607mil. Ainda no prejuízo, Topper sonha com 100% da Série A

Documentos relacionados
800mil. NBB terá patrocínio exclusivo para streaming

11,2mi. Corinthians terá inteligência artificial em seu estádio

13 mi. Palmeiras oficializa Puma e completa 'dança' de marcas POR REDAÇÃO

19,5mi. Flamengo e Fluminense se unem por estádios próprios

TIM ativa apoio a clubes com ingresso pelo telefone

33 mi. Copa terá predomínio inédito de Adidas e Nike

26mi. Diretor diz que Under Armour deixa São Paulo POR REDAÇÃO

Santos adianta ação após polêmica na TV

4,1bi. Europa tem salto de busca por camisas e ingressos POR REDAÇÃO

Banco Inter lança cartão licenciado para São Paulo POR REDAÇÃO

32mi. Com Twitter, NBB leva basquete para o exterior

Crefisa e FPF fecham acordo que vai contra regra da Fifa

1,64bi. Caixa planeja ampliação de investimentos no futebol POR DUDA LOPES

1,64bi. Caixa planeja ampliação de investimentos no futebol POR DUDA LOPES

Brahma lança ação com experiências no futebol

Twitter dá visibilidade a Brasileirão feminino

Após estudo, Palmeiras reduz preço de ingresso e lota estádio

15mi. Palmeiras oficializa EI com benefícios exclusivos POR DUDA LOPES

129mi. 361º faz plano com atletas para crescer no Brasil

5mi. FAM expande ativação e leva Palmeiras à TV

Inter revela tarefa dura a bancos no futebol

Futebol feminino ganha status em ano de Copa

Neymar fecha novo patrocínio, mas mantém sina local

109mi. Audiência do Sportv consolida futebol na segunda

Por portifólio, São Paulo cria jogo para torcida com ídolos

Máquina do Esporte lança curso de verão

3bi. Adidas mira relação de longo prazo com influenciadores POR WAGNER GIANNELLA

Sem clubes, Puma aposta em jogadores para manter exposição

10,4bi. Com Samsung, Tite inicia corrida publicitária da Copa POR DUDA LOPES

6mi. Com exclusividade, Centauro fecha com Barcelona

105mi. Comitê paralímpico busca se reestruturar após Rio 2016

Under Armour mostra drama de fornecedores

Nike mira feminino para rever queda no futebol

45mi. Em alta na audiência, Globo reduz valor de cota em 2018 POR DUDA LOPES

1,4bi. São Paulo encaminha acerto até 2023 com Adidas POR ERICH BETING

Corinthians vira sócio em camarote de luxo

Chuteira preta ganha as lojas, mas fica à margem de gramados

218mi. Em evento, Magia vira tema para ascensão do NBB

BMG vira de novo a solução para os clubes

Fórum une estratégias do mercado no Brasil

35,5mi. CBF anuncia agência para negociar direitos de TV POR REDAÇÃO

Na baixa, Botafogo opta por fechar com Puma por um ano

25mi. Nike muda estratégia e vai à rua lançar camisa do Brasil

25mi. Santos se aproxima de Umbro e deve deixar Kappa POR DUDA LOPES

Bahia renegocia e recebe 25% por patrocínio da Fonte Nova

Universidade Brasil busca novos clubes

Polêmico, VAR turbina aposta de marcas

458mi. Combate muda conteúdo para sair de nicho e crescer

23mil. WTorre troca tour de arena e foca em cliente corporativo

Asics usa confecção em reconquista do Brasil

Aposentado, Falcão assina com a Penalty

Atrás de comprador, Vitton 44 amplia apoio no Rio com Vasco

56% CBF ignora Maracanã, e seleção volta a jogar em SP

7mi. Corinthians foca parcerias para não depender de camisa

17mil. Liga renova com Avianca e Sky e apresenta NBB

9mi. Por reputação mundial, Petrobras retorna à F1

IMG lançará streaming do Italiano para o Brasil

Evento com All Blacks terá 'aula' a torcedores

3mi. Arena Corinthians anuncia venda de aportes pontuais

15,8bi. Tite vira aposta segura e até muda estilo de marcas

Com novos parceiros, FPF valoriza árbitro

Brasil se distancia de elite do futebol na TV

1bi De dólares faturou Floyd Mayweather na carreira; após vitória no fim de semana, boxeador voltará a se aposentar dos ringues.

