CONCEITO DE CICLO DE VIDA. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA GENERALIDADES. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA - METODOLOGIA.

Documentos relacionados
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA

Avaliação de Ciclo de Vida

Avaliação de ciclo de vida. Profa. Dra. Dione Mari Morita Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental

Análise de Ciclo de Vida Uma ferramenta da gestão ambiental

GUIA BÁSICO DE ANÁLISE DO CICLO DE VIDA (ACV)

ACV como Suporte à P+L na Indústria de Iluminação. Oswaldo Sanchez Junior Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP Universidade de São Paulo - PPGE

GP2. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA Sua importância para a sustentabilidade da construção civil. GIL ANDERI DA SILVA Outubro

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA COMPARATIVA ENTRE COPOS DESCARTÁVEIS E REUTILIZÁVEIS

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO


Barreiras Comerciais Internacionais Formais e Informais & Análise de Ciclo de Vida

16 Efluentes/Processos de tratamento 56 Processos oxidativos avançados 58 Flotação 59 Descargas de efluentes após tratamentos químicos 59 Reúso da águ

Workshop Produção Ecoeficiênte na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014

Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) no setor automotivo: estudo de caso numa indústria de válvulas de escape

Promover o Desenvolvimento Sustentável na sociedade, transferindo conhecimento e tecnologia, especialmente pela aplicação de soluções em

Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental. Reciclagem. 4 ACV Avaliação do Ciclo de Vida. Agosto, 2017

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DE PRODUTOS TÊXTEIS

Avaliação do Ciclo de Vida do PE Verde I m green

Diferentes Abordagens para Desenvolver uma ACV. Conceitos, metodologia e aplicações

Avaliação ambiental do processo de moldagem por sopro para a produção de garrafas de polietileno

Análise de Ecoeficiência de Janelas

Análise de Ecoeficiência de Janelas

Regra da Categoria do Produto (PCR)

Avaliação do ciclo de vida de painéis compósitos à base de madeira: estudo de caso em painéis OSB

WORK SHOP AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DECLARAÇÃO AMBIENTAL DO PRODUTO E A SUSTENTABILIDADE

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA COMPARATIVA ENTRE COPOS DESCARTÁVEIS E REUTILIZÁVEIS

Workshop Produção Ecoeficiente na Fileira da Carne Castelo Branco 24 Julho 2014

Análise do Inventário para Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagens para Refrigerantes

Aula 5 Recursos Minerais

Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos.

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental

Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental,

ENTENDENDO A SACARIA DE RÁFIA

Avaliação do Ciclo de Vida de Roupeiro Composto por Material Aglomerado (MDP)

TENDÊNCIAS DA SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL E NOVAS DEMANDAS PARA PRODUTOS. Setembro/2015

Plástico e Meio Ambiente: Uma visão através da Avaliação do Ciclo de Vida - ACV

Localização da Atividade Tipologia: Ciclo de Vida do Produto

Painel 1 Considerando o ciclo de vida na avaliação da sustentabilidade de edificações

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Janeiro de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

As causas da formação de uma chuva ácida podem ser classificadas, do ponto de vista químico, em quatro categorias:

Março de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Avaliação de Ciclo de Vida Estudo comparativo de perfil extrudado Alumínio e Poli Cloreto de Vinila (PVC)

Análise energética do ciclo de vida produtivo do painel de madeira MDP no Brasil

Ciclo de Vida dos produtos

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica

COMBUSTÍVEIS. Diesel

Avaliação do Ciclo de Vida do Óleo de Girassol

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

EMBALAGEM MELHOR. MUNDO MELHOR!

O Mito da Degradação como Solução. Eloísa E. C. Garcia CETEA / ITAL

Avaliação de Ciclo de Vida

Regra de Categoria do Produto para Vidro Laminado

Nosso Meio Ambiente. Louis Dreyfus Company Produção Sustentável de Sucos

ANÁLISE DE SOCIOECOEFICIÊNCIA DE COMBUSTÍVEIS PARA GERAÇÃO DE VAPOR NA PLANTA BRASKEM DE TRIUNFO, RS.

