Apesar da crise, o Brasil é o 4 maior construtor naval do mundo. A Clarksons Shipping Intelligence divulgou o ranking da construção naval mundial por principais países e o Brasil ocupa a quarta posição em quantidade de navios em construção. A estatística demonstra a intensa concentração da construção naval na China, Coréia do Sul e Japão que representam pouco mais de 80% do total da construção naval dos principais país construtores, que somam 4.944 navios em construção. Construção naval mundial ranking por país (março 2014) 1º lugar China 2.293 navios em construção 2º lugar Coréia do Sul 890 navios em construção 3º lugar Japão 850 navios em construção
4º lugar Brasil 144 navios em construção 5º lugar EUA 119 navios em construção 6º lugar Filipinas 87 navios em construção 7º lugar Bangladesh 65 navios em construção 8º lugar Holanda- 62 navios em construção 9º lugar Vietnam 61 navios em construção 10º lugar Noruega 60 navios em construção 11º lugar India 58 navios em construção 12º lugar Turquia 45 navios em construção 13º lugar Singapura 35 navios em construção 14º lugar Tawain 35 navios em construção 15º lugar Rússia 28 navios em construção 16º lugar Alemanha 24 navios em construção 17º lugar UAE 24 navios em construção 18º lugar Itália 22 navios em construção 19º lugar Rumenia 22 navios em construção 20º lugar Croácia 20 navios em construção TOTAL:4.944 navios em construção FONTE : Portal Naval
Austal EUA lança JHSV 4 (USNS Fall River) A Austal EUA em Mobile, Alabama, lançou com sucesso na semana passada o USNS Fall River (JHSV 4). O catamarã de 103 m de alta velocidade foi lançado em um processo de várias etapas que viu a Berard Transportation transferir o navio da Baia de Montagem nº3 do estaleiro para uma barcaça deck que foi então rebocada para o estaleiro móvel da BAE Systems. No dia seguinte, o Fall River foi transferido para doca seca da BAE no Alabama, de onde foi lançado, e em seguida, retornou à fábrica da Austal onde passará pelo processo de acabamento final antes de testes de mar e será entrega à Marinha ainda este ano. É realmente incrível o quão fácil a equipe fez parecer este processo complicado, disse o Presidente da Austal EUA Craig
PERCIAVALLE. Eu aprecio os esforços de todos os envolvidos. O JHSV 4 é agora um dos quatro navios da Marinha construídos pela AUSTAL e ancorados no Rio Mobile, juntamente com o USNS Millinocket (JHSV 3), Coronado (LCS 4) e Jackson (LCS 6). Com o JHSV 3 tendo completado recentemente os testes de aceitação e sendo preparado para a entrega, e agora com o lançamento do Fall River, o programa JHSV continua a progredir bem com o cumprimento de todos os compromissos com a Marinha, disse PERCIAVALLE. Os incríveis construtores aqui na Austal devem estar muito orgulhosos com essa conquista. O USNS Spearhead (JHSV 1) foi entregue em dezembro de 2012 e já está em serviço. O USNS Choctaw County (JHSV 2) foi entregue à Marinha em junho de 2013. O USNS Millinocket (JHSV 3) completou testes de aceitação e está programado para ser entregue no próximo mês. A construção do Trenton (JHSV 5) está em andamento e começará a montagem final na Baia de Montagem 3 até o final de janeiro, e construção do Brunswick (JHSV 6) começará até o final deste mês. FONTE: MarineLog.Com Tradução e Adaptação: Defesa Aérea e Naval Irã lança nova classe de submarinos
Imagens datadas de 27 de outubro de 2013 mostram o que é quase certamente um dos novos submarinos iranianos da classe Fateh na parte leste do estaleiro Bostanu. O Irã lançou uma nova classe de submarinos nunca vista antes, segundo imagens de satélite obtidas pela Jane s IHS. Um dos barcos pode ser visto claramente na água no estaleiro Bostanu no Estreito de Ormuz. Ele mede 40,5 m de comprimento e 4 m de largura na linha d água. Um segundo pode ser visto em construção na Base Naval de Bandar Anzali, no mar Cáspio, em 17 de setembro. Ele está parcialmente encoberto por andaimes, mas tem cerca de 48 m de comprimento e 6 m de largura. Autoridades iranianas já comentaram anteriormente sobre a construção de uma nova classe de submarinos de 500 toneladas chamada de Fateh, embora parece ter havido atrasos. Em abril, o vice-ministro da Defesa para Assuntos de Pesquisa industrial, Mohammad Eslami disse: O primeiro submarino iraniano 500 toneladas será apresentado até 31 Mordad [22 de agosto de 2013 ]. O lançamento da classe Fateh representa um marco importante
