ORFEÃO DA PRAIA DA VITÓRIA SEDE DO ORFEÃO DA PRAIA DA VITÓRIA RUA JOÃO DAS NEVES SANTA CRUZ PROJECTO DE EXECUÇÃO DE ARQUITECTURA PROCESSO AQ18/2009



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Transcrição:

ORFEÃO DA PRAIA DA VITÓRIA SEDE DO ORFEÃO DA PRAIA DA VITÓRIA RUA JOÃO DAS NEVES SANTA CRUZ PROJECTO DE EXECUÇÃO DE ARQUITECTURA PROCESSO AQ18/2009 ÍNDICE I. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA INTRODUÇÃO INTENÇÕES DO REQUERENTE IMPLANTAÇÃO EXISTENTE CONDICIONANTES PROPOSTA ARRANJOS EXTERIORES QUADRO DE ÁREAS - PROGRAMA LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO DO EXISTENTE MAQUETIZAÇÃO EM TRÊS DIMENSÕES FICHA TÉCNICA II. CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS ESTALEIRO ALVENARIAS REVESTIMENTOS MADEIRAS PINTURAS IMPERMEABILIZAÇÕES MATERIAIS DIVERSOS AMOSTRAS DE MATERIAIS III. PEÇAS DESENHADAS 1. Planta de Situação Esc.1: 25 000 Planta de Localização Esc.1: 2000 2. Planta de Implantação - Proposta Esc.1: 500 3. Levantamento do Existente Esc.1: 100 4. Plantas Demolir Construir Esc.1: 100 5. Proposta Planta Cotado Piso 0 e 1 Esc.1: 100 6. Proposta Planta Cotado Piso 2 e Cobertura Esc.1: 100 7. Proposta Alçados e Cortes (AA, BB e CC ) Esc.1: 100 1_18

8. Proposta Planta de Pavimentos Esc.1: 100 9. Proposta Planta de Tectos Esc.1: 100 10. Mapa de Vãos Esc.1: 50 11. Mapa de Vãos Esc.1: 50 12. Mapa de Armários Esc.1: 20 13. Mapa de Armários Esc.1: 50 /1:5 14. Mapa de Guardas Esc. 1:20 15. Mapa de Guardas Esc.1: 50 16. Pormenorização Banco e Mapa de Cabines Esc. 1: 50 /1:20 17. Pormenorização I.S. Esc.1: 50 18. Corte pela Fachada Esc.1: 5 19. Pormenorização Esc.1:25/ 1: 10 / 1:5/ 1:2 20. Pormenorização Esc.1: 20 / 1:5 21. Mapa de Acabamentos S/ Escala 2_18

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA INTRODUÇÃO O presente Caderno de Encargos diz respeito ao Projecto de Execução de Arquitectura para a Remodelação da Sede do Orfeão da Praia da Vitória de Santa Cruz, sita Rua João António das Neves, freguesia da Santa Cruz, concelho da Praia da Vitória, cujo estudo é requerido pelo Orfeão da Praia da Vitória. INTENÇÕES DO REQUERENTE Esta proposta objectiva a concretização de intenções expressas pelo requerente no cumprimento de um programa previamente estabelecido, visando a construção da Sede do Orfeão da Praia da Vitória. IMPLANTAÇÃO O terreno existente tem uma configuração rectangular irregular e localiza-se no centro da malha urbana do concelho da Praia Vitória, na freguesia de Santa Cruz. Tem área total de 97.70 m 2 (matriz nº. 1297). O acesso ao terreno é feito pela Rua João António das Neves. Está delimitado a Norte: António Coelho de Oliveira; a Sul: João Machado Evangelho; a Nascente: proprietário; e a Poente pela Rua João António das Neves. A proposta consiste numa remodelação/ampliação do edifício existente. Desta forma, o novo edifício é composto por dois volumes: o volume principal com cobertura de duas águas e um volume de menor dimensão com cobertura plana, ambos desenham um espaço de logradouro orientado a Sul de forma beneficiar ao máximo da luz natural. EXISTENTE O edifício existente é composto por dois pisos e cobertura de duas águas. Encontra-se em mau estado de conservação. 3_18

