TÍTULO: A PREVALÊNCIA E REPERCUSSÃO PSICOLÓGICA E FUNCIONAL DA DOR FANTASMA NA AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL

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Transcrição:

TÍTULO: A PREVALÊNCIA E REPERCUSSÃO PSICOLÓGICA E FUNCIONAL DA DOR FANTASMA NA AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS AUTOR(ES): CRISTINA DE SOUSA ASSUNÇÃO, ANA PAULA IGINO ORIENTADOR(ES): BRUNO BONFIM FORESTI

A Prevalência e Repercussão Psicológica e Funcional da Dor Fantasma na Amputação Transtibial ANA P. IGINO 1, BRUNO B. FORESTI 1, CRISTINA S. ASSUNÇÃO 1 1. Campus II UNIS-MG UNIS (Centro Universitário do Sul de Minas) Rodovia BR 491; km 232 Jardim Aeroporto, Varginha/MG CEP: 37030-087 Fone: (35)3219-5000 Emails: cica_igino@hotmail.com, foresti99@yahoo.com.br, cristinasousaassuncaoluis@gmail.com Resumo A dor do membro fantasma é a sensação da presença de um membro amputado, sendo por meio cirúrgico ou traumático, essa dor pode variar desde pontadas, compressão, formigamento até uma dor intensa. Acreditava-se que o único fator que desencadeava essa sensação fosse psicológico, pacientes não relatavam a dor fantasma por medo de serem considerados loucos, sendo assim silenciavam-se e mantinham em segredo, com o passar do tempo esse tipo de suposição deu espaço as hipóteses fisiológicas. Segundo Rohlfs e Zazá a dor fantasma não é resultado de um único evento, mais da interação de vários efeitos neurais. A prevalência de dor fantasma após a amputação é alta. Um estudo recente com pacientes submetidos a amputação de membros inferiores relatou dor no membro fantasma em 79% dos pacientes. Quando um indivíduo é amputado, as informações sensoriais periféricas se tornam ausentes, assim os neurônios que iriam receber estas informações ficam hiperativos, esta ausência de informação faz com que estes neurônios se tornem ativos excessivamente nas vias nociceptivas. Cada indivíduo tem a sua imagem corporal construída através das emoções, vivências e percepções, como após a amputação o indivíduo passa por um transtorno psicológico e tem dificuldade em aceitar a realidade, acaba que inconscientemente mantem o seu corpo de forma integra. Já na parte fisiológica o córtex cerebral tem um mapa sensorial, na qual possui a área da região na qual foi amputada, o que dificulta o seu cessar. Portando a dor fantasma ocorre pela interação tanto psíquica quanto fisiológica, sendo necessário um tratamento multidisciplinar com esses pacientes, hoje já existem alguns métodos utilizados como exemplo terapias psicológicas, terapia do espelho, estimulação transcraniana e até bloqueio medicamentoso do sistema nervoso simpático. O objetivo do trabalho é identificar as possíveis causas da dor no membro fantasma e terapias de intervenção na mesma, foi realizado uma revisão de li-

teratura científica no período de 01/07/2001 a 21/05/2015 nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Lilacs, Scielo e PEDro. Palavras-chave Membro fantasma. Amputação transtibial. Dor fantasma. Abstract - Phantom limb pain is the sensation of the presence of an amputated limb, and by traumatic or surgical means, that can vary from stinging pain, compression, tingling to severe pain. It was believed that the only factor that triggered this feeling was psychological, patients did not report phantom pain for fear of being considered crazy, so they are silenced and kept in secret, over time this type of assumption made room assumptions physiological. According Rohlfs and Zaza phantom pain is not the result of a single event, the more the interaction of various neural effects. The prevalence of phantom pain after amputation is high. A recent study of patients undergoing lower limb amputation phantom limb pain reported in 79% of patients. When an individual is amputated, peripheral sensory information becomes absent, so the neurons they would receive this information are hyperactive, this lack of information makes these neurons become overactive in nociceptive pathways. Each individual has their body image built through the emotions, experiences and perceptions, as after amputation the individual goes through a psychological disorder and has difficulty accepting the reality, just unconsciously keeps your body integrates form. In the physiological part of the cerebral cortex has a sensory map, which has the area of the region in which it was amputated, which hinders their cease. Carrying phantom pain occurs through the interaction as much psychological as physiological, requiring a multidisciplinary approach to these patients, today there are already some methods such as psychological therapies, mirror therapy, transcranial stimulation and even drug blocking the sympathetic nervous system. Keywords Phantom Limb. Phantom pain. Transtibial amputation.

