Revisão de Literatura Incidência e prevalência de doenças bucais em pacientes idosos: Alterações morfológicas, sistêmicas e bucais Incidence and prevalence of oral diseases in elderly patients: Morphological, systemic and oral changes Resumo Abstract 1 Éverton Ribeiro LELIS ; 2 Carla Silva SIQUEIRA ; 3 Márcio Magno COSTA ; 4 Simone Maria de Ávila Silva REIS ; 5 Vanderlei Luiz GOMES ; 6 Andréa Gomes OLIVEIRA. Com a melhoria das condições de vida e a maior longevidade da população, tem-se verificado um aumento da população idosa no mundo inteiro, bem como apresenta mudanças fisiológicas e psicológicas, tornando o indivíduo cada vez mais susceptível às doenças, de modo que há a necessidade de formar profissionais que se dediquem ao atendimento a esses pacientes. A cavidade bucal, sendo de primordial importância fisiológica e metabólica, passa a sofrer com a chegada da idade. Estudos epidemiológicos podem promover informações importantes para o entendimento da prevalência, extensão e gravidade das doenças bucais na população, mostrando entre outras os índices de cárie, doença periodontal e perda dentária. Resumo Envelhecimento da população, doenças da boca, levantamentos epidemiológicos 1 - Cirurgião-dentista graduado pela Universidade Federal de Uberlândia. evertonrlelis@yahoo.com.br 2 - Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Federal de Uberlândia. 3 - Professor adjunto da disciplina de Prótese Removível - Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia - Mestre e Doutor em Odontologia pela Universidade de Ribeirão Preto (USP). 4 - Professora efetiva da disciplina de Prótese Removível - Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia - With the improvement of life conditions and the longevity of the population, there has been a growing elderly population worldwide, and provides physiological and psychological changes, making the individual susceptible to diseases, so that there is a need to train professionals who are dedicated to care these patients. The oral cavity, is of prime importance physiological and metabolic, started to suffer with the coming of age. Epidemiological studies can promote important information for understanding the prevalence, extent and severity of oral diseases in the population, showing among other indices of caries, periodontal disease and tooth loss. Key words Demographic aging, mouth diseases, health surveys. Mestre em Odontologia pela UFU; Mestre em Educação - Magistério Ensino Superior pelo Centro Universitário do Triângulo; Acadêmica do curso de Doutorado em Educação na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia. 5 - Professor titular aposentado da disciplina de Prótese Removível - Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia - Mestre e Doutor em Odontologia pela Universidade de São Paulo. 6 - Professora adjunta da disciplina de Prótese Removível - Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Uberlândia - Mestre e Doutora em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (USP). Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009 67
Introdução A população brasileira não é mais considerada jovem, sendo composta atualmente por aproximadamente 11 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade e com uma previsão de ser quase 32 milhões (13,% da 25 população geral) em 2025. Sendo assim o Brasil está caminhando para um envelhecimento demográfico jamais previsto alguns anos atrás. A saúde bucal tem sido relegada ao esquecimento quando se discutem as condições 6 de saúde da população idosa. A perda total de dentes (edentulismo) ainda é aceita pela sociedade como algo normal e natural com o avanço da idade, e não como reflexo da falta de 21,23 políticas preventivas de saúde. A saúde bucal merece atenção especial pelo fato de que, historicamente, os serviços odontológicos não possuem como prioridade a atenção a esse grupo populacional, que, da mesma forma que a população adulta, possui altos níveis de edentulismo e alta prevalência de 15 cárie e de doenças periodontais. A cavidade bucal reflete muitas vezes alterações sofridas pelo organismo e a manutenção da saúde é o primeiro passo para uma 16 adaptação mais tranqüila à terceira idade. O presente trabalho tem como objetivo conhecer as mudanças fisiológicas e psicológicas decorrentes do envelhecimento, bem como a incidência e prevalência das doenças bucais que acometem esta faixa etária. Revisão da Literatura População Idosa no Brasil A população idosa mundial tem crescido em ritmo mais acelerado que