CONDICIONANTES A proposta tem como principais condicionantes a relação interior dos espaços, acessos, entrada, configuração do lote, programa e orientação solar. Com a análise elaborada ao terreno, edifício existente e necessidades programáticas procuraram-se solucionar os seguintes pontos: Reorganização das zonas de circulação; Reposicionamento da entrada para o edifício; Instalações sanitárias divididas por sexo, com zonas de duche; Independência no funcionamento dos espaços propostos; Valorização dos espaços propostos com luz natural. PROPOSTA Perante um lote de dimensões reduzidas com 97,70 m 2 de área total optou-se por clarificar e simplificar a distribuição de espaços de circulação, permanência e serviços. Desta forma, a entrada para o edifício é realizada pelo lado Poente do alçado principal aproveitando assim a maior profundidade do lote para a implantação das escadas. A sala de ensaios do Orfeão terá entrada directamente pela Rua João António das Neves ou pelo hall de entrada do piso térreo. O edifício está implantado a 3 metros de afastamento do tardoz e a 4 metros da empena Norte. A proposta desenvolve-se em três pisos. O piso térreo é composto por: escadas de acesso ao piso 1, sala de ensaios do Orfeão, cozinha de apoio, instalação sanitária feminina, instalação sanitária masculina e pátio. O piso 1 é constituído por: sala 1, instalações sanitárias femininas e acesso através de escadas para o piso 2. Por último desenvolve-se o piso 2 onde se organizam os seguintes compartimentos: sala 2, instalação sanitária masculina e arrumos. ARRANJOS EXTERIORES O logradouro pertencente ao terreno em estudo será repavimentado em calçada portuguesa micro cubo, delimitado por um muro limítrofe. Este espaço exterior contém ainda um banco em betão aparente. 4_18

PROGRAMA da PROPOSTA EDIFÍCIO PROPOSTO Remodelação/ Construção PISO 0 1 -Hall 3.25 m 2 2 Sala de ensaios 45.45 m 2 3 - Cozinha 6.55 m 2 4 - Arrumos 3.68 m 2 5 - I.S. Femininos 2.25 m 2 6 - I.S. Masculinos 2.20 m 2 7 - Arrumos 2.50 m 2 TOTAL PISO 0 65.88 m 2 PISO 1 8 Escadas 10.75 m 2 9 I.S. Femininos 10.05 m 2 10 Sala 1 45.45 m 2 TOTAL PISO 1 66.25 m 2 PISO 2 11 - Arrumos 1.95 m 2 12 - I.S. Masculinos 10.05 m 2 13 Sala 2 47.15 m 2 TOTAL PISO 2 59.15 m 2 PISO 0 EXTERIOR 14 - Pátio 12.80 m 2 Totais Edifício Área útil Total (3 pisos) 191.28 m 2 Área bruta Total (3 pisos) 233.94 m 2 Área bruta de Total por piso 77.98 m 2 5_18

Volumetria 779.80 m 3 Cércea 9.31 m Nº pisos acima cota soleira 3 --- Nº pisos abaixo cota soleira 0 --- LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO_EXISTENTE 6_18

