CONCURSO PARA ADJUDICAÇÃO DA CONCESSÃO DE EXPLORAÇÃO DO BAR DE APOIO AO PAVILHÃO DAS TRAVESSAS 1. Objecto do Procedimento e Consulta do Processo 1.1. A Câmara Municipal de S. João da Madeira propõe-se ceder o direito de exploração do Bar de Apoio ao Pavilhão das Travessas, sito na Zona Industrial das Travessas, Freguesia de S. João da Madeira, tendo o seu início em Setembro de 2006, pelo período de 1 ano, renovável automaticamente se não for denunciado por nenhuma das partes, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente ao termo do prazo, mediante carta registada com aviso de recepção. 1.2. O processo de Concurso poderá ser consultado no Gabinete de Atendimento da Câmara Municipal, durante as horas de expediente. 2. Qualificação dos Concorrentes 2.1. Em caso de igualdade de classificação será dada preferência às colectividades que se tenham candidatado. 3. Reclamações ou dúvidas sobre as condições do Caderno de Encargos 3.1. É à Câmara Municipal como órgão executivo que deverão ser apresentadas as reclamações e pedidos de esclarecimento de quaisquer dúvidas surgidas na interpretação das condições do Caderno de Encargos, sendo da competência daquela a resolução das referidas questões. 4. Base de Licitação: A base de licitação será de 250 Euros (duzentos e cinquenta Euros) mensais. 1
5. Entrega das Propostas: 5.1. As propostas serão entregues durante o horário normal de expediente, nos 10 dias úteis imediatamente seguintes ao da data da publicação do aviso nos jornais locais pelos concorrentes ou seus representantes, no Gabinete de Atendimento da Câmara Municipal, contra recibo, ou remetidas àquele serviço por correio, sob registo e com aviso de recepção. 5.2. Se o envio da proposta for feito por correio, o concorrente será o único responsável pelos atrasos que porventura se verifiquem, não podendo apresentar qualquer reclamação na hipótese de a entrada dos documentos se verificar já depois de esgotado o prazo de entrega das propostas. 6. Modelo da Proposta 6.1. A proposta de preço será redigida na língua portuguesa, sem rasuras, entrelinhas ou palavras riscadas, sempre com o mesmo tipo de máquina se for dactilografada ou processada informaticamente ou sempre com a mesma caligrafia e tinta, se for manuscrita. 6.2. A proposta será assinada pelo concorrente ou seu representante. Sempre que seja assinada por procurador, juntar-se-à procuração que confira a este último poderes para o efeito. 6.3. O preço da proposta será expresso em euros. 6.4. A proposta será apresentada em invólucro fechado. 7. Propostas P Alternativas ou Condicionadas 2
7.1. Não são admitidas propostas alternativas ou condicionadas 8.Habilitação dos Concorrentes 8.1.Os concorrentes têm de apresentar os seguintes documentos, redigidos em língua portuguesa: 8.1.1. Declaração na qual o concorrente indique o seu nome, número fiscal de contribuinte, número do bilhete de identidade, estado civil ou domicílio ou, no caso de ser uma pessoa colectiva, a denominação social, sede, nomes dos titulares dos corpos sociais e de ouras pessoas com poderes para a obrigarem, registo comercial de constituição e das alterações do pacto social; 8.1.2. Declaração sob compromisso de honra emitida conforme modelo constante do anexo I do Dl n.º 197/99 de 8 de Junho conforme anexo II a este procedimento. 8.1.3. Curriculum profissional do concorrente, devidamente datado e assinado, onde conste a experiência no ramo da hotelaria. À falsidade das declarações é aplicável o disposto no art. 40.º do DL 197/99 de 8 de Junho. 9. Análise das propostas 9.1. As propostas admitidas serão analisadas pelo Júri constituído para o efeito, pelo júri que submeterá um projecto de decisão final ao Presidente da Câmara. Este acto de análise terá lugar no 1.º dia útil que se seguir à data limite fixada para abertura das propostas. 9.2. Está dispensada, nos termos do art. 154.º do DL 197/99 de 8 de Junho a audiência prévia dos interessados. 3
10. Prazo de Validade da proposta 10.1. Decorrido o prazo de 66 dias, contados a partir da data do acto de análise das propostas, cessa para os concorrentes que não hajam recebido comunicação no sentido de lhes haver sido adjudicado o contrato objecto do presente procedimento a obrigação de manter as respectivas propostas. 10.2. O prazo a que se refere o número anterior considerar-se-á prorrogado, por consentimento tácito dos concorrentes que nada requeiram em contrário, mas nunca por mais de 44 dias. 11. Esclarecimentos a prestar pelos concorrentes 11.1 Sempre que na fase de apreciação das propostas a entidade que preside ao procedimento tenha dúvidas sobre a real situação económica e financeira de qualquer dos concorrentes poderá exigir deles e solicitar de outras entidades todos os documentos e elementos de informação, inclusive de natureza contabilística, indispensáveis para o esclarecimento dessas dúvidas. 12. Critério de Apreciação das Propostas 12.1 O critério de apreciação das propostas será o melhor preço. 13. Direito de não adjudicação 4
