE

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

Associação Arte Despertar Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e parecer dos auditores independentes

ASSOCIAÇÃO PRÓ-HOPE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação Institucional na Proteção dos Direitos Sociais. Painel: Formas de Fomento ao Terceiro Setor

RELATÓRIO COMPLETO DE CURSOS/EVENTOS

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

SIND-UFLA SIND. TEC. ADM. EDUC. INSTIUIÇÕES FED. DE ENSINO DE LAVRAS BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2014 A T I V O

ASSOCIAÇÃO SAÚDE CRIANÇA FLORIANOPOLIS

ANEXO I PLANO DE CONTAS BÁSICO

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

ANEXO - CAPÍTULO III - Modelo de Publicação BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONTRAÇÕES CONTÁBEIS FINDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Pontuação homologada para o PEPC

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL. Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Auditoria Externa do Terceiro Setor

CARTA TÉCNICA. Orientação para elaboração de Orçamento

Análise Horizontal. Consiste no estabelecimento de um ano-base, no qual cada item componente da demonstração

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

V - balanço patrimonial; VI - demonstração das mutações do patrimônio líquido; VII - demonstração dos fluxos de caixa; e VIII - demonstração do

GIFE GRUPO DE INSTITUTOS, FUNDAÇÕES E EMPRESAS

Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2012 Acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

Demonstrações Financeiras Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM

PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº /09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

Marcelo Monello Conselheiro

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

A necessidade de aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno nos Municípios como base para implantação do Sistema de Informação de Custos

ELETROBRÁS PARTICIPAÇÕES S/A - ELETROPAR BALANÇO EM 31 DE MARÇO 2009 E 2008 (Em milhares de Reais)

O Impacto da Lei /07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O FIOSAÚDE está adotando, no que aplica, as Leis nº /07 e nº /09 em suas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2011.

ROTEIRO PARA TRABALHOS DE AUDITORIA EM PRESTAÇÕES DE CONTAS DE FUNDAÇÕES

1.0 ATIVO 1.1. ATIVO CIRCULANTE

Transcrição:

Gestão Financeira e Contábil para o Terceiro Setor Transparência, Prestação de Contas e Orçamento

Reflexão Como acontece a Gestão Financeira e Contábil na minha Entidade?

Gestão Assim, como nas entidades com fins lucrativos, as entidades do 3º setor, necessitam de uma boa gestão. A forma como a entidade elabora e direciona suas atividades e principalmente a maneira como utiliza seus recursos reflete significativamente em seus resultados.

Gestão Financeira

Orçamento como ferramenta na Gestão do 3º Setor O orçamento é considerado uma ferramenta de gestão por planejar a aplicação dos recursos, analisar as variações ocorridas entre o previsto e o realizado, facilitar a prestação de contas, proporcionar uma visão financeira da organização e gerar informações úteis na tomada de decisões.

Gestão Financeira Por que pensar em gestão financeira no terceiro setor? No Terceiro Setor, as instituições precisam abrir os olhos para as suas finanças, porque o andamento dos seus trabalhos no dia-a-dia depende de uma boa administração de recursos, e não somente de um bom resultados no final do ano.

O Problema do Lucro no Terceiro Setor As organizações do terceiro setor não tem fins lucrativos. O que significa não ter fins lucrativos?

Fluxo de Caixa É um instrumento gerencial de planejamento e controle elaborado com base nas previsões de entrada e saída de valores, que possibilita acompanhar as variações ao longo do período e permite ao gestor intervenções pontuais para garantia de liquidez.

Premissas Básicas para elaboração do Fluxo de Caixa Plano de Trabalho Business Plan Orçamento Determinar quantias para uma determinada finalidade Entradas Operacionais Entradas / Recebimentos de Recursos Saídas Operacionais Saídas / Pagamentos da Atividade Principal Sup. ou Déf. Operacionais Resultado da Atividade Cash From Operation

