1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVOS

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Transcrição:

1 INTRODUÇÃO A equipe de Edificações do IFRN campus São Gonçalo do Amarante faz parte da gincana com a Competição Ponte de Macarrão. Essa iniciativa se baseia em experiências didáticas similares relatadas em várias instituições de ensino médio, técnico e superior nacionais e internacionais, envolvendo alunos de disciplinas na área de Estruturas, Física, Desenho e outras afins. Propõe-se aqui como uma forma de pôr em prática os conceitos teóricos vistos em tais disciplinas, além de proporcionar um momento de integração entre alunos e docentes. 2 OBJETIVOS A Competição tem por objetivo a análise estrutural, o projeto, a construção e o ensaio destrutivo de uma ponte treliçada utilizando macarrão tipo espaguete e colas epóxi e quente (tipo silicone, aplicada com pistola), respeitando o regulamento descrito a seguir. A ponte deve ser capaz de vencer um vão livre de 1m, com peso não superior a 900g. A construção da ponte deverá ser precedida da análise de algumas opções de tipos de pontes e do projeto detalhado do tipo de ponte escolhida. Esta atividade busca motivar os alunos no desenvolvimento de habilidades que lhes permitam: Aplicar conhecimentos básicos da disciplina de Estabilidade e disciplinas afins, para resolver problemas de estruturas; Projetar sistemas estruturais simples. Comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita; Trabalhar em grupo para executar seus projetos; Executar uma atividade com regramento específico.

3 REGULAMENTO 3.1 DISPOSIÇÕES GERAIS a) Cada equipe inscrita na competição poderá participar com apenas uma ponte; b) As equipes, cujas pontes não atenderem todos os requisitos deste regulamento, poderão efetuar o teste de carga no final do evento, porém, não concorrerão à premiação e não receberão comprovante da participação; c) Quaisquer dúvidas ou situações não previstas neste regulamento serão definidas, oportunamente, pela Comissão Organizadora. As equipes deverão formalizar as dúvidas por escrito. 3.2 NORMAS PARA A CONSTRUÇÃO DA PONTE a) A ponte deverá ser indivisível, de tal forma que partes móveis ou encaixáveis não serão admitidas; b) A ponte deverá ser construída utilizando apenas massa do tipo espaguete número 7 da marca Barilla (ou similar) e colas epóxi do tipo massa (exemplos de marcas: Durepoxi, Polyepox, Poxibonder, etc.) e do tipo resina (exemplos de marcas: Araldite, Poxipol, Colamix, ProEpoxi etc.). Será admitida também a utilização de cola quente em pistola para a união das barras nos nós. Outros tipos de cola poderão ser admitidos desde que sejam previamente submetidos à consideração da comissão organizadora por escrito. c) O peso da ponte não poderá ser superior a 900 g; d) No limite de peso prescrito (900g), será considerado o peso do espaguete, o peso das conexões entre as barras (cola), além dos pesos do mecanismo de apoio fixado nas extremidades da ponte (descrito a seguir, no item g) e da barra de aço para fixação da carga (descrito a seguir, no item k); e) A ponte só poderá receber revestimento ou pintura com as colas permitidas; f) A ponte deverá ser capaz de vencer um vão livre de 1m, estando apoiada livremente nas suas extremidades, de tal forma que a fixação das extremidades não será admitida, conforme Figura 1 (a geometria da ponte é meramente ilustrativa);

