DESTAQUES Alta de estatais leva Ibovespa a novo pregão com ganhos Recorde Triplo nas bolsas de NY Cinco ações passam a integrar Ibovespa na 2ª prévia Estrangeiro contorna restrição e investe em terra FGC aprova limite de cobertura a investidor BRMalls vende participação em shopping em Maceió Petrobras fecha venda de US$ 2,9 bilhões Para mais notícias em tempo real: 5
FECHAMENTO ANTERIOR (18/12/2017) ALTA +0,70 MÍNIMA 72.621 ABERTURA 72.621 MÁXIMA 73.519 FECHAMENTO 73.115 VOLUME 14.271.103.664 MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO % RAIL3 R$12,01 6,00 CSNA3 R$7,51-3,34 QUAL3 R$29,60 5,30 GOAU4 R$5,54-3,31 CPFE3 R$18,73 3,13 EQTL3 R$64,50-1,79 VALE3 R$37,84 2,57 USIM5 R$8,54-1,49 ESTC3 R$33,00 2,38 CIEL3 R$23,49-1,17 O clima de menor aversão ao risco que predominou no exterior conduziu o Ibovespa ao terreno positivo nesta segunda-feira. As atenções estiveram voltadas para o cenário externo durante o dia, onde prevaleceu um tom mais otimista diante da expectativa pelo avanço da reforma tributária nos Estados Unidos. Por aqui, a divulgação do IBC-Br do mês de outubro (+0,29%) acima do esperado pelo mercado (estabilidade) também ajudou no clima mais positivo. No fim, o Ibovespa tinha alta de 0,70%, aos 73.115 pontos e giro financeiro de R$ 14,2 bilhões (sendo impulsionado pelo giro financeiro do vencimento de opções). Amanhã, a agenda local está mais vazia e os investidores devem seguir avaliando o comportamento dos mercados internacionais. BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos % Dow Jones 24.792,20 +0,57 Euro 3.604,75-0,13 CAC 40 5.411,49-0,17 S&P 500 2.690,16 +0,54 FTSE 100 7.552,46 +0,20 Shangai 3.296,54 +0,88 Nasdaq 6.994,76 +0,84 DAX 13.298,91-0,10 Nikkei 22.868,00-0,15 AGENDA 11:30 Housing Starts 11:30 Building Permits 11:30 Current Account 2
ALTA DE ESTATAIS LEVA IBOVESPA A GANHOS Em ritmo lento depois que a reforma da Previdência foi descartada para este ano, a bolsa brasileira começa a semana vendo nas estatais e no exterior o alento que precisava para perseguir um movimento de recuperação. A expectativa é que o desempenho continue sendo lateral para os ativos locais de renda variável até fevereiro, quando a reforma deve ser votada, mas investidores devem continuar procurando por oportunidades no curto prazo, após o cenário político levar o Ibovespa a se afastar das máximas históricas. Em um momento em que o tema da Previdência perde protagonismo pela falta de novidades e visibilidade até o ano que vem, é o noticiário corporativo que volta ao palco, com Petrobras e Eletrobras fechando no campo positivo. Ontem, o Ibovespa subiu 0,70%, para encerrar a 73.115 pontos, após tocar os 73.519 pontos na máxima do dia. O volume financeiro negociado foi de R$ 7,1 bilhões. RECORDE TRIPLO EM NY As bolsas de Nova York fecharam em recorde triplo ontem, com os sinais mais consistentes de aprovação da reforma tributária dos EUA ainda neste ano. O Dow Jones completou 70 sessões de recordes em um só ano, algo nunca registrado antes. O Nasdaq chegou a atingir e furar a barreira dos 7 mil pontos, também um fato inédito, para fechar pouco abaixo disso. O Dow Jones fechou em alta de 0,57%, aos 24.792,20 pontos, o S&P 500 ganhou 0,54%, aos 2.690,16 pontos, e o Nasdaq avançou 0,84%, a 6.994,75 pontos. Os três índices já haviam batido recordes na sexta. CINCO AÇÕES PASSAM A INTEGRAR IBOVESPA A B3 divulgou a segunda prévia do Ibovespa nesta manhã, que registra a entrada das ações Fleury ON, Iguatemi ON, Magazine Luiza ON, Sanepar Unit e Via Varejo Unit. Além disso, haverá a saída de um papel: Marfrig ON. Assim, confirmadas as alterações, o índice passa a ser composto por 63 ações. A nova composição vigorará de 2 de janeiro de 2018 a 4 de maio de 2018. Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Itauunibanco PN (10,561%), Vale ON (9,647%), Bradesco PN (7,957%), Ambev S/A ON (6,897%) e Petrobras PN (5,126%). ESTRANGEIRO CONTORNA RESTRIÇÃO E INVESTE EM TERRA As fortes restrições para compra de terras rurais por estrangeiros no Brasil não têm impedido que investidores de variadas nacionalidades adquiram ou explorem economicamente imóveis no campo, da mesma forma que não têm inibido operações de fusões e aquisições de empresas que contam com propriedades rurais entre seus ativos. Ao mesmo tempo em que aguardam o afrouxamento das regras, grupos internacionais como a chinesa State Grid e a canadense Brookfield encontraram saídas para contornar a dificuldade, que variam não apenas na forma, mas também em termos dos riscos jurídicos assumidos. Compra de debêntures conversíveis em ações, contratos de parceria rural e até alterações nos limites das áreas urbanas das cidades são algumas alternativas no cardápio. Advogados dos principais escritórios de direito empresarial dizem que desde 2010, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) publicou parecer em que equipara empresas locais controladas por estrangeiros a empresas estrangeiras, passaram a alertar seus clientes para os riscos envolvidos em operações de fusões e aquisições da qual fazem parte terras em zona rural. Além da propriedade do imóvel em si, o arrendamento também é restrito para os estrangeiros. Em ambos os casos, o controle é feito pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), que pode autorizar ou não a operação. Como o órgão não tem um prazo legal para dar a resposta e o processo pode levar anos, grupos estrangeiros preferem adotar estruturas que os dispensem da autorização. 3
