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Transcrição:

Indicadores Econômicos SPC Brasil e CNDL Dados Nacionais Dados referentes a novembro de 2014 SUMÁRIO Release de Imprensa 2 Visão Geral 5 Dívidas em atraso na base do SPC Brasil 9 Pessoas Físicas Inadimplentes Erro! Indicador não definido.4 Número Médio de Dívidas 199 Metodologia dos Indicadores 20 Informações Relevantes 255 Presidentes Roque Pellizzaro Junior (CNDL) Roberto Alfeu Pena Gomes (SPC Brasil) Data de Publicação: 10 novembro de 2014

Release de Imprensa Inadimplência do consumidor em novembro registra alta de 3,37%, aponta SPC Brasil De acordo com o banco de dados do SPC, contas dos serviços de comunicação e de água e luz foram as maiores responsáveis pelo crescimento da inadimplência A quantidade de pessoas físicas inadimplentes registradas no banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) no mês de novembro aumentou 3,37%, em relação a novembro do ano passado. Na comparação mensal ou seja, em relação a outubro deste ano, o número de pessoas com dívidas em atraso apresentou uma tímida alta de 0,06%. Por conta deste resultado, o número total de inadimplentes registrados em serviços de proteção ao crédito se manteve o mesmo registrado em outubro: em torno de 55 milhões de pessoas. Pessoas Inadimplentes Variação anual (contra mesmo mês do ano anterior) Os economistas do SPC Brasil explicam que apesar da alta de 3,37% em novembro, é possível observar uma trajetória de desaceleração no número de pessoas com dívidas em atraso a partir de agosto de 2014. O resultado da comparação ano a ano representa a menor variação para meses de novembro desde o início da série histórica. Na comparação mensal, o comportamento de alta com viés menos acelerado também se repete: apesar da ligeira alta de 0,06%, o número de pessoas com dívidas em atraso no banco de dados do SPC é o menor desde novembro de 2011. 2

Pessoas Inadimplentes Variação mensal (contra mês imediatamente anterior) Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar de o fenômeno de crescimento menos acelerado da inadimplência ser, em essência, positivo, as explicações para esta tendência pertencem ao campo das más notícias. Os dados da conjuntura são unânimes em apontar fraqueza da economia, em especial da confiança do consumidor, que tem se deparado com inflação elevada e taxas de juros em patamar alto. Esses fatores explicam o crescimento recorrente da inadimplência em relação ao que se viu em 2013, explica. Dívidas em atraso Em novembro, o número de dívidas em atraso registradas nas bases do SPC Brasil cresceu 3,53%, em relação a novembro de 2013. Na base de comparação mensal, o indicador registrou uma pequena alta de 0,17%, o que representa uma leve aceleração em relação à variação apurada em outubro (0,06%). Crescem atrasos de telefone, água e luz O segmento de comunicação foi aquele que apresentou a maior alta anual na quantidade de dívidas em atraso: 14,59%. Esta foi a maior variação registrada pelo setor desde março do ano passado. O segundo maior aumento foi registrado com as pendências ligadas a serviços de água e luz. A alta foi de 11,07%, em desaceleração com relação aos 12,46% registrados no mês anterior. Dentro deste segmento foram as contas de água e esgoto as que impulsionaram o crescimento: a alta foi de 11,74%, enquanto o outro item deste grupo eletricidade e gás cresceu somente 7,81%. Já as dívidas relativas ao comércio foram as únicas que mostraram retração na base de comparação anual, com uma variação de -0,28%. 3

Baixe a série histórica e a análise completa do indicador do SPC Brasil Informações à imprensa Guilherme de Almeida (61) 8350 3942 guilherme.dealmeida@inpressoficina.com.br Vinícius Bruno (11) 3251-2035 (11) 9-7142-0742 (11) 9-4161-6181 vinicius.bruno@inpressoficina.com.br 4

