Em Janeiro de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.9 pontos na UE e +0.5 pontos na Área Euro 1.

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Transcrição:

Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Análise de Conjuntura Fevereiro 2014 Indicador de Sentimento Económico Em Janeiro de 2014, o indicador de sentimento económico aumentou +0.9 pontos na UE e +0.5 pontos na Área Euro 1. Entre as economias de maior dimensão da Área Euro, o indicador aumentou em França (+1.1) e na Alemanha (+0.7) e diminuiu na Espanha (-0.2), Itália (-0.2) e Holanda (-1.0). As empresas industriais e da construção procederam a uma avaliação menos favorável que a efetuada no mês anterior. As empresas dos serviços e do comércio a retalho e os consumidores melhoraram a sua avaliação. 120 Indicador de Sentimento Económico 110 100 Área Euro 90 80 Portugal 70 60 Fonte: Comissão Europeia Em Portugal, o indicador de sentimento económico aumentou +1.5 pontos em Janeiro. Consumidores e empresas, excepto as do comércio a retalho, efetuaram uma apreciação mais favorável que em Dezembro. 1 Nova série de valores na sequência de entrada da Letónia para a Área Euro em 1 de Janeiro de 2014.

1T-11 2T-11 3T-11 4T-11 1T-12 2T-12 3T-12 4T-12 Jan 13 Fev 13 1T-13 Abr 13 Mai 13 2T-13 Jul 13 Ago 13 3T-13 Índice de Produção Industrial Em 2013, a variação média do índice da produção industrial foi de +0.9% na indústria em geral e de +1.3% na indústria transformadora. O índice de produção na indústria transformadora registou uma variação negativa no primeiro trimestre (-1.3%), seguindo-se variações positivas nos restantes trimestres de 2013, particularmente, no último trimestre (+5.2%). 6% IPI - Indústria Transformadora (%) 4% 2% +1,3% 0% -2% -4% -0,8% -2,4 % -6% Variação homóloga trimestral Variação média últimos 12 meses O índice de produção industrial, em 2013, registou em todos os grandes agrupamentos industriais uma evolução mais favorável que no ano anterior. Índice de Produção Industrial (variação média anual) Bens de consumo -1.5% +2.4% Bens intermédios -3.5% -0.8% Bens de investimento -6.3% -2.9% Energia -19.2% +5.8% Indústria Transformadora -2.4% +1.3% Indústria -6.1% +0.9% Índice de Novas Encomendas na Indústria 2 Em Dezembro de 2013 3, o índice de novas encomendas à indústria registou uma variação homóloga de -0.8% (+7.3% no mercado interno; -5.4% no mercado externo). 2 O índice das novas encomendas inclui os seguintes sectores: têxteis e vestuário, produtos farmacêuticos de base, metalurgia e produtos metálicos, equipamento elétrico e de óptica, máquinas e equipamentos e material de transporte. 3 Média móvel de três meses. 2

Dez-11 Fev-12 Abr-12 Jun-12 Ago-12 Out-12 Índice de Novas Encomendas na Indústria - variação média nos últimos 12 meses (%) 5,0% 3,1% 0,0% -5,1% -4,1% -1,5% -5,7% -5,0% -10,0% -15,0% -15,9% -20,0% Total Mercado Nacional Mercado Externo Total Mercado Nacional Mercado Externo Total Mercado Nacional Mercado Externo Bens de consumo -2.5% +4.7% -6.6% Bens intermédios -2.8% -1.5% -3.9% Bens de investimento -7.0% -5.9% -7.5% Indústria -4.1% -1.5% -5.7% Índice de Novas Encomendas na Indústria - 2013 (variação média anual) No conjunto do ano, este índice registou uma variação média de -4.1%, mais acentuada no mercado externo (-5.7%) que no mercado interno (-1.5%). A variação nas novas encomendas foi mais significativa nos bens de investimento (mercado nacional e externo) e nos bens de consumo (mercado externo). Índice de Volume de Negócios na Indústria Em 2013, comparativamente com o ano anterior, o índice de volume de negócios na indústria diminuiu -0.7%, com uma variação nula na indústria transformadora. IVN Indústria Transformadora - variação média nos últimos 12 meses (%) 20,0% 4,9% 3,2% 15,0% 10,0% 0,0% 5,0% -1,7% -7,6% -3,1% 0,0% -5,0% -10,0% Total Mercado Nacional Mercado Externo Total Mercado Nacional Mercado Externo 3

Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Em 2013, a variação do índice de volume de negócios na indústria foi negativa no mercado nacional (-3.1%) e positiva no mercado externo (+2.7%). Na indústria transformadora, as variações foram de -3.1% e +3.2%, respectivamente. Indíce de Volume de Negócios na Indústria - 2013 (variação média anual) Total Mercado Nacional Mercado Externo Bens de consumo +1.0% +0.4% +1.6% Bens intermédios -2.1% -4.6% +0.5% Bens de investimento -4.8% -8.3% -3.1% Energia +1.7% -3,2% +26.2% Indústria Transformadora 0.0% -3.1% +3.2% Indústria -0.7% -3.1% +2.7% Em Dezembro de 2013, a variação homóloga do índice de volume de negócios na indústria foi de +2.9% (+2.1% na indústria transformadora). Índice de Produção na Construção Em 2013, a variação média do índice de produção na construção foi de -16.3%, idêntica à registada em 2012, embora com variações médias do índice sucessivamente menos negativas. A variação por segmentos foi de -16.6% na construção de edifícios e de -16.0% nas obras de engenharia civil. Índice de Produção na Construção - variação média nos últimos 12 meses (%) 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0-14,0-16,0-18,0-20,0-16,3-15,7-16,3-16,0-17,0-16,6 Total Construção de edifícios Engenharia civil -12,0-14,0-16,0-18,0 Total Construção de edifícios Engenharia civil Em Dezembro 4, o índice de produção na construção registou uma variação homóloga de -14.4%, -14.3% na construção de edifícios (-14.5% das obras de engenharia civil ). 4 Média móvel de 3 meses. 4

Índice de Volume de Negócios nos Serviços Em 2013, o índice de volume de negócios nos serviços registou uma variação de -4.5%, menos acentuada que a registada em 2012 (-8.7%). IVN Serviços - variação média nos últimos 12 meses (%) 2,0 0,0-2,0-4,5% -4,0-6,0-8,0-8,7% -10,0 Todas as secções que compõem o índice, com informação já divulgada, registaram, em 2013, taxas de variação menos negativas do que em 2012, excepto nas actividades imobiliárias. O principal contributo para a evolução registada em 2013 foi a variação da secção do comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos (de -9.9% em 2012 para -4.6% em 2013). IVN Serviços (variação média anual) Comércio por Grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos -9,9% -4,6% Transportes e armazenagem 0,3% x Alojamento, restauração e similares -12,2% x Actividades de informação e de comunicação -6,9% -5,6% Actividades imobiliárias -16,4% -18,1% Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares -10,3% -9,5% Actividades administrativas e dos serviços de apoio -9,9% -5,4% Serviços -8,7% -4,5% Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho Em 2013, o índice de volume de negócios no comércio a retalho, a preços correntes, registou uma variação de -2.4% (-5.4% em 2012). No comércio de produtos alimentares e no de produtos não alimentares esta variação foi, respetivamente, de +1.0% e -5.0%. Em Dezembro 2013, a variação homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho (-1.8%) foi negativa nos produtos não alimentares (-3.3%) e ligeiramente positiva nos produtos alimentares (+0.1%). 5

