REINO PLANTAE. Capítulo 17 ao 21 Sistema Poliedro de Ensino. Professora Giselle Cherutti



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Transcrição:

REINO PLANTAE Capítulo 17 ao 21 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

Características Gerais Cap. 17/21 São seres vivos pluricelulares assim como os animais do Reino Animal. São eucariontes (possui núcleo e organelas organizadas) e autótrofos (produz seu próprio alimento). Presentes em ambientes aquáticos e terrestres. FOTOSSÍNTESE importante para a manutenção da vida na Terra.

FOTOSSÍNTESE Do grego: photós:luz sýnthesis: síntese Processo em que substância inorgânicas (CO 2 e H 2 O) se transformam em substâncias orgânicas (glicose). Cloroplasto Clorofila responsável pela fotossíntese

LUZ CO 2 + H 2 O = GLICOSE e O 2

Seiva elaborada

TRANSPIRAÇÃO Perda de água no estado de vapor Ocorre de duas formas: pela cutícula das folhas transpiração cuticular (pequena) pelos estômatos transpiração estomática (grande) Estômato estrutura formada por duas células-guarda e por um orifício, o ostíolo (saída de água) Controle de perda de água abre e fecha

RESPIRAÇÃO Trocas gasosas ocorrem pelo estômato Para respirar ou seja produzir energia as plantas precisam do oxigênio e eliminam o gás carbônico. Estômato: capta co 2 durante a fotossíntese e o libera durante a respiração o mesmo ocorre com o O 2

GUTAÇÃO Perda de água no estado líquido Fenômeno possível ser visto pela manhã, nas bordas das folhas de algumas plantas. Hidatódios: estrutura que elimina as gotas de água para o ambiente. Hidatódio

Classificação Dicotômica diferenças de estrutura e reprodução. Presença de raiz, caule e folha: Talófitas não formam raiz, caule e folha, somente rizoide, cauloide e filoide (briófitas). Cormófitas: formam raiz, caule e folha (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas). Presença de vasos condutores: Avasculares ou atraqueófitas: briófitas. Vasculares ou traqueófitas: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Presença de flores: Criptógamas: sem flores (briófitas, pteridófitas e gimnospermas) Fanerógamas: com flores (angiospermas)

Briófitas Cap. 18 São vegetais que habitam o ambiente terrestre úmido Apresenta morfologia bastante simples chamados de musgos ou hepáticas (subgrupo de briófitas - semelhantes ao fígado humano). São organismos muito simples e sem vasos condutores alimento e sais minerais (avasculares). Não apresentam raiz, caule ou folha. Rizoide, cauloide e filoide. O tamanho das briófitas está relacionado à ausência de vasos condutores, chegando no máximo a 10 cm. São totalmente dependentes da água para se reproduzir.

REPRODUÇÃO Presença de alternância de gerações diferentes - em forma e tamanho. Esporófitos: produzem esporos. Gametófitos: verdes e com sexos separados - duram mais tempo que os esporófitos. Gametângios: órgãos especializados na produção de gametas e ficam localizados no ápice dos gametófitos. Gametângio masculino - anterídio e seus gametas, anterozoides. Gametângio feminino - arquegônio que produz apenas um gameta feminino, a oosfera.

Fase passageira Fase duradoura

Fecundação 1. Para ocorrer o encontro dos gametas é preciso que os anterozoides saiam dos anterídios. 2. Gotículas de água do ambiente que caem nos anterídios libertam os gametas masculinos. 3. Deslocando-se na água, os anterozoides entram no arquegônio e apenas um deles fecunda a oosfera. 4. Forma-se o zigoto que, dividindo-se inúmeras vezes, origina o embrião. 5. Este, no interior do arquegônio, cresce e forma o esporófito.

Hepáticas Musgos

Musgos Hepáticas Musgos

Pteridófitos Cap. 18 Possui vasos condutores e apresentam raiz, caule e folha. Não produzem sementes ou frutos. Foram as primeiras plantas vasculares e podem atingir tamanhos pequenos à médios, mas algumas podem chegar a 20 metros.

Samambaias: caule (rizoma) cresce paralelo ao solo. seu caule é muito utilizado como xaxim. folhas divididas em folículos (quando jovem chama-se báculo). Avencas: Muito frágeis, são utilizadas como plantas ornamentais. Brotam com muita facilidade e em qualquer lugar.

REPRODUÇÃO Por alternância de gerações ou assexuada (brotamento). Brotamento: no rizoma formam-se gemas que dão origem a novos indivíduos. Alternância de gerações: fase assexuada e fase sexuada Soros: pontos marrons na folha constituídos por esporângios, que dão origem aos esporos (dispersão para reprodução). Quando maduros os esporos são liberados no ambiente iniciam seu desenvolvimento a partir de uma pequena planta prótalo.

REPRODUÇÃO Prótalo = Gametófito produz ao mesmo tempo anterozoides (gameta masculino) e oosferas (gameta feminino). Fecundação dependente da água os anterozoides precisam se deslocar até as oosferas pela água. O embrião se desenvolve sobre o prótalo e dá origem a um esporófito (planta adulta).

