Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

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Transcrição:

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário Agosto - 2016

INDICADOR DE CONFIANÇA SUPERA OS 50 PONTOS E MOSTRA EMPRESÁRIO MAIS OTIMISTA Em agosto de 2016, o Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário de Varejo e Serviços registrou 50,17 pontos. Pela primeira vez desde maio de 2015, quando se iniciou a sondagem desses empresários, o resultado ficou acima dos 50 pontos. O dado indica que, considerando-se a avaliação dos últimos seis meses e as perspectivas para os próximos seis, a maior parte dos entrevistados está confiante. Pela metodologia, abaixo do nível neutro, de 50 pontos, este indicador aponta falta de confiança dos empresários; acima desse nível, aponta confiança. Na comparação com os dados de julho, o Indicador de Confiança registrou avanço de 12,2%. Na comparação anual o avanço foi ainda maior: o indicador saiu de 36,70, em agosto de 2015, para 50,17 pontos em agosto deste ano. Nos últimos meses, outras sondagens apontaram melhora da confiança tanto de empresários como de consumidores. O indicador é apurado em duas dimensões: a dos negócios e a da economia. Para cada uma, os entrevistados opinam sobre o passado e o futuro, tendo em vista um horizonte de seis meses. Recorrentemente, as expectativas têm ficado acima da avaliação sobre as condições gerais, num claro reflexo da severa crise que o país atravessa e que foi se aprofundando dia após dia. O mês de agosto não foi diferente: o Indicador de Condições Gerais, por meio do qual se avalia os últimos seis meses, registrou 31,58 pontos, abaixo do Indicador de Expectativas, que registrou 64,11 pontos, o seu maior valor. A despeito da avaliação ruim das condições gerais, ainda distante dos 50 pontos, é preciso destacar que esse indicador já registrou números piores, sendo o dado de agosto o mais alto desde o início da série histórica. O dado reflete o fato de que alguns indicadores econômicos, como inadimplência e faturamento, mostraram moderação no ritmo de queda. A lenta recuperação da confiança dos agentes econômicos é uma boa notícia, mas que precisa ser confirmada daqui para frente. Isso, no entanto, dependerá dos rumos da política econômica adotada pelo governo e de um cenário político mais estável. Este é o primeiro passo para a retomada do crescimento. Afinal, a decisão de investir depende fundamentalmente da expectativa do empresário de realizar lucros no futuro e expandir seus negócios. Indicador de Confiança Este relatório apresenta os resultados dos três indicadores apurados pelo SPC Brasil com a finalidade de medir a confiança de micro e pequenos empresários do Varejo e de Serviços, a saber: 1. Indicador de Confiança; 1.1. Indicador de Condições Gerais; 1.1.1 Indicador de Condições Gerais dos Negócios do MPE; 1.1.2 Indicador de Condições Gerias da Economia; 2.2. Indicador de Expectativas; 2.1.1 Indicador de Expectativas para a Economia;

2.1.2 Indicador de Expectativas para os Negócios do MPE; AGO/15 JUL/16 AGO/16 INDICADOR DE CONFIANÇA 36,70 44,72 50,17 Indicador de Condições Gerais 20,17 25,53 31,58 Condições Gerais da Economia 14,49 22,82 27,31 Condições Gerais dos Negócios 25,85 28,24 35,85 Indicador de Expectativas 49,10 59,11 64,11 Expectativas para a Economia 41,89 56,07 60,61 Expectativas para os Negócios 56,30 62,16 67,61 O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Através da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Quando abaixo dos 50 pontos, esses indicadores apontam momentos de dificuldades econômicas: no caso das condições gerais, mostra que os empresários avaliam como ruim o semestre passado; no caso das expectativas, mostra que os empresários estão pessimistas para os próximos seis meses. Em agosto de 2016, o Indicador de Confiança marcou 50,17 pontos, um avanço de 12,2% na comparação com o mês anterior. Foi a primeira vez que superou o nível neutro, de 50 pontos. A crise econômica, como se sabe, guarda estreita relação com a crise política. A perspectiva de que a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo se torne mais harmoniosa, amainando esse componente da crise, colabora para recuperação a confiança. A abertura dos dados revela que o que fez subir a confiança do empresário foram as expectativas com relação aos próximos seis meses. A avaliação do último semestre também registrou melhora, mas segue negativa.

