PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM PASTÉIS COMERCIALIZADOS EM JI - PARANÁ RO

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Transcrição:

PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM PASTÉIS COMERCIALIZADOS EM JI - RESEARCH OF TOTAL AND THERMOTOLERANT COLIFORMES IN PASTELS MARKETED IN JI - Jéssica Paola da Silva, Farmacêutico - Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Tiago Barcelos Valiatti, Farmacêutico - Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Izabel Bárbara Barcelos, Farmacêutico - Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Natália Faria Romão, Bióloga, Mestre em Genética e Toxicologia Aplica- Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Renan Fava Marson, Biomédico, Especialista em Biomedicina Estética, Mestre em Bioengenharia - Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Fabiana de Oliveira Solla Sobral Biomédica, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Biologia Celular e Molecular Aplicada a Saúde - Centro Universitário Luterano de Ji Paraná Resumo A contaminação dos alimentos pode causar sérios danos à saúde, como as toxinfecções alimentares, sendo, portanto, imprescindível que os mesmos apresentem condições higiênico-sanitárias adequadas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de pastéis comercializados em Ji-Paraná, Rondônia. Foram coletadas 2 amostras de 7 pontos distintos, totalizando 14 amostras, sendo estas submetidas ao Número Mais Provável (NMP) de Coliformes totais e termotolerantes. Das 14 amostras analisadas 78,57% apresentam positividade para Coliformes totais e termotolerantes, onde que os estabelecimentos 6 e 7 foram os que apresentaram maior índice de contaminação pelos dois grupos de microrganismos analisados. Quando comparados os resultados com a legislação vigente verificou-se que 57,14% estavam com valores acima do permitido. Ficou evidente a necessidade de maiores medidas para o controle higiênico-sanitário durante o preparo dos pastéis, tendo em vista que a maioria das amostras apresentou contaminação pelo grupo dos coliformes. Palavras-chave: análise microbiológica, pastel, RDCº 12. ABSTRACT Contamination of food can cause serious damage to health, such as food poisoning, and it is therefore essential that they have adequate hygienic-sanitary conditions. The present study had as objective to

Jéssica Paola da Silva; Tiago Barcelos Valiatti; Izabel Bárbara Barcelos; Natália Faria Romão; Renan Fava Marson; Fabiana de Oliveira Solla Sobral evaluate the microbiological quality of commercialized pastries in Ji-Paraná, Rondônia. Two samples of 7 different points were collected, totaling 14 samples, which were submitted to the Most Likely Number (MPN) of total and thermotolerant Coliforms. Of the 14 samples analyzed, 78.57% showed positivity for total coliforms and thermotolerant coliforms, where the establishments 6 and 7 presented the highest contamination index for the two groups of microorganisms analyzed. When comparing the results with the current legislation it was verified that 57.14% were with values above the allowed. The need for further measures for hygienic-sanitary control during preparation of the pastels was evident, since most of the samples showed contamination by the coliform group. Keywords: microbiological analysis, pastel, RDC 12 INTRODUÇÃO Com a globalização e o crescimento acelerado da população, ficaram mais evidentes os problemas relacionados à qualidade dos alimentos, portanto, a alimentação tem sido um dos motivos de maior preocupação em grande parte do mundo (BALBANI; BUTUGAN, 2001). A contaminação de alimentos pode causar sérios danos à saúde, como as toxinfecções alimentares, por isso preconiza-se a ingestão de alimentos com controle higiênico-sanitário adequado (AKATSU et al., 2005). O início da contaminação dos alimentos se dá a partir do processo de produção da matéria-prima, pois a manipulação pode estar sendo feita sem os devidos cuidados e higiene, como por exemplo, as etapas de armazenamento, acondicionamento e distribuição (ZANDONADI et al., 2007). Destaca-se também que alguns motivos podem favorecer a contaminação dos alimentos, como a infraestrutura do local de preparo e uma má higienização dos utensílios e das mãos (AMSON, 2005). De acordo com a cultura e costumes brasileiros, os alimentos mais consumidos no seguimento ambulante são: pastéis, cachorro-quente, churros, caldo de cana, doces caseiros e outros (AMSON, 2005). A carne utilizada no recheio dos pastéis pode ser um agravante que contribui para o desenvolvimento de microrganismos no produto final, tendo em vista que a mesma é um excelente meio de cultura para multiplicação de bactérias. Diversas são as fontes de contaminação da carne, mas destacam-se o abate do animal, tempo e temperatura de armazenamento nos pontos de venda e varejo, higienização dos equipamentos utilizados e excesso de manipulação (JAY, 2005). 179

PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM PASTÉIS COMERCIALIZADOS EM JI - Visto o pastel ser um alimento de muito consumo nas feiras livres e altamente manipulado o presente estudo teve como objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias de pastéis com recheio de carne moída bovina. MATERIAL e MÉTODOS Foram coletadas amostras de pastel de 04 barracas distintas nas feiras livres e em 03 pontos comerciais fixos no município de Ji-Paraná, sendo os pasteis com recheio de carne bovina. Para cada estabelecimento coletou-se 2 amostras do mesmo alimento, totalizando 14 amostras. De acordo com a (RDC) nº 12 de 2001 (BRASIL, 2001) a coleta das amostras foi procedida em suas embalagens originais não violadas e em seguida foram enviadas ao laboratório de microbiologia do Centro Universitário Luterano de Ji - Paraná, onde foram devidamente identificadas, a fim de ser realizado as análises microbiológicas necessárias, seguindo a metodologia proposta por SILVA et al. (2010). Para levantar a estimativa de coliformes foi utilizada a metodologia do Número Mais Provável (tubos múltiplos). Foram pesados assepticamente 25 gramas da amostra e adicionado 225 ml de água peptonada 0,1%, homogeneizando por aproximadamente 60 segundos, obtendo assim a diluição 10-1, sendo que a partir desta obteve-se as diluições 10-2 e 10-3. Após as diluições foram preparados nove tubos de ensaio contendo no fundo um tubo de Durhan invertido (para verificação de produção de gás), e 9 ml de Caldo Lauril Sulfato Triptose (LST). Três tubos contendo Caldo LST receberam 1 ml da diluição 10-1, outros três tubos receberam a mesma quantidade da diluição 10-2, e os últimos três, da mesma maneira que os anteriores, receberam a mesma alíquota da diluição 10-3. Para cada amostra de pastel, procedeu-se dessa maneira. Após a inoculação os tubos foram incubados em estufa a 37ºC por 24 horas. Posterior ao período de incubação, dos tubos positivos observados pela turvação do meio LST e formação de gás no tubo de Durhan, transferiu-se 1 alçada de cada amostra para tubos contendo 10 ml de Caldo Verde Brilhante (VB) para detecção de coliformes totais e tubos com 10 ml de Caldo E. coli (EC) para coliformes termotolerantes. Os tubos 180