Báculo Soros Esporófito

Gimnospermas Cap. 19 Possuem sementes mas sem frutos. Apresentam vasos condutores e podem atingir metros de altura. Principais características: adaptação a climas frios e independem da água para reprodução. Apresentam raiz, caule e folha. É possível encontrá-las no sul do país Mata de Araucária.

REPRODUÇÃO Sexuada Estróbilos: masculino e feminino Os femininos são produzidos o ano todo e os masculinos somente de agosto a janeiro para a reprodução. Estróbilos masculinos possuem grãos de pólen se desprendem e são dispersos pelo vento até fecundarem o estróbilo feminino. Ao fecundar o estróbilo feminino, o pólen germina formando o tubo polínico serve de canal de transporte de gametas masculinos até os gametas femininos zigoto = embrião.

REPRODUÇÃO Zigoto envolto por casca protetora com reserva de alimento para sustentar o embrião durante o seu desenvolvimento = semente. Semente embrião + casca + reserva alimentar Araucária: semente = pinhão e estróbilo feminino = pinha Sementes são transportadas pelo vento.

Semente Estróbilo Pólen Pólen e tubo polínico

Araucária Pinheiro Cica Cica

Angiospermas Cap. 20-21 Principal Característica: possuem óvulos e grãos de pólen encerrados em folhas modificadas inteiramente fechadas sobre eles. Apresentam heterosporia (diferença morfológica dos esporos). Maior grau de complexidade Maior diversidade de formas e grande distribuição geográfica. Podem ser monoicas/hermafroditas (órgão feminino e masculino na mesma planta) ou dioicas (órgão feminino e masculino em plantas distintas)

Sucesso das angiospermas Várias adaptações para resistir à seca. Evolução de mecanismos especializados para polinização das flores e dispersão de sementes.

FLORES Pedúnculo floral: é o "cabinho" da flor. Receptáculo floral, que possui formato de um disco achatado prende todas as partes da flor. De fora para dentro, são quatro os tipos de folhas modificadas constituintes da flor: sépalas, pétalas, estames e carpelos. Sépalas: são as mais externa, de cor verde, e exercem a função de proteção do botão floral, O conjunto de sépalas é chamado de cálice.

Pétalas: são brancas ou coloridas e formam a corola (nome derivado de coroa), com função de atrair os chamados agentes polinizadores, muitas vezes insetos por meio do nectar. Estames: ficam dispostos mais internamente no receptáculo. Cada estame possui aspecto de um palito, com uma haste, o filete, sustentando uma porção dilatada, a antera. O conjunto de estames forma o androceu, considerado o componente masculino da flor. Na antera são produzidos os grãos de pólen. Carpelo: ocupa o centro do receptáculo floral, e possui uma estrutura, o estigma, tendo em sua base o estilete, vindo a seguir o ovário. No interior do ovário, existem os óvulos. O carpelo solitário é componente do gineceu, a parte feminina da flor

Gineceu Androceu

Androceu Gineceu

Digitalis purpurea apresentam guias de néctar como sinais indicadores para insetos voadores.essa pétala funciona como plataforma de pouso.

Inflorescência: várias flores presas no mesmo lugar do caule. quando jovens são protegias por uma estrutura chamada bráctea. Monocotiledônea: apresenta somente um cotilédone e são trímeras (componentes da flor sempre múltiplos de 3). Dicotiledônea: apresenta dois cotilédones e são dímeras (componentes da flor sempre múltiplos de 4 ou 5) Cotilédone: Folhas especializadas do embrião com função de nutrição

Inflorescências

REPRODUÇÃO SEXUADA No interior das anteras existem quatro sacos polínicos, produtores de grãos de pólen contém gametas masculinos. No interior do carpelo encontra-se o ovário contém uma ou mais oosferas (gameta feminino). O grão de pólen é transportado (polinização!!) até o estigma de outra flor ou da mesma, no caso de hermafroditas.

Fecundação 1. Após atingir o estigma o grão de pólen inicia a formação do tubo polínico, que cresce ao longo do estilete até o ovário transporte dos núcleos espermáticos (gameta masculino flagelado) até a oosfera (gameta feminino). 2. Independe da água para reprodução. 3. Um dos núcleos espermáticos se funde a oosfera formando o zigoto, e o outro núcleo espermático + o tubo polínico se degeneram. 4. O óvulo (oosfera) se desenvolve na semente que protege e nutre o embrião. 5. O ovário se desenvolve no fruto, protegendo a semente (pode ser uma ou mais (depende do número de oosferas presentes dentro do ovário).