FLUXO DE CAIXA DETALHADO - RESUMO Fluxo Real Previsto Previsto Previsto Previsto Previsto Composição Composição jan/08 jan/08fev/08 fev/08mar/08 mar/08 Previsto Previsto % Realizado Congelado 10000-SALDO 10000-SALDO INICIAL INICIAL 21000-RECEBIMENTOS (ENTRADAS) (ENTRADAS) 21004-Vendas 21004-Vendas Mercado Mercado Interno Interno 21005-Vendas 21005-Vendas 12.000 12.00043.628 14.76063.276 76.40812.000 12.0000% 279.834 285.000 315.000 357.000 303.000 253.000 897.834 895.0000% 275.480 280.000 250.000 250.000 270.000 220.000 795.480 750.0006% 4.354 5.000 7.000 7.000 8.000 8.00019.354 20.000-3% 12.000 895.000 750.000 20.000 21051-Empréstimos 58.000 100.000 58.000 100.000-42% 100.000 21070-Aumento 21070-Aumento de capital de capital - aporte - aporte dos acionist dos acionist 25000-PAGAMENTOS (SAÍDAS) (SAÍDAS) 25005-Salários 25005-Salários 25010-Encargos 25010-Encargos sociais sociais s/salários s/salários 25015-Outros 25015-Outros Benefícios(A.Med/Trans/Refei/Seg) 25.000 25.000 25.000 25.0000% 248.206 282.240 295.352 295.352 357.586 299.586 901.144 877.1783% 32.50030.000 31.500 31.50029.500 29.50093.500 91.0003% 10.250 9.240 9.702 9.702 9.086 9.08629.038 28.0284% 3.600 3.500 3.500 3.500 3.700 3.70010.800 10.7001% 25.000 877.178 91.000 28.028 10.700 25016-Indenizações & Processos & Processos 5.000 5.000 5.000 5.0000% 5.000 25020-Comunicações 3.200 2.500 2.600 2.600 2.700 2.700 8.500 7.8009% 7.800 25025-Despesas 25025-Despesas de Viagens de Viagens 1.500 3.000 3.000 4.500 3.00050% 3.000 25035-Água 25035-Água 650 500 550 550 500 500 1.700 1.55010% 1.550 25040-Luz 25040-Luz 25045-Combustíveis e Lubrificantes e Lubrificantes 25060-Fornecedores 25061-Materiais 25061-Materiais de Manutenção de Manutenção 25064-Pagamento 25064-Pagamento a prestadores a prestadores de serviços de serviços 2.800 2.000 2.000 2.000 2.100 2.100 6.900 6.10013% 15.80015.000 16.000 16.00015.500 15.50047.300 46.5002% 89.658 120.000 150.000 150.000 130.000 130.000 369.658 400.000-8% 5.400 8.500 9.000 9.00012.000 12.00026.400 29.500-11% 3.545 5.500 5.500 5.500 6.000 6.00015.045 17.000-12% 6.100 46.500 400.000 29.500 17.000 25074-Impostos 25074-Impostos e contribuições e contribuições - - - 25075-IR 25075-IR & CSLL & CSLL 25080-PIS 25080-PIS & Cofins & Cofins 25085-ICMS 25085-ICMS 25090-Outros 25090-Outros impostos impostos e taxas e (IPTU, taxas (IPTU, ITR, mult ITR, mult 17.00018.000 18.000 18.00019.500 19.50054.500 55.500-2% 7.584 8.000 8.000 8.000 8.000 8.00023.584 24.000-2% 18.57822.000 25.000 25.00023.000 23.00066.578 70.000-5% 32.58734.000 2.500 2.500 2.500 2.50037.587 39.000-4% 55.500 24.000 70.000 39.000 25094-Empréstimos 25100-Pagamento 25100-Pagamento de principal-emprést. de principal-emprést. R$ em R$ 58.000-58.000 - - - - 25115-Pagamentos de juros de - juros empréstimos - empréstimos R$ em R$ 3.554 3.500 3.500 3.500 3.500 3.50010.554 10.5001% 10.500 25124-Investimentos - - - 25125-Compra 25125-Compra de ativos de ativos 80000-Resultado 80000-Resultado Período Período 90000-SALDO 90000-SALDO FINAL FINAL - FLUXO - FLUXO DE CAIXA DE CAIXA TP 1 TP 1 32.000 32.000 32.000 32.0000% 31.628 2.760 (38.352) (38.352) 10.414 (39.586) 3.690 (75.178) 95% 43.62814.760 63.27676.408 8.69029.822 8.69029.822-71% 32.000 (75.178) 29.822

Planilha de Investimentos Usos e Fontes Pagamento de Pessoal INVESTIMENTOS REALIZADO A REALIZAR TOTAL (R$) Alimentação, limpeza, higiene,etc Serviços Técnicos Especializados Capacitação de Recursos Humanos Equipamentos e Materiais Operacionais e de Apoio Material Peddagógico Despesa de telefonia, luz, agua, internet Material Permanente Despesa de Transporte Custos/Despesas Eventuais TOTAL FONTES % Investimento Convênios/Termo Parceria Recursos Próprios Parceiros Privados

Gestão Contábil

Informação Contábil O que queremos mostrar? Para quem queremos mostrar?