Facebook usa dados de jogos para atrair verba

Honda mira localização e fluxo em aporte à Arena Corinthians

COB fecha primeiro aporte pós-nuzman

WTorre comercializa setor do Allianz Parque com estatal

Por R$ 1 mi, Coritiba lança marca própria

Sem lucro, Topper vai deixando futebol

7mi. Para atrair patrocínios, COB lança Festival Time Brasil POR ADALBERTO LEISTER FILHO

6,5mi. Executivo da Globo prega maior união entre clubes POR DUDA LOPES, ERICH BETING E WAGNER GIANNELLA

220bi. Corinthians fecha patrocínio com agência de marketing

MasterCard abraça futebol sul-americano

Marca de 100 mil sócios do Palmeiras vira exemplo para Ambev

1mi. NBB amplia patrocínio com conteúdo no Facebook POR DUDA LOPES

5,9bi. Futsal é mais uma liga a anunciar streaming próprio

20mi. Evonik usa Dortmund para ativar público no Brasil

Promoção de vendas norteia as ativações pré-olimpíadas

Fabricantes voltam a fazer aposta em chuteiras pretas

GM repete patrocinadores antigos da CBF e fecha com Dunga

936mi. COB inicia projeto Tóquio 2020 com nova campanha

de euros a Audi pagará ao Bayern de Munique por 12 anos para ser marca oficial de carro do clube; com isso, a Audi venceu a concorrência da BMW

Reebok mira academias e UFC para iniciar operações no Brasil

Corinthians aposta em licenças para esportes

Rio Open busca ativações para ter mais entretenimento POR DUDA LOPES

Dry Wolrd se aproxima do Flu e embola mercado de fabricantes

De dólares gastaram os times de futebol em transferência de jogador durante o ano de 2018; número é um recorde.

300mil. Bundesliga decide incorporar publicidade estática virtual POR REDAÇÃO

20mil. Sem 33% de patrocínio, judô refaz planejamento

Corinthians passa Flamengo e dá maior retorno de mídia no país

Lei de Incentivo se concentra em poucas entidades

Adidas e Nike puxam esporte para mulheres

Com faturamento bilionário, e-sports invade o futebol

Esporte amador vive boom em início de ano

Otro une conteúdo exclusivo de ídolos

HERBERT HAINER, Máquina do Esporte,

15mi. De olho em Tóquio 2020, Oi foca no surfe e no skate POR WAGNER GIANNELLA, DO RIO DE JANEIRO

500mil. Flamengo atinge metas e tenta rentabilizar redes POR DUDA LOPES

NBA reforça foco de Orlando no Brasil

Clubes usam redes sociais para fechar acordos milionários

Transcrição:

OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 607mil Reais foi a receita bruta do Bragantino no duelo contra o Corinthians, que foi no Pacaembu; foi a maior arrecadação do Braga no Paulistão EDIÇÃO 962 SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2018 Ainda no prejuízo, Topper sonha com 100% da Série A Há quase dois anos, quando a Topper foi vendida pela Alpargatas para o grupo de investimento Sforza, do bilionário Carlos Wizard, a marca voltou a avançar sobre o mercado de patrocínio a times de futebol, que desde 2006 havia deixado de ser prioridade. Hoje, dez times vestem a marca, sendo cinco na Série A do Campeonato Brasileiro. O sonho da marca, porém, é crescer. Em fevereiro, por pouco não anunciou POR ERICH BETING Palmeiras e São Paulo como novos times. A tarefa, porém, ainda passa em colocar o plano do futebol no azul. "Queremos estar presentes nas principais vitrines. Estamos hoje trabalhando para pegar outros clubes, com propostas razoáveis para não ferir a saúde financeira da Topper. Hoje é uma operação que trabalha em parceria com os clubes para ter bons resultados de venda e tentar fazer com que seja su- Em fevereiro de 2016, Topper fechou com Botafogo e iniciou a volta ao patrocínio a clubes de futebol no Brasil; marca já tem cinco times na Série A e sonha com a totalidade dos clubes, mas operação ainda está no prejuízo em dois anos de contratos 1

