PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR



Documentos relacionados
PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR. Gerência de Desenvolvimento Urbano Fortaleza

Programas Minha Casa Minha Vida

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA & PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL SET/2011

O papel da CAIXA na viabilização dos Programas Habitacionais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 229 DE 28 DE MAIO DE 2012 (Publicada no DOU, Seção 1, nº. 103,terça-feira, 29 de maio de 2012, página 96)

PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL

SOLUÇÕES CAIXA EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. Residencial Jacinta Andrade Teresina - PI

Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV e o Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR AGOSTO 2011

Programa Minha Casa Minha Vida

Oficina dos principais desafios do Programa Minha Casa Minha Vida de junho de 2014

TÍTULO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DELEGACIA FEDERAL DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO EM MATO GROSSO. Declaração de Aptidão ao Pronaf - DAP

PROGRAMAS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL

Reunião de Instalação do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional

Recursos e Fontes de Financiamento

Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. Recursos FDS

Produtos Bancários CAIXA

Esta apresentação foi realizada no âmbito do projeto Moradia é Central durante o seminário do projeto em Recife.

TÍTULO. Políticas de Financiamento e Proteção da Produção - MDA

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 0-3 SM PODER PÚBLICO

Perfil CAIXA 70,2. 65 Mil. 97,9 Empregados Milhões de clientes. Anos de existência. Pontos de Atendimento

MINHA CASA MINHA VIDA 2 PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

PAA Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar

PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO URBANA MINHA CASA MINHA VIDA SINDUSCON, 24/05/2009

Banco do Nordeste Apoio à Agricultura Familiar

PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM GESTÃO DE PROJETOS URBANOS CURSO IV. Projetos no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV 2013

FINANCIAMENTO À PRODUÇÃO IMÓVEL NA PLANTA ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Apresentação à Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal: Subcomissão Temporária. Fundo de Investimento do FGTS.


Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE SÃO SEPÉ

Residencial Morada do Sol - Serrana/SP Residencial Vargem Alegre Igarapava/SP Residencial Aurora Jaboticabal/SP

PROGRAMAS HABITACIONAIS DESENVOLVIMENTO PARA OS MUNICIPIOS. Moradia para as famílias Renda para os trabalhadores Desenvolvimento para Alagoas

Programas Governamentais para Habitação de Interesse Social

MINISTÉRIO DAS CIDADES

PALESTRA: LINHAS DE CRÉDITOS.

RESOLUÇÃO Nº 4.339, DE 20 DE JUNHO DE 2014

Mecanismos de Financiamento

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DAS CIDADES SECRETARIA NACIONAL DE HABITAÇÃO. Guia Básico dos Programas Habitacionais

Passo a passo. para venda e aquisição dos produtos da agricultura familiar para atendimento da alimentação escolar.

Proponente/Agente Promotor: Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí - RS ,00 Contrapartida

Recepção aos Gestores Municipais Eleitos e Reeleitos Uma parceria entre a CAIXA e os Municípios

MINHA CASA MINHA VIDA

ATOS DO PODER EXECUTIVO

CONDIÇÕES BÁSICAS DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO

LEI MUNICIPAL Nº /08

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS. Mesa 1: Produção Habitacional : programas de financiamento da habitação de interesse social

Lei Complementar n 43, de 16 de dezembro de 2010

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO. PROJETO DE LEI Nº 4.992, de 2005

PORTARIA Nº 139, DE 13 DE ABRIL DE 2009 (DOU DE EDIÇÃO EXTRA)

Programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais. Secretaria Nacional de Programas Urbanos

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

OBJETIVOS DO EVENTO APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA II

ANÁLISE DE PROJETO TÉCNICO SOCIAL APT MUNICÍPIO SANTANA DA BOA VISTA

As Políticas Públicas e a Agricultura Familiar

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE RONDA ALTA

Crédito Rural Safra 2014/2015 FINAME AGRÍCOLA. Produtores rurais Pessoas Jurídicas e Cooperativas Agropecuárias:

Fundo de Desenvolvimento da Amazônia FDA

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE VICENTE DUTRA/RS

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

INCLUSÃO PRODUTIVA. 3 - O governo estadual desenvolve ações, programas ou projetos de inclusão produtiva para a geração de trabalho e renda?

AULA 3. Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária.

