Macaco-Prego, como controlar esta nova praga florestal?



Documentos relacionados
Controle de pragas - formigas

Levantamento e caracterização das populações de Macacos Guariba (Alouatta sp.) ocorrentes no município de Bambuí-MG

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO

Estratégias para a implantação do T&V

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações

VIII Simpósio Técnicas de Plantio e Manejo de Eucalipto Para Usos Múltiplos SEGURO FLORESTAL. Gabriel Prata MSc. Eng. Florestal

Projeto de pesquisa: Peludinhos errantes

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ensino Fundamental II

MACACO PREGO Cebus nigritus

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

VULNERABILIDADE À EXTINÇÃO. Algumas espécies são mais vulneráveis à extinção e se enquadram em uma ou mais das seguintes categorias:

I CURSO DE MANEJO IMEDIATO DE ANIMAIS SILVESTRES EM ATIVIDADES FISCALIZATÓRIAS CONCEITOS

Deliberação CONSEMA Normativa 2, de

A árvore das árvores

CIRCULAR TÉCNICA N o 13 PROGRAMA DE MELHORAMENTO FLORESTAL DA C.A.F.M.A. *

A importância de um Projeto No Desenvolvimento de uma Pesquisa Cientifica Vitor Amadeu Souza

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

IT AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNESP ª fase

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

RESUMO PÚBLICO PLANO DE MANEJO FLORESTAL

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

Curso para Lideranças Comunitárias sobre. Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) e. Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação (REDD)

Áreas degradadas. Áreas degradadas conceitos e extensão

VANTAGENS ECOLÓGICAS E ECONÔMICAS DE REFLORESTAMENTOS EM PROPRIEDADES RURAIS NO SUL DO BRASIL RESUMO

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

Forest Stewardship Council FSC Brasil

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

2º CONGRESSO FLORESTAL NO CERRADO 4º SIMPÓSIO DE EUCALIPTOCULTURA EM GOIÁS

Promoção da actividade resineira em Portugal no âmbito da PAC pós 2013

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PERFIL PROFISSIONAL TRATADOR(A) DE ANIMAIS EM CATIVEIRO

P.42 Programa de Educação Ambiental - PEA Capacitação professores Maio 2013 Módulo SUSTENTABILIDADE

INTERAÇÃO HOMEM x ANIMAL SOB A PERSPECTIVA DO PRODUTOR RURAL ESTUDO PRELIMINAR. ¹ Discente de Medicina Veterinária UNICENTRO

Curitiba-PR Brasil Março Prefeitura

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini prof.andre.luis.belini@gmail.com /

LEVANTAMENTO DOS ANIMAIS SINANTRÓPICOS DA SUB- BACIA HIDROGRÁFICA URBANA PILÃO DE PEDRA, EM PONTA GROSSA PR

Espécies nativas 25/06/2012. Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica. Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica

Gerenciamento de Problemas

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

Código de Conduta Voluntários sobre Animais Exóticos Invasores

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática. Odete Rocha. Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos

PROTOCOLO DE INTENÇÕES PARA A INICIATIVA PETS

PESQUISA SOBRE O USO DE CRÉDITO NO BRASIL MOSTRA QUE AS CLASSES MENOS FAVORECIDAS ESTÃO MAIS SUJEITAS À INADIMPLÊNCIA

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE PB

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

AGRÍCOLA NO BRASIL. Prefácio. resultados do biotecnologia: Benefícios econômicos da. Considerações finais... 7 L: 1996/ / /22...

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Até quando uma população pode crescer?

BIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

Projeto de Sistemas I

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação?

GRUPO VIII 3 o BIMESTRE PROVA A

Questões. O que é risco. Sistemas de análise de risco. O que é análise de risco 25/06/2012. Oportunidades de controlar espécies invasoras

PROJETO DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL, TREINAMENTO E BEM- ESTAR ANIMAL (PEATREBA), REALIZADO COM ARARAJUBAS

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

Resultados de Segurança do Trabalho na Cadeia Produtiva do Papel

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

Conscientização da qualidade do leite e prevenção da mastite nas comunidades rurais de Bambuí

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL - ESAB CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENGENHARIA DE SISTEMAS JACK SUSLIK POGORELSKY JUNIOR

EUCALIPTO. plantio. Projeção de Receitas e Resultados. Fomento. Como suprir tamanha demanda preservando as florestas nativas?

ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL EM DIFERENTES ESPAÇOS EDUCATIVOS USANDO O TEMA DA CONSERVAÇÃO DA FAUNA AMAZÔNICA.

