LADO B: O ROCK PARAENSE DOS ANOS 80



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Transcrição:

LADO B: O ROCK PARAENSE DOS ANOS 80 Janine Valente dos SANTOS² Lucas e Silva Monte de ALMEIDA³ Renan da Silva RIBEIRO4 Victor Hugo Pinheiro dos SANTOS5 Instituto de Estudos superiores da Amazônia, PA Resumo Feito uma análise do cenário musical que a cidade de Belém do Pará viveu nos anos de 1980 e 1990, comparada com o que é vivenciado atualmente, podemos concluir que pouca coisa mudou com relação ao movimento precursor. Pois ainda, depende de si mesmo e do veículo de comunicação mais instantâneo, a internet para a divulgação de trabalhos. Vimos nessa problemática à possibilidade de buscar parcerias e colaboração que levantem essa vertente artística; a partir de um estudo aprofundado envolvendo pessoas que presenciaram e contribuíram de alguma forma para o cenário musical da época na cidade de Belém do Pará. Palavras Chave: Comunicação, Mídia Audiovisual e Rock. Abstract Made an analysis of the music scene that the city of Belém do Pará lived in 1980 and 1990 compared to what is currently experienced, we can conclude that little has changed with respect to precursor movement. For yet, depends on yourself and the vehicle communication more instant Internet to disseminate works. We saw this problem the possibility of seeking partnerships and collaboration to raise this artistic, from a detailed study involving people who witnessed and contributed in some way to the music scene of the time in the city of Belém do Pará. Keywords: Communication, Media and Audiovisual Rock. ¹ Trabalho apresentado como Projeto Interdisciplinar no 2º ano do curso de Comunicação Social com Habilitação e Multimídia, no ano de 2012, no Instituto de Estudos Superiores da Amazônia ² Estudante de Graduação do 4ª ano de Comunicação Social com Habilitação em Multímidia IESAM. Email: janiinevalente@gmail.com ³ Estudante de Graduação do 4ª ano de Comunicação Social com Habilitação em Multímidia IESAM. Email: lucasmonte.fotovideo@gmail.com 1

1.0 INTRODUÇÃO Vontade, atividade, oportunidade, musicalidade e dificuldade e persistência. Tais substantivos produzem o mesmo significado quando o assunto é ter e acompanhar uma banda independente em Belém do Pará nos anos de 1980 e 1990. A partir dos estudos aprofundados envolvendo artistas e pessoas que vivenciaram os anos de 1980 e 1990, propusemos o vídeo documentário denominado Lado B fazendo com que a época em questão seja tratada como referência de um movimento musical que ganhou força e revelou o estilo rock como instrumento cultural, social e político a fim de despertar a criticidade e a reflexão na sociedade. O rock independente nos anos de 1980 e 1990 na cidade de Belém do Pará foi precursor de um movimento tido como memoráveis para as pessoas que fizeram parte de algum grupo musical ou simplesmente acompanharam a trajetória dos mesmos. A cena musical que vivemos atualmente trás consigo a herança do primeiro boom do Rock em Belém, como é conhecida a época de 1980 e 1990, pelo fato de ter sido a época que consagrou bandas que lutavam por si próprias, mostrando seus trabalhos em festivais independentes, organizados em locais públicos da cidade, das mais diversas formas possíveis e assim cativando um público fiel. Na dada época, o meio de divulgação da internet não era popular como é atualmente, então as bandas produziam seus materiais de trabalho de forma, digamos caseira e contavam prioritariamente com o próprio talento e a sorte de cair no gosto popular. A dificuldade que as bandas enfrentavam para divulgar seu produto deu significativo valor à suas produções, o que é tratado até hoje como icônico. Na produção do vídeo documentário Lado B, a expectativa é trazer à tona todo o resgate de um ambiente vivido na época de 1980 e 1990, através de imagens cedidas do acervo da TV Cultura, entrevistas de bandas da época e de bandas atuais, dos fãs, produtores e até mesmo o público que apenas presenciou a época, mostrando diferentes lados de perspectivas. Nosso maior aliado, como produção, é a internet. Por meio das redes acontece a coleta de dados material de pesquisa (acervos pessoais), mas dos produtos promocionais vendáveis e que possam vir a contribuir para todo e qualquer tipo de divulgação, inclusive datas de apresentações e eventos que são produzidos atualmente. 2