OBJETIVOS DO EVENTO APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA II NIVELAMENTO DAS INFORMAÇÕES DIRIMIR DÚVIDAS COLHER SUGESTÕES

DECRETO ESTADUAL nº , de 13 de agosto de 2007


CARTA DE CRÉDITO FGTS IMÓVEL NA PLANTA ASSOCIATIVO

ATA DE ELEIÇÃO DA COMISSÃO DE REPRESENTANTES DO GRUPO DE BENEFICIÁRIOS. Aos dias do mês de de ( / / ), os beneficiários do empreendimento

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

Programa Minha Casa, Minha Vida Relação de Documentos PNHR

Anexo à Política de Investimentos 2009 a 2013

Cartilha PNHR Entidades Organizadoras

Linhas de Financiamento

O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOSÉ BONIFÁCIO

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E AGRICULTURA FAMILIAR

ROTEIRO I: Projeto de Trabalho Técnico Social

Workshop Saneamento Básico Fiesp. Planos Municipais de Saneamento Básico O apoio técnico e financeiro da Funasa

SECRETARIA DA HABITAÇÃO Casa Paulista Agência Paulista de Habitação Social

CHAMADA PÚBLICA INDIVIDUAL. Chamada Pública Nº 001/2014

NOTA TÉCNICA Nº 19/2015

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) Modalidade: Compra com Doação Simultânea (CDS)

PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016

Os investimentos necessários para seguirmos crescendo : Setor Imobiliário Seminário FEBRABAN / BNDES de Economia 2010

Conte conosco! Conte com os programas de financiamento preparados para você. Conte com a FPM! FIES e FAS você tem na FPM.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO DIRETORIA TÉCNICA DE ENGENHARIA HABITACIONAL

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ENTIDADES RECURSOS FDS

CONSÓRCIO DE IMÓVEIS

Autogestão de Recursos Públicos em Habitação Popular na Bahia -Brasil

Instrução Normativa 004 de 16 de maio de 2005 da Bahia

CONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA CELESC

CAPÍTULO : Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) - 16 SEÇÃO : Proagro Mais - A partir de 1º/1/

Maria Luiza da Silva MEC/FNDE/PNAE

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL: ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE NEGÓCIOS DOS SUBPROJETOS DE ACESSO AO MERCADO

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Apresentar alternativas para conciliar geração de energia e os interesses das comunidades locais

MUNICÍPIO DE MORRINHOS Estado de Goiás

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Anexo à Política de Investimentos 2010 a 2014

PASSO A PASSO - PARA A COMPRA E VENDA DA PRODUÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR PARA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

Transcrição:

PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL PNHR

PARTICIPANTES MINISTÉRIO DAS CIDADES Gestor da Aplicação; MINISTÉRIO DA FAZENDA Repasse dos Recursos; CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Agente Financeiro; ENTIDADE ORGANIZADORA Cooperativas, Associações, Sindicatos ou Poder Público.

FINALIDADE Conceder subsídios, com recursos do OGU, aos agricultores familiares, organizados sob a forma coletiva por uma Entidade Organizadora, para produção de unidade habitacional em área rural. MODALIDADE Aquisição de material de construção para construção da unidade habitacional.

PÚBLICO ALVO Pessoas físicas, agricultores familiares, com renda familiar bruta anual entre R$120,00 e R$10.000,00, que comprovem enquadramento no PRONAF (Grupos A-Crédito Fundiário, B, C * ou V ) mediante apresentação da Declaração de Aptidão ao PRONAF- DAP. *Grupo C extinto. ENQUADRAM-SE, TAMBÉM, COMO AGRICULTORES Pescadores artesanais; Extrativistas; Silvícolas; Aquicultores, maricultores, piscicultores; Comunidades quilombolas; Povos indígenas.

SUBSÍDIO CONCEDIDO AO BENEFICIÁRIO Destinado à edificação da UH aquisição de material de construção e mão-de-obra: Até R$ 12.000,00 em municípios com população até vinte mil habitantes; Até R$ 15.000,00 em municípios com população acima de vinte mil habitantes. Destinado à Entidade Organizadora para pagamento dos custos de ATEC e TTS, sendo: R$ 400,00 - assistência técnica - ATEC; R$ 200,00 - trabalho técnico social - TTS. Observação: Até 25% do valor do subsídio edificação pode ser utilizado para pagamento da mão-de-obra.