FGC APROVA LIMITE DE COBERTURA A INVESTIDOR As instituições financeiras associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) aprovaram mudanças nas regras do fundo, que garante os depósitos de investidores em caso de quebra de instituições financeiras. A cobertura passará a ser de, no máximo, R$ 1 milhão por investidor, mantendo o limite de até R$ 250 mil por instituição financeira, conforme antecipou o Valor. Procurado, o FGC informou que não comentaria o assunto. A decisão ainda precisa ser homologada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O tema deve entrar na pauta na reunião prevista para esta quinta-feira. Outras mudanças na garantia estão em estudo no CMN. Uma delas é a possibilidade de elevar a contribuição das instituições que se valem mais da cobertura como forma de captar recursos de clientes ou mesmo limitar a captação, segundo apurou o Valor. A assembleia do FGC também aprovou outras mudanças no estatuto, segundo fontes. Uma delas é a extensão da cobertura para os depósitos de investidores estrangeiros em instituições financeiras associadas. As regras serão idênticas às dos investidores locais - R$ 250 mil por instituição, limitado a R$ 1 milhão. As alterações envolvendo a cobertura do FGC não devem parar por aí. Entre as propostas em estudo está a de limitar ou cobrar mais caro das instituições que captarem mais recursos de clientes com garantia do FGC, conforme apurou o Valor. Todos os bancos hoje contribuem mensalmente com 0,0125% sobre o saldo total de depósitos para o fundo. Uma das ideias é ampliar o percentual se esse estoque ultrapassar um determinado número de vezes o patrimônio de referência da instituição. BRMALLS VENDE PARTICIPAÇÃO EM SHOPPING EM MACEIÓ A administradora de shopping centers BRMalls vendeu sua participação de 54,2% no Maceió Shopping, localizado em Maceió (AL), por R$ 170 milhões. Ela não indicou o nome do comprador no comunicado, divulgado na segunda-feira. A companhia afirma que a transação faz parte da estratégia de revisão do portfólio, que visa gerar valor aos acionistas e permitir a realização de investimentos em ativos com maior rentabilidade. Esta foi a terceira venda de participação da BRMalls em shopping centers neste ano. Com esta venda, a empresa já arrecadou R$ 288,2 milhões. A companhia está se desfazendo de operações sem o retorno esperado nos últimos dois anos. PETROBRAS FECHA VENDA DE US$ 2,9 BI A Petrobras fechou ontem acordo para vender fatia de 25% no campo de Roncador, na Bacia de Campos, para a Statoil, por US$ 2,9 bilhões. A operação, a primeira envolvendo a entrada de sócio em projetos de recuperação de áreas maduras no pós-sal, é o terceiro negócio fechado em um mês. Ao longo dos últimos 30 dias, a petroleira anunciou US$ 4,45 bilhões em parcerias e venda de ativos - montante que representa 21% da meta da Petrobras de levantar US$ 21 bilhões entre 2017-2018. Num ano marcado pela reestruturação da sistemática de seu programa de venda de ativos, após exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), a Petrobras acelerou o passo neste fim de ano e firmou desde novembro, para além de Roncador, a alienação de 100% do campo de Azulão, no Amazonas, para a Eneva (US$ 54,5 milhões); e a abertura do capital da BR Distribuidora, que levantou R$ 5 bilhões (US$ 1,5 bilhão). 4
CONTATO (19) 3365-5417 www.facebook.com/miurainvestimentos www.miurainvest.com.br contato@miurainvest.com.br Rua Maria Monteiro, 1513 - Cambuí Campinas-SP EQUIPE ECONÔMICA Diego Ramiro Fábio Biral Lourenço Neto Thiago Honório INFORMAÇÕES Bloomberg Brasil Econômico BM&FBOVESPA Exame Reuters Valor Econômico DISCLAIMER: Todas as informações contidas neste relatório são baseadas em informações disponíveis ao público e foram obtidas de fontes consideradas confiáveis, porém a Miura Investimentos não garante sua precisão e abrangência. Opiniões apresentadas no mesmo são apenas nossas opiniões atuais, e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Este relatório não é, e não deverá ser interpretado como, uma oferta ou solicitação para comprar ou vender quaisquer ativos ou instrumentos financeiros relacionados. Investimentos discutidos ou recomendados neste relatório podem não ser adequados a investidores dependendo de seus objetivos específicos de investimento e situação financeira. 5