Tema Segurança Hídrica Painel: Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA

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Transcrição:

Tema Segurança Hídrica Painel: Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, ANA

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS JOAQUIM GONDIM SUPERINTENDENTE DE USOS MÚLTIPLOS E EVENTOS CRÍTICOS São Paulo, 06 de abril de 2011

O CICLO HIDROLÓGICO ESTÁ DIRETAMENTE VINCULADO ÀS MUDANÇAS DE TEMPERATURA DA ATMOSFERA E AO BALANÇO DE RADIAÇÃO Aquecimento da atmosfera mudanças nos padrões da precipitação (aumento da intensidade e da variabilidade da precipitação) alterações na disponibilidade e distribuição temporal da vazão nos rios. Em resumo: os eventos hidrológicos críticos, secas e enchentes, poderão tornar-se mais freqüentes.

Estratégia global para enfrentar o problema das mudanças climáticas duplo desafio: 1. reduzir as emissões globais, forçando uma transição rápida para uma economia mundial de baixo carbono, visando limitar o aquecimento global a não mais do que 2ºC acima da temperatura pré-industrial, ponto a partir do qual se maximiza o risco de mudanças irreversíveis e seu potencial catastrófico para o meio ambiente. 2. adaptar-se aos impactos atuais e futuros, ocasionados quer pela variabilidade natural do clima, quer pelas possíveis mudanças climáticas, a fim de minimizá-los.

BRASIL RORAIMA AMAPÁ MARANHÃO CEARÁ AMAZONAS PARÁ RIO GRANDE DO NORTE ACRE PIAUÍ PARAÍBA PERNAMBUCO RONDÔNIA MATO GROSSO TOCANTINS BAHIA ALAGOAS SERGIPE DISTRITO FEDERAL MATO GROSSO DO SUL GOIÁS PARANÁ SÃO PAULO MINAS GERAIS RIO DE JANEIRO ESPÍRITO SANTO RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA

NORMAIS CLIMATOLÓGICAS

BRASIL Rios de domínio dos Estados Rios de domínio da União Brasil (esc. 1.000.000): Estadual = 1.526.825 km União = 105.810 km

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

SAZONALIDADE DAS VAZÕES DE UM RIO período úmido período seco

VARIABILIDADE INTERANUAL

RESERVATÓRIO DE SOBRADINHO

Rio São Francisco Rio São Francisco em Juazeiro Três Marias Sobradinho

(m3/s) ESTACIONARIEDADE Série de Sobradinho Série de Vazões - Sobradinho 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000-1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Vazão (m3/s) Média = 2698 m3/s

(m3/s) ESTACIONARIEDADE BACIA DO RIO PARANÁ 25.000 Rio Paraná em Itaipu Vazões Naturais Médias Anuais 20.000 15.000 10.000 5.000-1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Sistema Hidrotérmico de grande porte Aproveita a diversidade hidrológica em função da operação coordenada dos reservatórios Grande dependência de onde, quando e quanto chove

QUADRILÁTERO DOS RESERVATÓRIOS Concentra cerca de 70% da capacidade de armazenamento do País

A ocorrência de inundações em áreas urbanas e ribeirinhas, no Brasil, tem-se intensificado e tornado mais freqüentes a cada ano

RORAIMA AMAPÁ MARANHÃO CEARÁ AMAZONAS PARÁ RIO GRANDE DO NORTE ACRE PIAUÍ PARAÍBA PERNAMBUCO RONDÔNIA MATO GROSSO TOCANTINS BAHIA ALAGOAS SERGIPE DISTRITO FEDERAL MATO GROSSO DO SUL GOIÁS PARANÁ RIO GRANDE DO SUL SÃO PAULO MINAS GERAIS SANTA CATARINA RIO DE JANEIRO ESPÍRITO SANTO ANO POP ULAÇÃO (MI HAB) % POP URBANA 1970 93,1 55,9 1980 118,0 68,2 1991 146,8 75,6 1996 157,1 78,4 2000 169,0 81,1 2010 190,7 84,3

No Brasil, entre 2003 e 2010, foram emitidas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil 12.752 portarias de reconhecimento de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública, sendo 3.259 (mais de 25%) relacionadas ao excesso de chuvas (enchentes, inundações e enxurradas)