IVN Comércio a Retalho - variação média nos últimos 12 meses (%) 2,0% 1,0% 0,0% -1,5% -2,4% -2,0% -4,0% -5,4% -5,0% -6,0% -8,2% -8,0% -10,0% Geral Alimentar Não Alimentar Geral Alimentar Não Alimentar Comércio Internacional Tendo por base os resultados preliminares das estatísticas do comércio internacional do INE, em 2013, as exportações de bens cresceram +4.6% e as importações +0.8% (preços correntes). Em 2013, o saldo da balança Comércio Internacional de Bens - 2013 Exportações Importações (milhões ) Var. homóloga (milhões ) Var. homóloga Comércio Intracomunitário 33 249 3,4% 40 910 1,5% Comércio Extracomunitário 14 092 7,7% 15 707-0,9% Total 47 340 4,6% 56 617 0,8% comercial de bens reduziu-se para -9.3 mil milhões de euros, registando-se uma melhoria da taxa de cobertura para 83.6% (80.6% em 2012). Comércio Internacional - Principais exportações de bens NC Descrição Variação Homóloga % Peso no total % 27 Combustíveis e óleos mínerais 3 770 4 965 31,7% 10,5% 87 Automóveis e outros veículos terrestres 4 974 4 728-5,0% 10,0% 85 Máquinas e aparelhos eléctricos 3 969 3 873-2,4% 8,2% 84 Máquinas e aparelhos mecânicos 2 977 3 113 4,6% 6,6% 39 Plásticos e suas obras 2 084 2 247 7,8% 4,7% 64 Calçado 1 651 1 780 7,8% 3,8% 48 Papel e cartão, e suas obras 1 602 1 704 6,3% 3,6% 61 Vestuário, de malha 1 583 1 683 6,3% 3,6% 73 Obras de ferro fundido, Ferro e Aço 1 308 1 401 7,1% 3,0% 94 Móveis, anúncios, cartazes 1 282 1 377 7,4% 2,9% 72 Ferro fundido, Ferro e Aço 1 202 1 154-4,0% 2,4% 22 Bebidas, líquidos alcoólicos, vinagres 1 110 1 102-0,7% 2,3% 40 Borracha e suas obras 1 018 1 029 1,1% 2,2% Sub-total Total 28 530 30 156 5,7% 63,7% 45 259 47 340 4,6% 100,0% 6

Entre os produtos de maior peso relativo nas exportações portuguesas, de assinalar o crescimento significativo das exportações de combustíveis e óleos minerais, que atingiram 4.7 mil milhões de euros em 2013, +31.7% que em 2012. De referir também, o crescimento registado nas exportações de plásticos e suas obras (+7.8%), calçado (+7.8%), móveis, anúncios, cartazes (+7.4%) e obras de ferro fundido, ferro e aço (+7.1%). As exportações de automóveis e outros veículos terrestres diminuíram de novo em 2013 (-5.0%). Comércio Internacional - Principais importações de bens NC Descrição Variação Homóloga % Peso no total % 27 Combustíveis e óleos mínerais 11 625 11 058-4,9% 19,5% 87 Automóveis e outros veículos terrestres 4 358 4 557 4,6% 8,0% 84 Máquinas e aparelhos mecânicos 4 203 4 291 2,1% 7,6% 85 Máquinas e aparelhos eléctricos 4 091 3 909-4,5% 6,9% 39 Plásticos e suas obras 2 322 2 511 8,1% 4,4% 30 Produtos farmacêuticos 2 072 1 975-4,7% 3,5% 72 Ferro fundido, Ferro e Aço 1 871 1 937 3,5% 3,4% 29 Produtos químicos orgânicos 1 421 1 293-9,0% 2,3% 03 Peixes, crustáceos e moluscos 1 328 1 290-2,9% 2,3% 90 Aparelhos de optica, fotografia, medida,.. 1 003 1 032 2,9% 1,8% Sub-total Total 34 293 33 851-1,3% 59,8% 56 166 56 617 0,8% 100,0% No que respeita às importações de bens, de registar o crescimento nos plástico e suas obras (+8.1%) e nos automóveis e outros veículos terrestres (+4.6%) e o decréscimo nos produtos químicos orgânicos (-9.0%), combustíveis e óleos minerais (-4.9%), produtos farmacêuticos (-4.7%) e máquinas e aparelhos elétricos (-4.5%). Comércio Internacional de Serviços 2013 Exportações Var. (milhões ) homóloga (milhões ) Importações Var. homóloga Transportes 5 707 5,8% 3 394 4,0% Viagens e Turismo 9 250 7,5% 3 120 5,9% De acordo com as estatísticas da balança de pagamentos do Banco de Portugal, em 2013, as exportações de serviços cresceram +7.7% e as importações +2.2%. Serviços fornecidos pelas empresas 5 026 10,2% 3 586-0,4% Total 20 565 7,7% 10 639 2,2% Fonte: Banco de Portugal De assinalar a recuperação significativa das exportações de serviços fornecidos pelas empresas que, após uma quebra de -15.2% em 2012, cresceram +10.2% em 2013. As exportações de serviços de transporte (+5.8%) e de viagens e turismo (+7.5%) cresceram a um ritmo superior ao de 2012 (+4.0% e +5.6%, respectivamente). 7

Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Jan-12 Mar-12 Mai-12 Jul-12 Set-12 Nov-12 Índice de Preços no Consumidor Em Janeiro 2014, a variação homóloga do índice de preços no consumidor foi de +0.1% (+0.2% em Dezembro 2013). 5,0 4,0 3,0 IPC - Indice de Preços no Consumidor Por classes do IPC, os aumentos de preços mais significativos registaram-se nas classes bebidas alcoólicas e tabaco (+4.3%) e comunicações (+3.4%) e as reduções mais expressivas nos transportes (-1.4%), lazer, recreação e cultura (-1.4%) e no vestuário e calçado (-2.6%). 2,0 1,0 0,0-1,0 Variação Homóloga Variação últimos 12 meses A inflação subjacente (sem energia e bens alimentares não transformados) foi de +0.1% (+0.2% em Dezembro 2013). A variação média dos últimos doze meses foi de +0.3%, idêntica à registada no mês anterior. 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 IHPC - Variação média últimos 12 meses (%) Índice Harmonizado de Preços no Consumidor Em Janeiro de 2014, o IHPC registou uma variação homóloga de +0.1% em Portugal (-0.5% nos bens; +0.8% nos serviços) e de +0.8% na AE18 (+0.5% nos bens; +1.2% nos serviços). Portugal Área Euro 18 Fonte: Eurostat as taxas de inflação em Portugal e a AE18 a diminuir para -0.8 p.p.. Neste mês, a variação média nos últimos 12 meses foi de +0.4% em Portugal e de +1.2% na AE18, com a diferença entre Índice de Preços na Produção Industrial Em Janeiro de 2014, os preços na produção industrial diminuíram -1.4% face a igual mês de 2013 (-2.3% na indústria transformadora) e -0.1% face ao mês anterior (-0.6% na indústria transformadora). 8

Jan-12 Mar-12 Mai-12 Jul-12 Set-12 Nov-12 1ºsem 2ºsem 1ºsem 2ºsem 1ºsem 2ºsem 1ºsem 2ºsem Jan 13 Fev 13 Mar 13 Abr 13 Mai 13 Jun 13 Jul 13 Ago 13 Set 13 Out 13 Nov 13 Dez 13 Jan 14 Índice de Preços na Produção Industrial (%) 10 (%) 8,2 9,9 8 6 4 1,6 2,8 0,0 0,1 2 0-1,5-1,3-2 -4-6 Ind. Transf.-VM12 Energia-VM12 Ind. Transf.-VH Energia-VH Índice de Preços na Produção Industrial ( variação média dos últimos 12 meses) Bens de consumo 2,1% 0,2% Bens intermédios 0,5% -0,1% Bens de investimento 0,6% 0,8% Energia 7,9% -0,7% Nos últimos 12 meses, os preços na produção de bens de consumo e de investimento cresceram, em média, +0.2% e +0.8%, e os preços de produção dos bens intermédios e de energia diminuíram, respectivamente, em -0.1% e -0.7%. Indústria Transformadora 2,0% -1,0% Indústria 3,0% -0,1% Preço do petróleo Em Janeiro de 2014, o preço médio do petróleo brent spot foi de 108.1 USD/barril (79.4 EUR/barril). A cotação média foi inferior à registada no mês anterior (-2.6 USD/barril) e em mês homólogo de 2013 (-4.8 USD/barril). 130 120 110 100 90 80 Preço do Petróleo (Brent Spot) - média do período Nos primeiros dias de Fevereiro de 70 2014, a cotação do petróleo brent spot subiu, atingindo 110.37 dólares/barril no dia 19 de USD/barril /barril Fonte: EIA Fevereiro. 9

