POSSÍVEIS OLHARES PARA A INSERÇÃO DO PSICÓLOGO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) NO RIO DE JANEIRO/RJ.

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1 POSSÍVEIS OLHARES PARA A INSERÇÃO DO PSICÓLOGO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) NO RIO DE JANEIRO/RJ. Ana Flávia Azevedo Moura Psicóloga - Residente ENSP/FIOCRUZ afmoura@gmail.com Camilla Maia Franco Psicóloga Organizacional- Residente ENSP/FIOCRUZ camilla.franco@uol.com.br :: TIPO DE TRABALHO Tipo: Sessões Temáticas :: TRABALHO Título:POSSÍVEIS OLHARES PARA A INSERÇÃO DO PSICÓLOGO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) NO RIO DE JANEIRO/RJ Tema:Saúde Autor Responsável por apresentar o Trabalho: CAMILLA MAIA FRANCO ENSP/FIOCRUZ Autor(es) adicionais: Financiador: Resumo: ANA FLÁVIA MOURA - ENSP/FIOCRUZ A política de saúde proposta na construção do SUS, em 1990, visa uma assistência com os princípios da universalização, eqüidade e integralidade das ações. Desde então, a saúde é considerada direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988). Sendo assim, trabalhar com saúde é realizar ações não voltadas somente para a cura de doenças, mas ações que envolvam os fatores determinantes e condicionantes da saúde, que são a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais, entre outros (Lei 8080/MS, 1990). Nesse sentido, foi criada a ESF a fim de substituir o modelo tradicional de produção do cuidado na saúde. As primeiras equipes da ESF começaram a ser implantadas em 1994 (Programa de Saúde da Família, 2001, MS). A ESF trabalha com o princípio da vigilância à saúde, priorizando as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde familiar, de forma integral e contínua. Mas, apesar dessa proposta de mudança na assistência do país, os centros de formação profissional, como as Universidades, ainda não trabalham com esta nova lógica, necessitando de uma reestruturação curricular para lançar no sistema profissionais habilitados a trabalhar neste novo modelo usuário-centrado para a produção do cuidado. Sendo assim, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz, iniciou em 2005 o curso de Especialização em Saúde da Família nos moldes da Residência, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Município do Rio de Janeiro (SMS-RJ), e a representação do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro Núcleo Regional (NERJ), cujo objetivo é promover o desenvolvimento de atributos à equipe multiprofissional de saúde de nível superior para atuarem nas equipes de saúde da família.