para a indústria naval Iraniana. O maior submarino anteriormente produzido pelo Irã foi a classe Ghadir de 29 m de comprimento. Enquanto é assumido que o Ghadir foi amplamente baseado em um projeto norte-coreano, a nova classe Fateh é significativamente maior do que o maior submarino conhecido a ser produzido pelos norte-coreanos : o K-300 de 39 m (classe Sang II). Uma vez em operação, os novos submarinos iranianos vão aumentar a capacidades da República Islâmica do Irã (IRIN), e como a classe Fateh terá mais resistência do que os Ghadirs, será capaz de transportar mais torpedos, minas ou mergulhadores. A construção de um dos barcos em Bandar Anzali é particularmente significativa porque este será o primeiro submarino a ser lançado no Cáspio. O Irã ainda tem de chegar a um acordo de fronteira com outros países que compartilham o mesmo litoral e tem expandindo a sua presença naval nos últimos anos, principalmente com a construção de uma fragata da classe Mowj (Jamaran) em Bandar Anzali. O trabalho nesta fragata tem sido lento. A IRIN anunciou em março que ela tinha sido lançada, mas diversas imagens de satélite mostram que ela estava em uma doca seca flutuante em setembro. Da mesma forma, a IRIN alegou que foi lançado o casco de uma outra fragata da classe Mowj, Sahand, em Bandar Abbas, em setembro de 2012. No entanto, imagens de satélite mostraram que ela ainda estava em doca seca em dezembro. Outras imagens de 19 de outubro mostram que a maioria de suas armas e sensores ainda não foram montadas. No entanto, o casco de uma quarta fragata da classe Mowj foi vista em Bostanu por imagens do GoogleEarth tiradas em 17 de agosto. Ela já não estava presente nas imagens de 27 de outubro.
FONTE: IHS Janes Defence Weekly TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Radar do Queen Elizabeth é instalado O HMS Rainha Elizabeth a Nau Capitânia da Marinha de amanhã é agora mais alto que a Coluna de Nelson, com a adição do principal radar do navio. O radar de longo alcance de 8.4 toneladas foi colocado no topo da primeira ilha do portaaviões pelo guindaste Goliath. Quanto ao radar, ele pode rastrear até 1.000 contatos a um alcance de 400 km (250 milhas) do navio. A grande laje negra agora fica no topo do maior navio de
guerra da Grã-Bretanha com a enorme antena de radar montada na superestrutura da HMS Rainha Elizabeth. O radar semelhante aos instalados nos destróiers Tipo 45 chegou com segurança em Rosyth com o seu suporte e o topo do mastro, a partir de Hengelo, na Holanda em setembro. Desde então, um trabalho febril vem acontecendo em torno do Queen Elizabeth para completar seu casco (terminado no início de novembro, com a adição de sua rampa de auxílio à decolagem). Com a adição do topo do mastro e a antena de radar (a placa preta), todas os principais blocos da estrutura do navio já estão no seu devido lugar. O radar, que fornece uma imagem tridimensional de longo alcance não apenas dos céus em torno da Queen Elizabeth, mas também das águas, fica a 27 metros (88 pés) acima do convés de vôo, 50 metros (164 pés) acima do mar. E esse ainda não é o ponto mais alto da rainha Elizabeth. Quando o mastro de comunicação mastro for montado no próximo ano ele terá 70 metros (230 pés) de ponta a quilha o que é quase tão longo quanto um navio de patrulha da classe River. Com isso, se acionado em Rosyth ele poderia rastrear todos os aviões nos céus do Reino Unido até o sul de Birmingham e Nottingham. Ou a partir da base do Queen Elizabeth em Portsmouth (aonde chega durante o inverno de 2016-17 ) os olhos do radar pode ver tão ao norte quanto o Lake District, tão ao sul quanto Nantes e leste até Bruxelas. Cabe agora ao departamento de engenharia e armamentos e técnicos do Aircraft Carrier Alliance terminar a instalação do radar e integrá-lo com o resto dos sistemas de bordo. É a primeira vez que engenheiros civis e da RN tem trabalhado
