orçamento participativo de lisboa o largo das belas-artes

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Transcrição:

orçamento participativo de lisboa 2017 o largo das belas-artes

o largo das belas-artes proposta de remodelação do largo da academia nacional de belas-artes A presente proposta visa melhorar as características do Largo das Belas-Artes (de seu nome, Largo da Academia Nacional de Belas- -Artes) nas componentes de tráfego, mobilidade e equipamento de modo a torná-lo uma efetiva extensão da maior escola de artes e design do País (as Belas-Artes, com os seus 1700 alunos, é a única faculdade ainda localizada no centro histórico da cidade) mas também o centro da vida pública do Chiado. A proposta tem como principais objetivos a reformulação do largo de modo a dotá-lo das características necessárias para que este se torne um prolongamento da Faculdade para o exterior, um espaço de particular interesse na cidade (tirando partido da sua localização e sistema de vistas) e o coração do bairro mais cosmopolita do Chiado (ponto de encontro e lugar de repouso e lazer).

mobilidade Dadas as características arquitectónicas do edifício histórico em que a Faculdade se situa (o antigo Convento de São Francisco, atualmente classificado como imóvel de interesse público) o acesso à Faculdade de Belas-Artes por cidadãos com mobilidade reduzida constitui um enorme problema dado o desnível existente entre a praça e a entrada da instituição. Hoje é necessário subir 5 degraus para atingir a porta de entrada e esta pequena escadaria ocupa totalmente o estreito passeio defronte da fachada. Toda a circulação de pessoas com mobilidade reduzida realizase, a título provisório, pelo portão da sala/laboratório de escultura em pedra, situado mais abaixo, por via de um pequeno elevador aí colocado. Adicionalmente, o pó de pedra que se liberta do trabalho oficinal danifica o mecanismo do referido elevador fazendo com que este esteja frequentemente avariado. Acresce a tudo isto que esta entrada, por se situar num espaço de intenso trabalho oficinal e com uma localização periférica face ao largo e à estrutura de circulação interna da Faculdade, não apresenta as condições exigidas por lei e condignas a uma instituição com as características da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. propomos: A concepção e instalação, ao longo da fachada, de uma rampa de acesso à entrada principal da Faculdade que possa vencer o já referido desnível de forma regulamentar e constitua um equipamento adequado às características estéticas do edifício e do largo.

tráfego Uma maior integração e continuidade do espaço (exterior) do Largo com o espaço (interior) da Faculdade. propomos: A desativação da via automóvel fronteira à entrada da Faculdade, permitindo apenas o acesso à garagem do edifício que confronta a Faculdade de Belas-Artes a Norte e as pontuais cargas e descargas. Homogeneizar o piso de todo o largo desde a via de circulação que faz a ligação direta entre a Rua Vítor Cordon e a Rua Ivens e as fachadas das Belas-Artes e do edifício contíguo com esta a norte. Criar um novo sistema de circulação e estacionamento: o acesso à garagem do edifício que confronta a Faculdade de Belas-Artes a Norte e inversamente à Rua Ivens dever-se- -ia realizar apenas pela ligação entre as duas (topo norte do largo); o acesso das cargas e descargas deveria ser realizado a partir do extremo Sul da praça; eliminação dos lugares de estacionamento no espaço no Largo, exceptuando os existentes ao longo da ligação entre a Rua Vítor Cordon e a Rua Ivens.

equipamento Neste capítulo, de modo a tornar o Largo das Belas- Artes um prolongamento da Faculdade para o seu exterior, dando uma nova visibilidade a este espaço e tornando-o simultaneamente o centro da vida do bairro, propomos a concepção em colaboração com as áreas especializadas da Faculdade de Belas- Artes de um conjunto de equipamentos. propomos: A instalação de um anfiteatro circular de 2 pisos em torno da grande Tipuana plantada no topo norte do largo que, fazendo justiça ao sentido da palavra grega, seja um lugar para a visão que permita a todos os que aí se sentam ver em torno neste caso a toda a volta, incluindo a magnífica vista sobre o rio e a baixa da cidade proporcionada pelo grande portão do edifício sede do Grupo Entreposto ou aquela que o próprio desnível do largo permite para sul. Um espaço para a instalação de uma obra de Arte Pública efémera, porque renovada anualmente, concebida e executada pelos alunos da Faculdade proposta inovadora na cidade de Lisboa e, tanto quanto sabemos, no País. A instalação de um bicicletário cujo modelo deverá ser o vencedor, de entre as propostas apresentadas pelos estudantes de Design de Equipamento, do concurso realizado em 2015 pela Faculdade de Belas-Artes. A criação de um desenho global e integrado para o novo pavimento do largo. A reformulação de todo o mobiliário urbano existente, atualmente degradado e desadequado, incluindo o sistema de iluminação e a criação de novos pontos de luz que valorizem as características específicas do largo. A relocalização do busto do Visconde de Valmor, criado em 1904 pelo escultor António Teixeira Lopes (1866-1942). A ativação da esplanada prevista para o extremo sul do largo (para a qual já existe tanto as instalações como o equipamento necessários).

o largo das belas-artes ativação da esplanada instalação de rampa de acesso bicicletário desativar via automóvel relocalização do busto renovação do mobiliário urbano anfiteatro em torno da tipuana obra de arte pública

orçamento participativo de lisboa 2017 obrigado!