Visão Geral Os dados de inadimplência apurados pelo SPC Brasil seguem mostrando altas importantes em relação ao que foi verificado ao longo de 2013. O número de devedores nas bases às quais o SPC Brasil tem acesso apresentou crescimento de 3,37% em novembro em relação ao mesmo mês de 2013. Na mesma linha, o número de dívidas cresceu 3,53% nesta base de comparação. Ainda que os crescimentos em relação a 2013 continuem expressivos, o que se tem visto desde agosto de 2014 é que as altas anuais têm apresentado caminho decrescente. O total de devedores, por exemplo, crescia a taxas de 5,09% em agosto de 2014, variação que desacelerou para 3,37% no dado mais recente. Quantidade de Devedores Gráfico 1 - variação anual (nov/14 vs nov/13) Fonte: SPC Brasil Apesar de o fenômeno de crescimento menos acelerado da inadimplência ser, em essência, positivo, as explicações para esta tendência pertencem ao campo das más notícias. Em primeiro lugar, o contexto macroeconômico continua perdendo força. Os dados de conjuntura são unânimes em apontar fraqueza da economia, em especial da confiança do consumidor, que tem se deparado com inflação elevada e taxas de juros em patamar alto. Tais fatores explicam o crescimento recorrente da inadimplência em relação ao que se viu em 2013. Mas a desaceleração deste crescimento tem relação em parte com a restrição na concessão de crédito. Dados do Banco Central do Brasil mostram que, em 2013, o estoque de crédito para pessoas físicas crescia a taxas próximas a 16% na comparação com o ano anterior. Esta taxa tem desacelerado de maneira recorrente e em agosto de 2014 já chegava a cerca de 13%. Com menos financiamento no mercado, há menos dívidas a serem pagas e, portanto, menor inadimplência. Mas, ainda que os dados de inadimplência estejam mostrando quedas em relação ao mesmo mês de 2013, os dados mensais tem repetido o que se viu em anos anteriores. A sazonalidade do indicador aponta para variações mensais fracas em setembro, seguidas de uma aceleração em outubro e novembro e, por fim uma queda mensal em dezembro. 5

Tabela 1 Pessoas Inadimplentes Variação mensal (nov/14 vs. out/14) Tabela 2 Quantidade de Dívidas Variação mensal (nov/14 vs. out/14) MÊS / ANO SET OUT NOV DEZ 2010-0,2% 0,6% 1,0% -1,1% 2011 0,7% 1,7% 1,1% -3,5% 2012-0,1% 0,2% 0,5% -0,7% 2013 0,0% 1,2% 0,6% -1,0% 2014-1,1% 1,3% 0,1% MÊS / ANO SET OUT NOV DEZ 2010 0,0% 0,4% 1,3% -1,3% 2011 1,0% 1,6% 2,4% -5,5% 2012-1,3% 0,3% 0,3% -1,0% 2013-0,2% 1,2% 0,6% -1,3% 2014-1,2% 0,8% 0,2% Fonte: SPC Brasil E por conta do fraco crescimento mensal no mês de novembro (0,06%) o número total de inadimplentes registrados em serviços de proteção ao crédito se manteve em 55 milhões de acordo com estimativas 1 do SPC Brasil. Vale ressaltar que este total inclui inadimplentes em relação a todos os setores credores, o que engloba além de bancos, comércio, contas de serviços básicos, contas de telefone. Com relação ao tempo de atraso de dívida, o destaque ficou para as pendências atrasadas entre 181 e 360 dias. A alta anual deste segmento no indicador de pessoas inadimplentes foi de 8,97%, e no de quantidade de dívidas, de 9,04%. Para este último indicador, também houve forte aceleração das pendências em atraso entre 3 e 5 anos: 10,07%. CONCENTRAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA Quando analisamos os setores credores dentre as dívidas em atraso, o padrão observado se mantém. Os segmentos de comunicação e de serviços básicos (água e luz) apresentaram os maiores crescimentos na base anual: respectivamente 14,6% e 11,1%. Em relação ao segmento de comunicação, é destaque também sua contribuição para a alta total de 3,53% nas dívidas atrasadas: este segmento foi responsável por 2,05 p.p.. Além do crescimento citado, contribuiu para esse alto impacto, ainda, sua participação de 15,53% junto ao total de pendências. 1 É importante notar que esse dado não inclui apenas a base do SPC Brasil, mas uma estimativa de todos os serviços de proteção ao crédito existentes no país. Ver a seção Metodologia para entender como essa estimativa foi feita e quais são suas premissas. 6