2 Desta forma, este curso tem como propósito de formar profissionais para o novo modelo de assistência almejado pelo Ministério da Saúde, e ainda recente no país, a Estratégia de Saúde da Família (ESF). Apesar da equipe mínima das Unidades de Saúde da Família (USF) ser composta por um médico generalista, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde, a FIOCRUZ propôs no curso de Especialização a ampliação dessas equipes, inserindo novas categorias profissionais, além das já contempladas no programa, nas áreas programáticas 3.1, 5.2 e 5.3 do município do Rio de Janeiro. Foram ofertadas vagas para médicos, enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos. Esses profissionais podem ser encontrados no Grupo de Apoio Técnico, que consiste em oferecer apoio matricial (Campos, 1999) com atividades de supervisão e capacitação para as equipes. Segundo a PNH, o apoio matricial viria complementar as equipes de referência dando a elas um suporte técnico. O curso de especialização proposto pela Fiocruz tem duração de dois anos. Após o percurso do primeiro ano do grupo de residentes na zona oeste do Rio de Janeiro, este trabalho propõe abordar a inserção da psicologia nestas equipes de saúde da família através de possíveis olhares e afazeres a partir da, e para a prática do psicólogo residente, frente a uma articulação ainda recente entre saúde mental e atenção básica nas áreas programáticas da zona oeste do município. As ações de saúde mental na Atenção Básica, segundo a circular conjunta da Coordenação Geral de Saúde Mental e Coordenação de Gestão da Atenção Básica n. 01/03, de 13/11/03, seguem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e os princípios da Reforma Psiquiátrica: - noção de território; - organização da atenção à saúde mental em rede; - intersetorialidade; - reabilitação psicossocial; - multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; - desinstitucionalização; - promoção da cidadania dos usuários; - construção da autonomia possível de usuários e familiares. Seguindo esses princípios se deu a inserção dos residentes em psicologia na Estratégia Saúde da Família no município do Rio de Janeiro, como integrante da equipe multiprofissional de residentes incluída agora a uma equipe de Saúde da Família já existente. Essa inserção iniciou-se com o Diagnóstico Situacional, que possibilitou retratar a realidade da saúde na comunidade no tempo presente, e compreender os resultados alcançados, dando a devida relevância aos aspectos qualitativos do trabalho em saúde. Também buscou a compreensão da organização e funcionamento do módulo da ESF, fornecendo subsídios ao planejamento estratégico. E, por fim, identificou os processos de trabalho instituídos e instituintes. Pesquisar e conhecer a história das comunidades adstritas ao módulo permitiu aos residentes adquirirem a noção do território vivo em que iriam atuar, conhecendo as necessidades e possibilidades do local, compreendendo os equipamentos sociais como terreno fértil para o desenvolvimento daquela comunidade, e parcerias importantes para o trabalho da Equipe de Saúde da Família, que agora também agregava a Equipe de Residentes. Caminhar pela comunidade, conversar com os moradores, reconhecer as lideranças comunitárias, conhecer a história da comunidade foi um bom começo para a criação do vínculo desses residentes com a população local. A presença do psicólogo na Equipe de Saúde da Família possibilita, entre outros, a articulação da rede de saúde mental com a Atenção Básica. Compreendendo a ESF com uma estratégia de reorganização da atenção básica, sendo a porta de entrada para o SUS, essa é a possibilidade de inserção na rede de saúde mental e o acompanhamento efetivo de usuários que foram perdidos, ou nunca tiveram acesso à mesma. O trabalho do psicólogo na ESF só é possível a partir de uma prática intersetorial, e uma clínica que busca a integralidade pelo viés da interdisciplinaridade. Destaca-se que a resolutividade das ações é da co-responsabilidade de todos os profissionais de saúde, uma vez que o Ser é integral, o Saber é interdisciplinar e o Fazer é intersetorial.(moreno & et al, 2004) Várias atividades foram desenvolvidas junto à Equipe de Saúde da Família para a comunidade visando à promoção da saúde, com a participação do psicólogo ao longo do último ano, seja na elaboração, no planejamento e/ou na execução, tais como: Grupo de meninas entre 12 e 18 anos; Grupo de mulheres que fazem ou fizeram uso de psicofármacos; Grupo da 3ª Idade; Grupo de Promoção de Hábitos Saudáveis e Qualidade de Vida, para crianças e adolescentes com sobrepeso; Acompanhamento Terapêutico; Visita Domiciliar; Interconsultas; Encaminhamento seguro para a rede de saúde mental. Junto à Equipe de Saúde da Família também foi realizado um trabalho organizacional, desenvolvendo atividades que buscassem a reorganização do processo de trabalho a partir da reflexão da prática, e através da análise/intervenção do clima organizacional. Nesse sentido foram realizados alguns encontros: Oficina sobre Acolhimento; 1º Encontro do PSF com as Associações de Moradores e Lideranças Comunitárias; Oficina de Planejamento Participativo. Iniciou-se um espaço para oferecer apoio analítico às equipes de saúde através da discussão dos casos trazidos pela equipe, obedecendo a uma demanda livre a partir das dificuldades desses trabalhadores em lidar com diversas situações relacionadas à saúde mental, ou não especificamente. É extremamente importante potencializar os recursos da comunidade no trabalho com os pacientes, pois se sabe que existe uma relação estreita entre saúde mental e fatores psicossociais. Geralmente os laços sociais são rompidos, sendo assim é preciso regatá-los. As estratégias de mediação para a reconstrução desses laços sociais vão, desde estratégias médicas ou psicológicas a estratégias culturais, sociais e políticas. São considerados recursos comunitários a família, amigos, igrejas, os profissionais de saúde, os próprios grupos da comunidade, etc. O território é uma força viva de relações concretas e imaginarias que as pessoas estabelecem entre si, com os objetos, com a cultura, com as relações que se