Novembro de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Gestão Industrial e Ambiente

2 O impacto ambiental de um empreendimento

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas)

Declaração Ambiental de Produto - Instrumento de desempenho ambiental com base na avaliação de ciclo de vida

INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA. Ano Safra 2017/2018

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Michel Xocaira Paes. Sorocaba Problemas Socioambientais Atuais

USINA TERMOELÉTRICA...

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura

Avaliação do Ciclo de Vida de painéis produzidos a partir de resíduos da cana-de-açúcar.

Tratamento de Esgoto

Simulado Química UNICAMP

Outubro de Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

Agenda. Braskem e Visão Função da ACV. GCV na Braskem. Perspectivas Futuras. Conclusões

Ciclos Biogeoquímicos

Energia: visão geral e petróleo

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA COMO EFECTUAR A RECOLHA DE DADOS DE INVENTÁRIO?

Workshop da CT 150 SC5 Avaliação do Ciclo de Vida

ACV: Uma ferramenta para os desafios da Sustentabilidade

Avaliação da sustentabilidade de tecnologias abordagens e indicadores

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Unimed Santa Bárbara D'Oeste

INDICADORES DE GESTÃO AMBIENTAL 2017 PRINCIPAIS INDICADORES MONITORADOS ENERGIA ELÉTRICA

O Caminho da Sustentabilidade

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DA PRODUÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS. Priscila Pasti Barbosa 1. Taís Larissa da Silva 2. Cristiane Galassi 3.

Troca de materiais entre os componentes bióticos e abióticos dos ecossistemas.

01/08/2010. química).

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. QUÍMICA AMBIENTAL IFRN NOVA CRUZ CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Professora Sikandra Silveira

Fiscalização dos Conselhos Regionais na Modalidade de Engenharia Química

Europa 1998 Ludwigshafen

Análise do Ciclo de Vida - ACV. Vera Lúcia P. Salazar

Gerenciamento de Resíduos Sólidos CENIBRA

Tutorial para reporte dos Indicadores de Desempenho Sócios Efetivos Janeiro 2014

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tópicos. Orador: Local e Data:

Outubro de 2013 IGP-M registra variação de 0,86% em outubro Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) IGP-M IGP-M

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Mensagem Especial - Dia Mundial do Meio Ambiente

INVENTÁRIO DO CICLO DE VIDA DO PELLET PET-PCR (PÓS- CONSUMO RECICLADO) SEGUNDO AS CONDIÇÕES BRASILEIRAS

Índice de Preços ao Produtor

Transcrição:

CONCEITO DE CICLO DE VIDA. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA GENERALIDADES. AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA - METODOLOGIA.

CONCEITO DE CICLO DE VIDA LIFE CYCLE THINKING

LIFE CYCLE THINKING Life Cycle Thinking é intuitivo. toalhas de papel ou secador elétrico? gasolina ou álcool combustível? eletricidade: hidro ou termo?

CONVITE Caros amigos A Pizzaria... tem o prazer de convidá-los para sua inauguração que ocorrerá no próximo dia 11 de março. Ela foi construída dentro do conceito ecologicamente sustentável. Sua decoração é feita de material reciclado. O forno é de barro, sem uso de amianto. Grande parte dos ingredientes da pizza são orgânicos, tais como: hortaliças, farinha de trigo e ovos. Temos também sucos e cerveja orgânica.

PRODUTOS Como nasce um produto? Necessidade Oportunidade EXERCER UMA FUNÇÃO

PRODUTOS E MEIO AMBIENTE COMO AVALIAR DESEMPENHO AMBIENTAL DOS PRODUTOS? COMO AVALIAR DESEMPENHO AMBIENTAL? Ações antrópicas associadas ao produto. Interação homem natureza.

