Escola Politécnica - USP

Documentos relacionados
PARTE 1. Transistores como Chave de Potência Introdução Projeto (transistor como chave de potência)

Escola Politécnica - USP

Introdução Teórica aula 9: Transistores

Escola Superior de Tecnologia

ELETRÔNICA I. Apostila de Laboratório. Prof. Francisco Rubens M. Ribeiro

1. Objetivos. 2. Preparação

GUIA DE LABORATÓRIO PARA AS AULAS PRÁTICAS DE ELETRÔNICA II

1 a AULA PRÁTICA - ESTUDO DE BJT (NPN)

Aula Prática 01. O Amplificador Diferencial e Aplicações

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS GUIA DE EXPERIMENTOS. EXPERIÊNCIA 2 - Medição de Grandezas Elétricas: Valor Eficaz e Potência

O TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE

CURVAS CARACTERÍSTICAS DO

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Aula de Laboratório: DIODO

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS APLICAÇÕES LINEARES

LABORATÓRIO CICUITOS ELÉTRICOS

EXPERIÊNCIA 10 MODELOS DE INDUTORES E CAPACITORES. No. USP Nome Nota Bancada RELATÓRIO

2 Objetivos Verificação e análise das diversas características de amplificadores operacionais reais.

Circuitos resistivos alimentados com onda senoidal. Indutância mútua.

LABORATÓRIO DE DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Guia de Experimentos

Trabalho prático nº 5 de Electrónica 2009/2010

Introdução teórica Aula 10: Amplificador Operacional

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA Eletrônica Básica e Projetos Eletrônicos

Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 O TRANSISTOR BIPOLAR COMO CHAVE

Medidas com circuito Ponte de Wheatstone DC e AC O aluno deverá entregar placa padrão com os circuitos montados, o kit montado não será devolvido.

Guias de Laboratório da Unidade Curricular Eletrónica 2 (Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores)

Objetivo: Determinar a eficiência de um transformador didático. 1. Procedimento Experimental e Materiais Utilizados

AMPLIFICADOR BASE COMUM

Experiência 1 INSTRUMENTAÇÃO LABORATORIAL. Relatório. No. USP Nome Nota Bancada

AMPLIFICADOR PUSH-PULL CLASSE B

Montagens Básicas com Transístores

AULA EXPERIMENTAL 03 ERRO EM MEDIDAS ELÉTRICAS

Laboratório de Circuitos Elétricos I

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 2 TRANSISTORES BIPOLARES (BJT)

Universidade de São Paulo

Experimento 6 Corrente alternada: circuitos resistivos

O CIRCUITO RC. Objetivo do Experimento: Investigar o processo de carga e de descarga de um capacitor.

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistência elétrica de um resistor a partir da curva V x I.

Análise CA de Amplificadores

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO 1 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

Circuitos com Amplificadores Operacionais

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 4: Retificadores. Alunos: 2-3-

Análise de Circuitos II. Sumário

ANÁLISE DE CIRCUITOS LABORATÓRIO

BIPOLOS NÃO ÔHMICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA

EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM

GUIA DE EXPERIMENTOS

AULA LAB 07 DIODOS ZENER, LEDS E TRANSISTORES BIPOLARES

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse:

Trabalho de Laboratório. Electrónica Geral LERCI. Circuitos com Transistores MOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

AMPLIFICADOR COLETOR COMUM OU SEGUIDOR DE EMISSOR

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 7

Filtros Passa alta e passa baixa

O amplificador operacional Parte 1: amplificador inversor não inversor

Eletrônica II. Apostila de Laboratório

Introdução teórica Aula 8: Fonte de Tensão Regulada. Regulador LM7805. Fonte de tensão regulada. EEL7011 Eletricidade Básica Aula 8 EEL/CTC/UFSC

CAPÍTULO 4. Polarização de Transistores Bipolares. Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra 4.1 INTRODUÇÃO

V L V L V θ V L = V E + I L + θ +... V E I L θ

Experiência: CIRCUITOS INTEGRADORES E DERIVADORES COM AMPOP

ELT 313 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA I Laboratório N o 7 Transistor de Efeito de Campo de Junção (JFET)

Experimento Prático N o 4

Definição: Dimensionar os resistores de polarização de modo que o transistor opere na região linear.