3 dinamizam e se transformam (...) o trabalho no território não é um trabalho de construção ou promoção de saúde mental, mas de reprodução de vida, de subjetividades. (AMARANTE E GIOVANELLA, 2002) Por isso, o paciente deve ser ajudado a: reestabelcer suas relações afetivas e sociais; reconquistar seus direitos na comunidades; reconquistar seu poder social; ampliar o seu poder de troca. A todo dia novas necessidades são apresentadas ao psicólogo que se insere na ESF. Novos enfrentamentos, novas possibilidades, novos afazeres e sempre possíveis olhares,... porque ainda há muito o que se fazer.... Bibliografia: AMARANTE, P., GIOVANELLA, L. O enfoque estratégico do planejamento em saúde e saúde mental. In: Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica.AMARANTE, P. (org) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização: documento base para gestores e trabalhadores do SUS 2ª edição Brasília - Ministério da Saúde, 2004 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental e Atenção Básica Vínculo e Diálogo Necessários. Circular Conjunta n.01/03, de 13/11/03 MERHY, Emerson Elias et al. O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben Araujo (Orgs). Construção Social da Demanda. Rio de Janeiro: IMS/UERJ CEPES ABRASCO, Eixo do XIV Encontro em que se insere: Saúde A política de saúde proposta na construção do SUS, em 1990, visa uma assistência com os princípios da universalização, eqüidade e integralidade das ações. Desde então, a saúde é considerada direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL,1988). Sendo assim, trabalhar com saúde é realizar ações não voltadas somente para a cura de doenças, mas ações que envolvam os fatores determinantes e condicionantes da saúde, que são a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer, o acesso aos bens e serviços essenciais, entre outros (Lei 8080/MS, 1990). Nesse sentido, foi criada a Estratégia Saúde da Família (ESF) a fim de substituir o modelo tradicional de produção do cuidado na saúde, com as primeiras equipes implantadas em A ESF trabalha com o princípio da vigilância à saúde, priorizando as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde familiar, de forma integral e contínua. Mas, apesar dessa proposta de mudança na assistência do país, os centros de formação profissional, como as Universidades, ainda não trabalham com esta nova lógica, necessitando de uma reestruturação curricular para