CONTRAPARTIDA DO BENEFICIÁRIO Correspondente a 4% do valor do subsídio concedido para edificação da UH: Subsídio edificação máximo R$12.000,00 R$15.000,00 Contrapartida do beneficiário R$ 480,00 R$ 600,00 Observações: 1 - O pagamento é efetuado em 4 parcelas anuais e de mesmo valor, sem juros e sem atualização monetária. 2 - A primeira parcela vence um ano após a assinatura do contrato.

TAXAS DA ENTIDADE ORGANIZADORA Na data de apresentação da proposta: Taxa de cadastro; Taxa de análise da proposta = R$85,00 + 6,00 (nº de UH -1), limitada a R$ 379,00; Parcela adicional, se for o caso, sendo VP = 30 (nº de tipologias -1), limitada a R$90,00. Observação: Caso ocorra substituição de beneficiários na fase de análise da proposta, é devido pagamento complementar conforme fórmula acima, sendo n = número de beneficiários substituídos. Na fase de construção: Taxa de vistoria extra, se for o caso.

ATRIBUIÇÕES DA ENTIDADE ORGANIZADORA Definidas no Termo de Cooperação e Parceria (TCP) firmado entre a EO e a CAIXA, dentre outras: Elaboração e estudo prévio de viabilidade do projeto de intervenção; Apresentação da proposta/projeto de intervenção à CAIXA; Organização e indicação do grupo de beneficiários; Promoção e/ou produção das UH rurais; Participação no investimento com aporte de recursos financeiros, bens e/ou serviços economicamente mensuráveis, quando houver; Acompanhamento e medição da execução das obras e serviços do empreendimento, por meio de RT ou ATEC contratada; Execução de trabalho técnico social junto aos beneficiários.

PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ENTIDADE ORGANIZADORA Situação cadastral regular (SINAD, CADIN, SERASA, Receita Federal, INSS, FGTS); Legalidade de constituição, regimentos, estatutos e representação jurídica perante a CAIXA; Aporte da contrapartida complementar, quando houver; Apresentação de RT (com registro regular no CREA) ou ATEC, em número compatível com o número, porte e localização das UH a serem produzidas; Formalização do TCP com a CAIXA.

RESTRIÇÕES DA ENTIDADE ORGANIZADORA Possuir registro no CONRES, relacionado com operações contratadas junto à CAIXA com vício de construção pendente de solução; Possuir registro no Sistema Jurídico da CAIXA, decorrente de ação em que a CAIXA figure como ré, decorrente de operações de crédito concedido pela CAIXA; Ser responsável por empreendimento vinculado ao Programa CCFGTS Operações Coletivas e PNHR, contratado com a CAIXA com obras não iniciadas a mais de 90 dias, paralisadas ou atrasadas, na mesma UF em que será executado o empreendimento proposto; Possuir fins lucrativos.

EXIGÊNCIAS DA PROPOSTA/PROJETO DE INTERVENÇÃO Apresentação de demanda correspondente a 100% do projeto de intervenção; Limite de 50 UH por projeto de intervenção, sendo no mínimo 3 UH; Unidades localizadas no mesmo município ou em, no máximo, três municípios distintos, desde que limítrofes e que apresentem o mesmo porte (todos com até 20.000 habitantes ou todos acima de 20.000 habitantes); Mesmo regime de construção para todas as unidades habitacionais; continua...

EXIGÊNCIAS DA PROPOSTA/PROJETO DE INTERVENÇÃO Aprovação jurídico/cadastral e técnica de engenharia e do trabalho social do projeto de intervenção pela engenharia da CAIXA; Projetos habitacionais para produção de imóvel residencial com condições de habitabilidade, salubridade e segurança, dotados de infra-estrutura básica ou no mínimo soluções para abastecimento, água potável, energia e esgoto sanitário; Valor máximo de investimento por UH: R$30.600,00.

EXIGÊNCIAS DO LOTE/GLEBA E INFRAESTRUTURA Área total até 4 módulos fiscais. Para glebas em condomínio, a fração ideal do beneficiário não pode ultrapassar 4 módulos fiscais; Para comunidade quilombola ou comunidade indígena, a fração ideal em que será produzido o imóvel não pode ser superior a 4 módulos fiscais; Dotada de vias de acesso e soluções para abastecimento de água, esgoto sanitário e energia elétrica; Soluções não convencionais de água potável, energia elétrica e esgoto sanitário são analisadas pela CAIXA; Admite-se a execução dos serviços de energia elétrica concomitante à execução do empreendimento ou após a sua conclusão, mediante apresentação, pela EO, de protocolo de solicitação de atendimento/viabilidade firmado junto à concessionária.