Jéssica Paola da Silva; Tiago Barcelos Valiatti; Izabel Bárbara Barcelos; Natália Faria Romão; Renan Fava Marson; Fabiana de Oliveira Solla Sobral contendo caldo VB foram levados à estufa por 24 horas a 37ºC, e os tubos de EC foram incubados em banho-maria por 24 horas a 45ºC, considerando-se positivos os tubos que apresentaram produção de gás, por fim determinou-se o Numero Mais Provável (NMP). RESULTADOS e DISCUSSÃO Por meio dos resultados obtidos nas análises, pode-se observar que 78,57% das amostras apresentaram contaminação por Coliformes totais e termotolerantes. A legislação brasileira não possui parâmetros para Coliformes totais, entretanto sua análise se faz importante visto que o mesmo está diretamente ligado às condições higiênico-sanitárias. Conforme exposto na Tabela 1 os estabelecimentos 6 e 7 foram os que mais apresentaram contaminação por esse grupo de microrganismos (>1,1 x 10 3 NMP/g) indicando assim falhas durante a preparação dos pastéis ou até mesmo utilização de equipamentos contaminados (SOUZA; MARINHO; SANTANA, 2010). Com relação aos Coliformes termotolerantes constatou-se que 57.14% das amostras estavam com índice de contaminação acima do permitido pela legislação que é de 1.0 x 10 2 NMP/g, com destaque para os estabelecimentos 6 e 7. Tabela 1. Contagem (NMP/g) de Coliformes totais e termotolerantes em amostras de pastéis comercializada em Ji Paraná, RO. Estabelecimentos 1 2 3 4 5 6 7 *Valor acima do permitido Amostras Coliformes totais Coliformes Termotolerantes NMP/g NMP/g 1 > 1,1 x 10 3 > 1,1 x 10 3* 2 2,4 x 10 2 2,4 x 10 2* 1 2,1 x 10 1 4,6 x 10 2 * 2 1,1 x 10 1 1,1 x 10 1 1 1,5 x 10 1 2,4 x 10 1 2 > 1,1 x 10 3 2,4 x 10 2 * 1 < 0,3 < 0,3 2 < 0,3 < 0,3 1 < 0,3 < 0,3 2 < 0,3 < 0,3 1 > 1,1 x 10 3 > 1,1 x 10 3* 2 > 1,1 x 10 3 > 1,1 x 10 3* 1 > 1,1 x 10 3 > 1,1 x 10 3* 2 > 1,1 x 10 3 > 1,1 x 10 3* 181

PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM PASTÉIS COMERCIALIZADOS EM JI - Sales et al. (2015) ao avaliar amostras de pastéis comercializadas em bares localizados no município de Curitiba, PR constataram a presença de Coliformes totais em 85% das amostras. Já Ferretti e Alexandrino (2013) ao analisarem cachorros-quentes oriundos do município de Terra Boa, PR, encontraram 100% das amostras positivas para Coliformes totais. Visando o risco que alimentos de rua representam aos consumidores, Lucca e Torres (2002) propuseram avaliar as condições de higiene de cachorros-quentes em 20 pontos de venda, sendo constatado que 30% dos estabelecimentos apresentavam condições de higiene regulares ou péssimas, além de concluírem que preparações constituídas de carne, purê e frango representavam um alto risco. Em estudos anteriores semelhantes, realizados na Baixada Santista, em que Faustino et al. (2006) na análise de 26 amostras de alimentos prontos para consumo, constataram a presença de coliformes termotolerantes em 30,7% das amostras. Os resultados obtidos por Oliveira, Jorge e Salamoni (2012) evidenciam que das 10 amostras de pasteis analisadas, 20% obtiveram resultado positivo para coliformes totais e termotolerantes. Outro estudo realizado por Lima e Antonaccio (2007), avaliando as condições higiênico-sanitárias dos alimentos no comercio ambulante, constaram que num total de 30 amostras, 36,6% apresentaram-se contaminadas por coliformes totais e 30,0% por termotolerantes. Entretanto, em um estudo realizado por Bezerra et al. (2010), onde analisaram sanduíches comercializados nas ruas de Cuiabá, MT e obtiveram resultados inferiores aos deste trabalho, constatando que apenas 11,4% das amostras ficaram fora dos valores permitidos pela Legislação Brasileira. Ferretti e Alexandrino (2013) observaram que 40% das amostras de cachorro quente analisadas estavam em desacordo com a legislação para Coliformes termotolerantes. Já Cascaes et al. (2015) verificaram em seu estudo que 33,33% das amostras de lanches do tipo bauru estavam fora dos índices permitidos. Em muitos casos as contaminações são ocasionadas pelos manipuladores de alimentos, frente a isso as resoluções RDC n 216 e RDC n 218- Regulamento Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e Bebidas e Preparação com Vegetais, de 29 de julho de 2005, determinam que o manipulador de 182

