Ferramenta 2.2 Guia de referência do Modelo de Maturidade da Sala de Aula do Futuro

Documentos relacionados
Ferramenta 2.2 Guia de Referência do Modelo da Sala de Aula do Futuro

Aprendizagem Reforçada pela Tecnologia - Linhas orientadoras para obter o estatuto de Escolas Digitais

Ferramenta 2.1 Matriz do Modelo de Maturidade de Inovação

TET-SAT. (Technology Enhanced Teaching Self Assessment Tool) - QUADRO DE CONTEÚDOS -

Disciplina: Programação e Robótica. Turma: 7º G. Autor: Rui Rodrigues. Tendência(s) Relevante(s)

Modelo de Cenário da Sala de Aula do Futuro

Tarefa 4 - Cenário de Aprendizagem

Regulamento Projeto+

Módulo/ Unidade didática: Módulo 5 Desenvolvimento de páginas Web dinâmicas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

Questões de Aprendizagem e Pesquisa relacionadas com Instrução Baseada na Web

As aprendizagens essenciais na Disciplina de TIC

Tecnologias de Informação e Comunicação 8.º Ano

Planificação Anual. Professor: João Mourato Disciplina: Tecnologias da Informação e Comunicação Ano: 8.º Turma: A Ano letivo:

P L A N I F I C A Ç Ã O 3 º C I C L O

Domínio Conteúdos Objetivos / Descritores Aulas

Anexo 1 - Registo da Aferição das Práticas de Gestão da EFP

Proposta "Modern Classroom" Laboratório de Aprendizagens Ativas" *Preços Nett; Não inclui IVA - Custos Estimativos -

PLANIFICAÇÃO ANUAL. Conhecimentos Domínios Atitudes Metodologias e Avaliação ANO LETIVO 2018/19

Questionário aos alunos

Competências Digitais para Professores. 3ª Edição. Ana Reto

Tecnologias da Informação e Comunicação

Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz PLANO DE MELHORIA B I B L I O T E C A E S C O L A R D R. J O Ã O D E B A R R O S

TIC 5.º ANO: 2018/2019

REA RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS

Da sala de aula para a sala de reuniões. 5 formas de preparar os alunos de hoje para o mundo do trabalho de amanhã

Anexo 1 - Registo da aferição das práticas de gestão da EFP e identificação das fontes de evidência

A introdução de quadros de garantia da qualidade no Ensino e Formação Profissionais (EFP) tornouse uma prioridade nos últimos anos.

TEACHERS OUT, LEARNERS IN

MANUAIS ESCOLARES ELETRÓNICOS ManEEle

Programa de formação

The aura of my city Um projeto Erasmus+ (KA2)

Wynne Harlen. Lisboa, Setembro

Prioridades do PE. Cidadania e Desenvolvimento Domínio: Instituições e participação democrática N.º de tempos letivos: 12

Inovação & A avaliação

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos

SESSÕES DE TRABALHO PERÍODO PROBATÓRIO. Coimbra, 27 de Novembro de 2017 Lília Vicente Fernando Alexandre José Diogo

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE OFICINA MULTIMÉDIA B 12º ANO

Anexo 1 - Registo da Aferição das Práticas de Gestão da EFP

Planificação a longo prazo

PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO 2015/2016. Fevereiro de 2016

OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

12.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO OFICINA DE MULTIMÉDIA B

TCC EM SISTEMAS DA INFORMAÇÃO. Aula 2- Eixo temático 1 Tecnologias para acesso participativo e universal do cidadão ao conhecimento

Pequenas Parcerias de Colaboração

Código de Boas Práticas de Impacto REPORTE EXECUTIVO

Questionário dirigido aos professores titulares

Amostras de Comunicações

Escola de Ensino Básico 2º e 3º Ciclos Roque Gameiro

Agrupamento de Escolas da Abelheira Escola EB 2, 3 de Viana do Castelo Ano letivo: 2016/2017

Instrumento de Registo (Artigo 10º, ponto 1 1 e 2 do Decreto Regulamentar n.º 2/2010)

PLANO DE ACÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MOSTEIRO E CÁVADO 2009/2013

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO

Atividades Período Calendarização Dinamizadores Parcerias Colaborações Objetivos Eixos Orçam. Diretores de turma. Diretores de turma.

