Revisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( )

Documentos relacionados
Análise de dados sobre crianças e adolescentes fora da escola

S E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social

Atenção em rede como condição para o tratamento integral:

Portaria do Ministério da Saúde que institui a Política Nacional de Saúde Integral LGBT

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

UMA PARCERIA DE AGENCIAS EM UM SÓ ESPAÇO GEOGRAFICO.

Republica de Colombia

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

PREVENÇÃO E REDUÇÃO DA GRAVIDEZ NÃO INTENCIONAL NA ADOLESCÊNCIA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

Núcleo de Atenção Integral na Saúde da Família. Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde/SE Coordenação de Gestão da Atenção Básica/SAS

Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

III Conferência Municipal de Saúde Mental

Juventude e Políticas Públicas em Salvador

Ações multissetoriais de proteção ao direito à vida dos adolescentes e contra a violência implementadas no município

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO:

PLANOS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR

Municípios e Comunidades. Saudáveis. Promovendo a qualidade de vida através da Estratégia de Municípios e Comunidades. Saudáveis

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO, POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS LEGAIS:

UNFPA Brasil/Fernando Ribeiro FECUNDIDADE E DINÂMICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. UNFPA Brasil/Erick Dau

O PNSIA é a ferramenta do Estado para facilitar o acesso à população adolescente à construção e ao desfrute da sua saúde integral.

PECP Programa Einstein na Comunidade de Paraisopolis. Lidio Moreira

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

A CRIANÇA E O FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES

Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

PROMOVENDO EDUCAÇÃO SEXUAL NA UNIDADE ESCOLAR JOSÉ LUSTOSA ELVAS FILHO (BOM JESUS-PIAUÍ)

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/Aids em saúde mental, no Brasil

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM. Brasília, 18 de Novembro de 2013 Michelle Leite da Silva

PERFIL DE MULHERES ASSISTIDAS EM SITUAÇÃO DE ABORTAMENTO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

TÍTULO: ADOLESCENTE DEPENDENTES DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS: ACOLHIMENTO DA ENFERMAGEM

Seminário Educação Básica no Brasil: Desafios e possibilidades dos ensinos infantil e médio

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER

CIPD além de 2014: Integração da dinâmica populacional no desenvolvimento sustentável

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça

Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens

Palavras-chave: População em Situação de Rua; Direitos Humanos; Políticas Públicas; Casa de Apoio São Francisco.

A experiência da Unidade Básica de Saúde Imbiruçu Betim/Brasil

Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

UMA VIDA SEM DROGAS. Baseado na Lei /2001

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA INDIVIDUAL

Nossa pauta de conversa hoje é

ENCONTRO NACIONAL ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA EM SITUAÇÃO DE RISCO E DE DESASTRES 2010 METODOLOGIA

Convocação de experiências para o Laboratório de Inovação na Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE DIREITOS DAS PESSOAS IDOSAS

Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas. Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018

Agrupamento de Escolas Campo Aberto Póvoa de Varzim

Ser-Tão Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade. Faculdade de Ciências Sociais, UFG. I

Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES

FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, ESCRITÓRIO DE PAÍS BRASIL CHAMADA Nº 01, DE 01 DE JUNHO DE 2018

Plataforma para. autodeterminação. reprodutiva das mulheres, maternidade. livre. e legalização do aborto

Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva

PLANOS DECENAIS DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: FORTALECENDO OS CONSELHOS DE DIREITOS

Educação e Práticas Interprofissionais na Temática da Vulnerabilidade e Violência:

INTRODUÇÃO. Estimular a participação das mulheres na política e desenvolver atividades educativas que fortaleçam o respeito entre homens e mulheres.

GRUPO : MULHER. Ana Beatriz,,Betânia,,Fernanda,,Gil,, Janaina,, Marizete,, Nazareth,, Rosi,,Sandra,, Simone

FURG A ABORDAGEM GRUPAL E FAMILIAR NA PERSPECTIVA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL O OUTRAS DROGAS

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

ANEXO X Resolução nº 176/2013

VI CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DROGAS

informar para prevenir

2ª Edição do CURSO DE FORMAÇÃO DE VOLUNTARIADO Corações Capazes de Construir Iniciativa e responsabilidade da Associação Corações com Coroa (CCC)

Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da

RESULTADO SISTÊMICO 7

II MÓDULO PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Modelos e Práticas. Paula Marilia Cordeiro Caiana Silva 2016

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª.