INTERAÇÃO HOMEM - NATUREZA Retirada de recursos naturais materiais energéticos. Disposição de rejeitos materiais e energéticos. Transformação e uso do meio físico.

INTERAÇÃO HOMEM - NATUREZA Retirada de recursos naturais materiais energéticos. Disposição de rejeitos materiais e energéticos. Transformação e uso do meio físico.

INTERAÇÃO HOMEM - NATUREZA RECURSOS NATURAIS materiais e energéticos SISTEMA ANTRÓPICO PRODUTOS materiais e energéticos REJEITOS materiais e energéticos

PRODUTOS E MEIO AMBIENTE COMO AVALIAR DESEMPENHO AMBIENTAL? EVOLUÇÃO

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Abordagem tradicional: O PROCESSO de manufatura dos produtos deve ter um bom desempenho ambiental! FOCO SOBRE O PROCESSO

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Abordagem tradicional: Foco sobre o PROCESSO Manufatura do produto

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Nova abordagem: Não basta que o desempenho ambiental do PROCESSO seja bom; o importante é que o desempenho ambiental do PRODUTO seja bom! FOCO SOBRE O PRODUTO

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Nova abordagem: Foco sobre o PRODUTO Extração de rec. natur. Manufatura do produto Elos industriais da cadeia produtiva

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Abordagem atual: Não basta que o desempenho ambiental do PRODUTO seja bom, o importante é que CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO PELO PRODUTO seja bom! FOCO SOBRE A FUNÇÃO DO PRODUTO

EVOLUÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL Abordagem atual: Foco sobre a FUNÇÃO DO PRODUTO Extração de rec. natur. Elos industriais da cadeia produtiva Uso Disposição final Transporte

CONCEITO DE CICLO DE VIDA DO PRODUTO CONJUNTO DE ETAPAS NECESSÁRIAS PARA QUE UM PRODUTO CUMPRA SUA FUNÇÃO, DESDE A OBTENÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS USADOS NA SUA FABRICAÇÃO ATÉ SUA DISPOSIÇÃO FINAL APÓS O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO.

CONCEITO DE CICLO DE VIDA DO PRODUTO TODAS AS CONJUNTO DE ETAPAS NECESSÁRIAS PARA QUE UM PRODUTO CUMPRA SUA FUNÇÃO, DESDE A OBTENÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS USADOS NA SUA FABRICAÇÃO ATÉ SUA DISPOSIÇÃO FINAL APÓS O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA - GENERALIDADES

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA CONCEITO Ferramenta da gestão ambiental que avalia o desempenho ambiental de produtos ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração dos recursos naturais, passando por todas os elos industriais de sua cadeia produtiva, pela sua distribuição e uso, até sua disposição final.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA CARACTERÍSTICAS Ferramenta de apoio à tomada de decisões: - gera informações; - não resolve problemas. Avalia impactos associados à função do produto. Única que compara desempenho ambiental de produtos. Nova consolidação de metodologia.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA LIMITAÇÕES Falta de metodologia consolidada. Critérios subjetivos para tomada de decisões. Falta de modelos para avaliação de impactos. Grande número de dados.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA USOS E APLICAÇÕES COMPARAÇÃO DE PRODUTOS OPORTUNIDADES DE MELHORIA DE DESEMPENHO AMBIENTAL DE PRODUTOS EMPRESAS GOVERNO SOCIEDADE

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA - METODOLOGIA.

ACV - METODOLOGIA Identificar as entradas de matéria e energia do meio ambiente para o ciclo de vida do produto e as saídas de rejeitos materiais e energéticos do ciclo de vida para o meio ambiente.

ENTRADAS (matéria e energia) Extração de rec. natur. Manufatura do produto Uso Disposição final Transporte SAIDAS (matéria e energia)

ACV - METODOLOGIA Identificar as entradas de matéria e energia do meio ambiente para o ciclo de vida do produto e as saídas de rejeitos materiais e energéticos do ciclo de vida para o meio ambiente. Avaliar impactos ambientais associados aos aspectos identificados.

AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA ESTRUTURA Definição de objetivo e escopo Análise de inventário Interpretação Avaliação de impacto NBR ISO 14040

DEFINIÇÃO DE ESCOPO FUNÇÃO DO SISTEMA

FUNÇÃO É possível comparar o desempenho ambiental de telefones com o de canivetes? R. Não. P. Por que? R. Não exercem uma mesma função.

FUNÇÃO É possível comparar o desempenho ambiental de xícaras de plástico com o de xícaras de louça? R. Sim P. Por que? R. Exercem mesma função. FUNÇÃO DAS XÍCARAS: servir doses de café

FLUXO DE REFERÊNCIA E agora, já é possível comparar o desempenho ambiental das duas xícaras? R. Não. P. Por que? R. É necessário ter uma base comum para a comparação. FUNÇÃO DAS XÍCARAS: servir doses de café FLUXO DE REFERÊNCIA: quantidades dos produtos, necessárias para exercer uma mesma quantidade da função.

UNIDADE FUNCIONAL Como se determina o fluxo de referência? R. A partir de uma quantidade do exercício da função denominada unidade funcional. UNIDADE FUNCIONAL quantificação do exercício da função, feita aleatoriamente, e adotada como base comum para a comparação. UNIDADE FUNCIONAL: desempenho quantificado de um sistema de produto para uso como uma unidade de referência num estudo de avaliação do ciclo de vida. ABNT NBR ISO 14040

DESEMPENHO DO PRODUTO Como chegar da unidade funcional ao fluxo de referência? R. Por meio do conhecimento do desempenho do produto no exercício da função. Desempenho das xícaras de plástico: Desempenho das xícaras de louça: 1 dose/xícara. 100 doses/xícara.

FUNÇÃO: EXEMPLO servir doses de café UNIDADE FUNCIONAL: servir doses de café 100.000 DESEMPENHO DO PRODUTO (doses/xícara) LOUÇA 100 1 PLÁSTICO FLUXO DE REFERÊNCIA (xícaras/uf) 100.000/100= 1.000 100.000/1= 100.000

DEFINIÇÃO DE ESCOPO SISTEMA DE PRODUTO FRONTEIRAS DO SISTEMA

Identificar as entradas de matéria e energia do meio ambiente para o ciclo de vida do produto e as saídas de rejeitos materiais e energéticos do ciclo de vida do produto para o meio ambiente.

ENTRADAS (matéria e energia) Extração de rec. natur. Manufatura do produto Uso Disposição final Transporte SAIDAS (matéria e energia) Fronteira do sistema

SISTEMA DO PRODUTO (FRONTEIRAS) Exemplo: óleo de soja ar Fabricação de fertilizante sol solo água Fabricação de defensivos Produção de soja Geração de vapor Transporte Fabricação de óleo de soja Fabricação de solvente Geração de eletricidade Torta de soja Óleo de soja

SISTEMA DO PRODUTO (FRONTEIRAS) Exemplo: óleo de soja ar Fabricação de fertilizante sol solo água Fabricação de defensivos Produção de soja Geração de vapor Transporte Fabricação de óleo de soja Fabricação de solvente Geração de eletricidade Torta de soja Óleo de soja

Energia: Termoelétrica Hidroelétrica Água Equipamentos Recursos Minerais Fertilizante Defensivos Madeira Soda Celulose Papel Transporte Edificações Veículos Estradas Combustível

LIMITAÇÃO DA ACV O ciclo de vida de todos os produtos engloba todo o planeta. Número absurdo de dados a serem coletados.

SOLUÇÃO Criar banco de dados.