Caminhos para uma Educação Mais Inclusiva: Oportunidades e Desafios do DL 54/2018

PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A B C D +

Com vocês da mina até o porto. Acompanhamos você durante todas as fases do seu projeto. Mineração e Metalurgia

Cenário de Aprendizagem

REGULAMENTO DAS UNIDADES CURRICULARES DE PROJETO DE FIM DE CURSO

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades

Aprendizagens Essenciais Disciplina TIC 5º Ano

1. Objetivos do capítulo Uma nova geração de reformas na administração pública Redes para a burocracia 55

BLOGS COMO APOIO A APRENDIZAGEM DE FÍSICA E QUÍMICA

Relatório de avaliação. Contexto e caracterização 1. Contexto. 1.1 Escola/agrupamento Escola Básica Eugénio de Castro, Coimbra

Plano de Trabalho. Ano lectivo 2010/2011

Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso

Terceiro Ciclo da Avaliação Externa das Escolas. Campos de análise Referentes Indicadores

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria

Resumo de Objetivos de Aprendizagem de Computação no Ensino Fundamental (Currículo de Referência CSTA/ACM K-12)

Reunião de Rede LVT Fevereiro de Equipa Regional de Lisboa e Vale do Tejo

PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Geral 2017/2018 TIC 5.º ano Suportada pelo documento Aprendizagens Essenciais

Tecnologias de Informação e Comunicação Currículo: identificação de aprendizagens essenciais

OFICINA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS

Como atender às crescentes expectativas do cliente na entrega do software. Iniciar

6. Participar em atividades (efemérides, palestras, eventos de leitura, sessões formativas, projetos, clubes, outras)

Planificação ANUAL - Tecnologias de Informação e Comunicação - 3 º Ciclo 7º Ano

Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette, Odivelas

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

Autoavaliação Questionário à comunidade

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) PLANIFICAÇÃO ANUAL 8º ANO ANO LETIVO 2013/2014

Departamento de Informática e Tecnologias

Elisabete Pereira (2003) Análise do Software Eu Aprendo Ciências da Natureza 6º Ano

OS QUATRO PILARES DA TECNOLOGIA NA ESCOLA

Processo de melhoria. Informação escolar. Processo de avaliação. Relatório de execução do plano de melhoria

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO Revisão:00

Conheça o seu manual 2.0

Do europeu ao nacional a perspectiva da sociedade civil

Planeamento Estratégico

Acção n.º 40 A utilização das TIC nos processos de ensino/aprendizagem da Educação Artística

Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome

O USO DAS TECNOLOGIAS COMO MEIO DE APRENDIZAGEM. Curricular, (ACC) apensar nas tecnologias no processo de ensino aprendizagem,

INTRODUÇÃO 8.º ANO 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS

Relatório de avaliação. Contexto e caracterização 1. Contexto. 1.1 Escola/agrupamento Escola Básica de Solum, Coimbra

PERFIL DE APRENDIZAGENS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

O que é o programa Liderança Para a Mudança (LPM)?

Disciplina: Tecnologias de Informação e Comunicação Ano Letivo 2017/2018

Transcrição:

Ferramenta 2.2 Guia de referência do Modelo de Maturidade da Sala de Aula do Futuro Nível Característica principal em cada nível 5 - Capacitar A capacidade para expandir o ensino-aprendizagem através da inovação permanente em toda a escola, com professores e alunos capacitados para se adaptarem e adotarem novas abordagens e ferramentas. 4 - Expandir A tecnologia conetada e os dados sobre o progresso ampliam a conferem aos alunos maior controlo sobre como, o que e onde aprendem. A visão e estratégia da escola promovem a inovação e uma abordagem ao nível de toda a escola à mudança, em que a oferta de tecnologia é planeada e plenamente explorada. Os professores dispõem de formação/apoio suficiente e estão plenamente envolvidos no processo de planeamento da sala de do futuro. As escolas e os professores são sempre capazes de se adaptar, mantendo-se a par das tendências e adotando pró-ativamente ferramentas e que suportam mudanças benéficas. Os objetivos de aprendizagem são continuamente revistos, apoiados por dados atualizados e precisos, e estabelecem um equilíbrio entre as necessidades de e a importância de desenvolver competências que são avaliadas menos facilmente ou não formalmente. O aluno é autónomo e está capacitado, decidindo o que, onde, como e quando aprende a usar a tecnologia com confiança, aplicando competências de pensamento crítico e de resolução de problemas a alto nível. O professor é um criador colaborativo e conetado de atividades de aprendizagem cativantes, usando regularmente novas abordagens e novas tecnologias para apoiar a melhoria contínua. A política da escola apoia o uso de ferramentas e digitais (por exemplo, dispositivos móveis) e são feitos investimentos suficientes em tecnologia mais conetada, para que tenha lugar a aprendizagem apoiada pela tecnologia em qualquer lougar e a qualquer momento. A formação e o apoio aos professores permitem o desenvolvimento e partilha de novas abordagens, particularmente através da colaboração entre os professores, no seio das escolas e com outras escolas. O professor é digitalmente competente e usa uma variedade de abordagens e tecnologias para envolver e capacitar os alunos e para colmatar o fosso entre a aprendizagem formal e informal.