CONSULTA AOS ORGANISMOS OFICIAIS DE JUVENTUDE

POLÍTICA DE SALVA GUARDAS

Integração de Políticas Sociais e a Garantia dos Direitos à Saúde Reprodutiva e Saúde Sexual. Rosane Silva Pinto de Mendonca

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

Ingrid Leão São Paulo, 03 de maior de 2016

Pessoas autistas enfrentam as barreiras sociais do preconceito, da discriminação, da falta de apoios e de adaptações que as impedem de viver e

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Declarada de Utilidade Pública pelo Decreto Federal n º /52 DOU 11 /09/52

Bacharel em jornalismo e graduanda em Direito, ambos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 2

Elaborado pela equipe do DPSE/SNAS/MDS CNAS CONANDA MDS

Agrupamento de Escolas da Sé

GUIA CINE. contar esta história! Você também pode DEBATE. Pedagógico. Diálogo NA ADOLESCÊNCIA?

CÂMARA DOS DEPUTADOS Gabinete do Deputado ODAIR CUNHA PT/MG

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

SECRETARIA DE ESTADO DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DO PARANÁ CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO PARANÁ

PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA COM CIDADANIA PROGRAMA ESPORTE E LAZER DA CIDADE PRONASCI/ PELC

PORTARIA Nº 485, DE 1o- DE ABRIL DE 2014

Laboratório de Inovações na Atenção Integral à Saúde de

Fontes de Acesso Livre

ENFERMAGEM SAÚDE DO HOMEM. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Dra Hedi Martha Soeder Muraro

POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DESTINADAS AO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI NO BRASIL

Vigilância Social: Estudando os instrumentais a serem utilizados pelo PAIF/PAEFI

Transcrição:

Revisão Sistemática de Literatura Científica Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil (2005-2012) Anna Lucia Cunha UNFPA Brasil Brasília, 16 de outubro de 2013

Informações Gerais Atividade: revisão sistemática de literatura científica Objeto: publicações eletrônicas sobre saúde sexual e reprodutiva com adolescentes e/ou jovens Recorte geográfico: Brasil Recorte temporal: 2005-2012 Principais fontes: Scientific Electronic Library Online (SciELO); Directory of Open Access Journals (DOAJ); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (IBICT); Portal CAPES; Biblioteca Adolec Brasil; Adolescência & Saúde Além de fontes complementares

Descritores Principais descritores: saúde (and) adolescente (or) jovens ; gravidez (and) adolescência (or) jovens ; HIV (or) DST (or) ITS (and) adolescente (or) jovens. Descritores complementares: gravidez (and) adolescentes (or) jovens (and) drogas ; gravidez (and) adolescentes (or) jovens (and) pobreza ; gravidez (and) adolescentes (or) jovens (and) conflito com a lei ; gravidez (and) adolescentes (or) jovens (and) situação de rua ; gravidez (and) adolescência (and) paternidade ; sexualidade (and) adolescentes (and) conflito com a lei ; gravidez (and) adolescentes (or) jovens (and) violência sexual (or) abuso sexual ; GRAVAD; aborto (and) adolescentes ; gravidez (and) 10 a 14 anos e planejamento familiar (and) adolescente.

Resultados Total: 380 documentos revisados Categorias: artigos de revista científica (71,9%); dissertações de mestrado (12,7%); publicações técnicas (7,8%); artigos de livro (2,2%); teses de doutorado (1,9%); outros (3,5%) Distribuição dos(as) autores(as), por área acadêmica*

Eixos Temáticos Eixo Temático N Eixo Temático N 1: Programas e políticas públicas: reflexões, avaliações e marcos legais 38 7: Adolescentes e/ou jovens usuários de crack, álcool e outras drogas 11 2: Ações de educação em saúde sexual e reprodutiva 3: Atenção dos programas de saúde aos e às adolescentes e jovens 4: Saúde de adolescentes e/ou jovens e questões de gênero, raça/cor/etnia, condições socioeconômicas e outras singularidades 5: Adolescentes de 10 a 14 anos: gravidez e violência sexual 6: Adolescentes e/ou jovens em conflito com a lei 63 8: Adolescentes e jovens em situação de rua 16 51 9: Homens adolescentes e jovens e 29 questões de saúde sexual e reprodutiva 86 10: Aborto na adolescência e juventude 14 13 11: Planejamento reprodutivo e contracepção na adolescência 15 12: Comportamentos, atitudes, conhecimentos e experiências de adolescentes e jovens sobre sexualidade e reprodução 27 55

Considerações Gerais I Ênfase na superação da visão tradicional de saúde como ausência de doenças. Saúde deve estar relacionada com: bem-estar físico, mental e social garantia de direitos (acesso à informação, aos serviços de saúde, à educação de qualidade, à moradia digna, ao lazer, ao exercício da sexualidade, a uma vida sem discriminação ou violência entre outros) habilidades para a vida: conhecimentos e capacidades que contribuem para que o(a) próprio(a) adolescente ou jovem possa empreender escolhas voluntárias que potencializem o seu desenvolvimento saudável, o cuidado consigo e com o outro, englobando habilidades individuais, afetivo-relacionais, familiares, comunitárias e organizacionais.

