LUMITRANS Companhia Transmissora de Energia Elétrica

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Transcrição:

LUMITRANS Companhia Transmissora de Energia Elétrica Demonstrações contábeis intermediárias em KPDS 158444

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre a revisão das demonstrações contábeis intermediárias 3 Balanço patrimonial 5 Demonstração do resultado 6 Demonstração do resultado abrangente 7 Demonstração das mutações do patrimônio líquido 8 Demonstração dos fluxos de caixa 9 Notas explicativas às demonstrações contábeis intermediárias 10 2

KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone +55 (11) 3940-1500, Fax +55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre a revisão de informações contábeis intermediárias Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da LUMITRANS Companhia Transmissora de Energia Elétrica São Paulo - SP Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias, da LUMITRANS Companhia Transmissora de Energia Elétrica ( Companhia ) referente ao semestre findo em 30 de junho de 2016, que compreendem o balanço patrimonial em, as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias, de acordo com o CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 3

Conclusão sobre as informações contábeis intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 (R1). São Paulo, 04 de agosto de 2016. KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 4

Balanço patrimonial em e 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais) Nota Junho Dezembro ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 7.939 3.858 Contas a receber ativo financeiro 5 31.591 26.735 Impostos a recuperar 564 485 Outros ativos 348 329 40.442 31.407 ATIVO NÃO CIRCULANTE Contas a receber ativo financeiro 5 73.681 76.962 Outros ativos 5.213 5.181 Imobilizado 51 54 Intangível 102 116 79.047 82.313 TOTAL DO ATIVO 119.489 113.720 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 31 97 Tributos e encargos sociais a recolher 6 903 840 Encargos regulatórios 8 777 722 Adiantamento de clientes 1.718 1.134 Outros passivos 292 310 3.721 3.103 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Adiantamento de clientes 195 944 Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 3.205 3.161 Provisão para contingências 7 35-3.435 4.105 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 9 93.744 93.744 Reservas de lucro 8.402 12.768 Lucros acumulados 10.187-112.333 106.512 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 119.489 113.720 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias 5

Demonstração do resultado Períodos de seis meses findos em e 2015 (Em milhares de reais, exceto resultado por ação) Junho Junho Nota RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 10 11.648 11.805 CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS Pessoal (849) (757) Material e serviços de terceiros (196) (265) Outros (56) (23) LUCRO BRUTO 10.547 10.760 (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Pessoal e administradores (97) (87) Material e serviços de terceiros (90) (137) Depreciação e amortização (18) (7) Outras (36) (37) (241) (268) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 10.306 10.492 RECEITAS FINANCEIRAS 11 375 285 DESPESAS FINANCEIRAS 11 (38) (22) LUCRO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO E DO IMPOSTO DE RENDA 10.643 10.755 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social correntes 12 (412) (434) Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 e 12 (44) (29) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 10.187 10.292 QUANTIDADE DE AÇÕES ORDINÁRIAS 72.012.095 72.012.095 LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO POR AÇÃO ORDINÁRIA - EM R$ 0,141462 0,142920 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias 6

Demonstração do resultado abrangente Períodos de seis meses findos em e 2015 (Em milhares de reais) Junho Junho LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 10.187 10.292 Outros resultados abrangentes - - TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO 10.187 10.292 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias 7

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Períodos de seis meses findos em e 2015 (Em milhares de reais) Nota Capital Social Reserva legal Reservas de lucros Reserva de retenção de lucros Proposta de distribuição de dividendos adicionais Lucros (prejuízos) acumulados Saldo em 31 de Dezembro de 2014 93.744 3.188 4.223 3.464-104.619 Lucro líquido do período - - - - 10.292 10.292 Destinação proposta à AGO: Dividendos adicionais aprovados - - - (3.464) - (3.464) Saldo em 30 de Junho de 2015 93.744 3.188 4.223-10.292 111.447 Saldo em 31 de Dezembro de 2015 93.744 4.179 4.223 4.366-106.512 Lucro líquido do período - - - - 10.187 10.187 Destinação proposta à AGO: Dividendos adicionais aprovados - - - (4.366) - (4.366) Saldo em 30 de Junho de 2016 9 93.744 4.179 4.223-10.187 112.333 Total As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias 8