Euribor Média mensal Jan 13 Jan 14 Diferença em p.p. Euribor 3 meses 0,205% 0,292% 0,087 p.p. Euribor 6 meses 0,344% 0,396% 0,052 p.p. Euribor 12 meses 0,575% 0,562% -0,013 p.p. Fonte: Banco de Portugal Taxas de Juro do Mercado Monetário Em Janeiro de 2014, as taxas de juro médias no mercado monetário aumentaram ligeiramente face ao mês anterior, em +0.019 p.p. na Euribor 3 meses, +0.025 p.p. na Euribor 6 meses e +0.020 p.p. na Euribor 12 meses. Taxas de Juro Activas Em 2013, as taxas de juro médias sobre os saldos de empréstimos a sociedades não financeiras registaram, em todas as maturidades, uma ligeira diminuição face a 2012, sendo a redução mais expressiva nos saldos de empréstimos até um ano. Em média, a taxa de juro nos empréstimos até um ano foi de 5.91%, nos empréstimos entre 1 e 5 anos de 4.99% e nos empréstimos superiores a 5 anos de 3.46%. Dez 12 Dez 13 Diferença Diferença em p.p. em p.p. Empréstimos até 1 ano 5,59% 5,68% 0,090 p.p. 6,33% 5,91% -0,420 p.p. Empréstimos entre 1 e 5 anos 5,04% 4,96% -0,080 p.p. 5,16% 4,99% -0,170 p.p. Empréstimos superiores a 5 anos 3,51% 3,46% -0,050 p.p. 3,87% 3,46% -0,410 p.p. Fonte: Banco de Portugal Sociedades Não Financeiras - Taxas de juro nos saldos de empréstimos Média mensal Média anual As taxas de juro médias sobre novas operações de empréstimos a sociedades não financeiras em 2013 reduziram-se para 5.52% (6.16% em 2012). A redução nas operações de empréstimos inferiores a um milhão de euros (7.08% para 6.39%) foi ligeiramente mais significativa que nas operações superiores a 1 milhão de euros (5.45% para 4.98%). Em Dezembro de 2013, a taxa de juro nas novas operações foi de 5.08% (5.89% nas operações inferiores a um milhão de euros; 4.60% nas operações superiores a 1 milhão de euros). Empréstimos a Sociedades Não Financeiras Em Dezembro de 2013, o montante de novas operações de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras monetárias a sociedades não financeiras foi de 4.8 mil milhões de euros. O montante das novas operações de empréstimos até 1 milhão de euros (1.8 mil milhões de euros) e acima de um milhão de euros (3.0 mil milhões de euros) foi superior ao registado em Novembro. 10

Dez-10 Dez-11 Dez-11 Jan-12 Fev-12 Mar-12 Abr-12 Mai-12 Jun-12 Jul-12 Ago-12 Set-12 Out-12 Nov-12 Empréstimos concedidos a Sociedades Não Financeiras - Novas Operações 6000 Em milhões de euros 5000 4000 3000 2000 1000 0 Até 1 milhão de euros Mais de 1 milhão de euros Total Fonte:Banco de Portugal Inquérito ao mercado de crédito De acordo com o inquérito trimestral aos bancos sobre o mercado de crédito, realizado pelo Banco de Portugal, os critérios de concessão de empréstimos, em geral, não registaram alterações com significado no 4º trimestre de 2013 para particulares e empresas não financeiras. Foi referida, por parte de alguns bancos, uma ligeira diminuição da restritividade no caso de empréstimos a curto e médio prazo a PME. Foram apontadas como razões para esta menor restritividade, a apreciação mais positiva da evolução da actividade económica em geral, a melhoria da liquidez dos bancos e o aumento da pressão exercida pelas outras instiutições bancárias. A procura de empréstimos no quarto trimestre de 2013 estabilizou em termos globais, observandose um ligeiro aumento de procura de empréstimos por parte de PME. Para o primeiro trimestre de 2014, três bancos perspectivam manter os critérios de concessão de crédito para as empresas e dois bancos admitem uma diminuição da restritividade para empréstimos a PME. Todos os bancos inquiridos perspectivam a manutenção das condições de concessão de empréstimos a particulares para habitação e para consumo e outros empréstimos. No que respeita à procura de empréstimos, os resultados do inquérito apontam para um aumento ligeiro parte das empresas e a sua mantenção no caso dos particulares. Taxas de câmbio do euro Médias Anuais Médias Mensais Var. % Var. % USD/EUR 1,285 1,328 3,4% 1,329 1,361 2,4% JPY/EUR 102,5 129,7 26,5% 118,3 141,5 19,5% GBP/EUR 0,811 0,849 4,7% 0,833 0,827-0,7% BRL/EUR 2,508 2,869 14,4% 2,699 3,244 20,2% Taxa de Câmbio do Euro Em Janeiro de 2014, a cotação média mensal do euro face ao dólar americano foi de 1.361 USD/EUR (1.370 USD/EUR no mês anterior). CHF/EUR 1,205 1,231 2,1% 1,229 1,232 0,2% Fonte: Banco de Portugal 11