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE)

Arborização Urbana e Sistema Elétrico: Realidade e Desafios

Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO

Tipos de Sistema de Produção

1. Introdução. 1.1 Apresentação

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM ENFOQUE PARA A CONSCIENTIZAÇÃO, PRESERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DO BIOMA CAATINGA

Transcrição:

FLORESTA 30(1/2): 95-99 Macaco-Prego, como controlar esta nova praga florestal? VALMIR JOSÉ ROCHA Palavras chaves: praga florestal, Cebus apella, Pinus spp.; INTRODUÇÃO O macaco-prego é a espécie de primata que apresenta maior distribuição geográfica entre as espécies neotropicais, ocorrendo desde o norte da Colômbia (com possibilidade de ocorrência ao sul da América Central) até o sul da Argentina, sendo limitado à oeste pela Cordilheira dos Andes e a leste pelo oceano Atlântico (HILL, 1960). Esse primata é encontrado nos mais diferentes tipos de florestas ao longo de sua distribuição. Vive em grupos estáveis, com organização social de machos e fêmeas apresentando alta coesão entre os membros do grupo (IZAWA, 1980; ESCOBAR-PÁRAMO, 1989). Os grupos apresentam números de integrantes variando entre 6 a 30 indivíduos sempre liderados por um macho dominante (FREESE & OPPENHEIMER, 1981). Devido à sua dieta onívora, o macaco-prego é uma espécie com grande capacidade de adaptação aos ambientes alterados pelo homem. Sobrevive em áreas de florestas fragmentadas, mínimas e degradadas desde que tenham acesso a plantações ao redor de seu ambiente (ROCHA, 1992). E é justamente nessa situação que essa espécie é vista como uma praga por produtores rurais, pois invadem plantações e passam a consumir pomares, milharais, canaviais e até mesmo plantações de Pinus spp. Nesta última, encontram um recurso alimentar abundante e disponível o ano todo que é a resina do Pinus. Os primatas atacam quase sempre o terço superior da árvore, causando às vezes um anelamento pela retirada da casca, conseqüentemente esta parte seca e posteriormente, cai principalmente pela ação do vento. A ação dos animais se agrava principalmente durante a estiagem, quando ocorre uma menor oferta de seus alimentos naturais (PIZANI, 1997). Universidade Federal do Paraná Pós-Graduação em Zoologia Centro Politécnico Cx postal 19020 Curitiba Pr CEP 81531-990 Fone: (41) 361-1763; E-mail vlamir@onda.com.br

96 ROCHA, V. J Outra constatação importante é que, além do prejuízo causado à árvore, a ação dos primatas, também pode aumentar a possibilidade de ocasionar um acidente de trabalho pela queda dos ponteiros nos operários durante o corte da madeira (PIZANI, 1997). Os problemas mencionados acima são graves, e na tentativa de solucioná-los é imprescindível responder uma questão básica que é: Por que essa espécie de primata esta se alimentando de resina de Pinus sp.? Três hipóteses são formuladas e precisam ser investigadas em detalhes: 1. Os animais são atraídos aos Pinus devido à alta palatabilidade da resina ; 2. Existe uma escassez de recursos naturais forçando os animais a procurar novas fontes de alimentos; 3. Existe um aumento populacional dos macacos devido à ausência de predadores e alta disponibilidade de recursos. Neste trabalho foram feitas propostas para controlar ou minimizar os ataques de Cebus apella em reflorestamento de Pinus spp. As propostas para o controle dos macacos pregos nas plantações de Pinus envolvem melhoramentos genéticos de Pinus, manejo das áreas com Pinus e das área nativas e o manejo dos animais. Quanto ao melhoramento genético das plantas, é importante que se busque o desenvolvimento de novas variedades que produzam resina impalatável para Cebus apella. - QUANTO AO MANEJO DAS ÁREAS, AS PRINCIPAIS MEDIDAS A SEREM TOMADAS SÃO: Manter em dia o desbaste dos Pinus. Fazer aceiros para evitar pontes naturais (galhos) entre a área de Pinus e a área de floresta nativa. Criar barreiras de proteção às florestas de Pinus com outras culturas, tais como eucaliptos e araucárias, ou outras espécies que não sejam de interesse do animal. Quando possível fazer a substituição do Pinus por outras espécies (Ex.: eucaliptos). Avaliar a disponibilidade de recursos naturais para Cebus apella para verificar se existe a necessidade de se fazer um enriquecimento ambiental, com espécies nativas utilizadas pelos animais. Reintrodução de predadores naturais. - QUANTO AO MANEJO DOS ANIMAIS, ENVOLVE-SE MÉTODOS QUE VISAM O CONTROLE POPULACIONAL ATRAVÉS DE:

Macaco-prego, como controlar esta nova praga florestal? 97 Vasectomização dos machos dominantes. Esse método é importante, pois, os animais não perdem sua posição hierárquica dentro do grupo e continuam copulando. Translocação de grupos problemas ou parte destes para outras áreas. - ENTRETANTO PARA QUE SE POSSA REALIZAR O MANEJO DOS ANIMAIS É NECESSÁRIO A REALIZAÇÃO DE ALGUNS ESTUDOS PRÉVIOS TAIS COMO: Acompanhamento dos animais para que se possa escolher o melhor local para a realização de capturas e determinar quais e quantos indivíduos deverão ser capturados; Realizar estimativas populacionais de Cebus apella na área. Determinar as estratégias alimentares dos animais sobre Pinus. Determinar se existe a presença de predadores naturais. Realizar estimativas do prejuízo causado pelos animais. Encontrar uma nova área de floresta preferencialmente sem a presença de Cebus apella, com condições de abrigar os animais que serão translocados. Todos os métodos exigem a necessidade de especialistas, para que ocorra sucesso na sua realização e preserve à integridade dos animais manejados, pois como espécime da fauna brasileira, Cebus apella é uma espécie protegida por lei. DISCUSSÃO Apesar da relação macaco-prego x Pinus ser antiga, com relatos por parte dos produtores rurais de ataques às plantações de Pinus na década de 1950, nos últimos 10 anos os ataques tem se intensificado (obs. pess.). Tal fato pode estar relacionado com as três hipóteses levantadas neste trabalho. Uma grande preocupação é a hipótese da alta palatabilidade, pois se os animais passaram a se alimentar da resina e apreciaram, ocorre um aprendizado que é transmitido para as próximas gerações. Esse comportamento peculiar de transmissão de conhecimento é denominado pré-cultura, adquirido devido às situações do ambiente que levam os animais a buscarem novas fontes de alimentos, que normalmente não seriam utilizadas (IZAWA & MIZUNO, 1977; ROCHA et. A.l., 1998). Quanto ao manejo dos animais, estudos anteriores onde a translocação foi testada (Rocha 1992) em uma área onde 22 indivíduos de Cebus apella causava danos a plantações e experimentos da Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina, 14 foram retirados. Atualmente o grupo restante na área de floresta da Universidade se encontra com 14 indivíduos e os resultados

98 ROCHA, V. J obtidos demonstraram ser satisfatórios mesmo 9 anos após a translocação, porém como não foi realizado a vasectomização dos machos dominantes, o grupo poderá se restabelecer em longo prazo, ocasionando novamente os problemas, Todavia, as vantagens desse método são: baixo custo, realização em curto prazo, os resultados são imediatos e é ideal para grupos mansos. Uma desvantagem do método é a dificuldade de se encontrar áreas com condições adequadas para receber os animais translocados. Ë importante que se comente que todas as propostas sugeridas acima são passíveis de serem testadas em relação a reflorestamento de Pinus. Entretanto fica claro que a associação de vários métodos é a melhor estratégia a ser adotada na busca de soluções para esse problema. Acreditamos que existe a necessidade urgente de se realizar mais estudos para que se possa desenvolver e planejar um maior número de medidas que venham a solucionar o problema causado por mais essa nova praga florestal, mas que também venham de encontro a interesses preservacionistas para Cebus apella. BIBLIOGRAFIA FREESE, C.H.; OPPENHEIMER, J.R. 1981. The capuchin monkeys, genus Cebus In: COIMBRA-FILHO, A.F.; MITTERMEIER, R.A. Ecology and behavior of neotropical primates. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro-RJ, v.1, p.1-496. ESCOBAR-PARAMO, P. 1989. Social Relations Between Infants and Other Group Members in the Wild Black-Capped Capuchin (Cebus apella). Field studies of new world monkeys, La Macarena Colombia, v.2, p.57-63. HILL, W.C.O. 1960. Primates; Comparative Anatomy and Taxonomy. Edinburgh University Press, Edinburgh, v. IV. IZAWA, K & MIZUNO, A. 1977. Palm fruit cracking behavior of wild blackcapped capuchin (Cebus apella). Primates. v.18, 773-792. IZAWA, K. 1980. Social Behavior of the Wild Black-Capped Capuchin (Cebus apella). Primates, v.31, p.443-467. PIZANI, A. J. 1997. Alerta sobre os riscos de acidentes ocasionados pelo ataque de macaco-prego (Cebus apella) em floresta de Pinus spp.: Estudo de casos. Monografia. Setor de Ciências Agrárias Escola de Florestas. Universidade Federal do Paraná. Curitiba Pr. ROCHA, V.J. 1992. Desenvolvimento de um método de manejo envolvendo um grupo de macacos-pregos (Cebus apella) em condição semi-selvagem no Horto Florestal da UEL, Londrina-Pr. Monografia (Zooecologia)- Centro de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Londrina. Londrina-Pr. ROCHA,V.J; REIS, N. R & SEKIAMA, M.L Uso de ferramentas por Cebus apella (Linnaeus) (Primates, Cebidae) para obtenção de larvas de coleoptera

Macaco-prego, como controlar esta nova praga florestal? 99 que parasitam sementes de Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassm. (Arecaceae), Revista Brasileira de Zoologia 15(4): 945-950, 1998.