qualquer outra faixa etária. O decréscimo das taxas de mortalidade, associado à melhoria nas condições de saneamento básico, são fatores que resultam numa participação cada vez mais significativa dos idosos na população, resultando num processo de envelhecimento populacional rápido e intenso. Assim, o Brasil no ano de 6 2025 será a sexta população mais idosa do 9 mundo. O envelhecimento é um processo gradual que causa alterações no funcionamento do organismo, tornando a pessoa cada vez mais 22 vulnerável às doenças. Com o avanço da idade a mucosa bucal se torna mais permeável a estímulos externos em função de declínio na capacidade renovadora de seu epitélio favorecendo maior exposição do indivíduo a variedade de agentes agressores que adentram a cavidade bucal, entre os quais álcool, fumo, medicamentos, deficiência nutricional, doenças crônicas, próteses e agentes infecciosos em geral. Um dos principais critérios utilizados para se identificar um idoso saudável é a manutenção de sua dentição natural e funcional, incluindo todos os aspectos sociais e biológicos, tais como estética, o conforto, a 7 habilidade para mastigar, sentir sabor e falar. Alterações Morfológicas bucais na Terceira Idade Com o envelhecimento, ocorrem alterações importantes na região bucomaxilofacial e a cavidade bucal sofre inúmeras: atresia dos canais radiculares, em razão da contínua deposição de dentina nas paredes internas da câmara pulpar; retração dos tecidos periodontais por redução da celularidade 7. 6 Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009
Com a avulsão de elementos dentários e/ou devido à abrasão dos dentes remanescentes, ocorre diminuição da dimensão vertical, provocando queilite angular. As glândulas salivares reduzem em tamanho e função, podendo promover o surgimento de xerostomia. 2 A língua sofre perda das papilas filiformes e circunvaladas; podem ocorrer ainda fissuras e varicosidades na superfície ventral, alterações que podem provocar uma diminuição no sentido do paladar; nas glândulas salivares há evidências da redução do volume e concentração de alguns constituintes 7 salivares com a idade. O esmalte dentário sofre mudanças estruturais, o cemento torna-se mais espesso, o espaço pericementário e o ligamento diminuem ou desaparecem, fazendo com que o dente fique mais rígido no alvéolo, e mais propenso a 4 fraturas. À medida que as alterações metabólicas tornam-se mais intensas, a neoformação óssea torna-se menos ativa, os rebordos alveolares diminuem em altura e espessura, 2 expondo as raízes dentárias, proporcionando o aumento de lesões de cárie. Alterações Sistêmicas na Terceira Idade A incidência e prevalência de doenças na mucosa bucal são importantes parâmetros na avaliação da saúde bucal da população idosa10. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem recomendado recentemente que todos os países deveriam adotar estratégias para melhorar a saúde bucal dos idosos20. Alguns autores 10, estudaram uma população de 456 idosos acima de 65 anos de idade em Israel, utilizando como instrumento de pesquisa entrevista e exame clínico da mucosa bucal. Os autores dividiram os pacientes em grupos de acordo com gênero, idade ( 69 anos e > 70 anos) e o uso de prótese total ou parcial (satisfatória ou defeituosa). Os autores encontraram que homens com idades abaixo de 69 anos apresentaram lesões ulcerativas e outras condições identificadas como degenerativas (xerostomia, por exemplo), lesões brancas (candidose) e de desenvolvimento (língua fissurada, pigmentações, etc) em uma freqüência superior àquela observada para lesões proliferativas não neoplásicas. No grupo de idosos acima de 70 anos, a freqüência das lesões proliferativas não neoplásicas também ficou abaixo daquela observada para o grupo de outras condições e lesões ulcerativas. Estes padrões de freqüências foram encontrados em proporções aproximadas também para mulheres nas diferentes faixas etárias identificada, salientando que, no grupo abaixo de 69 de idade, as lesões ulcerativas prevaleceram em relação ao grupo das outras condições. Quando todos os pacientes foram avaliados, observou-se que nos usuários de próteses defeituosas, as lesões ulcerativas foram prevalentes. Tanto para o grupo dos usuários de próteses satisfatórias quanto para os não usuários, observou-se prevalência de lesões do grupo outras condições. Em um estudo, em que foram avaliados 46 idosos residentes em Instituição de Longa Permanência para Idoso (ILPI), dos quais 413 faziam uso de próteses, e 199 idosos internados em hospitais, dos quais 169 eram usuários de próteses, observou-se que metade dos indivíduos em geral apresentava uma ou mais lesões em mucosa bucal associadas ou não ao uso de próteses. O tipo mais freqüente de lesão relacionada com prótese foi a estomatite, que acometeu aproximadamente 30% dos idosos. A lesão não relacionada com prótese mais prevalente foi a leucoplasia (2,5% dos institucionalizados e 2,0% dos hospitalizados). Também foi constatado que houve maior Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009 69