4 lançar no sistema profissionais habilitados a trabalhar neste novo modelo usuário-centrado 1 para a produção do cuidado. Sendo assim, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), iniciou em 2005 o curso de Especialização em Saúde da Família nos moldes da Residência, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Município do Rio de Janeiro (SMS-RJ), e a representação do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro Núcleo Regional (NERJ), cujo objetivo é promover o desenvolvimento de atributos à equipe multiprofissional de saúde de nível superior para atuarem nas equipes de saúde da família. Desta forma, este curso tem como propósito de formar profissionais para o novo modelo de assistência almejado pelo Ministério da Saúde, e ainda recente no país, a Estratégia Saúde da Família. Apesar da equipe mínima das Unidades de Saúde da Família (USF) ser composta por um médico generalista, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde, a ENSP/FIOCRUZ propôs no curso de Especialização a ampliação dessas equipes, inserindo novas categorias profissionais, além das já contempladas no programa, nas áreas programáticas 3.1, 5.2 e 5.3 do município do Rio de Janeiro. Foram ofertadas vagas para médicos, enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, nutricionistas e psicólogos. Esses profissionais podem ser encontrados no Grupo de Apoio Técnico, que consiste em oferecer apoio matricial (Campos, 1999) com atividades de supervisão e capacitação para as equipes. Segundo a PNH, o apoio matricial viria complementar as equipes de referência dando a elas um suporte técnico. O curso de especialização proposto pela ENSP/FIOCRUZ tem duração de dois anos. Após o percurso do primeiro ano do grupo de residentes na zona oeste do Rio de Janeiro, este trabalho propõe abordar a inserção da psicologia nestas equipes de saúde da família através de possíveis olhares e afazeres, a partir da/e para a, prática do psicólogo residente, frente a uma articulação ainda recente entre saúde mental e atenção básica nas áreas programáticas da zona oeste do município. Com a configuração da Reforma Psiquiátrica Brasileira, é proposto como estratégia para efetivar um modelo de atenção substitutivo ao manicomial os Centros de Atenção Psicossocial (Portaria/GM n 336/2002). Os CAPS são, a partir de então, considerados os reguladores da rede 1 Modelo usuário-centrado pauta-se pelo lugar central que os usuários podem ocupar, e pela maneira como isto força a expressão de um contrato que se ordenará pela defesa da vida individual e coletiva. (MERHY, 2004, p.19)

5 assistencial à saúde mental. Este é um serviço de atenção diária cujo paradigma é a escuta, o cuidado e a inserção social. Ele propõe uma mudança na própria concepção de tratamento, que não é mais tratar uma doença, e sim a pessoa do doente, ou melhor, o cuidado se volta para o sujeito em sofrimento. Tenório define o campo psiquiátrico brasileiro como campo da atenção psicossocial, [...] a atenção psicossocial não é exclusivamente nem a reabilitação, nem a clínica institucional, mas o conjunto de dispositivos e instituições que fazem com que o cuidado em saúde mental tenha uma incidência efetiva no cotidiano das pessoas assistida. (TENÓRIO, 2001, p.55) Nesse novo campo de atenção o CAPS é a peça chave, porém não é a única. Fazem parte dele, ainda, as moradias assistidas, organizações de suporte social, entre outros. Como a atuação do CAPS abrange um determinado território, ele busca integrar o usuário nesse espaço. Tendo em vista que a noção de território não é simplesmente uma área geográfica, mas um lugar de trocas, de relações, ele deve manter uma constante integração com a rede básica de saúde, mais precisamente a ESF, já que estes atuam dentro das comunidades e são responsáveis pela atenção à saúde daquele determinado território. Segundo a IIIª. Conferência de Saúde Mental (1991), a ESF ao ser concebida como um modelo para reorganizar a rede de atenção básica, sendo o primeiro contato do usuário com o sistema de saúde e voltada para, entre outras ações, a promoção em saúde na comunidade, é considerada um lugar privilegiado para se trabalhar com portadores de transtorno mental, tendo como apoio os CAPS. Sendo assim, se confirmada essa forma de atuação, estar-se-á indo ao encontro daquilo que Declaração de Caracas já propunha em 1990, isto é, que [...] a reestruturação da assistência psiquiátrica ligada ao Atendimento Primário da Saúde, no quadro dos Sistemas Locais de Saúde, permite a promoção de modelos alternativos, centrados na comunidade e dentro de suas redes sociais. (BRASIL,2004) Por haver uma convergência na proposta desses dois modelos, CAPS e ESF, é proposto até que a porta de entrada da saúde mental seja a Unidade Básica de Saúde, preferencialmente por meio da ESF. Para isso, a ESF deve ser capacitada pela equipes de saúde mental para poderem ter ações mais resolutivas, referenciando somente quando necessário, já que dentro dos 80% de resolutividade das necessidades de saúde proposto à Atenção Básica, está a atenção à saúde mental. Para que isso aconteça também é proposto programas de capacitação e supervisão em

