ComForAerNav recebe visita do Chefe do Estado-Maior da Armada portuguesa O Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) recebeu, no dia 3 de novembro, a Visita Oficial do Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional de Portugal (CEMP), Almirante António Manuel Fernandes da SILVA RIBEIRO, acompanhado do Chefe de Gabinete, Contra-Almirante João Dores ARESTAS. Também estiveram presentes ao longo de toda a visita ao Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia, o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante ALIPIO JORGE Rodrigues da Silva e o Oficial General Anfitrião, o Superintendente de Manutenção da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha, Contra-Almirante Amaury CALHEIROS Boite Junior.
Na ocasião, foi realizada uma apresentação ao Almirante SILVA RIBEIRO sobre as principais atividades da Aviação Naval, e realizada visita às instalações do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira, ao Esquadrão VF-1 e ao Esquadrão HA-1, visto que a Marinha Portuguesa possui aeronaves Super Lynx que serão modernizadas no Reino Unido, aos moldes do que está sendo realizado com as aeronaves Super Lynx da MB. Vídeo Apresentação aérea do Super Lynx nos 100 anos da Aviação Naval portuguesa
FOTO Super Lynx Mk95 recebe pintura comemorativa pelos 100 anos da Aviação Naval portuguesa
FOTOS: Miguel Amaral via Walkarounds Aviação Militar Portuguesa Portugal e Brasil vão celebrar juntos 100 anos da travessia do Atlântico Sul O Presidente de Portugal anunciou que em 2022, Portugal e Brasil vão celebrar o centenário da primeira travessia do Atlântico Sul.
O Presidente da República prestou nesta quinta-feira homenagem à aviação naval portuguesa, criada há cem anos, e anunciou que em 2022 Portugal e o Brasil vão celebrar em conjunto o centenário da primeira travessia do Atlântico Sul. O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas falava durante uma cerimônia comemorativa dos cem anos da aviação naval, em Belém, Lisboa, junto ao monumento da travessia aérea realizada por Sacadura Cabral e Gago Coutinho no hidroavião Lusitânia, em 1922. Quero realçar, pela sua esmagadora grandeza e valor científico, a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, que celebraremos em conjunto com o Brasil em 2022, levada a cabo por dois ilustres oficiais da Marinha: os heroicos, então comandantes, Artur Sacadura Cabral e Carlos Gago Coutinho, declarou Marcelo Rebelo de Sousa. Antes, o acadêmico Cyrne de Castro, que foi aviador nos anos 50, pediu que essa efeméride seja devidamente celebrada: Este
centenário merece que nos empenhemos numa melhor conscientização do significado daquele feito aeronáutico e do que ele contribuiu para o prestígio de Portugal e para o desenvolvimento da segurança na navegação aérea em todo o mundo. Cinco anos é daqui a pouco tempo, salientou o comandante, membro da Academia de Marinha. O Presidente da República referiu a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, mais do que atravessar o Atlântico num pequeno hidroavião, comprovaram o rigor do seu sistema de navegação, pioneiro entre os demais e precursor do irreversível progresso da navegação aérea. Por isso, aqui lhes rendo, mais uma vez, em nome de Portugal e de todos os portugueses, a minha homenagem, não esquecendo o crucial papel do primeiro no lançamento e direção no quadro da nova aviação naval, acrescentou. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que a aviação naval portuguesa nasceu naqueles anos da Grande Guerra, quando os submarinos devastavam no Atlântico e no Mediterrâneo e foi necessário
empregar as máquinas voadoras também para garantir a guarda e o uso desse mar. Apesar da agitação política da época, dos avanços e recuos institucionais e das dificuldades que pareciam intransponíveis, o ttabalho e a perseverança de meia dúzia de homens que foram o sustentáculo da aviação naval que se esboçava, tornaram possível voar sobre o mar português, prosseguiu, elogiando os muitos e notáveis os serviços prestados ao país até à sua integração na Força Aérea. Na presença do ministro da Defesa Nacional e das chefias militares da Força Aérea e da Marinha, o Presidente da República concluiu: Duas épocas distintas, a mesma notável Armada, a mesma Marinha, servida por pessoas competentes e temerárias. Mais uma vez se prova, e nunca é demais frisá-lo, que o valor das instituições assenta na excelência das pessoas que nelas servem. O chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Silva Ribeiro, defendeu a importância prática da Marinha possuir capacidade aeronaval e apontou o trabalho conjunto como a Força Aérea
como exemplo virtuoso e paradigmático de cooperação institucional, afirmando que tem sido feito de forma notável, sem mácula, sem replicação de meios e de tarefas, e com economia de esforço e de recursos. Durante esta cerimônia, que incluiu um desfile militar e acrobacias aéreas, foi descerrada uma placa comemorativa e depositada uma coroa de flores em memória aos mortos em serviço. Também esteve presente, como convidado, o antigo ministro Paulo Portas, acompanhado pela sua mãe, Helena Sacadura Cabral, que é sobrinha de Artur de Sacadura Cabral. A Marinha voltou a ter asas em 1993. E, tal como no passado, rapidamente cresceu e afirmou, com afinco e determinação, uma significativa aviação naval. Neste quase quarto de século de existência do helicóptero naval, a Esquadrilha de helicópteros da Marinha é e continuará sendo uma unidade fundamental para as nossas operações navais, considerou o Presidente de
Portugal. FONTE: Observador FOTOS: Ilustrativas NRP Sagres Local horários para visitação e De 04 a 21 de agosto, o navio embaixador abrirá para visitas diariamente, para que todos os que o quiserem visitar o possam fazer, no Cais da Portuguesa Ilha das Cobras.
Submarino pescado franceses português foi por pescadores Um submarino da classe Tridente da Marinha portuguesa ficou preso nas redes de pescadores franceses no Canal da Mancha, informou a prefeitura marítima da zona do Atlântico. O incidente aconteceu às 7h30 (horário local, 4h30 horário de Brasília) a 55 km do cabo Lizard, que fica em território britânico. O barco de pesca Daytona, registrado em Saint-Briec, realizava sua faina quando o submarino Tridente, seguindo debaixo de água no âmbito de exercícios conjuntos com os britânicos, ficou preso nas redes, diz o comunicado. O comandante do submarino tomou a decisão de emergir e estabelecer contato com o arrastão. Depois de duas horas, os pescadores conseguiram se livrar da sua grande presa. A prefeitura informou que durante o incidente ninguém sofreu qualquer dano, todos os equipamentos estão em ordem. FONTE: Sputnik