1. INTRODUÇÃO A dor fantasma é um desconforto que acomete pacientes que foram submetidos a amputação de membros ou parte do corpo, sabe-se que a maior parcela desses pacientes evolui com alguma sensação como formigamento, pontadas até dores intensas no local onde estava o membro amputado. Esse quadro de dor pode prejudicar de inúmeras maneiras o paciente, atrapalhando sua adaptação após a retirada do membro e suas mais simples atividades diárias. É importante ressaltar que a dor fantasma deve ser diferenciada da dor no coto, que pode ocorrer devido a alguma inflamação causada pelo ato cirúrgico. Acreditava-se que o único fator que desencadeava a dor fantasma fosse psicológico, o que fazia com que pacientes omitissem seu estado, para médicos e familiares, por medo de serem considerados loucos, uma vez que não existia comprovações que essa sensação fosse possível acontecer. Com o passar do tempo esse tipo de suposição deu espaço as hipóteses fisiológicas, onde há estudos sobre causas centrais, periféricas e psicológicas para a dor fantasma. No passado, acreditava-se que a incidência da dor fantasma era baixa, em torno de 2%¹. Porém, estudos recentes contradizem estes dados, apresentando índices que variam de 60 a 80 %¹ ². Um estudo recente com pacientes submetidos a amputação de membros inferiores relatou dor no membro fantasma em 79% dos pacientes.³ Algumas hipóteses vêm sendo trabalhadas para o entendimento da dor fantasma, o nosso cérebro possui um mapa motor e um mapa sensorial, cada parte do nosso corpo está localizada em uma área do cérebro, dessa maneira os membros recebem instruções para o funcionamento motor através dos nervos e da medula, da mesma forma que envia informações sensoriais ao nosso cérebro. Sendo assim, quando um membro é amputado isso não significa que esse caminho se tornou inativo, o cérebro visualmente sabe que o membro não está mais lá, porém recebe informações sensitivas daquele local, juntamente com memórias prévias daquele membro ainda em funcionamento o que dificulta o cessar da dor. É compreensível que ainda não haja uma abordagem terapêutica padrão eficaz para a dor fantasma, uma vez que sua fisiopatologia não foi plenamente estabelecida. A abordagem terapêutica deste acometimento pode ser didaticamente organizada em três modalidades: medicamentosa, de apoio e cirúrgica, podendo ser utilizadas em conjunto ou separadamente 2. ABORDAGENS TERAPÊUTICAS Uma vez visto que a dor fantasma não acontece por um único fator, é necessário que a intervenção seja realizada por uma equipe multidisciplinar, em conjunto ou separada-

mente. Algumas técnicas vêm se mostrando eficientes no tratamento, outras nem tanto. Medicamentos apresentam um resultado positivo nos pacientes, são utilizados alguns como: antidepressivos, ansiolíticos, anestésicos, bloqueadores, entre outros. Entretanto a terapia medicamentosa se mostra mais eficiente quando combinada com as terapias de apoio. As terapias de apoio usadas isoladamente ou em conjunto com outros métodos mostram sempre resultados positivos e satisfação do paciente, algumas utilizadas são: TENS, estimulação transcraniana, terapia do espelho, acupuntura, terapia psicológica, entre outras. Esse tipo de intervenção geralmente potencializa o resultado de outras abordagens terapêuticas. Abordagens cirúrgicas têm tido resultados insatisfatórios, sendo pouco utilizadas¹. 4. REFERÊNCIAS 1. Nikolajsen L, Jensen TS. Phantom limb pain. Br J Anaesth. 2001. 2. Woodhouse A. Phantom limb sensation. Clin Exp Pharmacol Physiol. 2005. 3. Lirk P; Stadlbauer K.; Hollmann M.W. ESA Clinical Trials Network 2012: PLATA Prevention of Phantom Limb Pain After Transtibial Amputation.2013. 3. MÉTODO Foi realizada uma revisão sistemática de literatura científica, referente ao período compreendido entre 01/07/2001 a 21/05/2015, nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Lilacs, Scielo e PEDro. Utilizando as palavras-chave em inglês e português Phantom Limb. Phantom pain. Transtibial amputation. Membro fantasma. Amputação transtibial. Dor fantasma. Como critério de exclusão foi levado em consideração as publicações mais antigas que o ano de 2000 e que fugiam do tema principal.