Manejo Integrado de Pragas: Cultura da Soja Glycine max (Aula 09) Eng. Agr. Igor Forigo Beloti FUCAMP 2016
Introdução Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales Família: Fabaceae Subfamília:Faboideae Género: Glycine Espécie: G. max 2
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Introdução 9
Introdução Soja BT: Mais uma ferramenta do MIP! 10
Introdução 11
Introdução -Cultivares precoces: influência na dinâmica de pragas 12
Pragas subterrâneas 1) Broca-do-colo ou lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) -Reduz número de plantas e a produção -A lagarta recém eclodida penetra no colo da planta, abrindo galerias no caule, ocasionando murcha e morte da planta 13
Pragas subterrâneas 1) Broca-do-colo ou lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) -Pode destruir lavouras inteiras em épocas de seca -Ataque mais intenso em solos arenosos (plantio direto desfavorece a praga) -Plantas desenvolvidas toleram ataque das pragas 14
Pragas subterrâneas 2) Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) -Lagartas de hábito noturno cortam o caule da planta, diminuindo o estande e consequentemente a produção 15
Pragas subterrâneas 3) Besouros (Sternechus subsignatus) Bicudo ou tamanduá-da-soja -Danos ocasionados por adultos e larvas que atacam a haste principal (anelamento característico). -Danos em reboleiras e maior em áreas de plantio direto -O controle deve ser feito na época da emergência das plântulas 16
Pragas subterrâneas 3) Besouros (Myochrous armatus) Cascudo -Ocasiona tombamento de plântulas no campo (até 20 dias) -Em plantas com mais de 30 dias, ataca o pecíolo, provocando o secamento das folhas. Maior importância em áreas de plantio direto. 17
Pragas subterrâneas 3) Besouros (Aracanthus mourei) Torrãozinho -Ocasiona serrilhamento na margem das folhas. -Pode atacar os pecíolos em altas infestações 18
Pragas subterrâneas 4) Percevejo castanho (Scaptocoris castanea) (Atarsocoris brachiariae) -Adultos e ninfas sugam seiva das raízes provocando amarelecimento e posterior secamento das plantas, provocando falha no estande -Presença percebida no preparo de solo pelo odor característico 19
Pragas subterrâneas 5) Corós (Diloboderus abderus) (Phyllophaga triticophaga) -Causam o tombamento das plantas pela destruição das raízes, podendo leva à morte em caso de altas infestações. -Ataque geralmente em reboleira Diloboderus abderus Phyllophaga triticophaga 20
Pragas da parte aérea 1) Broca-das-axilas (Epinotia aporema) -Inicialmente as lagartas atacam as folhas das extremidades, reunindoas com fios de seda -Os maiores prejuízos resultam do ataque às hastes das plantas, onde abrem uma galeria e penetram no caule ou pecíolo 21
Pragas da parte aérea 1) Broca-das-axilas (Epinotia aporema) - Desse ataque resulta o secamento da extremidade dos ramos ou folhas - Podem atacar flores - Danificam cultivares tardios 22
Pragas da parte aérea 2) Lagarta-das-folhas (Anticarsia gemmatalis) Lagarta da soja - As lagartas atacam as folhas, raspando-as quando são pequenas - Quando crescem são vorazes destruindo completamente as folhas e as hastes mais finas - Para completar o ciclo consomem 90 cm² de folhas 23
Pragas da parte aérea 2) Lagarta-das-folhas (Chrysodeixis includens) falsa-medideira -Ocorrem em populações menores que Anticarsia gemmatalis -120 cm² para completar o ciclo 24
Pragas da parte aérea 2) Lagarta-das-folhas (Rachiplusia nu) falsa-medideira 25
Pragas da parte aérea 2) Lagarta-das-folhas (Urbanus proteus) Cabeça-de-fósforo 26
Pragas da parte aérea 2) Lagarta-das-folhas (Omiodes indicatus) Lagarta-enroladeira -Diferencia-se das demais por dobrar e unir as folhas de soja com fios de seda para sua proteção 27
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Nezara viridula) percevejo-verde ou fede-fede -Sucção de seiva dos ramos hastes ou vagens -Toxinas: retenção foliar ou Soja louca, as folhas não caem e dificultam a colheita mecânica 28