Energia: Termoelétrica Hidroelétrica Água Equipamentos Recursos Minerais Fertilizante Defensivos Madeira Soda Celulose Papel Transporte Edificações Veículos Estradas Combustível

Energia: Termoelétrica Hidroelétrica Água Equipamentos Recursos Minerais Fertilizante Defensivos Madeira Soda Celulose Papel Transporte Edificações Veículos Estradas Combustível

BANCO DE DADOS PARA ACV Existem elementos comuns ao ciclo de vida de muitos sistemas (produtos ou serviços). MATERIAIS: metálicos poliméricos cerâmicos outros ENERGIA SISTEMA TRANSPORTE RESIDUOS

ACV ANÁLISE DE INVENTÁRIO

ANÁLISE DE INVENTÁRIO Fase da avaliação do ciclo de vida envolvendo a compilação e a quantificação de entradas e saídas, para um determinado sistema de produto ao longo do seu ciclo de vida. NBR ISO 14040 COLETA DE DADOS TRATAMENTO DOS DADOS

ANÁLISE DE INVENTÁRIO COLETA DE DADOS Identificação das entradas/saídas de matéria e de energia do meio ambiente para o sistema de produto.

ANÁLISE DE INVENTÁRIO COLETA DE DADOS CATEGORIAS DE DADOS ENERGIA ENTRADAS MATÉRIA Mat.-primas Mat. auxil. USO DA TERRA SAÍDAS COPRODUTOS REJEITOS Prod. principal Subprodutos Energéticos Emissões atmosf. Efluentes líquidos Resíduos sólidos

ANÁLISE DE INVENTÁRIO TABELA DE VALORES BRUTOS REC. ENERGÉTICOS (GJ) EMISSÕES ATMOSF. (kg) CO 2 CO Hidrocarbonetos NO 2 SO 2 Particulados Part. líquidas no ar Produção de soja (t de grão) 0,58 45,3 0,01 0,0046 0,071 0,32 0,015 Geração Geração de Fabricação de vapor eletricidade de óleo Transporte (t de vapor) (kwh) (t de óleo) (15t.km) 3,45 0,00908 0,00857 162 0,625 0,81 0,04 0,000029 0,002 2 0,000053 0,0013 0,5 0,000012 0,012 0,14 0,000078 0,00088 0,012 0,000025 0,0008

ANÁLISE DE INVENTÁRIO TABELA DE VALORES BRUTOS (cont.) EFLUENTES LÍQUIDOS (kg) Nitrogênio Fósforo Defensivos Hexano Produção de soja (t de grão) 3 1,5 13,65 Geração Geração de Fabricação Transporte de vapor eletricidade de óleo (t de vapor) (kwh) (t de óleo) (15t.km) 3 RESÍDUOS SÓLIDOS ((kg) Resíduos de alto risco Resíduo industrial 0,0000017 0,24 0,0000007

TABELA DE VALORES CONSOLIDADOS REC. ENERGÉTICOS (GJ) EMISSÕES ATMOSF. (kg) CO 2 CO Hidrocarbonetos NO 2 SO 2 Particulados Pat. líquidas no ar Produção Geração Geração de Fabricação de soja de vapor eletricidade de óleo Transporte (t de óleo) (t de óleo) (t de óleo) (t de óleo) (t de óleo) 1,66 2,37 0,908 0,327 129,4 111,1 62,50 30,87 0,0286 0,0131 0,203 0,914 0,075 0,0274 1,371 0,342 0,096 0,0144 0,0029 0,0053 0,0012 0,0078 0,0762 0,0496 0,457 0,0335 0,0025 0,0305

EFLUENTES LÍQUIDOS (kg) Nitrogênio Fósforo Defensivos TABELA DE VALORES CONSOLIDADOS (cont.) Produção de soja (t de óleo) 6,429 3,214.29,3 Geração Geração de Fabricação Transporte de vapor eletricidade de óleo (t de óleo) (t de óleo) (t de óleo) (t de óleo) Óleo Hexano RESÍDUOS SÓLIDOS (kg) Resíduos de alto risco Resíduo industrial 0,165 0,00017 1,286

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS Fase da ACV na qual se relaciona o inventário de aspectos com os problemas ambientais.