Considerações Gerais II Os estudos analisados na revisão de literatura indicaram, entre outros aspectos: avanços desafios boas práticas más práticas

Políticas públicas e programas de saúde ações programáticas (intra e intersetoriais) espaços compartilhados de decisão e implementação maior participação de jovens e adolescentes na formulação, monitoramento e avaliação implementação de uma cultura organizacional de monitoramento e avaliação desenvolvimento de capacidades institucionais e fortalecimento das equipes de saúde compreensão dos contextos socioculturais e de vulnerabilidade em que vivem adolescentes e jovens e como influenciam em suas decisões sobre o exercício da sexualidade e da vida reprodutiva

Educação integral em sexualidade A educação em saúde e em sexualidade são os melhores meios de prevenção das DST e de planejamento da vida reprodutiva. É preciso envolver diferentes atores: escola, serviços de saúde, família, comunidade, espaços religiosos e de socialização, mídia, etc. Promover informações e conhecimentos voltados para decisões autônomas, conscientes e responsáveis, e que contribuam para a construção de projetos de vida. Dialogar com as culturas juvenis (dinâmicas, linguagens e veículos apropriados) Promover ações de educação para a primeira fase da adolescência (10 a 14 anos) e não apenas adolescência tardia (15 a 19 anos).

Acesso a serviços de saúde de qualidade Desafios: Promover saúde integral e com equipes interdisciplinares Garantir respeito aos direitos humanos e aos princípios de: privacidade confidencialidade acolhimento autonomia acessibilidade qualidade Ampliar o acesso a informações e insumos de saúde sexual e reprodutiva, incluindo a contracepção de emergência Garantir a prevenção das situações de violência, incluindo violência sexual Garantir atenção integral e interdisciplinar a adolescentes e jovens vítimas de violência, inclusive violência sexual (protocolos e redes de atenção) Garantir assistência imediata às adolescentes e jovens em situação de abortamento (Norma Técnica)

Desafios para a promoção da equidade (I) a) Desconstruir convenções tradicionais de gênero e raça/cor Relacionamentos (homo ou hetero) afetivo-sexuais marcados por hierarquias de gênero e raça/cor dificultam a adoção de práticas de cuidado que levem a prevenir DST e planejar voluntariamente a vida reprodutiva. b) Desconstruir os padrões tradicionais e hegemônicos de masculinidade: encorajar homens adultos, adolescentes e jovens no cuidado de si e do outro co-responsabilidade na contracepção, prevenção de DST e também no cuidado com os filhos (paternidade responsável).

Desafios para a promoção da equidade (II) Adolescentes e jovens em situação de rua Adversidades: falta de apoio familiar, pobreza, condições precárias de moradia, exposição ao racismo, a diferentes formas de discriminação e violência, uso abusivo de drogas, falta de acesso a informações e serviços de saúde, maior propensão à má nutrição, a comportamentos sexuais de risco, às DST e à gravidez não planejada. Desafios: Potencializar os ambientes onde se dão as ações de educação em saúde (espaços públicos, abrigos, religiosos, etc.) Garantir o acolhimento desse grupo nos serviços de saúde Investir para que esses e essas adolescentes e jovens construam projetos de vida Promover espaços de convivência e que estimulem a criação de vínculos

Desafios para a promoção da equidade (III) Adolescentes e jovens em conflito com a lei, cumprindo medidas socioeducativas em meio fechado Adversidades: Tratamento muitas vezes indigno e degradante racismo, homofobia, transfobia, violências diversas Desafios: Maior articulação entre níveis de governo, principalmente entre secretarias estaduais e municipais Promover educação em sexualidade e prevenção de DST Garantir às adolescentes e jovens atenção à saúde sexual e reprodutiva, incluindo atendimento ginecológico, planejamento reprodutivo, pré-natal, atenção ao parto, etc.

Fortalecendo projetos e trajetórias de vida Quando são fortalecidos os projetos e trajetórias de vida de adolescentes e jovens, eles e elas: Passam a se reconhecer como sujeitos de direitos e exigem que o mundo também os reconheça Tornam-se mais conscientes de seu potencial Compreendem a importância do autocuidado Adotam atitudes mais saudáveis e que contribuem para o seu desenvolvimento pleno Em especial, no caso feminino, evita-se que a maternidade se configure como um dos únicos meios para se alcançar uma identidade socialmente valorizada Ampliam suas habilidades, incluindo aquelas relacionadas à participação política e social

É necessário oferecer os subsídios para que adolescentes e jovens possam construir habilidades e definir projetos de vida, de modo que seu pleno potencial seja alcançado. Os investimentos certos, na hora certa, poderão fazer a diferença.

Fundo de População das Nações Unidas www.unfpa.org.br cunha@unfpa.org