Demonstrações dos fluxos de caixa Períodos de seis meses findos em e 2015 (Em milhares de reais) Junho Junho Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 10.643 10.755 Itens que não afetam as disponibilidades Depreciação e amortização 18 7 Juros e variação monetária 35 20 Provisões para contingências 35-10.731 10.782 (Aumento) redução no ativo Contas a receber ativo financeiro (1.575) (1.235) Impostos a recuperar (79) (33) Outros ativos (51) 391 Aumento (redução) no passivo Fornecedores (66) (16) Tributos e contribuições sociais a recolher (349) (469) Encargos regulatórios 20 (262) Outros passivos (18) (76) Adiantamento de clientes (165) 1.166 Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 8.448 10.248 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicações no imobilizado - (2) Aplicações no intangível (1) (1) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (1) (3) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Pagamentos de dividendos e juros sobre capital próprio (4.366) (3.464) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (4.366) (3.464) Aumento no caixa e equivalentes de caixa 4.081 6.781 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 3.858 2.159 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 7.939 8.940 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 4.081 6.781 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias 9

Notas explicativas às demonstrações contábeis intermediárias 1. Contexto operacional A LUMITRANS Companhia Transmissora de Energia Elétrica ( Companhia ou LUMITRANS ) foi constituída como sociedade anônima de capital fechado, em 14 de outubro de 2003 e tem como objeto social implantar, construir, operar e manter a infraestrutura de transmissão de energia elétrica. Domiciliada no Brasil, sua sede social está localizada na Rua Acy Aviano Varela Xavier, SN - Sala B - Lages - SC. A Companhia possui o direito de explorar, diretamente o seguinte contrato de concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica: Contrato de concessão Número Prazo (anos) Vigência até RAP (*) Índice de correção 007/2004 30 2034 26.206 IGPM (*) A Receita Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo Poder Concedente, a ANEEL e corrigida anualmente, para períodos definidos como ciclos, que compreendem os meses de julho a junho do ano posterior, por meio de Resoluções Homologatórias emitidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A RAP informada está conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 2.098/2016. De acordo com o Contrato de Concessão, a partir do 16º ano de operação comercial a RAP será reduzida em 50% do valor vigente no 15º ano até o final do prazo de concessão. O Contrato de Concessão estabelece que a extinção da concessão determinará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como a determinação do montante da indenização devida às transmissoras, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Diante disso, a Administração da Companhia infere que ao final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder concedente. A metodologia aplicada à valorização desses ativos encontra-se explicitada na nota explicativa Contas a Receber ativos financeiros. 2. Apresentação das demonstrações contábeis intermediárias A emissão destas demonstrações contábeis intermediárias, foi autorizada pela Diretoria da Companhia, em 04 de agosto de 2016. 10

2.1 Declaração de conformidade As demonstrações contábeis intermediárias da Companhia para o período de seis meses findo em, compreendem as demonstrações contábeis intermediárias preparadas de acordo com o CPC 21 Demonstração Intermediária. 2.2 Base de preparação e apresentação As demonstrações contábeis intermediárias foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis intermediárias estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números ao longo deste documento podem não perfazer precisamente aos totais apresentados. A preparação das demonstrações contábeis intermediárias requer o uso de estimativas contábeis, baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis intermediárias. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: a avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos financeiros da concessão, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive provisões para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis intermediárias devido ao processo inerente das estimativas. A Companhia revisa suas estimativas anualmente. 2.3 Moeda funcional e de apresentação As demonstrações contábeis intermediárias foram preparadas e estão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. A moeda funcional foi determinada em função do ambiente econômico primário de suas operações. 11

3. Sumário das principais práticas contábeis As informações contábeis intermediárias da Companhia foram preparadas com base nas mesmas políticas, julgamentos e estimativas contábeis descritas na nota explicativa nº 3 divulgada nas demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, portanto devem ser lidas conjuntamente. 4. Caixa e equivalentes de caixa Junho Dezembro Caixa e bancos 79 57 Aplicações financeiras 7.860 3.801 7.939 3.858 As aplicações financeiras foram remuneradas em média 97,23% do CDI em e (97,41% em 31 de dezembro de 2015), possuem liquidez imediata, vencimento na data do balanço patrimonial é igual ou inferior a 90 dias da data da aplicação e não possuem risco de variação significativa do valor em caso de resgate antecipado. 5. Contas a receber ativo financeiro A infraestrutura implantada na atividade de transmissão que estava originalmente representada pelo ativo imobilizado da Lumitrans é, ou será recuperada por meio de dois fluxos de caixa, a saber: a) Parte por meio da Receita Anual Permitida - RAP recebida durante o prazo definido pelo contrato de concessão; b) Parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão. 12