MAQUETIZAÇÃO EM TRÊS DIMENSÕES_EXISTENTE 7_18

8_18

CONSTRUÇÃO Estrutura Geral A solução estrutural implementada para o edifício, é porticada em betão armado com lajes aligeiradas na cobertura e no terraço, sendo os pisos materializados por lajes maciças variando entre 0,15m e 0,22m de espessura nos pisos. As lajes são na generalidade do tipo aligeirada por razões de ordem económica e construtiva, e terão 0,19m de espessura na cobertura e 0,15m de espessura no terraço. As lajes aligeiradas são constituídas por vigotas de betão (perfis tipo OMNIA ou similar) e blocos descofragem, e recebem em obra um enchimento de betão em camada contínua com função resistente e de solidarização do conjunto. Plantas da Proposta Piso 0,1,2 e cobertura. A proposta contempla uma só cor para os paramentos exteriores: o branco. Paramentos: Exteriores Argamassa de cimento, cal hidráulico e areia ao traço 1:1:4 em volume, com areado fino. Interiores Argamassa de cimento, cal hidráulico e areia ao traço 1:1:4 em volume, com areado fino. Nas zonas húmidas (instalações sanitárias e cozinha) aplicação de azulejos conforme desenhos de pormenor em anexo. Cantarias: Soleiras e peitoris em basalto amaciado com arestas biseladas, conforme desenho de pormenor e mapa de vãos em anexo. Ombreiras em basalto amaciado com arestas biseladas, 5 cm de espessura, conforme desenho de pormenor. 9_18

Serralharia: Guardas e corrimãos em aço inoxidável conforme desenho de pormenor e mapa de guardas em anexo. Carpintaria: Portas interiores folheadas em madeira de Tola revestida a verniz incolor mate para madeiras sobre duas demãos de tapa-poros no mínimo, com dimensões, pormenores conforme mapa de vãos em anexo. Armários de cozinha em madeira/lamelado de tola revestida com verniz incolor mate e portas em folheado de Tola, puxadores em aço inoxidável cromado, tipo JNF conforme mapa de armários em anexo. Armário da sala de ensaios em madeira maciça de tola, lacado a branco (ral 9003), com prateleiras revestidas a cortiça pintada de branco (ral 9003) na face inferior. Planta Alçado Principal. Rua João das Neves. Corte pelo logradouro corte BB. Pavimentos: Interior Mosaico cerâmico anti-derrapante nas zonas húmidas (instalações sanitárias, cozinha e arrumos); Soalho maciço em garápa, nas zonas nobres tais como hall de entrada, escadas e salas; Exteriores Pátio tardoz - em calçada micro cubo basalto; Juntas: Mosaico tipo Margrés (60x60), juntas na cor preto; Azulejo Verde, juntas na cor branco (Cozinha); Azulejo Azul, juntas na cor branco (I.S. Mas. /I.S. Feminino); Azulejo Laranja, juntas na cor branco (I.S. Mas. /I.S. Feminino); Caixilharia: Vãos exteriores Em alumínio Lacado, Tipo Arkial, série de batente BXi e série de correr Cxi, acabamento texturado ral 7011 Forja, com ruptura de ponte térmica. 10_18

Pintura: Exteriores Tinta plástica tipo Cin Novaqua, na cor branco (ral 9003), conforme mapa de acabamentos. Interiores Tinta plástica, conforme mapa de acabamentos e planta de tectos. Iluminação e Instalações Eléctricas: A localização e a escolha de material eléctrico / iluminação serão de acordo com o projecto de especialidade. Sinalética: As instalações sanitárias dos vários pisos serão identificadas com placas de sinalética em aço inox respectivamente: Pictograma (Feminino) em aço inox de 1,5mm, com fixação por adesivo extraforte (75x75mm) tipo "JNF" Ref. IN.26.801 Pictograma (Masculino) em aço inox de 1,5mm, com fixação por adesivo extraforte (75x75mm) tipo "JNF" Ref. IN.26.802 Todos os elementos omissos deverão cumprir a legislação em vigor. 11_18