Introdução teórica aula 12: Pisca- Pisca Controlado por Luz

Introdução 5. Polarização de base por corrente constante 6. Análise da malha da base 7 Determinação do resistor de base 8. Estabilidade térmica 10

FÍSICA EXPERIMENTAL 3001

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos PSI - EPUSP. Multisim

Objetivo 1. Estudar o uso de transistores como chaves eletrônicas.

Capítulo. Meta deste capítulo Entender o princípio de funcionamento de osciladores com ponte de Wien.

Transistores Bipolares Parte I. Prof. Jonathan Pereira

1 ELETRÔNICA BÁSICA - LISTA DE EXERCÍCIOS. Coordenadoria de Eletrotécnica Eletrônica Básica Lista de Exercícios Transistor


ROTEIRO OFICIAL 02 Circuitos com Diodo Semicondutor

Lista equipamentos. Transformador 127 x x Diodo 1N4007 Capacitor eletrolitico 470uF 2 x Capacitor eletrolitico 47uF

ENCONTRO 3 AMPLIFICADORES EM CASCATA (ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES)

3 e I x = 0,2I E (considere inicialmente = ). (b) Recalcule I E (somente) para o caso do transistor apresentar = 100.

AMPLIFICADOR EMISSOR COMUM

Objetivo: Determinar experimentalmente a resistividade elétrica do Constantan.

Associação de Resistores

AULA PRÁTICA #2 AMPLIFICADOR OPERACIONAL ELEMENTAR

ROTEIRO AULA PRÁTICA UNIDADE 1. Medidas e materiais elétricos

FÍSICA EXPERIMENTAL III

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 5

ELT313 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA I ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

Laboratório de Física UVV

Capítulo. Meta deste capítulo Entender o princípio de funcionamento de osciladores de deslocamento de fase.

Curso Técnico em Eletroeletrônica Eletrônica Analógica II

Lab.04 Osciloscópio e Gerador de Funções

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Dispositivos Eletrônicos

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

A figura 1 apresenta um esboço da polarização de um J-FET canal N: junção PN inversamente polarizada, VGS 0, e VDS positivo (VDS > 0).

Roteiro 07 Transistor Bipolar Operação como chave 2

Experimento 10 Circuitos RLC em série em corrente alternada: diferença de fase entre voltagem e corrente

Olimpíadas de Física Seleção para as provas internacionais. Prova Experimental B

Laboratório de Circuitos Elétricos I

AULA LAB 02 TRANSFORMADORES E INDUTORES

Folha 5 Transístores bipolares.

EXPERIMENTO N O 03 TRANSISTOR BIPOLAR

Cordas Vibrantes. 1. Objetivos. 2. Introdução

Transcrição:

Escola Politécnica - USP PSI 2325 Laboratório de Eletrônica I Exp 3: Polarização de Transistores Bipolares Equipe: - Turma: - - Profs: - - Data de Realização do Experimento: Nota: Bancada: 2002

B 46 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 1. Objetivos Estudar a polarização de transistores bipolares em sua região ativa através do projeto e implementação de circuitos de polarização por I B e I E constantes. Analisar a estabilidade do ponto de polarização em função da dispersão de parâmetros dos componentes e da variação de temperatura; Aprender a utilizar curvas do manual do fabricante em projetos de circuitos eletrônicos e avaliar as limitações de seu uso; Tomar contato com o programa "PSPICE STUDENT VERSION" para simulação CC de circuitos eletrônicos e para análise da influência da temperatura e da dispersão dos parâmetros de componentes (resistores e transistores) na estabilidade de circuitos; Destacar a influência dos instrumentos de medida nos valores medidos, relacionando-os com os valores reais. Importante! Leia todo o roteiro antes de iniciar o procedimento experimental; Analise a consistência dos dados obtidos ao final de cada etapa; 2. Projeto (a ser realizado ANTES da aula experimental) Empregar somente resistores de valor comercial da série E-12 5% (10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82) e resistores de 3 k 2.1 Circuito de Polarização por I B Constante 2.1.1 Projetar um circuito de polarização I B constante onde I CQ =2,5mA. Sabe-se que V CC =15V e que o transistor a ser empregado é o BC547A. A partir dos valores de componentes projetados aproximados para os valores comerciais calcule V RB, V RC, V BE, V CE, V CC, I B, I C e h FE (todos a 25 C) e preencha esses valores ESPERADOS para as grandezas das tabelas dos itens 5.1.2, 5.1.4 e 5.1.5. Figura 1: Circuito de polarização I B constante empregando o transistor BC547A.