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA O DESMATAMENTO DAS BACIAS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A MUDANÇA DE USO DOS SOLOS RURAIS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A EXPANSÃO DAS ÁREAS URBANAS Aumento da superfície impermeabilizada Redução da infiltração no solo Aumento do escoamento superficial Redução do escoamento sub-superficial e subterrâneo Aumento da temperatura, gerando ilhas de calor

São Paulo

O coeficiente de escoamento de uma área impermeável tem uma pequena perda para superfície devido as reentrâncias e mesmo evaporação de superfícies quentes C = 0,95 O coeficiente de escoamento de uma área permeável é baixo. Este valor varia com o tipo de solo. 0,05 < C < 0,15 Uma propriedade que possui uma superfície totalmente impermeável transfere para a rede pública de drenagem um volume de escoamento, que é de 0,95 / 0,15 = 6,33 a 0,95 / 0,05 = 19 vezes superior que uma área equivalente totalmente permeável. Fonte Tucci,C.E

Efeito da Urbanização Sobre o Escoamento Superficial A urbanização amplia as vazões devido à canalização e à impermeabilização

OCUPAÇÃO DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO

1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 % do Volume útil 110% 100% 90% Sistema Cantareira Evolução do volume útil do Sistema Equivalente - 1982 a 2011 % VU 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TÊM O POTENCIAL DE TRAZER CICLOS DESTRUTIVOS MAIS DEVASTADORES DO QUE AQUELES OCORRIDOS ATÉ AQUI. INUNDAÇÕES

Adoção de medidas, no setor de recursos hídricos, que contribuam para a adaptação às mudanças climáticas é necessária e urgente, levando-se em conta o princípio da precaução e sua inserção num processo de planejamento, organização, esforço e eficiência, que resultará em grandes benefícios a longo prazo.

Aprender a conviver com a variabilidade natural do clima, incluindo seus extremos, como primeiro passo para adaptar-se às mudanças climáticas, admitindo-se um eventual aumento da frequência de fenômenos extremos.

Decorrência importante da variabilidade natural do clima e/ou mudança climática: Possível aquisição de não-estacionariedade pelas séries hidrológicas: Consequência para planejamento e operação das infraestruturas hídricas para atendimento aos usos múltiplos, já que seu dimensionamento é realizado com base na premissa de que as estatísticas das séries observadas são representativas do futuro.

Questão: Como planejar a infraestrutura hídrica para o futuro? As alterações das variáveis hidrológicas, com aumento de sua variância, poderão levar à necessidade de se projetar infraestruturas (reservatórios, canais, estações de bombeamento, etc.) maiores e mais onerosas.

Considerando: Que as políticas de adaptação prontamente identificáveis no país se enquadram como políticas sem arrependimento (no regrets) - aquelas dirigidas à solução de problemas associados à variabilidade climática existente enquanto, ao mesmo tempo, constroem capacidade adaptativa às futuras mudanças climáticas. Seus benefícios serão percebidos independentemente do grau de mudança climática podem ser iniciadas mesmo sem previsões precisas e definitivas.

A gestão de recursos hídricos deva pautar suas respostas adaptativas em cinco frentes de ação: Nas atividades de planejamento de recursos hídricos; No monitoramento hidrológico; Nas atividades de gestão de usos múltiplos da água, incluindo a mediação de conflitos, e no monitoramento, previsão e alerta de eventos hidrológicos críticos; Na regulação, particularmente na análise e concessão de outorgas de uso da água e na indução da implantação do instrumento de cobrança pelo uso da água, contribuindo para seu uso racional; e Na comunicação social, capacitação de atores e fortalecimento das instituições do sistema de gestão dos recursos hídricos.

Planos de Recursos Hídricos (PRHs) de bacias hidrográficas Metodologia de elaboração de PRHs introduzida simulação dos efeitos de mudanças climáticas sobre a disponibilidade hídrica dessas bacias em um dos cenários considerados, geralmente o crítico, caso essas venham a ter lugar como previsto por modelos climáticos. Exemplo: Plano de Recursos Hídricos da Margem Direita do Amazonas (PRH-MDA) feita análise comparativa dos 15 modelos climáticos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), adotando-se o valor médio dos resultados para o período 2010-2040.

www.ana.gov.br joaquim@ana.gov.br