Contabilidade do Terceiro Setor Informação Contábil Usuários Clientes Usuários Associado Usuários Fornecedores Usuários Sociedade em geral Usuários Financiadores Usuário Governo

Contabilidade do Terceiro Setor Evidenciar: o Cumprimento estatutário o Verbas recebidas e aplicadas (Contrapartidas); o Doações recebidas o Convênios o Isenções Usufruídas o Aspectos Patrimoniais; o Ações Sociais e seus custos

Contabilidade do Terceiro Setor Cuidados Contábeis Plano de Contas Deve ser elaborado pelo profissional da contabilidade. Segregação Receitas, Custos e Despesas por atividade; Sistema contábil adequado; Publicidade Auditoria

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Terceiro Setor Observar as Normas Brasileiras de Contabilidade NBCT 1 Estrutura Conceitual para Elaboração e apresentação das Demonstrações Contábeis

Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Terceiro Setor NBC T 2.2 Da documentação contábil; NBC T 2.5 Das contas de Compensação NBC T 3 Conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das demonstrações contabéis; NBC T 4 Da avaliação Patrimonial; NBCT 6 Da divulgação das demonstrações contábeis; NBC T 10 Aspectos contábeis de entidades diversas; NBC T10.4 Fundações NBC T 10.19 Entidades sem fins lucrativos

Registros contábeis Relevantes Gratuidade Bolsa de Estudo; Doações de roupa; Distribuição de Cesta Básica; Outros

Registros contábeis Relevantes Registro Contábil da Gratuidade Pelo Consumo de Ativo na Geração do Serviço Objeto da Gratuidade Pela Prestação do Serviço Objeto da Gratuidade Pela colocação do Serviço a disposição do beneficiário

Terceiro Setor Imunidade Tributária CF, art. 150: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:... VI instituir impostos sobre:... c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos aos requisitos da lei;

Registros contábeis Relevantes Registro Contábil da Isenção de Tributos IRPJ e CSLL como se devido fossem Reconhecimento da Imunidade

Fontes de Recursos e Sustentabilidade Atividade Fim Ex.: Doações, subvenções, termos de parceria, incentivos fiscais Atividade Meio Previsão Estatutária Venda e não doação ( obrigações acessórias, inscrição das atividades, isenção/imunidade, tributos, COFINS, ICMS)

Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial; Demonstração do Superávit ou Déficit; Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido Social; Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Notas Explicativas

Contabilidade Atual Lei 11.638/07 => Altera Lei 6404/76 Convergência as Normas Brasileiras de Contabilidade CPC -> Comitê de Pronunciamento Contábil Normatização e interpretação das Normas Brasileiras

Poder Social da Contabilidade As normas contábeis desempenham um papel importante para pressionar qualquer idéia de desenvolvimento sustentável, porque elas formam a base da prestação de contas - accontability das entidades com a sociedade.

Prestação de contas Transparência e Sustentabilidade

Prestação de Contas -Transparência e Sustentabilidade Objetivos da Prestação de Contas Demonstrar de forma transparente e documental, como foram aplicados os recursos captados; Fortalecer a relação de parceria entre a entidade que capta recurso e o doador ou financiador

Prestação de Contas -Transparência e Sustentabilidade O Processo de Prestação de Contas Doadora ou Financiadora Regras préestabelecidas Termo ou Contrato de Parceria

Prestação de Contas -Transparência e Sustentabilidade Modelos Manual de Prestação de Contas da Rede Parceria Social - SICAP Procuradoria de Fundações - MP

Prestação de Contas -Transparência e Sustentabilidade Responsabilidades Apresentação: Dirigente da Entidade; Elaboração: Profissional habilitado (contador, técnico contábil).

Gestão Gestão não rima com passividade, com mesmice, ou se manter na zona de conforto; Gestão tem foco na inovação, na mudança, no treinamento, planejamento, visão sistêmica e sobretudo, mercado. Gestão é analisar o que temos hoje, criticar os procedimentos e reinventar aquilo que já existe.

Gestão Quer fazer a gestão acontecer em sua entidade? Reinvente-se

Cristiane Souza cristiane@maosverdes.com.br (51) 9703-3420