6 saúde mental para todas as equipes da ESF. Com esta capacitação pretende-se abordar tanto [...] aspectos técnicos (relativos à promoção da saúde, assistência e reabilitação social), e relativos à humanização das práticas, quanto aos relacionados à mudança de concepção da comunidade acerca do sofrimento psíquico. (BRASIL,2002). As ações de saúde mental na Atenção Básica, segundo a circular conjunta da Coordenação Geral de Saúde Mental e Coordenação de Gestão da Atenção Básica n. 01/03, de 13/11/03, seguem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e os princípios da Reforma Psiquiátrica: - noção de território; - organização da atenção à saúde mental em rede; - intersetorialidade; - reabilitação psicossocial; - multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; - desinstitucionalização; - promoção da cidadania dos usuários; - construção da autonomia possível de usuários e familiares. Seguindo esses princípios se deu a inserção dos residentes em psicologia na Estratégia Saúde da Família no município do Rio de Janeiro, como integrante da equipe multiprofissional de residentes incluída agora a uma equipe de Saúde da Família já existente. Essa inserção iniciou-se com o Diagnóstico Situacional, que possibilitou retratar a realidade da saúde na comunidade no tempo presente, e compreender os resultados alcançados, dando a devida relevância aos aspectos qualitativos do trabalho em saúde. Também buscou a compreensão da organização e funcionamento do módulo da ESF, fornecendo subsídios ao planejamento estratégico. E, por fim, identificou os processos de trabalho instituídos e instituintes. Pesquisar e conhecer a história das comunidades adstritas ao módulo permitiu aos residentes adquirirem a noção do território vivo em que iriam atuar, conhecendo as necessidades e possibilidades do local, compreendendo os equipamentos sociais como terreno fértil para o desenvolvimento daquela comunidade, e parcerias importantes para o trabalho da Equipe de Saúde da Família, que agora também agregava a Equipe de Residentes. Caminhar pela comunidade, conversar com os moradores, reconhecer as lideranças comunitárias, conhecer a história da comunidade foi um bom começo para a criação do vínculo desses residentes com a população local.

7 A presença destes psicólogos Residentes na Equipe de Saúde da Família possibilita, entre outros, a articulação da rede de saúde mental com a Atenção Básica, em equipes onde essa articulação não está dada mesmo havendo o Grupo de Apoio Técnico. Compreendendo a ESF com uma estratégia de reorganização da atenção básica, sendo a porta de entrada para o SUS, essa é a possibilidade de inserção na rede de saúde mental e o acompanhamento efetivo de usuários que foram perdidos, ou nunca tiveram acesso à mesma. O trabalho do psicólogo na ESF só é possível a partir de uma prática intersetorial, e uma clínica que busca a integralidade pelo viés da interdisciplinaridade. Destaca-se que a resolutividade das ações é da co-responsabilidade de todos os profissionais de saúde, uma vez que o Ser é integral, o Saber é interdisciplinar e o Fazer é intersetorial. Várias atividades foram desenvolvidas junto à Equipe de Saúde da Família para a comunidade visando à promoção da saúde, com a participação do psicólogo ao longo do último ano, seja na elaboração, no planejamento e/ou na execução, tais como: Grupo de meninas entre 12 e 18 anos; Grupo de mulheres que fazem ou fizeram uso de psicofármacos; Grupo da 3ª Idade; Grupo de Promoção de Hábitos Saudáveis e Qualidade de Vida, para crianças e adolescentes com sobrepeso; Grupo de pais; Acompanhamento Terapêutico; Visita Domiciliar; Interconsultas; Encaminhamento seguro para a rede de saúde mental. Junto à Equipe de Saúde da Família também foi realizado um trabalho organizacional, desenvolvendo atividades que buscassem a reorganização do processo de trabalho a partir da reflexão da prática, e através da análise/intervenção do clima organizacional. Nesse sentido foram realizados alguns encontros: Oficina sobre Acolhimento; 1º Encontro do PSF com as Associações de Moradores e Lideranças Comunitárias; Oficina de Planejamento Participativo; Fórum Multiprofissional para discussão de casos.