Utilizando de recursos audiovisuais, iremos fornece um produto final com o grande valor cultural e atrativo no âmbito musical. Com uma produção bem elaborada e uma metodologia bem trabalhada, podemos dizer que o projeto vem de fato só a acrescentar. Com uma metodologia minuciosa e bem trabalhada, o nosso foco principal é repassar a mensagem que a cultura de bandas independentes tem a nos oferecer. Bandas e músicas que lutaram no passado e ainda lutam por espaço na mídia, ou por simplesmente uma oportunidade de mostrar os seus trabalhos. Esperamos que a partir desse projeto, possamos acrescentar uma característica de valorização no que foi produzido e deixou referências na cena musical de hoje e no que é feito de forma independente no estado; sem deixar de citar que a memória pessoal é o principal diferencial na documentação do rock independente dos anos de 1980 e 1990 na cidade de Belém do Pará. 2.0 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 COMUNICAÇÃO A comunicação é a ferramenta crucial para a elaboração deste projeto, sabendo que este apresentará a informação audiovisual, gerada pelo documentário/bastidores, onde os portadores do produto desenvolvido poderão visualizar de fato o dia a dia e as dificuldades das bandas independentes de Belém do Pará. Segundo Sheth, Eshghi, Krishnan (2002, marketing na internet p.169) O impacto da era da internet na propaganda e na promoção é tão significativo e rápido quanto no preço e na distribuição. De fato, pode ser até mais significativo e mais rápido! Afinal, propaganda e promoção representam informação e comunicação, e sempre foram afetadas pelos meios de comunicação. Conforme afirmou Marshall Mcluhan, O meio é a mensagem. Consequentemente, a internet como veículo de comunicação, informação e transação já esta tento um grande impacto na função da propaganda e em agencias de propaganda. Tendo a consciência de que a internet é hoje uma ferramenta demasiada usual e apresentar maior facilidade no que diz respeito à comunicação do nosso produto, analisando também que o cenário musical independente em Belém depende, praticamente, de si mesmo e do veiculo de comunicação mais instantâneo, a internet. O meio escolhido pra a divulgação do nosso produto, tem como base principal a internet. Ela pode proporcionar vídeos, e textos escritos, e de modo mais integrado e criativo do que qualquer outro veículo. A uma abrangência e credibilidade maior, 3

sabendo que estes alcançam pessoas de níveis sócias diversos, pois conseguem estabelecer uma comunicação clara e concisa na divulgação do mesmo. 2.2 MÍDIA AUDIOVISUAL A importância da mídia audiovisual neste trabalho se deve a criação do documentário/bastidores, que contará um pouco da história das bandas independentes de Belém do Pará, e assim, tentando estimular o público na divulgação do cenário musical independente. Segundo Antoniutti, Fontoura e Alves (mídia e produção audiovisual: uma introdução), vivemos em uma época em que o audiovisual é o modo de expressão predominante. Na mídia, na arte, na ciência, na tecnologia, na forma como nos comunicamos, o audiovisual está presente em tudo. Os métodos, as técnicas, as ferramentas e as linguagens usadas no audiovisual são muitas e atraem cada vez mais profissionais para atuar na produção sonora e imagética, além de seu produto final fascinar o público em geral. O processo de produção audiovisual tem com finalidade principal comunicar algo a alguém. Comunicar é um ato inerente ao ser humano. Mas comunicar audiovisualmente é um ato intencional e, como tal, é um fenômeno que precisa ser amplamente analisado, discutido e aprendido. Analisando e usando dessa mídia para a produção do nosso produto, podemos encontrar um meio de divulgação gratificante. Utilizando dessas técnicas para atrair, com a finalidade principal de comunicar à mensagem que a música, ou bandas independente tem a nos passar. As ferramentas audiovisuais são muitas. Partindo desse princípio, vamos utilizar de maneira, mas elaborada, criativa, contundente e eficaz para que o nosso público possa se fascinar com encanto e a beleza do nosso projeto, passando a partir da e valoriza um pouco mais a cultura do nosso estado. 2.3 HISTÓRIA DO ROCK O rock teve origem em 1950 nos Estados Unidos de forma inovadora e diferente de todos os estilos musicais que já havia ocorrido antes. A guitarra, o baixo e a bateria são os acompanhamentos mais comuns do rock. Esse estilo musical caiu rapidamente no gosto popular por ser bastante dançante e por ter letras simples. A partir desse momento o começaram a surgir vários subgêneros dentro desse gênero musical, caindo cada vez mais no gosto popular, influenciando vários jovens a montar uma banda de rock. 4