Movimentação do ativo financeiro da concessão em : Saldo em 31 de Dezembro de 2014 Receita de operação e manutenção Remuneração do ativo financeiro da concessão Receita de implantação de infraestrutura (-) Parcela variável Realização do ativo financeiro (recebimento) Saldo em 31 de Dezembro de 2015 Receita de operação e manutenção Remuneração do ativo financeiro da concessão Receita de implantação de infraestrutura (-) Parcela variável Realização do ativo financeiro (recebimento) Saldo em 30 de Junho de 2016 Contas a receber ativo financeiro - circulante Contas a receber ativo financeiro - não circulante Total circulante e não circulante 102.348 2.800 22.048 - - (23.499) 103.697 1.385 11.852 - (753) (10.909) 105.272 31.591 73.681 105.272 As contas a receber ativos financeiros incluem os valores a receber decorrentes da implantação de infraestrutura, da receita financeira e da operação e manutenção, bem como o valor do ativo indenizável, referente ao montante que o concessionário terá direito quando do término do contrato de concessão. A Companhia considera que o valor da indenização a que terá direito deve corresponder ao valor novo de reposição ajustado pela depreciação acumulada de cada item. As contabilizações de adições subsequentes ao ativo financeiro somente ocorrerão quando da implantação da infraestrutura relacionada com ampliação/melhoria/reforço da infraestrutura que represente potencial de geração de receita adicional. 13

6. Tributos e contribuições sociais a recolher e diferidos Junho Dezembro Passivo circulante Imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ 467 434 PIS e COFINS 166 150 Contribuição social - CSLL 134 120 ICMS 64 67 Outros 72 69 903 840 Passivo não circulante IRPJ e CSLL diferidos, líquido (a) 3.205 3.161 a) O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos, decorrem substancialmente da diferença entre as receitas recebidas (base fiscal) e o reconhecimento de receitas (base contábil) conforme o ICPC 01 (R1) e OCPC 05 - contratos de concessão e foram mensurados pelas alíquotas aplicáveis nos períodos nos quais se espera que o passivo seja liquidado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada período. Saldo em 31 de Dezembro de 2014 3.106 Imposto diferido reconhecido no resultado 55 Saldo em 31 de Dezembro de 2015 3.161 Imposto diferido reconhecido no resultado 44 Saldo em 30 de Junho de 2016 3.205 7. Provisão para contingências A Companhia discute temas, que na opinião de seus assessores legais, tem probabilidade de perda, classificado como possível e consequentemente, não, há qualquer provisionamento de valores em conformidade com as normas de contabilidade adotadas. Em o valor envolvido estimado foi de R$ 163 em processos trabalhistas (R$ 248 em 31 de dezembro de 2015), R$ 73 em processos tributários, (R$ 68 em 31 de dezembro de 2015). 14

8. Encargos regulatórios Junho Dezembro Quota de reserva global de reversão - RGR 99 115 Pesquisa e desenvolvimento - P&D 663 587 Taxa de fiscalização - ANEEL 15 20 777 722 9. Patrimônio líquido 9.1 Capital social O capital social integralizado em é de R$ 93.744, representado por 72.012.095 ações ordinárias, sem valor nominal. Quantidade de ações Integralizadas % do capital Ordinárias Votante Total Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. 57.609.676 80,00% 80,00% Alupar Investimento S.A. 10.801.280 15,00% 15,00% Auto Invest Inspeções Técnicas de Veículos Ltda. 3.601.139 5,00% 5,00% 72.012.095 100,00% 100,00% 9.2 Reserva de lucro 9.2.1. Reserva legal A reserva legal é calculada com base em 5% do lucro líquido conforme previsto na legislação em vigor, limitada a 20% do capital social. 9.2.2. Reserva de retenção de lucros Refere-se ao montante do lucro apurado com base nas práticas contábeis internacionais introduzidas pela Lei nº 11.638/07, superior ao lucro apurado com base nas práticas contábeis anteriores à referida lei. 15