II. CADERNO DE ENCARGOS CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 1. ESTALEIRO O Empreiteiro obriga-se a cumprir toda a legislação respeitante à construção, do pessoal e segurança no trabalho, incluindo o fornecimento de dispositivos de protecção, bem como plano de higiene e segurança se tal lhe for exigido. Todos os trabalhos necessários para a execução da obra, nomeadamente as redes provisórias de alimentação e distribuição de águas, electricidade, telefone e esgotos, bem como eventual execução de vedação, são do encargo exclusivo do Empreiteiro. Concluída a empreitada, os materiais empregues nestas instalações provisórias são pertença do Empreiteiro. Após a conclusão da obra o Empreiteiro deverá regularizar e reconstruir se necessário todas as zonas afectadas pelo trabalho e levantamento do estaleiro e de outras obras provisórias. 2. ALVENARIAS Os blocos a utilizar deverão ser de 1ª escolha e classificados, ficando a sua aprovação a cargo da fiscalização. Quando prontos para aplicação, deverão apresentar valores de tensão de rotura superiores a 50 kg/cm 2 que permitam utilizar tensões de segurança iguais ou superiores a 10 kg/cm 2. É conveniente fazer-se o ensaio prévio das paredes a erguer para avaliar o número de blocos inteiros e fracções que a constituirão, dando especial atenção à disposição dos cunhais. As juntas, quer verticais, quer horizontais, não deverão ter espessuras superiores a 1,5cm. As argamassas a utilizar no assentamento, serão de cimento e areia ao traço 1:3 (em volume). As argamassas deverão ser utilizadas logo que amassadas, sendo rejeitadas as que não tenham sido aplicadas depois de decorridas duas horas desde o início da amassadura. Os blocos serão assentes a matar junta e não devem ser molhados nem antes nem durante a sua colocação. Os lintéis de ressalva dos vãos consideram-se incluídos no trabalho e serão realizados com elementos próprios do mesmo fabricante ou serão de betão ligeiramente armado. A fiscalização poderá, nos casos em que julgue necessário, exigir que a ligação entre as alvenarias exteriores e os elementos de betão da estrutura seja assegurada por intermédio de ferros deixados nos elementos da estrutura e fixados às alvenarias através das suas juntas horizontais. 12_18

As alvenarias deverão apresentar-se, depois de acabadas, com superfícies bem desempenadas. A tolerância nos alinhamentos e na verticalidade será de 0,5 cm como máximo admissível. Serão revestidas com projecção de monomassa para exteriores com aditivo adesivo para enchimento e secagem de fendas e vazios de alvenarias. Alvenaria de blocos de tijolo em paredes com 15cm de espessura no limpo assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3 de volume. 3. REVESTIMENTOS 3.1. Reboco de paredes interiores Serão revestidas com argamassa de cimento, cal hidráulico e areia ao traço 1:1:4 em volume. Os rebocos depois de executados deverão apresentar-se perfeitamente desempenados, planos, sem irregularidades no seu acabamento, sem riscos ou fissuras ou quaisquer outras imperfeições. O assentamento dos mosaicos cerâmicos deverá ser feito com guias de modo a poder garantir o alinhamento da sua colocação. Os mosaicos cerâmicos, depois de bem molhados, serão assentes de modo a serem bem ligados à parede e ou ao pavimento por meio de cimento cola de forma a apresentarem uma superfície bastante lisa. Antes do assentamento os mosaicos cerâmicos deverão ser imersos em água limpa durante o maior espaço de tempo possível e postos a escorrer alguns minutos antes da aplicação. Concluído o assentamento, as juntas dos mosaicos cerâmicos serão refechadas com massas apropriadas na cor a especificar, e os revestimentos serão cuidadosamente limpos. As argamassas a utilizar serão: Para a camada de regularização: Cimento e areia ao traço 1:3 em volume Para a camada de assentamento: Cimento cola ao traço 1:4 em volume podendo ser adicionado uma pequena percentagem de cal em pó para conferir melhor trabalhabilidade à argamassa. O assentamento dos mosaicos cerâmicos far-se-á antes da 1ª camada ter terminado a presa, sendo todas as peças batidas para expulsar possíveis bolhas de ar que prejudiquem a aderência dos mosaicos cerâmicos à argamassa. Utilizar-se-á maço de borracha ou de madeira. O excesso de argamassa que reflua pelas juntas deverá ser limpa imediatamente com pano húmido. Quando as dimensões das paredes não comportarem um número exacto de mosaicos 13_18