Dívidas em Atraso 7

Pessoas Inadimplentes Número Médio de Dívidas por Pessoa Física Inadimplente 8

Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Em novembro, o número de dívidas em atraso registradas nas bases às quais o SPC Brasil têm acesso cresceu 3,53% com relação a novembro de 2013. A alta é menor do que a registrada em outubro (3,93%). Vale ressaltar que, a partir de agosto, os dados anuais de crescimento de inadimplência têm recuado, ainda que tenham se mantido com altas importantes em relação a 2013. Na base de comparação mensal, por sua vez, houve pequena alta de 0,17% em novembro, o que representa uma desaceleração em relação ao dado verificado em outubro (0,79%), bem como frente ao mês de novembro do ano anterior, quando a alta mensal da quantidade de dívidas foi de 0,55%. Quantidade de Dívidas Gráfico 2 - Variação anual Fonte: SPC Brasil. Dívidas por faixa de tempo de atraso A abertura por tempo de atraso da dívida mostra, na comparação de novembro em relação ao mês anterior, uma alta concentrada nas dívidas com até 90 dias. Ainda assim, a alta de 2,25% da categoria no mês mostra um recuo expressivo em relação à alta de 16,28% verificada no mês anterior. Também houve importante alta nas dívidas entre 181 e 360 dias: +1,33%. Ainda na base de comparação mensal, destaca-se a queda de 3,05% 9

nas dívidas entre 91 e 180 dias. Também houve recuo de 0,46% nas pendências entre 361 dias e 3 anos, também em comparação a outubro. Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 3 - Variação mensal Gráfico 4 - Variação anual Fonte: SPC Brasil. Já na base de comparação anual, houve duas altas que se destacaram. Em primeiro lugar, as dívidas entre 3 e 5 anos, que mostraram o maior crescimento anual: 10,07% ante 9,23% no mês anterior. Em segundo lugar, as pendências entre 181 e 360 dias. A alta dessa categoria, de 9,04%, foi, inclusive, superior à verificada no mês anterior (6,21%). A categoria de 3 a 5 anos de atraso, por conta de sua grande participação junto ao total de pendências, representando 29,41% deste (gráfico 5), foi a que mais contribuiu positivamente para a alta anual total de 3,53% observada em novembro, correspondendo a 2,78 p.p. desta variação (tabela 3). Na outra direção, as dívidas entre 361 dias a 3 anos recuaram 1,77% na base de comparação anual. Por conta da sua participação expressiva de 40,83% do total, a contribuição desta faixa sobre o total foi de -0,76 pontos percentuais. 10

Quantidade de Dívidas por tempo de atraso Gráfico 5 Participação junto ao total de dívidas 29,41% 40,83% 8,21% 7,09% 14,46% Até 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 361 dias a 3 anos 3 a 5 anos Tabela 3 Impactos sobre a variação anual total em pontos percentuais Total 3,53 Até 90 dias 0,25 91 a 180 dias 0,02 181 a 360 dias 1,24 361 a 3 anos -0,76 Mais de 3 anos 2,78 Fonte: SPC Brasil. Dívidas em atraso por faixa etária do devedor A análise da abertura por faixa etária, na base de comparação anual, mostra o mesmo padrão observado nos meses anteriores: retração das dívidas relativas aos mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, e aumento daquelas relativas às demais categorias. As pendências ligadas às pessoas mais velhas, com idade superior a 65 anos, também mantiveram sua tendência de aceleração, apresentando as maiores altas anuais. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 6 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. 11