lado a lado em um projeto de construção naval; tradicionalmente, o estaleiro contratado conclui a instalação dos componentes do navio, e então, entrega o produto acabado para a Marinha. O grupo de trabalho conta com 50 profissionais sendo que 21 são do departamento de engenharia e armamentos, e esse número irá aumentar lentamente até atingir 94 profissionais em 2015. Dado o tamanho do Queen Elizabeth e a complexidade de seus sistemas tido como o maior e mais desafiante projeto de engenharia da Marinha os engenheiros fazem questão de incentivar os seus irmãos e irmãs do ramo a juntar a eles nesse projeto. FONTE: Royal Navy TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Japão lança o Kokuryu (Dragão Negro) seu novo submarino
No 31 de outubro foi lançado ao mar, o mais novo submarino da Força Marítima de Auto Defesa do Japão (JMSDF), pela primeira vez durante uma cerimônia festiva em Kobe. O submarino, chamado de Kokuryu (Dragão Negro), representa o estado da arte e foi construído a um custo de 53,4 bilhões de ienes (EUA US$540M) pela Kawasaki Heavy Industries. Ao que parece nenhum custo foi poupado para a cerimônia que teve flâmulas, balões e várias outras festividades.
Adornado com vários bandeiras do sol nascente tanto na sua forma atual quanto no formato da controversa bandeira de guerra ainda usada pela JMSDF, o Kokuryu estava preparado na rampa de lançamento à espera de ser lançado. Em seguida, os trabalhadores retiraram os vários blocos que seguravam o submarino no lugar e os 84 metros de comprimento de submarino rapidamente e suavemente deslizaram para o oceano. Este será o sexto submarino da JMSDF que permanecerá atracado naquela área, enquanto os toques finais são realizados em seu interior.
O nome Kokuryu pertence a um mítico dragão que protege o Norte na mitologia japonesa, assim como chinesa, aonde é conhecido como Heilong.
Quando todo o trabalho estiver concluído, o submarino ficará baseado ou na Base Naval de Yokosuka em Kanagawa ou na Base Naval de Kure em Hiroshima em março do próximo ano.
FONTE: Rocketnews24/MSN/CRI TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Batimento de Quilha do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira No dia 16 de outubro, na cidade de Xinhui, na República Popular da China, foi realizado o batimento de quilha do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira, em cerimônia no estaleiro Guangzhou Hantong Shipbuilding and Shipping Co. Ltda. O evento foi marcado pelo ato simbólico de martelar a quilha, que representa o nascimento da embarcação. A obtenção do NPqHo decorre da necessidade premente do País em implementar Planos Setoriais que visem obter o conhecimento
científico e as potencialidades existentes na Amazônia Azul. Sua aquisição é fruto de uma parceria entre a Marinha do Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a PETROBRAS e a VALE S/A. O Vital de Oliveira será empregado, prioritariamente, no monitoramento e caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas marítimas, para a futura exploração de recursos naturais. O NPqHo Vital de Oliveira tem como características básicas de projeto: a) Comprimento total: 78 m; b) Boca: 20 m; c) Calado: 4,8 m; d) Deslocamento: 3.500 t; e) Velocidade máxima mantida (VMM): 12 nós; f) Velocidade econômica de cruzeiro (VEC): 10 nós; e g) Autonomia: 60 dias. FONTE: Nomar