cerâmicos, os cortes que houver a fazer deverão ser iguais em ambos os extremos. Como qualidade do assentamento é exigida o perfeito cruzamento das juntas verticais com as horizontais e não deverão ser observadas depressões ou elevações superiores a 2mm ajustando uma régua de 2 metros de comprimento à superfície revestida, em qualquer posição ou direcção. As juntas entre mosaicos cerâmicos não terão em caso nenhum mais que 1,5mm de largura. A fiscalização poderá exigir a realização dos seguintes ensaios de acordo com as Normas Portuguesas: 4. MADEIRAS NP 305 Determinação de dispersão das dimensões NP 306 Determinação de deformação NP 307 Estabilidade do vidrado As madeiras a empregar na obra deverão ser bem cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós viciosos, isentas de caruncho, fendas ou falhas que comprometam a sua resistência. As madeiras serão de 1ª escolha, isto é, são seleccionadas, para que mesmo pequenos defeitos (nós, fendas, etc.) não ocorram com grande frequência, nem com grandes dimensões, nem em zonas das peças em que se encontrem instaladas as maiores tensões. Todas as madeiras a reutilizar deverão ser cuidadosamente limpas e libertas de todos os pregos ou outros elementos estranhos. 4.1. Carpintarias Todas as peças de madeira serão cuidadosamente executadas segundo os preceitos técnicos e as indicações fornecidas ao empreiteiro. Este deverá apresentar à fiscalização os respectivos detalhes e as amostras que forem julgadas necessárias antes da respectiva execução. Sempre que seja necessária a substituição de peças existentes por novas, estas seguirão o desenho de pormenor das anteriores, a não ser que se especifiquem em contrário. Todas as partes da madeira em contacto com as alvenarias ou betão, serão nas faces que fazem contacto perfeitamente preservadas por pinturas a óleo fervido a quente ou poliuretano expandido, salvo quaisquer outras disposições indicadas. As madeiras que venham a ficar em contacto com os paramentos exteriores, só serão assentes depois da parede ter sido pintada no local do contacto com um impermeabilizante. As semblagens de ligação das diferentes peças de madeira serão sempre feitas com toda a perfeição e com dimensões e formas proporcionadas aos esforços a que estão sujeitas. 4.2. Portas interiores Todas as portas interiores serão, conforme desenho de mapa de vãos, conforme desenhos de 14_18

pormenor. Toda a ferragem a utilizar será em aço inox com acabamento mate e as fechaduras serão em aço inox, com línguas e testas com o mesmo material e acabamento de acordo com as medições anexas. O assentamento das portas deve ser feito de forma que as partes móveis trabalhem suavemente, sem prisões, apresentando sempre uma folga uniforme em todo o seu contorno com as partes fixas e nunca superior a 1,5mm. Deve ser dada a maior atenção ao assentamento das portas, na forma como se fixam as dobradiças aos aros. 4.3. RODAPÉS e RODATECTOS Os rodapés serão sempre executados segundo desenho de pormenor. O assentamento será feito por meio de colagem com produto específico para o efeito. Serão postos os roda tectos nas zonas que assim o justifique, conforme mapa de acabamentos e planta de tectos. Execução dos tectos falsos e gesso cartonado tipo pladur, devidamente nivelados sem juntas visíveis e com a respectiva alheta devidamente unida, reforçando as arestas com fita metálica ou perfis L, conforme mapa de acabamentos, planta de tectos e desenho de pormenor. 5. PINTURAS 5.1. Pintura com tinta de emulsão plástica no interior As superfícies a pintar deverão ser previamente libertadas, na sua totalidade, de areias mal ligadas, utilizando uma escova ou um pano que não largue fios mas sem alterar a textura do reboco. Antes de iniciar a pintura deve ser verificado se as superfícies se encontram perfeitamente secas e isentas de ressalga, usando se necessário um produto que garanta a eliminação do salitre. A pintura compreenderá as seguintes operações: 1ª - Aplicação de uma demão de selante anti-alcalino diluído em White-Spirit na proporção aconselhada pelo fabricante para se obter a perfeita penetração no reboco; 2ª - Aplicação da 1ª demão de tinta de emulsão; 3ª - Aplicação da 2ª demão de tinta; Após a última demão a superfície deverá apresentar-se com um acabamento uniforme sem se conhecer a sombra do fundo, pois não se verificando estas condições terão que ser dadas as demãos necessárias para se obter o acabamento desejado. Não se poderão executar pinturas em dias excessivamente húmidos. 15_18