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 47 2.1.2 Calcular o erro I C total ( s e T) associado ao valor de I C para a montagem I B constante empregando as expressões (20)-(30) para T=10ºC.

B 48 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 2.2 Circuito de Polarização por I E Constante 2.2.1 Projetar um circuito de polarização I E constante onde I CQ =2,5mA. Sabe-se que V CC =20V e que o transistor a ser empregado é o BC547A. A partir dos valores de componentes projetados aproximados para os valores comerciais, calcule V R1, V R2, V RC, V RE, V BE, V CE, V CC, I B, I C e h FE (todos a 25 C) e preencha esses valores ESPERADOS para as grandezas das tabelas dos itens 5.2.2, 5.2.4 e 5.2.5. Adote R B =25KΩ e R C 4R E. Figura 2: Circuito de polarização I E constante empregando o transistor BC547A.

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 49 2.2.2 Calcular o erro IC total associado ao valor de I C para a montagem I E constante empregando as expressões (36)-(46) para T=10ºC. Note que no manual do fabricante I CBO é fornecido para 125 C e portanto você deve determiná-lo a 25 C.

B 50 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 3. Simulação (a ser realizado ANTES da aula experimental) NOTAS IMPORTANTES No SPICE, o prefixo mili é representado por M e o prefixo Mega por MEG. Uilize a ferramenta BUBBLE para visualizar tensões nodais no circuito. Para esclarecimentos adicionais sobre o PSPICE, leia o apêndice existente na apostila deste experimento. 3.1 Utilizando o programa "PSPICE STUDENT VERSION 6.3a" obtenha os pontos de polarização para as montagens I B constante e I E constante a 27 C. Utilize os valores de resistores comerciais determinados nos itens 2.1.1 e 2.2.1. Obtenha os valores para V RB, V RC, V BE, V CE, V CC, I B, I C e h FE (todos a 27 C) e preencha esses valores SIMULADOS nas tabelas dos itens 5.1.2, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.2, 5.2.4 e 5.2.5. Inclua no relatório a listagem de saída (menu Analysis/Examine Output do Schematics Editor) com o nome de todos os integrantes da equipe. Para essas simulações, utilize o modelo BC547A_MOD1 do transistor BC547A. Certifique-se que a análise a ser executada é Analysis/Setup/Bias Point Detail. 3.2 Utilizando o programa PSPICE 6.3a, obtenha os pontos de polarização para os mesmos casos da questão anterior, porém para temperatura de 35ºC (inclua no relatório a listagem de saída com o nome de todos os integrantes da equipe). Baseandose nos resultados obtidos, complete os itens a 35ºC das tabelas 5.1.4 e 5.2.4. Para essas simulações, insira o valor apropriado em "Analysis/ Setup/Temperature...". 3.3 Utilizando o programa PSPICE 6.3a, obtenha o valor de I C quiescente e o seu erro máximo associado (a 25 C) para os mesmos casos do item 3.1. Para isso, empregue a ANÁLISE MONTE CARLO, pois ela considera a dispersão dos parâmetros dos componentes durante a simulação. Avalie a importância das dispersões de parâmetros no projeto de um circuito eletrônico. Inclua no relatório as partes importantes da listagem de saída com o nome de todos os integrantes da equipe (interpre a listagem!). Preencha os dados relevantes das tabelas dos itens 5.1.6 e 5.2.6. OBS.: Para essas simulações, empregue os seguintes componentes: todos os resistores devem ser do tipo com tolerância. Para isso clique 2 vezes sobre cada resistor e coloque no item "tolerance" o valor 5 para cada um dos resistores. o transistor deve ser o modelo BC547A_MOD2 Ajuste o menu Analysis/Probe Setup para Do not auto-run probe Para ativar a análise Monte Carlo no Schematics Editor, inclua os seguintes dados: No menu "Analysis / Setup / Monte Carlo" Analisys: Monte Carlo MC Runs: 200 Analysis Type: DC Output Variable: IC(Q1) - (Lembre-se de chamar o transistor por "Q1", com clique duplo após inseri-lo no diagrama) Function: YMAX Em MC Options, selecione a caixa de verificação "List" No menu Analysis/Setup/DC Swept variable type: Voltage Source Name: V1 (Lembre-se de chamar a fonte de alimetação de "V1", com clique duplo após inserila no diagrama) Sweep type: Linear Start Value: 15/20 (conforme o caso) End Value: 15/20 (conforme o caso) Increment: 1 Nas impressões solicitadas (listagens) basta apenas apresentar o schematics netlist (com o nome dos alunos) e os dados calculados para o transistor (bipolar junction transistors, que está quase ao final da listagem "output").

