Data Aprovação: 05/04/2017 Data Desativação: Nº Créditos : 4 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório: 60 60 0 0 0 0 Programa: SAÚDE COLETIVA Conteúdo: Ementa: A formação do SUS como política pública e a reforma sanitária no Brasil: Atualidade e Desafios. As correntes e os princípios da Atenção Primária à Saúde. Modelos de Atenção à Saúde Sistemas comparados de saúde com ênfase na APS: experiências internacionais e brasileira. O processo saúde-doença-cuidado e sua relação com a atenção à saúde e a organização da APS. A saúde como direito, acesso, acolhimento, conceito de risco e vulnerabilidade, demanda espontânea e programada. A Política Nacional de Atenção Básica e iniciativas de ampliação e qualificação da AB no Brasil: Programa Mais Médicos, PROVAB, Requalifica UBS, PMAQ. Redes de atenção à saúde orientadas pela APS. O processo de trabalho na saúde da família e o trabalho em equipe multiprofissional. O papel do Agente Comunitário de Saúde e demais membros da ESF. Medicina de Família e Comunidade, Sistema de Saúde e Organização da Especialidade Médica. Exercício profissional da medicina e a relação com as outras profissões. Concepções e práticas acerca da gestão participativa e da cogestão em saúde. Saúde, direitos e cidadania. Estado e políticas sociais. Determinantes econômicos, sociais e políticos para a formulação de políticas sociais e de saúde. A formação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a reforma sanitária no Brasil. Princípios e diretrizes do SUS: universalidade, integralidade, participação social e descentralização. Os desafios atuais do SUS. As correntes, princípios, atributos essenciais e derivados da Atenção Primária à Saúde (APS). A Política Nacional de Atenção Básica e políticas relacionadas. O processo saúde-doença e modelos de atenção à saúde. O território como base para organização da atenção à saúde. As diferentes experiências internacionais de APS em sistemas universais comparadas ao modelo brasileiro. O processo de trabalho na Estratégia de Saúde da Família e o trabalho em equipe interprofissional e colaborativo. Apoio matricial na APS, cogestão e gestão participativa no trabalho na APS. Historicidade e princípios da Medicina de Família e Comunidade e sua importância para qualidade da APS. Os princípios e dispositivos relacionados à humanização da atenção à saúde, acolhimento, organização da demanda espontânea e programada nas práticas em saúde. A constituição das Redes de Atenção à Saúde coordenadas pela APS e a integração assistencial.
Bibliografia: BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Gestão participativa e Cogestão, Brasília: Ministério da Saúde, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, 2011. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria no 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Clínica ampliada e compartilhada. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume I). p. 29-35. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II). p. 23. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Capítulo 2: Diretrizes para a atenção domiciliar na atenção básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Módulo acolhimento e demanda espontânea na atenção básica. Rio de Janeiro: ENSP. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. PROVAB. Módulo O SUS, as Redes de Atenção e a Atenção Básica. Rio de Janeiro: ENSP. 2014. CAMPOS, G.W.S.; DOMITTI, A.C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 399-407, 2007. CARVALHO, MS & SOUZA MF. Como o Brasil tem enfrentado o tema provimento de médicos? Interface. COMUNICAÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO v.17, n.47, p.913-926, out./dez. 2013. COLLAR, JM; ALMEIDA NETO, GB; FERLA, AA. Formulação e impacto do Programa Mais Médicos na atenção e cuidado em saúde: contribuições iniciais e análise comparativa. Saúde em Redes; 2015; 1 (2):43-56. ESCALDA P., PARREIRA C., LAMOUNIER-JÚNIOR E, CYRINO A., 2016. Mapeamento das experiências de intervenção em relação à natureza interprofissional no domínio das práticas colaborativas: possibilidades e desafios, Regional Leste, BH/MG. Investigação Qualitativa em Saúde, v. 2, p. 36-40, 2016.. GIOVANELLA, L; MENDONÇA, M.H.M. Atenção Primária à Saúde. In: GIOVANELLA L, ESCOREL S, LOBATO LVC, NORONHA JC, CARVALHO AI (org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2012, pp 368-393. KUSCHNIR, R.; CHORNY, A.H. Redes de Atenção à saúde: contextualizando o debate. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, p. 23072316, 2010. MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5): 2297-2305, 2010. MONKEN, M.; BARCELLOS, C. O território na promoção e vigilância em saúde. In: FONSECA, A. F.; CORBO, A. M. D. A. (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. NORONHA, J.C; LIMA, L.D.; MACHADO, C.V. O Sistema Único de Saúde SUS. In: GIOVANELLA L, ESCOREL S, LOBATO LVC,