10. Receita operacional líquida A receita operacional líquida é composta da seguinte forma: Junho Junho Receita operacional bruta 12.484 12.664 Receita de operação e manutenção 1.385 1.358 Remuneração do ativo financeiro da concessão 11.852 11.306 (-) Parcela variável (753) - Deduções da receita operacional (836) (859) PIS (72) (74) COFINS (331) (340) Quota para reserva global de reversão - RGR (287) (295) Pesquisa e desenvolvimento - P&D (102) (105) Taxa de fiscalização de serviços de energia elétrica - TFSEE (44) (45) Receita operacional líquida 11.648 11.805 11. Receitas e despesas financeiras Junho Junho Receitas financeiras 375 285 Receita de aplicações financeiras 368 275 Juros ativos 7 9 Outras receitas financeiras - 1 Despesas financeiras (38) (22) Variação monetária (35) (20) Outras despesas financeiras (3) (2) Resultado financeiro líquido 337 263 16

12. Imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada como segue: Junho Junho IRPJ CSLL IRPJ CSLL Receita operacional 12.484 12.484 12.664 12.664 Receita operacional ajustada 12.484 12.484 12.664 12.664 Alíquota aplicada sobre a receita 8% 12% 8% 12% 999 1.498 1.013 1.520 Receitas financeiras 375 375 284 284 Base de cálculo 1.374 1.873 1.297 1.804 Alíquotas utilizadas para o cálculo 15 % e 10% 9% 15 % e 10% 9% 331 169 306 157 IRPJ e CSLL Exercicíos anteriores (44) - - - Imposto de renda e contribuição social 287 169 306 157 13. Instrumentos financeiros Em, a Companhia não teve contratos em aberto envolvendo operações com derivativos. Os valores contábeis dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, aproximam-se substancialmente de seus correspondentes valores de mercado. a) Valor justo e classificação dos instrumentos financeiros As metodologias utilizadas pela Companhia para a divulgação do valor justo e classificação dos instrumentos financeiros foram as seguintes: Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber ativo financeiro e fornecedores se aproximam do seu respectivo valor contábil assim a divulgação destes permanecem inalteradas e são classificados da seguinte forma: : (i) Caixa e equivalentes de caixa como valor justo por meio do resultado; (ii) Contas a receber ativo financeiro como empréstimos e recebíveis; (iii) Fornecedores como outros passivos financeiros. 17

b) Gerenciamento de riscos Os principais fatores de risco inerentes às operações da Companhia podem ser assim identificados: (I) (II) (III) Risco de crédito - A Companhia mantém contrato com o Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, concessionárias e outros agentes, regulando a prestação de seus serviços vinculados à rede básica aproximadamente 560 usuários, com cláusula de garantia bancária. Igualmente, a Companhia mantém contratos regulando a prestação de seus serviços nas demais instalações de transmissão - DIT e também com cláusula de garantia bancária; Risco de preço - As receitas da Companhia são, nos termos do contrato de concessão, reajustadas anualmente pela ANEEL, pela variação do IGPM; Risco de liquidez - A principal fonte de caixa da Companhia é proveniente de suas operações, principalmente do uso do seu sistema de transmissão de energia elétrica por outras concessionárias e agentes do setor. Seu montante anual, representado pela RAP vinculada às instalações de rede básica e demais instalações de transmissão - DIT é definida, nos termos da legislação vigente, pela ANEEL; A Administração da Companhia não considera relevante sua exposição aos riscos acima e, portanto, não apresenta o quadro demonstrativo da análise de sensibilidade. c) Hierarquia do valor justo A Companhia utiliza a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: Nível I - preços cotados nos mercados ativos para ativos e passivos idênticos; Nível II - outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente, e Nível III - técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado. 18

No decorrer do período de seis meses findo em e do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, não ocorreram transferências entre avaliações de valor justo nível I e nível II, e nem transferência entre avaliações de valor justo nível III e nível II. Em 30 de junho de 2016 e em 31 de dezembro de 2015, a Companhia classificou como nível I os saldos de caixa e equivalentes de caixa e como Nível II as contas a receber - ativo financeiro. 14. Partes relacionadas A remuneração da Administração, incluindo Diretores e membros do Conselho de Administração, totalizou R$ 23 nos seis primeiros meses de 2016 (R$ 32 em 31 de dezembro de 2015) compostos por pró-labore, encargos, benefícios e gratificação. Em a Companhia não tinha contratos em aberto e não realizou operações nos primeiros seis meses de 2016 envolvendo outras partes relacionadas. 15. Benefícios a empregados A Companhia oferece aos seus empregados benefícios que englobam basicamente: seguro de vida, assistência médica, vale transporte, vale refeição e plano de previdência privada de contribuição definida. 19