3 - Aperfeiçoar O aluno é capaz de aprender de modo mais independente e de ser criativo, apoiado pela tecnologia, oferecendo novas formas de aprender através da colaboração. 2 - Enriquecer O aluno torna-se um utilizador de tecnologia digital, o que melhora as práticas de ensinoaprendizagem. Os alunos digitalmente competentes realizam tarefas e tomam decisões independentemente sobre o que, como e quando aprendem, muitas vezes em cooperação com outros, de formas que não seriam possíveis sem o apoio da tecnologia à criatividade, à colaboração e à comunicação. Os sistemas possibilitam um conjunto de abordagens à e fornecem dados que permitem definir objetivos que vão mais longe do que os limites tradicionais das disciplinas, tendo em conta o progresso e as necessidades dos alunos. Os professores são incentivados a experimentar com as TIC, sobretudo em termos de abordagens que apoiem a personalização. A estratégia da escola inclui a oferta de formação e apoio em matéria de TIC (incluindo nos planos técnico e pedagógico) Os alunos estão envolvidos na definição de objetivos de aprendizagem mais personalizados, integrando competências de raciocínio mais avançadas (Competências para o Século XXI) e a aprendizagem autónoma. Os professores sentem-se confortáveis com as novas tecnologias e abordagens que melhoram a aprendizagem por meio de abordagens novas e alternativas ao ensino-aprendizagem. Os alunos usam a tecnologia para apoiar a criatividade, a colaboração e a comunicação. Um feedback de qualidade como parte de um conjunto de abordagens à melhora o desempenho dos alunos. A tecnologia é muitas vezes implementada para enriquecer o ensino e a aprendizagem, em que o professor decide que tecnologia os alunos utilizam, mas possivelmente sem considerar plenamente as suas vantagens. A formação e a assistência não são planeadas e são principalmente técnicas e não pedagógicas. Os objetivos de aprendizagem, as atividades e a encorajam diferentes tipos de aprendizagem ativa. O aluno usa tecnologia orientada pelo professor, e por vezes colabora na aprendizagem, e esta é, até certo ponto, personalizada. O ensino é enriquecido (melhorado) pela interação com uma variedade de tecnologias, mas os professores não se sentem, em geral, confortáveis com a introdução de novas ferramentas na sala de. Indicadores de digital usados pelos alunos para melhorar o seu desempenho.

1 - Substituir O ensino-aprendizagem é isolado, sendo a tecnologia usada como método substituto dos métodos tradicionais. A aprendizagem digital não constitui uma prioridade de gestão, resultando num nível fraco de apoio e formação para os professores. A inovação por meio da pedagogia digital limita-se a professores e departamentos individuais. (Isolamento do ensino-aprendizagem) Os objetivos de aprendizagem são definidos pelo professores em relação a componentes específicas dos conteúdos disciplinares ou das competências. O professor seleciona o formato e os digitais para os alunos que, normalmente, trabalham sozinhos. Existe um conjunto limitado de tecnologias, usadas com pouca frequência, para apoiar abordagens tradicionais. (Substituição) A tecnologia pode ser usada ocasionalmente na pouco frequente liderada pelo professor. Níveis do modelo de maturidade por dimensões Nível 5 - Capacitar Os alunos são autónomos e estão capacitados, decidindo muitas vezes o que, onde, como e quando aprendem, adquirindo um entendimento profundo da matéria e usando o pensamento crítico, a resolução de problemas e a tomada de decisões a alto nível. Os alunos estão conetados a outros na maioria das s e são capazes de usar uma variedade de ferramentas digitais para comunicar, colaborar e criar com sucesso. O professor está conetado a outros e dedica a maior parte do tempo a conceber e apoiar atividades que envolvem os alunos na resolução de problemas ou em pesquisa colaborativas, assim como na aprendizagem autónoma, apenas dando instruções diretas aos alunos quando necessário. A aluno negoceia os objetivos de aprendizagem individuais, utilizando conteúdos e dados disponíveis a partir de qualquer local. Os objetivos de apendizagem são continuamente analisados e revistos e são abrangentes, ambiciosos e apresentam um equilíbrio entre as necessidades de e a importância de desenvolver competências que são avaliadas menos facilmente ou não formalmente. Os alunos recebem feedback de qualidade com rapidez (mesmo quando envolvidos em atividades colaborativas) e em qualquer local, geralmente de modo instantâneo. A escola tem uma visão e estratégia claras que visa superar as principais barreiras à inovação e incentiva uma abordagem ao nível de toda a escola ao apoio à inovação no ensino-aprendizagem, em que as abordagens avançadas ao ensino-aprendizagem são consistentes na generalidade da escola. A aquisição, implementação e substituição da tecnologia são planeadas e orçamentadas,