As pendências de pessoas com até 24 anos tiveram, em novembro de 2014, a maior retração anual de toda a série histórica (-7,02%). Por esse motivo, tal categoria contribuiu com -0,86 p.p. para a alta anual total de novembro (tabela 4). A maior contribuição adveio das pendências cujos devedores têm entre 30 e 39 anos (1,01 p.p). Tal categoria mostrou uma alta discreta quando comparada às demais, de 3,47%. Apesar disso, representa 29,01% do total de registros da base, o que justifica sua grande contribuição. Ainda em se tratando da contribuição, merecem destaques as categorias 40 a 49 anos e 50 a 64 anos (ambos com contribuição de 0,75 p.p.), com participações de 19,96% e 15,81%, respectivamente, e altas de 3,77% e 4,83%. Quantidade de Dívidas por faixa etária do devedor Gráfico 7 Participação em Outubro/14* Tabela 4 Impactos sobre a variação anual total** 19,96% 6,13% 15,81% 0,63% 11,05% 14,74% 29,01% 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 64 65 a 84 85 a 94 (em pontos percentuais) Total 3,53 18 a 24 anos -0,86 25 a 29 anos 0,23 30 a 39 anos 1,01 40 a 49 anos 0,75 50 a 64 anos 0,75 65 a 84 anos 0,46 85 a 94 anos 0,06 Fonte: SPC Brasil. *Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 6,13 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. Dívidas em atraso por segmento credor A abertura por segmento credor da dívida mostra que o segmento de comunicação foi aquele que apresentou a maior alta anual da quantidade de pendências: 14,59% na comparação anual. Esta foi a maior variação registrada desde março do ano passado. O segundo maior aumento aconteceu com as pendências ligadas a serviços básicos (água e luz). A alta foi de 11,07%, em desaceleração com relação aos 12,46% do mês anterior. Dentro deste segmento foram as contas de água e esgoto as que impulsionaram o crescimento: a alta foi de 11,74%, enquanto o outro item deste grupo, eletricidade e gás, cresceu somente 7,81%. Já as dívidas relativas ao comércio foram as únicas que mostraram retração na base de comparação anual, com uma variação de -0,28%. 12

Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 8 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Em termos de participação, as dívidas relacionadas aos bancos possuem a maior representatividade frente ao total de registros da base: representam 47,05% deste. Em segundo lugar, vêm as pendências ligadas ao segmento de comércio, somando 20,45% do total. A menor participação, por sua vez, pertence ao segmento de água e luz (7,29%). Quantidade de Dívidas por setor credor Gráfico 9 Participação em Outubro/14 Fonte: SPC Brasil. 13

Pessoas Físicas Inadimplentes Em novembro de 2014 houve alta de 3,37% do número de pessoas físicas inadimplentes, na comparação com o mesmo mês de 2013. Desde o início da série histórica, os meses de novembro e outubro vêm, ambos, apresentando aumento do número de devedores na base de comparação anual em todos os anos. Apesar disso, é possível observar uma desaceleração do número de pessoas registradas nas bases às quais o SPC Brasil têm acesso: a alta de novembro é a menor para o mês desde 2011. Pessoas Inadimplentes Gráficos 10 e 11 - Variação anual (contra mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil Na base de comparação mensal, por sua vez, o comportamento de alta do número de inadimplentes em ambos os meses se repete: mais uma vez, tanto outubro quanto novembro, mostraram variação positiva do indicador em todos os anos. Entretanto, seguindo a tendência observada na comparação ano a ano, o número de inadimplentes também vem desacelerando na comparação mês a mês: a alta mensal do indicador foi a menor de toda a série. 14

Pessoas Inadimplentes Gráfico 12 - Variação mensal (contra mês imediatamente anterior) Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. Abertura por tempo de atraso da dívida A abertura por tempo de atraso da dívida mostrou, em comparação a novembro de 2013, queda do número de inadimplentes com pendências atrasadas entre 91 e 180 dias (- 2,94%). A retração foi a primeira apresentada pela categoria desde outubro de 2013. A categoria de 361 dias a 3 anos também apresentou retração na base de comparação anual (-1,34%), a segunda queda consecutiva, sucedendo a variação de -0,65% em outubro. A quantidade de devedores com pendências atrasadas entre 181 e 360 dias, por sua vez, mostrou sua maior alta anual dos últimos 23 meses (+8,97%). 15