5.2. Envernizamentos sobre madeira Este acabamento compreenderá, no mínimo as seguintes operações: 1ª - Aplicação de tapa-poros nas demãos necessárias, de acordo com as indicações do fabricante; 2ª - Lixagem cuidadosa, em diversas direcções, sem levantar pêlo da madeira ; 3ª - Aplicação de 3 demãos de verniz cera acetinado, lixando ligeiramente entre cada aplicação, se houver aparecimento de pêlo, até se obter uma superfície absolutamente lisa com um brilho uniforme. As pinturas em paredes exteriores terão os mesmos procedimentos usados e descritos nas paredes interiores. 6. IMPERMEABILIZAÇÕES Os trabalhos de impermeabilização não deverão efectuar-se em tempo de chuva ou humidade, devendo a superfície a impermeabilizar encontrar-se perfeitamente seca e limpa na altura da aplicação do produto. A protecção da camada impermeável deverá ser executada logo após a aplicação, a fim de se evitarem perfurações e o aparecimento das ondas que se produzem por efeito das dilatações e contracções rápidas. A camada impermeável deverá apresentar-se com a forma de uma superfície contínua, tendo a mesma resistência em todos os seus pontos e em todas as direcções e oferecendo um coeficiente de impermeabilização de 100% em relação à superfície fora da junta. Deverão tomar-se as precauções necessárias para que todas as ligações com trabalho já anteriormente feito saiam perfeitas e não constituam pontos fracos da camada impermeável. As ligações com superfícies verticais, tubos de descarga de águas saponáceas, tubo de ventilação, etc., deverão ser feitas de modo a assegurar-se a perfeita impermeabilização dessas ligações, empregando o empreiteiro o processo mais adequado a cada caso, e conforme as indicações da Fiscalização. No caso das impermeabilizações por várias camadas, as juntas devem fazer-se de modo que nunca se sobreponham. As sobreposições para emendas numa mesma camada terão o mínimo de 15cm. 7. MATERIAIS DIVERSOS Todos os restantes materiais a empregar na obra e que não tenham sido expressamente referidos neste Caderno de Encargos, terão as características exigidas pela legislação que lhes for aplicável ou, quando esta não existir, a que melhor convenha aos fins em vista. 16_18

8. AMOSTRAS DE MATERIAIS O Empreiteiro obriga-se a apresentar previamente à Fiscalização amostras dos materiais a empregar, acompanhados de certificados de origem e de análises ou ensaios feitos em Laboratório Oficial, quando tal lhe for exigido, os quais depois de aprovados, servirão de padrão. FICHA TÉCNICA Autora do Projecto de Arquitectura _ Arq.ª Filipa Bettencourt Desenhador_ Nuno Fraga Maquetização em 3D_ José Rodrigues Levantamento do Existente_ Paulo Borba e Paulo Oliveira Projecto de Especialidades_ P.E. Projectos de Engenharia Angra do Heroísmo, 11 de Fevereiro de 2010 Filipa Bettencourt Arquitecta 17_18

PEÇAS DESENHADAS 18_18