Jéssica Paola da Silva; Tiago Barcelos Valiatti; Izabel Bárbara Barcelos; Natália Faria Romão; Renan Fava Marson; Fabiana de Oliveira Solla Sobral alimentos deve manter as unhas curtas, sem esmalte ou base, não usar adorno, principalmente aliança, a fim de garantir uma maior segurança dos alimentos durante seu preparo (BRASIL, 2004; BRASIL, 2005). CONCLUSÃO Diante dos resultados apresentados, conclui-se que parte das amostras analisadas encontra-se inadequadas para o consumo, pois apresentaram contaminação microbiológica acima do permitido pela legislação para Coliformes termotolerantes, porém a positividade de Coliformes totais na maioria das amostras leva a crer que houve falhas durante o processamento dos pastéis, se fazendo portanto, necessária a adoção de medidas higiênico-sanitárias mais efetivas a fim de extinguir quaisquer riscos á saúde dos consumidores. REFERÊNCIAS AKUTSU, R. C. et al. A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Revista de Nutrição, v.18, n.2, p. 277-279, 2005. AMSON, G. V. Comércio ambulante de alimentos em Curitiba: perfil de vendedores e proposta para programa de boas práticas higiênicas na manipulação de alimentos. 2005. 167 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) Pós-graduação em Tecnologia de Alimentos, Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. BALBANI, A. P. S.; BUTUGAN, O. Contaminação biológica de alimentos. Revista Pediatria, v.23, n.4, p. 320-328, 2001. BEZERRA, A. C. D.; REIS, R. B. D.; BASTOS, D. H. M. Microbiological quality of hamburgers sold in the streets of Cuiabá - MT, Brazil and vendor hygiene-awareness. Food Science and Technology, v.30, n.2, p.520-524, 2010. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Nacional. RDC n.º 12 de 2 de janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da União, Brasília, 2001.. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União, Brasília, 2004. 183

PESQUISA DE COLIFORMES TOTAIS E TERMOTOLERANTES EM PASTÉIS COMERCIALIZADOS EM JI -. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) Nº 218, de 29 de julho de 2005. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos higiênico-sanitários para a manipulação de alimentos e bebidas preparadas com vegetais. Diário Oficial da União, Brasília, 2005. CASCAES, J.; PACHECO, D. O.; ALMEIDA, A. T. S. Qualidade higiênico-sanitária de lanches elaborados e comercializados em trailers da cidade de Pelotas RS. Higiene Alimentar, v.29, n.246-247, p. 129-134, 2015. FAUSTINO, J. S. et al. Análises microbiológicas de alimentos processados na Baixada Santista, envolvidos em doenças transmitidas por alimentos, no período de 2000-2006. Revista do Instituto Adolfo Lutz, v.66, n.1, p. 26-30, 2007. FERRETTO, G. M.; ALEXANDRINO, A. M. Avaliação da qualidade higiênico-sanitária de cachorros quentes comercializados em via pública no município de Terra Boa PR. SaBios: Revista de saúde e Biologia, v.8, n.3, p. 83-89, 2013. JAY, J. M. Microbiologia dos alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005. LIMA, S.; ANTONACCIO, K. Condições Higiênico-Sanitárias dos Alimentos no Comércio Ambulante em Manaus. In: Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica. Anais:... João Pessoa, 2007. OLIVEIRA, J.R.; JORGE, N.R.P.; SALAMONI, R.M. Avaliação microbiológica do pastel de carne comercializado na feira central do município de Campo Grande MS. Anais do Seminário de Produção Acadêmica da Anhanguera, 2012. SILVA, N. et al. Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos e água. 4. ed. São Paulo: Livraria Varela, 2010. ZANDONADI, R. P. et al. Atitudes de risco do consumidor em restaurantes de auto-serviço. Revista de Nutrição, v.20, n.1, p.19-26, 2007. 184