peravitária. O investimento é variável conforme o resultado de vendas, mas ainda não é uma operação superavitária", diz Leonardo Chamsin, CEO da Topper, em entrevista exclusiva. A operação ainda no vermelho com o futebol faz parte do plano da Topper de investir mais de R$ 30 milhões no reposicionamento da marca, além do desenvolvimento de produtos. Em 2017, cresceu 26%. Para 2018, a expectativa é entre 25 e 30%. IBRA FECHA COM SAMSUNG O ídolo sueco Zlatan Ibrahimovic é o novo embaixador da Samsung no mercado da Escandinávia. Pelo acordo, Ibrahimovic protagornizará a nova campanha da empresa, intitulada de What s Next?. O objetivo é que ele promova a nova linha de produtos da marca. Atualmente no Manchester United, Ibra vem sendo alvo de polêmica na Suécia. O motivo é sua ausência da Copa do Mundo da Rússia. SÉRVIA TROCA UMBRO POR PUMA "As multinacionais estão mais seletivas e correndo menor risco. Isso abre oportunidade para as marcas nacionais", diz Chamsin. Com isso, a Topper fez essa reinvestida no futebol e lançou, na semana passada uma campanha nova para impulsionar a venda de bolas. As séries B, C e D do Brasileirão usarão a marca. "Hoje a gente entende que, para ser forte no mercado, é preciso ter um portifólio de produtos. O varejo caminha para marcas com atuação 360. É preciso ter o enxoval completo. Ter ainda a seleção brasileira de futsal e atletas usando nossas chuteiras cria uma perspectiva aspiracional para o produto", afirma Chamsin. O foco de vendas são as classes B e C. Para isso, além de ter o produto aspiracional, a Topper crê na relação custo/benefício. "Com os clubes, trabalhamos todas as classes sociais e as faixas etárias. Agora estamos diversificando o portifólio e indo atrás de categorias rentáveis, como a de bolas". Para este ano, a Topper quer ainda elevar para 13 o número de times patrocinados. Chamsin despista sobre qual seria o número ideal de equipes. Ele diz que não há um limite, mesmo que a operação ainda não consiga deixar as contas no azul. "Este ano pretendemos ter mais três clubes. E a ideia é crescer mais a cada ano. Adoraria ter 100% da Série A", diz, aos risos. Sonhar não custa nada. Mas a realidade ainda não se paga. Adversária do Brasil na Copa, a Sérvia terá novo patrocinador. A Puma substituirá a Umbro e será a fornecedora do uniforme dos sérvios no Mundial. Essa é a segunda seleção que fecha com a marca alemã depois da definição dos 32 classificados (o time de Senegal foi quem trocou). Com as duas seleções, a Puma vai a quatro times na Copa. Os outros são Suíça e Uruguai. O Mundial ainda tem outras sete fornecedoras. MCDONALD'S USA NEYMAR E FILHO O McDonald's usará as imagens de Neymar e David Lucca, seu filho, para a campanha de Copa do Mundo que levará 11 torcedores brasileiros para serem acompanhantes do time do Brasil no jogo contra a Costa Rica na primeira fase da Copa do Mundo. Neymar e seu filho reproduzirão a emoção do "player escort", nome da propriedade que o McDonald's ativa durante a Copa. As escolhidas terão entre 6 e 10 anos de idade. 2