1. Indicador de Condições Gerais No primeiro semestre de 2016, o Indicador de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br) registrou queda de 5,6% no acumulado dos doze meses encerrados em junho. Para o consumidor, o resultado se traduz em menos emprego e menos renda. Para o empresário, se traduz em menos faturamento e maior dificuldade para receber. Esse cenário se arrasta desde pelo menos o início de 2015 e afeta a forma como os empresários avaliam o desempenho da economia e do seu negócio. Em agosto de 2016, o Indicador de Condições Gerais, que mede a avaliação sobre os últimos seis meses da economia e dos negócios, atingiu 31,58 pontos. Abaixo dos 50 pontos, o resultado indica que na percepção desses empresários, o ambiente de negócios piorou. Considerando-se apenas os negócios, o indicador marcou 35,85 pontos; considerando-se apenas a economia, marcou 27,31 pontos, o que leva à observação de que a avaliação sobre o desempenho dos negócios é menos pessimista que aquela relativa à economia. Em termos percentuais, 71,25% consideram que a economia piorou nos últimos seis meses número expressivo, porém o menor desde o início da série. Com percepção diversa, 11,13% consideram ter havido melhora. Em se tratando dos negócios, 53,0% dizem ter percebido piora nos últimos seis meses, contra 14,4% que notaram melhora. Para aqueles que consideram ter havido piora dos negócios, a crise está na raiz das dificuldades: 70,5% dizem que, por causa dela, suas vendas diminuíram. O aumento dos custos também pesa, citado por 14,4%. A inadimplência foi mencionada por 6,4%. 2. Indicador de Expectativas As expectativas para os próximos seis meses compensaram a avaliação dos últimos seis. Mesmo com um retrospecto ruim, os micro e pequenos varejistas e prestadores de serviços nutrem alguma confiança com relação ao futuro. A distensão das relações entre

o Poder Executivo e o Poder Legislativo certamente contribui para essa percepção, embora no momento da coleta dos dados da pesquisa ainda houvesse muita incerteza no cenário político. Em agosto, o Indicador de Expectativas registrou 64,11 pontos. Foi o maior valor desde o início da série histórica. As expectativas para a economia, que até abril ficaram abaixo do nível neutro de 50 pontos, passaram para 60,61 pontos. Consolida-se, assim, uma maioria de empresários que se diz confiante para os próximos seis meses. Já as expectativas para os negócios registraram 67,61 pontos. O distanciamento do Indicador de Expectativas do nível neutro (50 pontos) sinaliza que os empresários retomarão planos de investimento e de crescimento de seus negócios. A melhora nos números da atividade econômica e, por consequência, do emprego, depende da consolidação da confiança que os empresários têm no futuro. Em termos percentuais, 52,5% manifestaram otimismo com os próximos seis meses da economia e 18,75% manifestaram pessimismo. Quando o assunto é o próprio negócio, a proporção de otimistas sobe para 64,4% e a proporção de pessimistas cai para 9,75%. Para efeito de comparação, em junho de 2015, a proporção de empresários pessimistas com os rumos de seu negócio era de 31,4%. Economia Negócios Otimistas 52,5% 64,4% Pessimistas 18,75% 9,75% A maior parte dos otimistas com a economia não sabe, porém, explicar suas razões. Dizem apenas acreditar que as coisas irão acontecer (35,2%). Há também os que mencionam a resolução da crise política (21,0%), e os que acreditam que a inflação será

controlada e o país retomará o crescimento (18,3%). Por fim, 16,2% apostam no amplo mercado consumidor brasileiro. CONFIANÇA NA ECONOMIA BRASILEIRA 52,5% Razões da confiança na economia % Não sei, mas estou otimista, sinto que as coisas irão acontecer 35,2% A crise política será resolvida 21,0% A inflação será controlada e o país retomará o crescimento 18,3% O país tem um mercado consumidor amplo 16,2% Outros 9,3% Entre os que manifestam otimismo com relação ao seu negócio, novamente uma parte significativa não sabe explicar a razão de seu otimismo (27,6%). Outros 27,4% tem a expectativa de que a economia irá melhorar, com recuo da inflação, aumento das vagas de emprego e das vendas. Em seguida, há os que dizem estar investindo para enfrentar a crise (15,7%). CONFIANÇA NOS NEGÓCIOS 64,4% Razões da confiança nos negócios% Não sei por que, mas tenho o sentimento de que as coisa vão melhorar 27,6% A economia vai se recuperar: inflação irá diminuir, aumentarão as vagas de 27,4% emprego e as vendas Estou investindo no negócio para enfrentar a crise 15,7% Tenho feito uma gestão profissional do negócio e acredito que isso ajudará 15,5% Meu negócio não está sendo afetado pela crise 10,1% Outros 3,7% Entre os que estão pessimistas com o desempenho da economia brasileira, a principal razão é a descrença de que a crise política seja resolvida, citada 32,7%. De fato, algumas medidas de combate à crise econômica necessitam de apoio congressual e se não há consenso em torno dessas medidas, a retomada da economia fica mais distante. Outros 24,7% dizem que a inflação não será controlada e o país não voltará a crescer. Para 23,3% dos entrevistados pessimistas, a crise econômica é grave. PESSIMISMO COM A ECONOMIA 18,75% Razões do pessimismo com a economia % A crise política não será resolvida 32,7% A inflação não será controlada e o país não retomará o crescimento 24,7% Porque as vendas continuam caindo 14,7% Acredito que a crise econômica seja grave 23,3%