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 51 3. Procedimento Experimental Na sua bancada existem dois transistores bipolares, um sem pintar (preto) e outro pintado (branco). Lembre sempre de anotar nas tabelas abaixo a que transistor as medidas se referem. 5.1 Circuito de polarização com I B constante 5.1.1 Familiarize-se com a placa de montagem "POLARIZAÇÃO COM I B CONSTANTE", anotando os valores nominais e tolerâncias de R B e R C. Baseando-se na figura 3, instale CUIDADOSAMENTE um transistor BC547A na placa de montagem, conectando a seguir a fonte de tensão e ajustando-a convenientemente. Certifique-se que os valores de resistores empregados assemelham-se aos valores projetados no item 2.1.1. Comente qualquer discrepância. Figura 3: Circuito de polarização I B constante empregando o transistor BC547A. RB = RC = 5.1.2 Instale o transistor com chanfro. Verifique se o ponto quiescente satisfaz as condições de projeto, medindo os valores de V RB, V Rc, V BE, V CE e V CC com o multímetro. Calcule os valores de I B, I C e do ganho de corrente do transistor no ponto de operação experimental (β F =h FE ). 27 C Tr. com chanfro V RB V RC V BE V CE V CC ESPERADO SIMULADO MEDIDO DESVIO % 27 C Tr. com chanfro I B I C h FE ESPERADO SIMULADO CALCULADO DESVIO %

B 52 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 5.1.3 Utilizando o multímetro, meça novamente o valor de V CE, só que desta vez meça deixe uma ponta de prova acoplada a V BE (osciloscópio no modo CC). Anote cuidadosamente o valor de tensão de V CE lido com o multímetro quando a ponta de prova está e não está medindo o valor de V BE : VALOR DE V CE MEDIDO COM O MULTÍMETRO Ponta do osciloscópio acoplada a V BE Sem ponta do osciloscópio acoplada a V BE V CE = V CE = Em que caso o valor lido com o multímetro (V CE ) corresponde ao valor real?

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 53 5.1.4 Instale o multímetro apropriadamente para medir a tensão sobre R C, anotando o seu valor. Envolva o encapsulamento do transistor com os dedos (sem tocar quaisquer terminais) durante um minuto, acompanhando a evolução de V RC. Anote o valor de V RC lido logo APÓS retirar os dedos do transistor. Calcule os novos valores de I C e de V CE. ANTES (27 C) V RC I C V CE Esperado Simulado Medido Esperado Simulado Medido/ Esperado Simulado Calculado Medido DEPOIS (37 C) ----- ----- ----- VARIAÇÃO % ----- ----- ----- Comparando-se com os valores esperados e simulados, o que podemos concluir? 5.1.5 Substitua CUIDADOSAMENTE o transistor empregado pelo BC547A sem chanfro. Repita o item 5.1.2 para este novo transistor. 27 C Tr. sem chanfro V RB V RC V BE V CE V CC ESPERADO SIMULADO MEDIDO DESVIO % 27 C Tr. sem chanfro I B I C h FE ESPERADO SIMULADO CALCULADO DESVIO %

B 54 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 5.1.6. Compare as variações de I C obtidas para os dois exemplares de transistores BC547A utilizados com as esperadas pela simulação Monte-Carlo. 27 C Circuito I B Constante Circuito I E Constante (não fazer) Resultados experiência Simulado Resultados experiência Simulado Tr.com chanfrotr.sem chanfro PSPICE Tr.com chanfrotr.sem chanfro PSPICE I C I C ----- Os valores de I C simulados são maiores ou menores que os medidos? Isto é razoável?