tendo em vista a rentabilidade e a sustentabilidade, incentivando os professores a usar e partilhar conteúdos e ferramentas abertos. A escola e os seus professores são sempre capazes de responder e de se adaptar a novos desafios e oportunidades que tenham impacto no ensino-aprendizagem, mantendo-se a par das tendências políticas, sociais e tecnológicas e adotando pró-ativamente ferramentas e que apoiem mudanças benéficas. A tecnologia é adotada com sucesso em mais de 75% das s. Os professores usam um vasto conjunto de tecnologias para apoiar a mudança no processo de aprendizagem. Nível 4 - Expandir Os alunos gerem a sua própria aprendizagem, realizando autonomamente tarefas para alcançar os objetivos de aprendizagem, obtendo feedback, usando a argumentação e o raciocínio e apreciando pontos de vista diferentes. Os alunos são digitalmente seguros e capazes de refletir sobre o seu estilo de aprendizagem, bem como de adaptar a sua abordagem para explorar oportunidades e superar obstáculos, tomando decisões sobre o que, como e quando aprendem (muitas vezes em colaboração com outros). O ensino é menos dependente da hora e do local, colmatando o fosso entre a aprendizagem formal e informal, e existe uma troca do papel do professor entre especialista na matéria e criador de aprendizagem (aprendente/investigador). O professor é digitalmente competente e está conetado a outros, usando uma variedade de abordagens organizadas em torno dos alunos e concebendo atividades que envolvem e capacitam o aluno e consolidam a sua confiança (por exemplo, o aprendente como professor, especialista ou líder de equipa com responsabilidades de coordenação e planeamento). Estão implementados sistemas para um conjunto de abordagens à, incluindo a auto e a pelos pares, permitindo que os objetivos de aprendizagem sejam consensuais entre um conjunto de partes interessadas, com base nas experiências e preferências dos alunos, sistemas estes que vão mais longe do que os limites tradicionais das disciplinas para incluir competências interdisciplinares, como a resolução de problemas colaborativa em matéria de STEM. São realizados investimentos suficientes para satisfazer a procura em assistência técnica, infraestruturas e desenvolvimento profissional (incluindo tecnologia para alunos com necessidades especiais).

A escola encoraja a colaboração entre os professores, no seio da escola e com outras escolas para partilhar boas práticas. A participação no desenvolvimento profissional contínuo e em comunidades de prática em linha que apoiam a conceção colaborativa de atividades de é comum. A tecnologia é adotada com sucesso em 50-75% das s. Os professores e os alunos identificam e usam novas tecnologias, ferramentas, e serviços e/ou identificam novas utilizações das tecnologias existentes para utilizar no ensino Os alunos são apoiados por tecnologia distribuída e conetada (por vezes especializada em termos de disciplinas) de formas que não são comuns nas escolas, e a tecnologia é usada dentro e fora da m horas e locais não tradicionais. A partilha de ferramentas e entre professores e alunos é a norma. Nível 3 - Aperfeiçoar Os alunos colaboram, apoiados pela tecnologia, para obter informações e conhecimentos, e selecionam e utilizam tecnologias digitais adequadas, com base no entendimento da sua própria progresso. Os alunos são capazes de demonstrar que são digitalmente confiantes e competentes enquanto criadores de produtos, conhecimento e novas ideias. Os alunos estão envolvidos numa aprendizagem mais autónoma, apoiada pela tecnologia, e participam colaborativamente na resolução de problemas ou em pesquisa e atividades em linha, em que a aprendizagem é reequilibrada (designadamente entre atividades com toda a turma e em grupo). O professor sente-se confortável com a reconfiguração da sala de, introduzindo novas ferramentas e, incluindo os sugeridos pelos alunos e por colegas. O professor ajuda os alunos a incorporar a produção multimédia, a produção web e tecnologias de publicação nos seus projetos de formas que apoiam a sua produção contínua de conhecimento e a comunicação com outros públicos. Os alunos estão envolvidos na definição de objetivos de aprendizagem claros que são mais personalizados e o progresso numa tarefa é acompanhado para avaliar competências de processo, juntamente com os conhecimentos e a compreensão. Tal possibilita um feedback de qualidade a partir de um conjunto de abordagens à (incluindo a auto e a pelos pares, formais e informais) a fim de melhorar o seu desempenho e redefinir os objetivos de aprendizagem