Verificando a presença de lesões bucais e alterações sistêmicas, foi estudada uma amostra de 316 idosos, com idades entre 65 e 99 anos, dos quais 150 eram não institucionalizados e 166 institucionalizados. Observou-se que as lesões mais freqüentes nos dois grupos, não havendo diferença estatística, foram estomatite por prótese, boca seca, atrofia da papila lingual, língua fissurada e hemangioma. Nenhum caso de malignidade foi encontrado. Cerca de 90% da amostra estudada apresentou alterações sistêmicos sendo a hipertensão, problemas cardíacos e depressão/ansiedade mais comumente encontradas, o que faz com que os indivíduos façam a ingestão de múltiplos medicamentos diários aumentando assim o 26 possível aparecimento de lesões bucais. Foi realizado, na Universidade Federal de Uberlândia, um levantamento epidemiológico utilizando uma amostra composta de 3 casos que correspondiam à faixa etária igual ou superior aos 60 anos, considerada pela OMS, o parâmetro para a definição da população idosa 2 em países em desenvolvimento. Os dados coletados foram divididos em quatro grupos etários: 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 0 a 9 anos e 90 anos de idade ou mais. No presente estudo, à medida que a idade foi aumentando, o número de lesões foi diminuindo. Verificouse que os resultados se concentraram nos idosos mais jovens, na faixa etária de 60 69 anos (Gráfico 1). Parte desta explicação está vinculada a própria redução do número de indivíduos nestas faixas etárias, refletindo o que temos hoje no Brasil como expectativa de vida média da população 72,7 anos, sendo 76,6 para as 11 mulheres e 69,0 para os homens. O rebordo alveolar foi a localização mais freqüente (125/3) (Gráfico 2). Gráfico 1 - Relação dos tipos de lesões mais freqüentes nas distintas faixas etárias estudadas e suas freqüências relativas. 70 Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009
Gráfico 2 - Distribuição das localizações observadas para as diferentes lesões identificadas em idosos registradas no Laboratório de Patologia Bucal da FOUFU com seus respectivos valores percentuais. Discussão Os levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência e tipologia das doenças bucais, podendo-se a partir dos dados coletados, planejar, executar e avaliar ações de saúde1. Uma grande parte desses estudos mostra o índice de cárie, doença periodontal, má higiene, que pode levar à 5,27 halitose, e perda dentária1. O edentulismo provoca uma alteração na escolha e preparação da dieta o que leva o indivíduo a se alimentar mais de alimentos de fácil mastigação, de consistência pastosa rica em carboidratos, e isso ocasiona um aumento na massa corpórea e, por conseguinte o surgimento de doenças sistêmicas associadas à obesidade, como hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, depressão e outras. Esses 4 alimentos pastosos se acumulam sob a superfície dentária causando problemas futuros, mudam o tônus dos músculos da mastigação, levando a comprometimentos estéticos e 3,14 funcionais1. Esta inevitável perda de um balanceamento alimentar cria condições teciduais, especialmente nas mulheres, desfavorável para uma mastigação adequada e gera uma tendência que as mulheres cheguem ao edentulismo 5,14 antes dos homens. O processo mastigatório, na ausência de dentes e uso de próteses insatisfatórias pode provocar traumas na mucosa bucal e o posterior 17 desenvolvimento de lesões nesta área. Além disso, indivíduos idosos, não infrequentemente, são usuários crônicos de medicamentos para tratamento de desordens sistêmicas que também podem desenvolver efeitos diretos ou indiretos sobre a mucosa bucal e os tecidos 19,26 dentários. Outros agravos à saúde podem surgir em conseqüência do maior risco de exposição a agentes agressores, ou em decorrência de acúmulo de agressão ao longo da vida. Algumas lesões podem também se desenvolver em virtude da utilização de aparelhos protéticos, tão comuns nos pacientes nesta faixa etária, como a hiperplasia fibrosa e estomatite. Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009 71