Outros 4,7% Já entre os que manifestam pessimismo com os negócios, a principal razão é a percepção de que a economia não irá melhorar, mencionada por 35,9%. 19,2% dizem que seu negócio foi afetado demais e que não vê como se recuperar; outros 19,2% alegam não ter mais recursos para investir no seu negócio afim de que ele se mantenha. PESSIMISMO COM OS NEGÓCIOS 9,75% Razões do pessimismo com os negócios % A economia não vai se recuperar: inflação irá aumentar, diminuirão as vagas de 35,9% emprego e as vendas Meu negócio foi afetado demais, não tenho mais como recuperar 19,2% Não tenho recursos para investir mais no meu negócio para que ele se 19,2% mantenha A procura pelo meu produto não vai aumentar porque é considerado supérfluo 19,2% Outros 6,4% Considerando toda a amostra, cresceu o número de empresários que esperam aumento do seu faturamento. Para quase a metade deles (47,6%), as receitas irão crescer nos próximos seis meses. Apenas 9,1% esperam uma queda. O dado é positivo e, se confirmado, poderá influenciar a confiança. O que justifica a expectativa de melhora do faturamento é, em primeiro lugar, a busca de novas estratégias de venda (27,6%) e otimismo (23,6%). Já para aqueles que acreditam que haverá queda das receitas, a crise aparece novamente como a principal razão, mencionada por 38,4% desses empresários. É bem-vinda a notícia de que, pela primeira vez, o Indicador de Confiança superou a marca dos 50 pontos. Porém, os resultados recentes, tanto da economia quanto dos negócios, mostram que as dificuldades ainda persistem, o que se reflete no Indicador de Condições Gerais. Com o fim das incertezas que ainda rondam o cenário político, a consolidação da melhora das expectativas poderá engendrar um novo ciclo de crescimento econômico. METODOLOGIA A pesquisa abrange todo o território nacional e considera somente as empresas de micro e pequeno porte que atuam no Varejo e no Setor de Serviços. Ao todo, são consultados 800 empresários, que avaliam a evolução da economia e dos negócios nos últimos seis meses e revelam suas expectativas para os próximos seis. As sondagens são realizadas nos 10 primeiros dias úteis de cada mês. O Indicador de Confiança (IC) é uma média ponderada de dois outros indicadores: o Indicador de Condições Gerais e o Indicador de Expectativas. Por meio do Indicador de

Condições Gerais, busca-se medir como os empresários avaliam a evolução da economia e do seu negócio nos últimos seis meses. Por meio do Indicador de Expectativas, buscase medir o que os empresários esperam para a economia nos próximos seis meses. Em ambos os casos, a escala dos indicadores varia de zero a 100, tendo como ponto neutro o valor de 50. Assim, para valores abaixo de 50, o Indicador de Condições Gerais da Economia mostra que, na percepção dos micro e pequenos empresários, as Condições Gerais da economia pioraram nos seis meses; para valores abaixo de 50, o Indicador de Expectativas para a Economia mostra que os empresários estão pessimistas com os rumos do país; valores acima de 50 indicam que os empresários estão confiantes. A mesma regra vale para os indicadores de negócios. Como média ponderada dos demais indicadores, o IC (Indicador de Confiança) também varia de zero a 100. O número irá refletir a avalição dos micro e pequenos empresários sobre o presente e o futuro da economia e de seus negócios. Abaixo de 50, indicará falta de confiança; acima de 50, indicará confiança.