de Estes incluem raciocínio de ordem mais elevada e competências de processo essenciais específicas das disciplinas, como competências de inquirição em ciências ou competências de apresentação em línguas. A escola incentiva os professores a experimentar e assumir riscos com novas abordagens ao ensino-aprendizagem, especialmente riscos que apoiam uma maior personalização, a responsabilidade acrescida dos alunos pela sua própria o envolvimento dos encarregados de educação, conduzindo à melhoria dos resultados de aprendizagem. A estratégia da escola inclui a aprendizagem digital, com formação adequada aos professores para que a concretizem e a prestação de apoio técnico e pedagógico. A tecnologia é adotada com sucesso em 25-50% das s. A aprendizagem é personalizada e apoiada por conteúdos inteligentes e tecnologia em rede generalizadamente disponível, fornecendo dados oportunos sobre o progresso e o desempenho para orientar a tomada de decisões. As tecnologias são usadas na colaboração e na comunicação, para resolver problemas do mundo real, bem como na criatividade (ferramentas de autoria, criação de jogos, modelização e execução). Nível 2 - Enriquecer Os alunos utilizam regularmente digitais (embora com poucas opções) para desenvolver competências e compreensão, por vezes em colaboração com outros, e são capazes de comunicar com confiança e clareza, usando as TIC para apresentar ideias. As abordagens existentes ao ensino são enriquecidas (ou seja, tornadas mais rápidas ou eficazes), através da interação com as tecnologias e uma variedade de adaptados às necessidades de alunos diferentes. Os professores são, na sua maioria, digitalmente competentes e por vezes experimentam novas abordagens, mas não se sentem muito confortáveis com a introdução de novas ferramentas e na sala de. Existe uma boa relação entre os objetivos de aprendizagem (definidos consensualmente entre vários professores), as atividades de a (usando a tecnologia) que encoraja tipos diferentes de aprendizagem, designadamente através da inquirição, debate, colaboração, prática e produção, além da aquisição. O aluno tem a oportunidade de usar o feedback e os dados de (guardados digitalmente) para melhorar o seu desempenho. A aquisição, implementação e substituição de tecnologia são planeadas e orçamentadas tendo em vista a rentabilidade e a sustentabilidade, incentivando os professores a usar e partilhar conteúdos e ferramentas abertos.

Contudo, os diretores são normalmente reativos à mudança, isto é, adquirindo tecnologia sem um entendimento claro de como esta poderá melhorar o ensino-aprendizagem. A tecnologia é adotada com sucesso em 5-25% das s. Os alunos usam um conjunto de tecnologias em toda a escola, executando as tarefas que foram instruídos a realizar, a tecnologia substituindo por vezes as abordagens mais tradicionais ao ensino-aprendizagem. Existe, até certo ponto, partilha de aplicações e ferramentas úteis entre os professores. Nível 1 - Substituir Os alunos usam ocasionalmente materiais de aprendizagem digitais fornecidos ou apresentados pelo professor, que exigem apenas competência digital básica, trabalhando geralmente sozinhos. O professor escolhe o formato, a abordagem e os digitais que os alunos utilizam. Os objetivos de aprendizagem são definidos pelo professores em relação a componentes específicas isoladas dos conteúdos disciplinares ou das competências. A da aprendizagem é realizada pelo professor (por exemplo, no fim de uma unidade ou módulo), usando abordagens à tradicionais. A aprendizagem digital não é considerada uma questão de gestão e a formação e o apoio aos professores são limitados, pelo que em consequência a inovação por meio da pedagogia digital se restringe a professores e departamentos individuais. A tecnologia é usada com sucesso em menos de 5% das s. O professor usa um conjunto reduzido de tecnologias como método de substituição, trocando, por exemplo, uma ferramenta (uma pen) por outra (um processador de texto) sem qualquer alteração da tarefa (escrever uma história) e para a transmissão de informações e disponibilização de ao aluno A tecnologia pode ser usada ocasionalmente na.

Este documento faz parte do Kit de Ferramentas da Sala de Aula do Futuro, desenvolvido no âmbito do projeto itec (2010-2014) com o apoio do 7.º Programa-Quadro da Comissão Europeia. O kit de ferramentas está disponível em http://fcl.eun.org/toolkit