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 55 5.2 Circuito de polarização com I E constante 5.2.1 Familiarize-se com a placa de montagem "POLARIZAÇÃO COM I E CONSTANTE", anotando os valores nominais e tolerâncias de R 1, R 2, R E e R C. Baseando-se na figura 4, instale CUIDADOSAMENTE o transistor BC547A com chanfro na placa de montagem, conectando em seguida a fonte de tensão e ajustando-a convenientemente. Certifiquese que os valores de resistores empregados assemelham-se aos valores projetados no item 2.2.1. Comente qualquer discrepância. Figura 4: Circuito de polarização I E constante empregando o transistor BC547A. R 1 = R 2 = R E = R C = 5.2.2 Verifique se o ponto quiescente satisfaz as condições de projeto, medindo os valores de V R1, V R2, V RC, V RE, V BE, V CE e V CC. Calcule os valores de I B, I C e o ganho de corrente do transistor no ponto de operação experimental (β F = h FE ) 27 C Tr. com chanfro V R1 V R2 V RC V RE V BE V CE V CC ESPERADO SIMULADO MEDIDO DESVIO % 27 C Tr. com chanfro I B I C h FE ESPERADO SIMULADO CALCULADO DESVIO %

B 56 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 5.2.3 Utilizando o multímetro, meça novamente o valor de V CE, só que desta vez meça deixe uma ponta de prova acoplada a V BE (osciloscópio no modo CC). Anote cuidadosamente o valor de tensão de V CE lido com o multímetro quando a ponta de prova está e não está medindo o valor de V BE : Ponta do osciloscópio acoplada a V BE VALOR DE V CE MEDIDO COM O MULTÍMETRO V CE = V CE = Sem ponta do osciloscópio acoplada a V BE A diferença nos dois valores medidos de V CE foi maior ou menor que a mesma diferença medida no item 5.1.3? Qual a razão?

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 57 5.2.4 Instale o multímetro apropriadamente para medir a tensão sobre R C, anotando o seu valor (anote tém o valor de V CE ). Envolva o encapsulamento do transistor com os dedos (sem tocar em seus terminais) durante um minuto, acompanhando a evolução de V RC. Anote o valor de V RC e de V CE lidos logo APÓS retirar os dedos do transistor. Calcule o novo valor de I C : ANTES (27 C) V RC I C V CE Esperado Simulado Medido Esperado Simulado Medido/ Esperado Simulado Calculado Medido DEPOIS (37 C) ----- ----- ----- VARIAÇÃO % ----- ----- ----- Comparando-se com os valores esperados e simulados, o que podemos concluir? Comparando-se com os valores do item 5.1.4, o que podemos concluir?

B 58 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 5.2.5 Substitua CUIDADOSAMENTE o transistor empregado pelo BC547A sem chanfro. Repita o item 5.2.2 acima para este novo transistor. 27 C TTr. sem chanfro V R1 V R2 V RC V RE V BE V CE V CC ESPERADO SIMULADO MEDIDO DESVIO % 27 C Tr.sem chanfro I B I C h FE ESPERADO SIMULADO CALCULADO DESVIO % 5.2.6. Monte a tabela abaixo copiando os valores da tabela do item 5.1.6 para as três primeiras colunas da tabela a seguir. Depois, copie os dois valores de I C obtidos em 5.2.2 e 5.2.5 (para os dois exemplares de transistores BC547A no circuito I E constante). 27 C Circuito I B Constante (ítem 5.1.6) Circuito I E Constante Resultados experiência Simulado Resultados experiência Simulado Tr.com chanfrotr.sem chanfro PSPICE Tr.com chanfrotr.sem chanfro PSPICE I C I C ------ ------ No caso dos valores para o circuito I E constante, os valores de I C simulados são maiores ou menores que os medidos? Isto é razoável?