13.1 A Câmara Municipal de S. João da Madeira reserva-se o direito de não adjudicação do contrato objecto do presente Procedimento e respectivo Caderno de Encargos, caso se verifique alguma das seguintes situações: 13.1.1. Quando todas as propostas apresentadas sejam consideradas inaceitáveis; 13.1.2. Quando houver forte presunção de conluio entre os concorrentes; 13.1.3. Quando, por circunstância imprevisível, seja necessário alterar os elementos fundamentais do Caderno de Encargos; 13.1.4. Quando, por motivo de interesse de gestão pública, se imponha o adiamento do procedimento. 13.1.5. Quando não houver entrega de propostas. 13.2. Nos casos previstos nas alíneas c) e d) do ponto anterior, proceder-se-á à abertura de novo procedimento. 13.3. A eventual decisão de não adjudicação e respectivos fundamentos, será notificada aos concorrentes, os quais não terão direito a qualquer indemnização pelas despesas inerentes à elaboração da proposta. 14. Minuta do Contrato, Notificação e Adjudicação. 14.1. O concorrente cuja proposta haja sido preferida fica obrigado a pronunciar-se sobre a minuta do contrato no prazo de cinco dias após a sua recepção, findo o qual, se não o fizer, considerar-se-á aprovada a mesma minuta. A adjudicação será também comunicada aos restantes concorrentes. 5
15. Encargos do concorrente 15.1. São encargos do concorrente as despesas inerentes à elaboração da proposta. 15.2. São ainda da conta do concorrente as despesas e encargos inerentes à celebração do contrato, nos termos do disposto no DL 197/99 de 8 de Junho. 16. Legislação aplicável Em tudo quanto esteja omisso no presente procedimento, observar-se-á o disposto no DL 197/99 de 8 de Junho e restante legislação aplicável. 17. Fornecimento de exemplares do Processo O processo deste procedimento pode ser adquirido até às 16h e 30min do antepenúltimo dia útil do termo do prazo fixado para a entrega das propostas. 18. Critérios de Adjudicação: 18.1. A concessão será adjudicada ao concorrente que oferecer melhor proposta, que se obriga ao seu pagamento nos Cofres Municipais, logo que seja notificado para o efeito pelos serviços competentes da Câmara Municipal; 18.2. O Bar de apoio ao Pavilhão das Travessas, será para funcionar durante todo o ano, de segunda a sexta-feira, no horário das 13:30h às 24:00h, aos sábados e aos domingos das 10:00h às 24:00h, bem como nos dias e horas dos jogos, caso se justifique; 18.3. O espaço a concessionar é disponibilizado no estado em que se encontra. 6
18.4. A manutenção e conservação de todo o equipamento, constitui encargo do concessionário que é responsável perante a Câmara Municipal pela sua entrega no final de concessão em perfeito estado de limpeza e conservação e assumirá os encargos com as reparações das instalações, decorrentes de eventuais danos que vierem a ser verificados pelos serviços técnicos da Câmara Municipal; 18.5. Serão da responsabilidade do concessionário as louças, maquinarias e demais utensílios, que sejam necessários para o funcionamento do Bar; 18.6 O concessionário terá obrigatoriamente que ter esplanada a funcionar, cuja localização carece de aprovação da Câmara, assim como televisão que emita canais desportivos (SporTV, Eurosport, entre outros). 19. Obrigações do Concessionário: 19.1.São obrigação do concessionário, além das que resultam expressamente da Lei: 19.1.1. Manter o Bar em bom estado de conservação, e no mais perfeito estado de limpeza e asseio; 19.1.2. Zelar pela limpeza constante das zonas envolventes, por cuja limpeza e asseio se responsabilizam; 19.1.3. Manter com os frequentadores do Bar e assegurar entre os mesmos, as relações de maior urbanidade; 19.1.4. Efectuar seguro de responsabilidade civil, para cobertura de todos os riscos decorrentes da exploração, de montante não inferior a 24.939.,89 Euros; 7
19.1.4.1. O início da exploração do serviço concessionado ficará condicionado à prévia apresentação nos serviços administrativos da Câmara da respectiva apólice; 19.1.4.2. Se a referida apólice não for entregue até 60 dias após a adjudicação, a entidade concedente procederá de imediato à rescisão do contrato; 19.2. As cargas e descargas funcionarão através de percurso a combinar com o funcionário do Pavilhão e por forma a garantir a total retirada de vasilhame das áreas de utilização pública; 19.3. O concessionário não poderá permitir nas instalações o funcionamento de qualquer tipo de jogos. 19.4. São da responsabilidade do concessionário os encargos com as ligações e os consumos de água e energia eléctrica. 19.5. O concessionário deverá afixar em lugar visível pelo público a tabela de preços a praticar; A renda a pagar pelo concessionário no caso de renovação automática da concessão, será actualizada de acordo com os critérios legais para actualização das rendas comerciais e produzirá os seus efeitos no mês seguinte à prévia notificação por carta registada com AR pela entidade concedente. 20. Ramo de Actividade: 20.1. O concessionário prestará todos os serviços de cafetaria, refrigerantes, pastelaria, gelados e similares, bem como refeições rápidas. Durante os jogos oficiais está proibida a venda de bebidas alcoólicas; 8
20.2. O concessionário obriga-se ao cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis ao exercício da actividade; 21. Direito de Fiscalização: A Câmara Municipal reserva-se no direito de exercer fiscalização da actividade do concessionário e do cumprimento das cláusulas das condições de exploração. S. João da Madeira, 28 de Agosto de 2006. 9