FRUTOS Os frutos derivam-se do ovário das flores Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. A função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento Formado por duas partes: pericarpo e semente Pericarpo é dividido em três partes: Epicarpo parte mais externa Mesocarpo carnoso e muitas vezes comestível Endocarpo parte interna que envolve a semente

TIPOS DE FRUTOS Podem ser carnosos ou secos. Carnosos: pericarpo suculento e normalmente comestível podem ser bagas ou drupas. Bagas: possuem sementes soltas ex. tomate, berinjela, melancia. Drupas: possuem o endocarpo duro e dentro dele a semente ex. abacate, ameixa, azeitona. Secos: pericarpo seco Ex. trigo, arroz, milho...

PSEUDOFRUTOS Originam-se do pedúnculo floral ou do receptáculo floral. Ex. cajú ovário se desenvolve e origina a castanha, o pedúnculo floral origina a parte suculenta.

Polinizadores e Dispersores

Dispersão das sementes Dispersão pelo vento- Anemocoria Dispersão pela água- Hidrocoria Polinização pelos insetos- Entomocoria Polinização pelas aves- Ornitocoria

Stapelia schinzii, polinizadas por moscas que se alimentam de matéria orgânica

Frutos de Harpagophytum são equipados com ganchos para se prender a pelos e patas de alguns animais.

Ophrys speculum atrai zangões que são Enganados pela semelhança da flor com abelhas fêmeas.

Introduzindo a sua cabeça dentro da corola da flor o morcego pode coletar néctar com sua língua. Um pouco de pólen aderido à face e ao pescoço poderá ser transferido para as próximas flores visitadas.

Betula papyrifera é uma espécie de clima temperado que possui suas flores polinizadas pelo vento.

Rafflesia arnoldii, a maior flor do mundo, ocorre no Monte Sago, na Sumatra

REPRODUÇÃO ASSEXUADA Não ocorre troca de material genético. Propagação vegetativa: partes da planta formam novos indivíduos. Tipos: estaquia, mergulhia, alporque, enxertia Alta produtividade em curto intervalo de tempo muito útil na agricultura. Mas com variabilidade genética baixa (vulnerável a variações ambientais).

Estaquia Mergulhia

musgos Alporque Enxertia

Raiz, Caule e Folha Cap. 21 As angiospermas, assim como as gimnospermas são cormófitas apresentam raiz, caule e folha. Cada um desses órgãos apresenta um papel muito importante para a manutenção das plantas.

RAIZ Responsáveis pela fixação e nutrição do vegetal absorção de água e sais minerais. Dois sistemas radiculares: Sistema fasciculado: em formato de cabeleira monocotiledôneas. Sistema axial ou pivotante: apresenta uma ou mais raízes principais, mais forte, e ramificações laterais dicotiledôneas.

RAIZ A raiz é dividida em quatro partes: coifa, região de crescimento, região pilífera e região de ramificação; e o colo, que liga a raiz ao caule. Coifa: capuz que protege as células meristemáticas, evitando o atrito desse tecido com o solo. Região de crescimento: local onde ocorre o alongamento das células da ponta da raiz crescimento longitudinal. Região pilífera: local com presença de pelos absorventes de água e sais minerais (nutrição de seiva bruta). Região de ramificação: auxilia na fixação do vegetal e também absorção de água são raízes laterais que ajudam a aumentar a superfície de absorção de seiva bruta.

TIPOS DE RAIZ Raízes tuberosas: funcionam como órgãos de reserva nutritiva, fonte de energia para o vegetal muito utilizadas na alimentação (ex. cenoura, beterraba, etc). Raízes aéreas: crescem fora do solo e podem apresentar diferentes funções. Respiratórias: comuns em mangue e com função de captar oxigênio do ambiente. Escoras: também são respiratórias, comum em mangues, com função de sustentação em locais onde o solo é mole. Estrangulante: abraçam o caule de outras plantas, podendo provocar sua morte devido a falta de nutrientes utilizam outras árvores para iniciar seu crescimento. Sugadoras: presentes em vegetais parasitas, perfuram o caule de outras plantas até seus vasos condutores para sugar sua seiva. Raízes aquáticas: raiz flutuante de plantas aquáticas.

Raízes tuberosas

Raiz-escora Raiz estrangulante Raiz aquática Raiz respiratória

CAULE Normalmente aéreo e sem clorofila, ou seja, incapaz de fazes fotossíntese. Local onde encontramos os vasos condutores xilema e floema. Possui também um papel de sustentação feita pelo cerne, que é a região central do caule.

PARTES DO CAULE Broto ou gema terminal: localiza-se na ponta do caule e apresenta células meristemáticas crescimento longitudinal. Brotos ou gemas laterais: localiza-se ao longo do caule e também apresenta células meristemáticas crescimento de ramos, folhas e flores. Nó: região que origina os brotos laterais e as folhas. Entrenó: região entre dois nós.

CAULES AÉREOS Página 115 CAULES SUBTERRANEOS MODIFICAÇÕES DOS CAULES Página 116/117

FOLHA Órgão clorofilado responsável pela fotossíntese, trocas gasosas, transpiração e gutação. Dividido em: Limbo parte verde, achatada e rica em nervuras. Pecíolo haste que prende a folha ao caule. Bainha parte dilatada do pecíolo.