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 59 Comparando-se os valores para o circuito I B constante com os valores para o circuito I E constante, o que podemos concluir? 5.3 Levantamento da curva característica do transistor 5.3.1 Familiarize-se com a placa de montagem "CURVA CARACTERÍSTICA DO TRANSISTOR", medindo os valores de R B e R C, não esquecendo de anotar o erro associado a cada medida. Baseando-se na figura 5 abaixo, instale CUIDADOSAMENTE um transistor BC547A na placa de montagem, conectando, a seguir, a fonte de tensão (inicialmente em 0V e desligada!) e o gerador de funções (inicialmente com amplitude de saída no mínimo e desligado). Selecione a forma de onda senoidal (100Hz) no gerador de funções. Ligue o gerador de funções e a fonte de tensão. Certifique-se que a ponta de prova 10X está calibrada e conecte-a ao canal x do osciloscópio (acop. CC, 1V/div). Conecte a ponta de prova 10X ao canal y do osciloscópio (acop. CC, 1V/div). Conecte ambas as pontas ao circuito. Ajuste e g =10V p. Cuidado para não aterrar o gerador e g (neste gerador - e só neste gerador - a sua saída BNC é flutuante em relação ao terra das bancadas). Figura 5: Circuito para levantamento da característica de saída (I C x V CE ) do transistor.

B 60 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 5.3.2 Ajuste o valor de V BB de forma a obter a curva característica do transistor correspondentes a Ic=2,5mA, para V CE =5,0V. Meça o valor de tensão V BB e o valor de tensão sobre o resistor R B. Imprima a curva obtida usnado o osciloscópio no modo normal (sem average). Calcule o valor do ganho de corrente do transistor no ponto de operação especificado (β F =h FE ), com o respectivo erro associado. 5.3.3 Repita o item 5.3.2 para I C =1,0mA e Ic=5,0mA (V CE =5,0V) Imprima as novas curvas. 5.3.4 Reajuste V BB para I C =2,5mA (V CE =5,0V). Envolva o encapsulamento do transistor com os dedos (sem tocar nos terminais de base, emissor e coletor) durante um minuto, acompanhando a evolução da curva característica. Retire os dedos do transistor e acompanhe a evolução da curva característica atenciosamente pois a evolução é pequena. Anote o que foi observado.

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 61 5. Questões 6.1 Na cópia da família de curvas I C X V CE do transistor BC547A abaixo sobreponha a reta de carga e o ponto quiescente do projeto e duas retas de carga pontilhadas que representem as retas de carga extremas (máxima e mínima) considerando-se a tolerância associada a R C para a montagem I B constante. Sobreponha também o ponto quiescente obtido no Item 5.1.2. Comente os resultados obtidos.

B 62 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 6.2 Sobreponha também o novo ponto quiescente obtido no Item 5.1.4. Sendo esta uma montagem I B constante, comente o comportamento do ponto quiescente em função da temperatura. Inclua em seu comentário o comportamento observado no item 5.1.4 para as curvas I C X V CE. 6.3 Sobreponha, por fim, o ponto quiescente obtido no Item 5.1.5. Sendo esta uma montagem I B constante, faça comentários a respeito do comportamento do ponto quiescente em função da dispersão das curvas I C X V CE.

Exp. 3 Polarização de Transistores Bipolares B 63 6.4 Na cópia da família de curvas I C X V CE do transistor BC547A abaixo sobreponha a reta de carga e o ponto quiescente projetados e duas retas de carga pontilhadas que representem as retas de carga extremas (máxima e mínima) considerando-se as tolerâncias associadas a R C e a R E para a montagem I E constante. Sobreponha também o ponto quiescente obtido no item 5.2.2. Comente os resultados obtidos, comparando-os com os resultados do Item 6.1 acima.

B 64 Laboratório de Eletrônica I Exp. 3 6.5 Sobreponha também o novo ponto quiescente obtido no item 5.2.4. Comparando-se os resultados das montagens I B constante e I E constante, qual das duas mantém o ponto quiescente mais estável quando há variações de temperatura? 6.6 Sobreponha, por fim, o ponto quiescente obtido no item 5.2.5. Comparando-se os resultados das montagens I B constante e I E constante, qual das duas mantém o ponto quiescente mais estável quanto a dispersão dos parâmetros do transistor? 6. Conclusões