Figura 1 - Exemplo de apoio da ponte g) Na parte inferior de cada extremidade da ponte deverá ser fixado um tubo de PVC para água fria, de 20mm de diâmetro externo e 20cm de comprimento para facilitar o apoio destas extremidades sobre as faces superiores (planas e horizontais) de dois blocos colocados no mesmo nível; h) Cada extremidade da ponte poderá prolongar-se até 5cm de comprimento além da face vertical de cada bloco de apoio. Não será admitida a utilização das faces verticais dos blocos de apoio como pontos de apoio da ponte; Figura 2 - Modelo de ponte i) A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde seu ponto mais baixo até o seu ponto mais alto, não deverá ultrapassar 50cm; j) A ponte deverá ter uma largura mínima de 5cm e máxima de 20cm, ao longo de todo seu comprimento; k) Para que possa ser realizado o teste de carga da ponte, ela deverá ter fixada na região correspondente ao centro do vão livre, no sentido transversal ao seu

comprimento e no mesmo nível das extremidades apoiadas, uma barra de aço de construção de 8 mm de diâmetro e de comprimento igual à largura da ponte. A carga aplicada será transmitida à ponte através desta barra. 3.3 NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DA PONTE a) Cada equipe deverá entregar sua ponte já construída, acondicionada em uma caixa de papelão suficientemente rígida, de modo a proteger a ponte contra eventuais impactos. A entrega da ponte deverá ser feita no dia da competição; b) Após a entrega de cada ponte, a Comissão Organizadora procederá a pesagem e a medição da ponte, bem como a verificação do cumprimento de todas as prescrições deste regulamento. As pontes serão identificadas, permanecendo no local de ensaio até o momento dos testes de carga. Dois membros da equipe deverão acompanhar o processo de pesagem, medição e verificação; c) No momento dos testes de carga, dois membros da equipe serão responsáveis pela retirada e transporte da ponte até o local do teste, que será oportunamente definido, devendo obrigatoriamente permanecer com a identificação. As pontes que estiverem com a identificação corrompida serão consideradas em desacordo com o regulamento da competição e desclassificadas. 3.4 NORMAS PARA A APRESENTAÇÃO DA PONTE a) A ordem da realização dos testes de carga das pontes corresponderá preferencialmente à ordem de entrega das mesmas e será divulgada oportunamente; b) Cada grupo indicará dois de seus membros para a realização do teste de carga de sua ponte, sendo que apenas um posicionará os pesos no dispositivo de carregamento e o outro poderá auxiliar na escolha dos pesos. Ambos deverão utilizar equipamentos de proteção individual (capacete, óculos e luvas de proteção). Os grupos também indicarão outros dois membros para acompanhar o registro e validação do carregamento junto à comissão organizadora. Os demais integrantes deverão se posicionar junto à plateia; c) A carga inicial a ser aplicada será o peso correspondente do mecanismo de suporte dos pesos que carregarão a ponte. Se após 10 segundos de ter aplicado a

carga, a ponte não apresentar danos estruturais, será considerado que a ponte passou no teste de carga mínima, e ela estará habilitada para participar do teste da carga de colapso; d) Se a ponte passou no teste da carga mínima, as cargas posteriores serão aplicadas em incrementos definidos pelos membros do grupo que estão realizando o teste. Será exigido um mínimo de 10 segundos entre cada aplicação de incremento de carga; e) Será considerado que a ponte atingiu o colapso se ela apresentar severos danos estruturais menos de 10 segundos após a aplicação do incremento de carga. A carga de colapso oficial da ponte será a última carga que a ponte foi capaz de suportar durante um período de 10 segundos, sem que ocorressem severos danos estruturais; f) Se na aplicação de um incremento de carga ocorrer a destruição do ponto de aplicação da carga, será considerado que a ponte atingiu o colapso, pela impossibilidade de aplicar mais incrementos de carga (ainda que o resto da ponte permaneça sem grandes danos estruturais); g) Após o colapso de cada ponte, os restos da ponte testada poderão ser examinados pela Comissão Organizadora, para verificar se na sua construção foram utilizados apenas os materiais permitidos. Caso seja constatada a utilização de materiais não permitidos, a ponte estará desclassificada; h) Em caso de empate de duas ou mais pontes com a mesma carga de colapso, será utilizado como critério de desempate o peso menor e se persistir o empate, a maior das médias das notas dos componentes do grupo. Se ainda persistir o empate, será considerada a ordem de entrega das pontes. i) Quaisquer problemas, dúvidas ou ocorrências não contempladas neste r e g u l a m e n