Pessoas Inadimplentes por tempo de atraso da dívida Gráfico 13 - Variação anual (contra mesmo mês ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. Em termos de participação, é possível perceber que os inadimplentes com dívidas mais antigas correspondem à maioria do total de devedores: aqueles com pendências atrasadas entre 361 dias e 3 anos representam 37,57% da base, enquanto que os detentores de dívidas com tempo de atraso superior a 3 anos representam 36,00% do total (gráfico 14). Dessa forma, a partir do cruzamento entre a variação e a participação de cada categoria, pode-se notar que, em termos de contribuição, o maior impacto para a alta anual de 3,37% do total de devedores adveio daqueles que possuem pendências com mais de 3 anos de atraso (2,75 p.p.). Os inadimplentes com dívidas atrasadas entre 181 e 360 dias foram responsáveis pela segunda maior contribuição para o total (1,06 p.p.). 16

Pessoas Inadimplentes Abertura por tempo de atraso da dívida Gráfico 14 - Participação em nov/14 Tabela 5 - Impacto sobre a variação anual total (em pontos percentuais) 12,44% Total 3,37% 6,08% 37,57% Até 90 dias 0,28 p.p. 91 a 180 dias -0,19 p.p. 7,91% 181 a 360 dias 1,06 p.p. 361 a 3 anos -0,53 p.p. 36,00% Mais de 3 anos 2,75 p.p. Até 90 dias 91 a 180 dias 181 a 360 dias 361 dias a 3 anos 3 a 5 anos Fonte: SPC Brasil. Abertura por faixa etária do devedor A abertura por idade do devedor está de acordo com a tendência observada nos últimos relatórios: o número de inadimplentes mais jovens, com idade entre 18 e 24 anos, caiu 8,93% em comparação a novembro de 2013, enquanto que a quantidade de devedores mais velhos mostrou a maior variação entre as categorias (+9,99%). Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 15 - Variação anual (mesmo mês do ano anterior) Fonte: SPC Brasil. Os dados não refletem apenas o aumento do número de pessoas físicas inadimplentes no Brasil, mas também o aumento do registro das pessoas inadimplentes nas bases de dados do SPC Brasil. 17

Apesar de mostrar a maior alta anual, os devedores com idade superior a 85 anos representam uma parcela pequena do total de inadimplentes: 0,98% (gráfico 16). A maior parte das pessoas inadimplentes registradas nas bases às quais o SPC Brasil têm acesso possuem entre 30 e 39 anos (26,85%) e 40 e 49 anos (19,43%). Assim, a partir do cruzamento entre crescimento anual e participação junto ao total, é possível afirmar que a maior contribuição anual para a alta observada em novembro veio dos devedores com idade entre 50 e 64 anos (0,80 p.p.), que representam 17,10% do total (terceira maior participação) e mostraram o terceiro maior crescimento anual (+4,75%). O segundo maior impacto para o resultado total ficou por conta da categoria de 30 a 39 anos, cuja contribuição foi de 0,75 p.p. Pessoas Inadimplentes por faixa etária do devedor Gráfico 16 - Participação em nov/14* Tabela 6 - Impacto sobre a variação anual total** 17,10% 7,69% 0,98% 10,11% 13,92% 18 a 24 25 a 29 30 a 39 40 a 49 (em pontos percentuais) Total 3,37% 18 a 24 anos -1,02 p.p. 25 a 29 anos 0,10 p.p. 30 a 39 anos 0,75 p.p. 40 a 49 anos 0,65 p.p. 50 a 64 50 a 64 anos 0,80 p.p. 19,43% 26,85% 65 a 84 85 a 94 65 a 84 anos 0,52 p.p. 85 a 94 anos 0,09 p.p. Fonte: SPC Brasil. *Os percentuais não somam 100% devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. ** As contribuições não somam 3,37 devido à exclusão das faixas inferiores a 18 anos e superiores a 94 anos. 18