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Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Nezara viridula) percevejo-verde ou fede-fede -Vagens ficam marrons e chochas - Mancha de levedura ou mancha fermento nos grãos: fungo Nematospora corylii 30
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Piezodorus guildinii) percevejo-verde-pequeno-da-soja 31
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Edessa meditabunda) percevejo-asa-preta-da-soja 32
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Dichelops furcatus) barriga-verde (Dichelops melachanthus) 33
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Acrosternum sp.) percevejo-verde 34
Pragas da parte aérea 3) Percevejos (Neomegalotomus parvus) formigão 35
Pragas da parte aérea 4) Vaquinhas (Cerotoma arcuatus) Vaquinha (Diabrotica speciosa) patriota, brasileirinha -Atacam de preferência as folhas mais tenras, abrindo grande número de pequenos orifícios Cerotoma arcuatus Diabrotica speciosa 36
Pragas da parte aérea 4) Vaquinhas (Cerotoma arcuatus) Vaquinha (Diabrotica speciosa) patriota, brasileirinha -Quando o ataque é muito intenso, observa-se atraso no desenvolvimento da planta -C. arcuatus pode atacar vagens de soja 37
Pragas da parte aérea 5) Tripes (Caliothrips brasiliensis) -Vivem na face inferior de folhas novas -Vetores da virose queima-dos-brotos-da-soja 38
Pragas da parte aérea 6) Mosca-branca (Bemisia tabaci) 39
Pragas da parte aérea 6) Mosca-branca (Bemisia tabaci) -Ocasiona fumagina na planta em elevadas infestações 40
Pragas da parte aérea 7) Ácaros (Polyphagotarsonemus latus) Ácaro-branco - As folhas atacadas ficam com aspecto brilhante e bronzeado, e com o crescimento apresentam os bordos enrolados 41
Pragas da parte aérea 7) Ácaros (Tetranychus urticae) Ácaro-rajado -Folhas inicialmente amareladas, devido as colônias na face inferior das folhas, que formam teias -Com o tempo tornam-se vermelhas podendo cair 42
Pragas da parte aérea 8) Broca-da-vagem (Etiella zinckenella) -Atacam as vagens da soja, penetrando e danificando os grãos em formação 43
Pragas da parte aérea 9) Helicoverpa armigera -Introdução recente no Brasil. Ataca trifólios na fase inicial, porém apresenta preferência por vagens! 44
Pragas da parte aérea 9) Helicoverpa armigera 45
Revisão Segunda Prova 46
Ciclo da cultura Março/ Abril Ciclo curto Ciclo longo Florescimento: 35 ao 120 dia 47
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Pragas tardias 8. Bicudo (Anthonomus grandis) Principal praga dos algodoeiros nas Américas Brasil: 1º relato em 1983, no município de Jaguariúna, SP Anthonomus grandis 49
Pragas tardias Os primeiros adultos migram para a cultura por ocasião do florescimento e atacam inicialmente os botões florais, que, após o ataque apresentam as brácteas abertas e depois caem Flor em balão Anthonomus grandis Anthonomus grandis 50
Pragas tardias As maçãs apresentam perfurações externas decorrentes do hábito de alimentação e oviposição dos insetos Internamente as fibras e sementes são destruídas pelas larvas, impedindo sua abertura normal: carimã, deixando-as enegrecidas Anthonomus grandis Anthonomus grandis 51
Pragas tardias A lavoura perde a carga, apresenta grande desenvolvimento vegetativo, fica bem enfolhada, mas sem produção Anthonomus grandis Anthonomus grandis 52
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Cenário atual: Cana -Aumento da mecanização -Expansão da área plantada -Mudança no comportamento da praga 54
Pragas 1)Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) É a principal praga da cana Após o acasalamento, a fêmea faz a postura nas folhas da cana, de preferência na face dorsal. Danos: Morte da gema apical e danos no interior do colmo da cana-de-açúcar. 55
Milho safrinha: problemática 56
Milho Bt: problemática 57
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Pragas das folhas 1) Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) -Canibalismo: 1 lagarta por cartucho -lagartas novas raspam as folhas, mais tarde destroem o cartucho do milho, encontrando-se grandes quantidades de excreções Spodoptera frugiperda 59
Bons estudos! 60