CATEGORIAS DE EFEITOS AMBIENTAIS

CATEGORIAS DE EFEITOS AMBIENTAIS Esgotamento de recursos naturais - ERN Efeito estufa - EE Formação fotoquímica de ozônio FFO Destruição da camada de ozônio - DCO Acidificação - CA Eutrofização - Eut Toxicidade

CLASSIFICAÇÃO Enquadramento dos aspectos ambientais inventariados nas diferentes categorias de efeitos ambientais.

CLASSIFICAÇÃO ERE EE FFO CA TH ETA Eut. Energia X- - - - - - - Gás carbônico Monóxido de carbono Hidrocarbonetos Óxidos de nitrogênio Óxidos de enxofre Hexano Defensivos - X- - - - - - - - - - X- - - - - X- - - - - - - - X- X- - X- - - - X- X- - - - - X- - - - - - - - - X- X- - Nitrogênio Fósforo - - - - - - - - - - X- - X- X- Óleo - - - - - X- -

CARACTERIZAÇÃO Quantificação da contribuição dos aspectos ambientais associados ao ciclo de vida do produto para o aumento potencial dos efeitos de cada categoria ambiental considerada.

Tabela de caracterização Óleo de soja Energia Gás carbônico Monóxido de carbono Hidrocarbonetos Óxidos de nitrogênio Óxidos de enxofre Hexano Defensivos Nitrogênio Fósforo Óleo ERE EE FFO CA TH ETA Eut. 3,95 - - - - - - - 250 - - - - - - - - - 0,0012 - - - - 0,407 - - - - - - - 0,526 0,586 - - - 0,816 0,979 - - - - 0,547 - - - - - - - - 30,8 206 - - - - - - - - - - - 0,0016-0,098 2,70 3,21 - - - - - 65 - TOTAL 3,95 250 0,954 1,342 32,37 271 6,008 - Aspec. 3,95 250 0,101 1,08 0,751 0,816 1,3 25,7 6,43 3,21 0,0013

NORMALIZAÇÃO Redução dos valores (indicadores) dos efeitos ambientais para uma base comum.

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS VALORES GLOBAIS DE EFEITOS AMBIENTAIS Esgot. rec. energ. Efeito estufa Formação fotoq. ozônio Chuva ácida Toxicidade humana Ecotoxicidade Eutrofização Unidade 10 9 GJ/ano 10 12 kg /ano 10 9 kg/ano 10 9 kg/ano 10 9 kg/ano 10 12 kg /ano 10 9 kg/ano Valor 235,0 37,7 3,74 286,0 576,0 1160,0 74,8 Fonte: Guinée, J. B. Data for the Normalization Step within Life Cycle Assessment of Products Leiden, The Netherlands, CML paper no. 14, 1993.

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS EXEMPLO DE CÁLCULO DE VALOR NORMALIZADO Esgotamento de recursos energéticos 3,95 GJ/t óleo 235 x 10 9 GJ/ano = 1,68 x 10-11 ano/t óleo 1 ano = (365 x 24 x 60 x60) s 1,68 x 10-11 ano/t óleo = (365 x 24 x 60 x60) x 1,68 x 10-11 seg = = 5,30 x 10-4 s/t óleo

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS TABELA DE VALORES NORMALIZADOS EFEITOS Esgot. rec. energ. Efeito estufa Formação fotoq. ozônio Chuva ácida Valor 3,95 250 0,95 1,34 Unidade GJ kg kg kg Valor norm. (10-4 s/t óleo) 5,30 2,09 80,1 1,47 Toxicidade humana 1,56 0,855 kg Ecotoxicidade 65 0,018 kg Eutrofização 6,01 25,3 kg