Número Médio de Dívidas O número médio de dívidas registrou estabilidade no mês. Em outubro, o número médio era de 2,088, passando para 2,090 em novembro. Este número é inclusive muito próximo aos 2,087 dívidas em média que cada consumidor tinha em novembro de 2013. Número Médio de Dívidas por Pessoa Inadimplente Gráfico 17 Quantidade total de dívidas sobre número total de inadimplentes Fonte: SPC Brasil. 19

Metodologia dos Indicadores Os indicadores de inadimplência apresentados neste material sumarizam todas as informações disponíveis nas bases de dados a que o SPC Brasil tem acesso (simplificadamente chamados de "Bases de dados do SPC Brasil"). A abrangência dos dados é nacional, com informações de capitais e interior de todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal. Quando um consumidor deixa de pagar um título, seja ele uma fatura de cartão de crédito, uma conta de água ou um boleto de uma compra parcelada em uma loja, a empresa associada ao SPC Brasil pode (mas não é obrigada a) registrar essa inadimplência junto ao SPC Brasil. Em geral, as empresas credoras costumam registrar a inadimplência depois de verificar que o pagamento não ocorre mesmo após 30 dias do vencimento. Entretanto, não há regra, e o registro pode ocorrer no dia seguinte ao vencimento ou mais de um ano após o vencimento. O consumidor é informado via correspondência sobre o registro e poderá, a qualquer momento, pagar a dívida ou renegociá-la. Em ambos os casos, o registro referente àquela pendência será retirado da base do SPC Brasil, mas o consumidor ainda pode constar como inadimplente ( negativado ) se tiver outras pendências. Para todos os indicadores abaixo, o SPC Brasil considera que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha registrado várias pendências desse devedor junto ao SPC Brasil. Assim, se o consumidor deixa de pagar quatro parcelas de uma mesma compra e tem por isso quatro registros no SPC Brasil, os indicadores abaixo assumem que esse consumidor tem apenas uma dívida, já que os registros foram, todos, feitos pela mesma empresa credora associada (mesmo CNPJ). Cada pessoa física inadimplente é classificada, mensalmente, de acordo com sua idade no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Por exemplo, suponha que o consumidor inadimplente João tinha 24 anos em fevereiro e completa 25 anos no começo de março. Tudo o mais constante, a faixa etária 18 a 24 anos mostrará queda do número de inadimplentes entre fevereiro e março, enquanto a faixa 25 a 29 anos mostrará alta. Para cerca de 4% dos CPFs, o SPC Brasil não tem informação sobre a data de nascimento. No futuro, se um cliente do SPC Brasil cadastrar essa informação na base de dados, as séries históricas com abertura por faixa etária podem sofrer revisões. Nesse caso, a categoria faixa etária ignorada sofrerá redução e a faixa etária correspondente sofrerá aumento do número de CPFs. Esse processo visa aumentar continuamente a acurácia da informação. As séries históricas relativas aos dados comentados nesse texto estão disponíveis para download em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos. Pessoas físicas Inadimplentes na base de dados do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês do número de pessoas físicas registradas na base do SPC Brasil. Cada pessoa física inadimplente é contada apenas uma vez, independente do número de dívidas que tenha em atraso. 20