8 Iniciou-se um espaço para oferecer apoio analítico às equipes de saúde através da discussão dos casos trazidos pela equipe, obedecendo a uma demanda livre a partir das dificuldades desses trabalhadores em lidar com diversas situações relacionadas à saúde mental, ou não especificamente. Este espaço tem se constituído um novo olhar nas formas de cuidado para os profissionais que dele participam, já que são propostas novas possibilidades de ações diante das situações apresentadas, tendo como principal apoio os recursos da comunidade, pouco vislumbrados pelas equipes, pois se sabe que existe uma relação estreita entre saúde mental e fatores psicossociais. Geralmente os laços sociais são rompidos, sendo assim é preciso regatá-los. Dessa forma, as estratégias de mediação para a reconstrução desses laços sociais vão, desde estratégias médicas ou psicológicas a estratégias culturais, sociais e políticas. São considerados recursos comunitários a família, amigos, igrejas, os profissionais de saúde, os próprios grupos da comunidade, etc. [...] O território é uma força viva de relações concretas e imaginarias que as pessoas estabelecem entre si, com os objetos, com a cultura, com as relações que se dinamizam e se transformam [...] o trabalho no território não é um trabalho de construção ou promoção de saúde mental, mas de reprodução de vida, de subjetividades. (AMARANTE; GIOVANELLA, 2002) Por isso, o paciente deve ser ajudado a: reestabelecer suas relações afetivas e sociais; reconquistar seus direitos na comunidades; reconquistar seu poder social; ampliar o seu poder de troca. Esta prática de discussão de casos tem apresentado resultados significativos tanto para a mudança na forma de atenção aos usuários quanto para o trabalho dos profissionais, sendo este espaço também utilizado para a Educação Permanente destes últimos. A todo dia novas necessidades são apresentadas ao psicólogo que se insere na ESF. Dessa forma, como nos diz Alves, sobre a saúde mental e a ESF: [...] está então colocado para nós um bom desafio: nos incorporarmos ao PSF, valendonos do que ele tem de inovador e reorganizador da assistência e contaminá-lo com nossa prática exitosa de compartilhar saberes e olhar os problemas no conjunto, para cuidar de forma integral. (ALVES, 2001). Novos enfrentamentos, novas possibilidades, novos afazeres e sempre possíveis olhares, porque ainda há muito que se fazer.

9 Referências Bibliográficas: ALVES, D.S. Integralidade nas políticas de saúde mental. In: PINHEIRO,R; MATTOS, R.A. (Orgs). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ/ABRASCO, p AMARANTE, P.; GIOVANELLA, L. O enfoque estratégico do planejamento em saúde e saúde mental. In: AMARANTE, P. (Org). Psiquiatria Social e Reforma Psiquiátrica. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2ª reimpressão, p BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, setembro de BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório Final da III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Declaração de Caracas. In: Legislação em Saúde Mental: Brasília, DF, RASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 2ª.ed. Brasília, DF, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental e Atenção Básica: Vínculo e Diálogo Necessários. Circular Conjunta No. 01/03, de 13/11/03. Brasília, DF, 2003.

10 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde Mental no SUS: acesso ao tratamento e mudança do modelo de atenção. Relatório de Gestão Brasília, DF, 2007, 85p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa Saúde da Família: ampliando a cobertura para consolidar a mudança do modelo de Atenção Básica. Recife: Rev. bras. saúde matern. Infant., jan. - mar., p CAMPOS, G.W.; DOMITTI, A. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública, v. 23, n. 2, MERHY, E. E. et al. O Trabalho em Saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. São Paulo: Hucitec, PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (Orgs). Construção Social da Demanda. Rio de Janeiro: IMS/UERJ CEPES ABRASCO, TENORIO, Fernando. A psicanálise e a clínica da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, p

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