OPINIÃO Futebol é vitrine essencial para marca esportiva no Brasil A retomada do investimento da Topper em clubes de futebol escancara uma realidade complexa do mercado brasileiro para as marcas esportivas. Para ter sucesso em vendas, o futebol precisa ser parte do investimento de uma marca, mesmo que a conta não feche, como mostra a entrevista que fiz com Leonardo Chamsin, CEO da BR Sports, empresa dona da Topper. Se o objetivo da marca é vender mais e para todo tipo de público, ela precisará gastar alguns milhões para ter uma operação dentro do futebol. E o caso da Olympikus é emblemático para mostrar essa realidade. A marca, que por décadas foi patrocinadora do Comitê Olímpico Brasileiro e do vôlei, entrou no Flamengo em 2009. O negócio impulsionou de tal forma a marca da Olympikus que ela passou a desbancar Nike e Adidas em pesquisas de lembrança de marca durante os dois anos de parceria com o clube. O problema foi que, além de o negócio não ser rentável, a marca fez uma série de outras escolhas infelizes, não relacionadas ao patrocínio esportivo, e inviabilizou a manutenção do investimento no esporte como um todo. POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte E é exatamente isso que as marcas precisam ficar atentas, especialmente as de origem 100% brasileira. Todas foram fortes nas décadas de 80 e 90, quando a concorrência com as grandes marcas internacionais não existia, bem como o negócio clube de futebol. O futebol é uma vitrine essencial para a marca, mas ele não pode representar um risco para a saúde financeira da empresa. Resta saber qual batalha perder. A de ter um clube grande ou de ter a empresa menor, mas saudável. IMAGEM DA SEMANA O ala Gui Bento, do Pinheiros, prepara-se para "enterrar" a bola durante o Torneio de Enterradas do Jogo das Estrelas do NBB. Evento no ginásio do Ibirapuera contou com 10 mil pessoas, teve show do cantor Thiaguinho e ativações de sete patrocinadores, consolidando o Jogo das Estrelas 4

Nike inova e faz parceria com aplicativo de paquera Happn POR REDAÇÃO Como parte do lançamento de seu mais recente tênis de corrida, o Epic React Flyknit, a Nike inovou e fechou uma parceria com o aplicativo de paquera Happn. A ideia da fabricante norte-americana de artigos esportivos é estimular "crushes" entre corredores de rua, criando um primeiro encontro diferente. Tudo começa com o patrocínio da opção "Estou a fim de" do Happn. Na primeira tela do aplicativo, o usuário recebe a mensagem para clicar em um ícone de "Correr com a Nike". A partir dali, o corredor deixa claro que está disponível para fazer uma atividade específica nas próximas seis horas. Há a opção "Correr com a Nike", mas também outras como "Dar uma caminhada", "Beber alguma coisa" ou "Sair por aí". Os usuários que derem "crush" na opção da Nike recebem uma mensagem para participar de um treino especial "Nike+ Run Club x Happn". O treino será realizado no dia 5 de abril, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, os participantes terão a oportunidade de testar o Epic React Flyknit ao lado de treinadores. "Como parte do lançamento do tênis, temos convidado paulistanos a correrem pelas ruas da cidade. Essa parceria com o Happn surgiu exatamente para dar um empurrãozinho para aquelas pessoas que já têm interesse pelo esporte a participarem de um primeiro encontro totalmente diferente. Se depender da gente, ficará mais fácil encontrar o par perfeito", diz Renata Romanholi, gerente de marca para corrida da Nike Brasil. O Happn possui 6,5 milhões de usuários no Brasil, dos quais 2 milhões estão em São Paulo. A cada semana, são feitas 75 mil ativações da opção do aplicativo "disponíveis para corrida. Crise interna faz Nike demitir o presidente global O mandato de Trevor Edwards como presidente da Nike acabará em agosto. O executivo, no cargo desde 2013, mas que trabalha na empresa desde 1992, dará lugar, ao menos temporariamente, ao atual CEO, Mark Parker, que acumulará os cargos. De acordo com a imprensa dos EUA, a decisão veio após uma série de reclamações de funcionários sobre o comportamento de alguns gerentes e atitudes consideradas incorretas nas relações trabalhistas. Embora as reclamações não fossem diretamente sobre Edwards, a Nike decidiu tomar a atitude por achar que se tratava de uma mudança necessária para que a empresa possa evoluir e crescer. O próprio Edwards aceitou pedir renúncia. 5