Exemplo: na tabela abaixo, duas pessoas físicas, João e Pedro, intercalam meses em que aparecem inadimplentes na base do SPC Brasil. Pode-se classificar João e Pedro, mês a mês, da seguinte forma: jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 João Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Pedro Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente Número de pessoas físicas inadimplentes Indicador "pessoas inadimplentes PF" - variação mensal 2 2 1 1 2 2 ------ 0% -50% 0% 100% 0% É importante notar que a variação no número de pessoas inadimplentes registradas na base do SPC Brasil não representa, exatamente, o número de pessoas inadimplentes no Brasil, por três motivos. A base de dados do SPC Brasil é a que tem a maior capilaridade nacional, mas existem outros serviços de proteção ao crédito, cujos dados não são considerados para este indicador. Há empresas que, eventualmente ou sempre, decidem não registrar o atraso de seus clientes. Isso pode ocorrer, por exemplo, porque o cliente tem uma relação de longa data com a empresa. Há empresas que só registram o atraso de seus clientes muito tempo após o vencimento da fatura, possivelmente após esgotarem todas as tentativas de negociação. Por isso, pode ocorrer que a inadimplência tenha aumentado em janeiro, mas o aumento do número de devedores só ocorra em março na base do SPC Brasil. As pessoas físicas inadimplentes são classificadas de acordo com: Sua faixa etária no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). Sua faixa de tempo de atraso, que é igual ao atraso da dívida em atraso mais antiga registrada no SPC. Por exemplo, suponha que: o A empresa B registre o consumidor João em janeiro de 2013 por dívida vencida em dezembro. Ao final de janeiro, a dívida estará atrasada 40 dias. Se a dívida não for paga em fevereiro, ao final de fevereiro ela estará atrasada 68 dias (=40+28 dias de fevereiro). o A empresa A registre o consumidor João em fevereiro de 2013, por dívida vencida há bastante tempo (seis meses antes). Tentou negociar com o consumidor, mas não conseguiu, e por isso decidiu registrar a inadimplência. Ao fim de fevereiro, a dívida estava atrasada 181 dias. 21

Dias em atraso (intervalo entre data de vencimento e o último dia do mês de referência) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 Credor A Adimplente 181 dias Adimplente Adimplente Adimplente 20 dias Credor Credor B 40 dias 68 dias 99 dias Adimplente Adimplente 25 dias Credor C Adimplente Adimplente Adimplente Adimplente 361 dias Adimplente Vencimento mais antigo 40 dias 181 dias 99 dias -------- 361 dias 25 dias Faixa de tempo de atraso De 31 a 60 dias De 181 a 360 dias De 91 a 180 dias Nenhuma De 361 dias a 2 anos De 14 a 30 dias Dívidas em atraso na base do SPC Brasil Este indicador mostra a variação mês a mês da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas. Exemplo: Os credores A, B e C são as empresas para quem João e Pedro, as duas pessoas físicas do exemplo do indicador 1,devem. Os credores podem ser lojistas, empresas de serviços, como telefonia, energia, fornecimento de água, etc. A soma das dívidas de todos os devedores resulta na quantidade total de dívidas da base do SPC Brasil. Devedor Credor Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho João Pedro credor A Inadimplente Inadimplente credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C As dívidas em atraso são classificadas de acordo com: Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2 1-1 2 credor A Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor B Inadimplente Inadimplente Inadimplente credor C Inadimplente Inadimplente Total de dívidas em atraso 1 2-3 1 1 Quantidade de dívidas em atraso (João + Pedro) Indicador "Dívidas em atraso PF" - variação mensal 2 4 1 3 2 3 -------- 100% -75% 200% -33% 50% A faixa etária do devedor no último dia do mês de referência (data de extração dos dados que embasam os indicadores do SPC Brasil). A faixa de atraso da dívida, que é igual a diferença entre a data de vencimento e o último dia do mês de referência. Por exemplo, se a dívida venceu em 1º de março, o resultado de março, extraído no dia 31, informará que essa dívida está vencida há 30 dias. Setor credor, identificado de acordo com a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). As empresas credoras foram classificadas pelas seções CNAE (identificadas por letras), conforme tabela abaixo. 22