Lesões de caráter neoplásico, por outro lado, cuja causa atua a longo prazo, podem se manifestar em idades avançadas. Conclusão Pode-se notar que com o aumento da população idosa, existe hoje um novo idoso, com suas condições físicas, sociais e psíquicas bastante particulares. Alguns estudos epidemiológicos demonstram que a incidência e prevalência das doenças bucais em pacientes idosos são relativamente altas, decorrentes da falta de acesso a serviços públicos, falta de informações, uso constante de medicamentos, e, além disso, várias são as alterações sistêmicas que se refletem na cavidade oral. Desta forma, os profissionais devem estar cientes e em alerta para esta questão, de forma a ampliar os estudos, as pesquisas e ações nessa área, contribuindo para resolver os problemas relacionados à saúde bucal dos pacientes da terceira idade. Ainda, o profissional deve e necessita ter sensibilidade para ser amigo e psicólogo, já que o paciente idoso é um ser complexo, que vivenciou várias experiências e passou por diversas mudanças ao longo de sua vida, sendolhe impostas limitações, quando, muitas vezes, não é a falta de dentes ou alguma doença na cavidade bucal, o principal motivo de sua visita ao dentista. Referências 1. Batista JM, Birman EG, Cury AE. Suscetibilidade a antifúngicos de cepas de Candida albicans isoladas de pacientes com estomatite protética. Rev Odontol Univ São Paulo. 1999; 13(4): 343-4. 2. Boraks S. Distúrbios bucais na terceira idade. In: Brunetti R, Montenegro FLB. Odontogeriatria: noções de interesse clínico. São Paulo: Artes Médicas, 2002. Cap. 6, p 7-97. 3. Brunetti RF, Montenegro FLB. Odontogeriatria - Uma nova opção de trabalho no Século XXI. In: Cardoso JA, Machado MEL. Odontologia: arte e conhecimento. São Paulo: Artes Médicas. 2003. P: 440 53. 4. Brunetti RF, Montenegro FLB. Odontogeriatria: prepare-se para o novo milênio. In: Feller C, Gorac R. Atualização na clínica odontológica. São Paulo: Artes Médicas, 2000. v 1, Cap. 15, p.471-7. 5. Brunetti R, Montenegro F. Prótese total na terceira idade, Prótese total atual, Curitiba. 2002b. v 6(4). 6. Colussi CF, Freitas SFT. Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2002. v 1(5). 7. Cormarck E. A saúde oral do idoso. 2002. [Online] Disponível em: www.odontologia.com.br/atigos/geriatria.html. Acesso em: 2 ago de 2009 às 10:00 hs.. Costa Júnior GT. Lesões bucais em pacientes idosos: Estudo Retrospectivo de 3 casos diagnosticados e Registrados no Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Uberlândia-MG-Brasil Tese de Mestrado. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia. 2007. 9. Ditterich RG. Atenção bucal ao idoso institucionalizado: uma lacuna na odontologia. 2004. [Online] Disponível em: www.odontologia.com.br/artigos2004. Acesso em: 29 de agosto de 2009 às 19 hs. 10. Fleishman R, Peles DB, Pisanti S. Oral mucosal lesions among elderly in Israel. J Dent Res. 195; v 64:31 6. 11. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. [Online] Disponível em www.ibge.gov.br acessado em 29 de agosto de 2009 às 20:00 hs. 12. Lira RB, Silva SC. Avaliação clínica da doença periodontal em pacientes com endocardite infecciosa. Rev. Periodontia. SOBRAPE 2001; v 11:31-35. 13. Martins V, Montenegro F, Vendola C, Terra V. Cirurgiões dentistas estão sendo cada vez mais procurados por pacientes idosos.jornal da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas, São Paulo, APCD-Central. 2004; v 39(569). 14. Montenegro F. Prevenção na terceira idade. Omint News,Omint/Skill. 2004. v 12(19). 15. Moreira RS, Nico LS, Tomita NE, Ruiz T. A saúde bucal do idoso brasileiro: revisão sistemática sobre o quadro epidemiológico e acesso aos serviços de saúde bucal. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2005; v 21(6):1665-75. 16. Neto NS, Luft LR, Trentin MS, Silva SO. Condições de saúde bucal do idoso: revisão de literatura. RBCEH, Passo Fundo. 2007; v. 4(1):4-56. 17. Oliveira TRC, Frigerio MLMA, Amada MCM, Birman EG. Avaliação da estomatite protética em portadores de próteses totais. Pesq Odontol Brás. São Paulo. 2000; v 14(3): 219-24. 1. Oliveira AGRC, Unferll B, Costa ICC, Arcieri RM, Guimarães LOC, Saliba NA. Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal: análise da metodologia proposta pela Organização Mundial da Saúde. Rev. Bras epidemiol.199; v 1(2). 72 Revista Inpeo de Odontologia Cuiabá MT V.3 N.2 P. 47-2 Ago Dez 2009
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