No brasil o rock chega com muita força através da cantora Cely Campelo com a jovem guarda entre outros cantores e posteriormente com o cantor Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados, surgindo cada vez mais bandas ate a grande explosão do rock nacional e assim sendo fortalecido em Belém nos anos de 1980. O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica de realidade, uma forma de comportamento. O rock é, e se define pelo seu publico. Que por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia, para que se adapte no tempo e no espaço em função do processo de fusão ou choque com a cultura local e com as mudanças nos anos que provocam de geração a geração. (CHACON, 1985, p. 18-19) 3.0 PROCESSOS METODOLÓGICOS O vídeo-documentário será constituído de cenas que mostrem a realidade musical vivida em Belém do Pará nos anos de 1980 e 1990, evidenciando a realidade dos músicos, produtores e público da época através de depoimentos e também do acervo de imagens cedidos pela TV Cultura. A primeira fase do processo documental se deu início com a definição do tema a ser abordado através de uma pesquisa minuciosa e detalhada com base no TCC A releitura do rock na capital paraense desenvolvido no ano de 2011 por Keyla Michele Monteiro; este que nos deu condições para o aperfeiçoamento da pesquisa. Conseguinte, para a etapa de realização foram feitas análises de vídeodocumentários, buscando definir o estilo de produção a ser realizado, extraindo conhecimento de planos e assim segmentando a pré-produção, dando orientação ao processo de filmagem. Após as filmagens concluídas deu-se inicio ao processo de criação da animação para a abertura do documentário e posteriormente a edição das imagens apuradas. 4.0 RESULTADOS ROTEIRO A metodologia usada para a realização deste projeto fundamentou-se em divulgação, tendo em vista que o Rock no estado do Pará teve o seu grande momento 5

nos anos de 1980 e 1990. Com isso, apresentaremos diferentes lados de opiniões, sendo estes: entrevistas, depoimentos de músicos consagrados, público e produtores que vivenciaram a dada época. Músicos iram relatar um pouco das próprias histórias vividas com suas bandas durante o período e o público irá relatar esse momento único que hoje está apenas na memória. LADO B OS PRIMÓRDIOS DO ROCK NA CAPITAL PARAENSE Autores: Janine Valente, Renan Ribeiro e Victor Hugo CENA 01 Fade in Animação da identidade visual do documentário. Fade out CENA02 Fade in Beto Fares, Banda DNA e Jayme Katarro fazem uma breve introdução sobre como se originou o primeiro Boom do movimento rock em Belém. CENA 04 Banda DNA, Beto Fares e falam sobre os eventos que juntava todos os tipos de bandas de rock. Arthur Silva fala sobre o companheirismo das bandas. 6

Jayme Katarro fala sobre a mídia da época (os fanzines) que era o meio de divulgação das bandas. Márcio Kalango fala como eram feito os fanzines mostrando alguns da época. CENA 05 Arthur Silva fala como originou os programas de radio em Belém. Beto Fares fala como funcionava o programa balanço do rock na radio cultura. Banda DNA fala que antigamente as bandas eram procurados pela mídia. Jayme Katarro fala sobre as dificuldades época e show organizados pelas próprias bandas. Beto fares fala sobre os eventos realizados no teatro Waldemar Henrrique. 7

Marcio Kalango fala sobre os shows realizados Centur. CENA 06 Ná figueredo, Banda DNA e Beto Fares e Jayme Katarro falam sobre como surgiu e como aconteceram as 3 edições do festival Rock 24 horas no ar. Beto Fares e fala sobre o pós Rock 24 horas no ar. Ná figueredo fala sobre o evento Rock 6 horas 8

CENA 07 Ná Figueredo fala sobre a ideia de abrir sua loja para dar origem ao Ensaio Aberto. Beto Fares fala sobre as bandas que ainda estão em atividade atualmente e as bandas que estão voltando. Integrantes da Banda DNA falam sobre a própria banda que estão voltando a ensaiar e participando e eventos. Imagens de ensaios da banda DNA. Fade out 5.0 CONLUSÃO O documentário Lado B foi inteiramente desenvolvido com base em pesquisas, entrevistas e coleta de dados das pessoas que vivenciaram o primeiro boom do rock Paraense. Com base em tal, pudemos notar a necessidade de criar um meio que documentasse uma época tão consagrada para um estilo em ascensão na cidade, tendo 9

em vista que a época citada foi a base para a inserção de movimentos musicais que trouxeram consigo uma nova geração de pensamentos, ideais e atitudes. Pretende-se, a partir do documentário Lado B, contribuir positivamente na valorização cultural de uma dada época e também estimular vertentes musicais que ainda hoje realizam suas produções baseadas nas referências que o inicio do rock independente nos anos de 1980 e 1990 na cidade de Belém do Pará perpetuou. 5.0 BIBLIOGRAFIA MONTEIRO, Keila Michele; A releitura do rock na capital paraense, 2011 SHETH, Jagdish; ESHGHI, Abdolreza; KRISHMAN, Balaji. Marketing na internet. 2002. ANTONIUTTI, Cleide Luciane; FONTOURA, Mara; ALVES, Marcia Nogueira. Mídia e produção audiovisual: uma introdução. 2008. CHACON, Paulo. O que é o Rock. São Paulo: Brasiliense/Nova Cultural, 1985 http://www.suapesquisa.com/rock/ RICARDO, Alexandre. Dias de luta: O rock e o Brasil dos anos 80. Acesso: (janeiro de 2014) RODRIGUES, Nélio. Histórias perdidas do rock brasileiro. Acesso: (março de 2014) PICCOLI, Edgard. Que rock é esse? A história do rock brasileiro contada por alguns de seus ícones 10