Seção Descrição da seção CNAE Classificação utilizada no texto e nos A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura Outros B Indústrias extrativas Outros C iindústrias de transformação Outros D Eletricidade e gás Água, luz, esgoto e gás E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminaçãágua, luz, esgoto e gás F Construção Outros G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas Comércio H Transporte, armazenagem e correio Outros I Alojamento e alimentação Outros J Informação e comunicação Comunicação K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Bancos, seguradoras e planos de saúde L Atividades imobiliárias Contador, advogado, arquiteto etc M Atividades profissionais, científicas e técnicas Outros N Atividades administrativas e serviços complementares Outros O Administração pública, defesa e seguridade social Outros P Educação Outros Q Saúde humana e serviços sociais Outros R Artes, cultura, esporte e recreação Outros S Outras atividades de serviços Outros T Serviços domésticos Outros U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Outros? Empresa sem CNAE classificado Outros Número médio de dívidas em atraso de pessoas físicas Este indicador mostra o número médio de dívidas em atraso, calculado através da divisão da quantidade total de dívidas em atraso de pessoas físicas pela quantidade total de pessoas físicas inadimplentes no mês de referência. Exemplo: ainda usando o exemplo inicial e dividindo-se o total de dívidas em atraso pela quantidade de pessoas inadimplentes, mês a mês, tem-se que o número médio de dívidas mensalmente. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Quantidade de dívidas em atraso Quantidade de pessoas físicas inadiplentes Numero médio de dívidas em atraso por pessoa inadimplente 2 4 1 3 2 3 2 2 1 1 2 2 1,000 2,000 1,000 3,000 1,000 1,500 As pessoas inadimplentes e as dívidas são classificadas de acordo com a faixa etária do inadimplente, de maneira a permitir uma abertura desse indicador por faixa etária. 23

Estimativa mensal do número de inadimplentes no Brasil A estimativa mensal do número de pessoas físicas com dívidas em atraso no país parte da base de dados do SPC Brasil. Em seguida, dada uma amostra aleatória de CPFs, é feita a consulta no SPC Brasil e nos demais bureaus de crédito para verificar a proporção de inadimplentes em cada uma das bases. Esse resultado é aplicado sobre o número de adultos na população brasileira em 2014 (projeção do IBGE). Como não há informação pública e consolidada sobre quais CPFs pertencem a pessoas já falecidas, aplicou-se um redutor de CPFs, com base na expectativa de mortalidade e nas informações do DataSUS. 24

Informações Relevantes Este material foi elaborado e publicado pelo SPC Brasil e tem como único objetivo prover informações sobre os indicadores econômicos produzidos pela Organização. Todos os dados desta publicação foram apurados criteriosamente por profissionais qualificados, a partir de fontes públicas e privadas, não tendo o SPC Brasil qualquer gerência e/ou responsabilidade sobre tais informações. O conteúdo deste documento, eventualmente, poderá apresentar opiniões e análises realizadas pelos profissionais responsáveis no momento da divulgação e poderá estar sujeito a alterações, a qualquer momento, sem aviso prévio. Os dados apresentados neste material poderão representar projeções de variáveis econômicas, elaboradas criteriosamente a partir de dados disponíveis no momento de sua elaboração, tendo em vista o cenário econômico atual macroeconômico. O SPC Brasil não se responsabiliza por eventuais alterações em suas projeções, análises e/ou por desvios de suas projeções em relação às fontes consultadas. Todos os dados apresentados nesse relatório têm caráter meramente informativo, sendo que o SPC Brasil não concede nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, pela utilização dos mesmos para fins de avaliação ou tomada de decisão por seu consulente. Desta forma, o SPC Brasil não se responsabiliza por nenhuma consequência ou perda, patrimonial ou extrapatrimonial, decorrentes do uso de quaisquer dados ou análises desta publicação, sendo isento de todas as responsabilidades decorrentes do uso deste material. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sob as penas da lei, exceto com autorização prévia e expressa do SPC Brasil ou com a citação integral da fonte. Sobre a CNDL Fundada em 1960, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é a mais antiga entidade representativa do comércio lojista. Reunindo as federações (representação local nos Estados) e câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios), a instituição tem como missão a defesa e o fortalecimento da livre iniciativa. Sobre o SPC Brasil O SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) é o sistema de informações da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), constituindo-se no maior banco de dados da América Latina em informações creditícias sobre pessoas físicas e jurídicas. A capilaridade alcançada pelo SPC Brasil é a mais representativa do setor. Sua base de dados reúne informações de todos os segmentos da economia nas 27 unidades da Federação. O SPC Brasil reúne informações creditícias de praticamente todos os CPFs do Brasil, estejam eles em situação de inadimplência ou não. Os serviços e soluções oferecidos pelo SPC Brasil auxiliam empresas a proteger-se de prejuízos, maximizar seus lucros e a promover ações de vendas e recuperação de crédito, incluindo prospecção de negócios e gestão de carteira. 25