Dez-03 Dez-04 Dez-05 Dez-06 Dez-07 Dez-08 Dez-09 Dez-10 Dez-11 Dez-03 Dez-04 Dez-05 Dez-06 Dez-07 Dez-08 Dez-09 Dez-10 Dez-11 Comparativamente a Dezembro de 2013, o euro registou uma valorização nominal em relação ao real brasileiro (+1.0%) e ao franco suíço (+0.6%). Em relação à libra esterlina (-1.2%), dólar americano (-0.7%) e ao iene (-0.1%) o euro registou uma desvalorização face ao mês anterior. Taxas de Câmbio Dólar / Euro 1,70 1,60 Max - 1,599 15 Julho 2008 1,70 1,60 1,50 Min - 0,825 26 Outubro 2000 1,50 21 Fevereiro 2014:1,3707 1,40 1,40 1,30 1,30 1,20 1,20 1,10 1,10 Fonte: Banco de Portugal Índice Bolsista Em Janeiro de 2014, o índice PSI-20 registou, uma valorização de 2.1% relativamente ao mês anterior e de 8.0% face a Janeiro 2013 (valores de fim de período). Índice PSI-20 (valores em fim de período) 14000 12000 10000 Max - 14 822 3 Março 2000 Min - 4408 13 Junho 2012 14000 12000 10000 8000 8000 21 Fevereiro 2014: 7.228,49 6000 6000 4000 4000 Fonte: Euronext 12

Inquérito ao Emprego De acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego, em 2013 a população activa foi estimada em 5 389.4 mil pessoas (-1.9% face a 2012) e a população empregada em 4 513.5 mil pessoas (-2.6%). A taxa de emprego (15 e mais anos), que mede o peso da população empregada na população total da faixa etária considerada, atingiu 50.4% (-1.0 p.p. que em 2012). Estatísticas do Emprego - Principais indicadores (milhares de pessoas) População Activa 5 494,8 5 389,4 População Empregada 4 634,7 4 513,5 População Desempregada 860,1 875,9 Taxa de actividade (15 e mais anos) 61,0% 60,2% Taxa de emprego (15 e mais anos) 51,4% 50,4% Taxa de desemprego 15,7% 16,3% - Estatísticas do Emprego Taxas de Desemprego por Regiões NUTS II Norte 16,1% 17,2% Centro 12,0% 11,7% Lisboa 17,6% 18,5% Alentejo 15,9% 16,8% Algarve 17,9% 17,1% R. A. Açores 15,3% 17,0% R. A. Madeira 17,5% 18,3% Portugal 15,7% 16,3% - Estatísticas do Emprego Em 2013, a taxa de desemprego foi, em média, de 16.3% (+0.6 p.p. que em 2012). Ao longo do ano foi diminuindo, de 17.7% no 1º trimestre para 15.3% no 4º trimestre de 2013. Por regiões, a taxa de desemprego diminuiu nas regiões Centro e Algarve e aumentou nas regiões do Norte, Lisboa, Alentejo e Regiões Autónomas. No 4º trimestre de 2013, de registar o aumento da população empregada, quer em relação ao trimestre anterior (+0.2%), quer a trimestre homólogo (+0.7%), bem como a diminuição da população desempregada, em -1.4% face ao 3º trimestre 2013 e em -10.5% face ao 4º trimestre 2012. Contas Nacionais Estimativa Rápida De acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, o Produto Interno Bruto terá registado, no 4º trimestre de 2013, um crescimento, em volume, de +1.6%, face ao 4º trimestre de 2012, em resultado da recuperação da procura interna e da aceleração das exportações de bens e serviços. Comparativamente com o 3º trimestre de 2013, o PIB aumentou 0,5%, em volume. Para o conjunto do ano de 2013, o Produto Interno Bruto deverá ter diminuído 1.4% em volume, após uma redução de -3.2% em 2012. (Análise elaborada com informação disponível até 24 Fevereiro 2014) 13