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Objetivos: Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.512 p.: il. MERHY, E.E. et al. (Org.). O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. 2. ed. São Paulo: Hucitec,2004. MOROSINI, M. V. G. C.; CORBO, A. D. Modelos de Atenção e a Saúde da Família. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS- BRASIL. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável Acessível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/> ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Cuidados de Saúde Primários: Agora Mais que Nunca, 2008. ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE, Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde. A Atenção à Saúde coordenada pela APS: Construindo as redes de atenção no SUS. Brasília, 2010. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Renovação da atenção primária em saúde nas Américas. Washington: Panamerican Health Organization - PAHO/WHO; 2005. PINTO, HA; SOUSA, ANA; FERLA, AA. O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: várias faces de uma política inovadora. Revista Divulgação em Saúde para Debate. NÚMERO 51. RIO DE JANEIRO, p. 43-57, 2014. PAIM, JS. Modelos de Atenção à Saúde no Brasil. In: GIOVANELLA L, ESCOREL S, LOBATO LVC, NORONHA JC, CARVALHO AI (org.). Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2012, pp 459-491. PINHEIRO, R.; MATTOS, R. (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: ABRASCO/UERJ, IMS, 2001. PINHEIRO, R.; SILVA JUNIOR, A. G.(org.). Por uma Sociedade Cuidadora. 1. ed. Rio de Janeiro: CEPESC: IMS/UERJ: ABRASCO, 2010. 448p.. Cidadania no Cuidado o universal e o comum na integralidade das ações de saúde. 1. ed. Rio de Janeiro: CEPESC - IMS/UERJ - ABRASCO, 2011. p.344 PINHEIRO, R. (Org.); SILVEIRA, R. P. (Org.); Lofego (Org.); SILVA JUNIOR, Aluisio Gomes da (Org.). Integralidade sem fronteiras: itinerários de justiça, formativos e de gestão na busca por cuidado. 1. Ed. Rio de Janeiro: CEPESC-IMS-UERJABRASCO, 2012. 396p. PINHEIRO, R.; MULLER NETO, J. S; TICIANEL, F.; SPINELLI, MAS; SILVA JUNIOR, AG (org.). Construção Social da Demanda por Cuidado: revisitando o direito à saúde, o trabalho em equipe, os espaços públicos e a participação. 1. ed. Rio de Janeiro: IMS/UERJ: CEPESC: LAPPIS: ABRASCO, 2013. v. 1. 304p. RIBEIRO, M. S. (org.). Ferramentas para descomplicar a atenção básica em saúde mental. Editora Unesp, 2007. STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia, Brasília: UNESCO, 2002. Refletir sobre o processo histórico das politicas de saúde no Brasil, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde e seu contexto atual. Aplicar os princípios e diretrizes do SUS na prática da APS. Discutir os princípios e atributos da APS e sua contribuição para a atenção à saúde. Reconhecer o processo saúde/doença na perspectiva da atenção à saúde. Compreender os Modelos de Atenção à Saúde. Conhecer e problematizar a PNAB e outras políticas relacionadas à atenção básica. Refletir sobre o processo de trabalho na APS correlacionando com a discussão de Modelos e Redes de Atenção orientadas pela APS. Compreender o território como base para organização da atenção à saúde.
Comparar alguns sistemas de saúde de caráter universal de diferentes países com foco na APS universal. Discutir a organização da equipe da APS, papéis dos profissionais e organização da agenda da equipe. Discutir o trabalho em saúde na APS, a equipe multiprofissional, trabalho interdisciplinar e colaborativo. Compreender o dispositivo do apoio matricial na APS e organização do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Conhecer o processo histórico e os princípios da Especialidade de Medicina de Família e Comunidade nos sistemas de saúde, com ênfase na APS. Discutir a concepção e dispositivos das Redes de Atenção à Saúde na perspectiva da regionalização e territorialização. Critérios: Estudo e produções individuais. Participação e envolvimento com profundidade teórica nos fóruns e encontros presenciais.