Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo



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Transcrição:

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo LISBOA DE GEOGRAFIA VARIÁVEL... Perspectiva administrativa: Área Metropolitana de Lisboa Região de Lisboa e Vale do Tejo Perspectiva das dinâmicas regionais alargadas: Região de Polarização Metropolitana (de Leiria a Évora e Sines) Mega Região de Lisboa (de Setúbal à Corunha)

REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO CONFIGURAÇÃO DA REGIÃO DE LISBOA (QREN) Região Centro MÉDIO TEJO Região Centro OESTE LEZÍRIA DO TEJO Região Alentejo Região de LISBOA

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA OCEANO ATLÂNTICO REGIÃO DE POLARIZAÇÃO METROPOLITANA

ALGUNS INDICADORES CONTINENTE RLVT RLVT /CONT. Superfície (Km2) Habitantes 2007 91 947 10 617 575 11 656 3 652 435 12,7% 34,4% População Activa 2007 5 618 300 1 875 400 33% Sociedades 2006 416 369 170 908 41% VAB 2005 PIB pc ppc (euros) 2005 (UE27=100) Poder de Compra pc 2005 Produtividade (euros) 2005 121 866 75 100,52 25 032 56 055 97 125,78 32 044 43,6% PROJECÇÕES DA POPULAÇÃO RESIDENTE Portugal RLVT 2007 2020 2050 2007 2020 2050 Cenário Base 10 617 575 10.489.152 9.302.485 3 652 435 3.647.966 3.383.968 Cenário Elevado 10.671.716 10.045.079 3.711.430 3.653.339 Cenário Baixo 9.735.286 7.487.584 3.272.515 2.508.263

A DIFERENCIAÇÃO QUALITATIVA DE LISBOA (ESFORÇO PÚBLICO E EMPRESARIAL DE I&D) 0,6 Grande Lisboa I&D Empresrial na Região (% VAB) )...) 0,5 LISBOA LISBOA VALE TEJO 0,4 "MEGA LISBOA" 0,3 Península Setúbal Portugal 0,2 Grande Lisboa "MEGA LISBOA" 1995 Lezíria Tejo 1995 LISBOA 1995 Península Setúbal Portugal LISBOA Alentejo Central 1995 VALE TEJO 0,1 1995 Alentejo Litoral Alentejo Central 1995 1995 Médio Tejo Lezíria Tejo Oeste Pinhal Pinhal Litoral 1995 Litoral Oeste 1995 1995 Médio Tejo 1995 Alentejo Litoral 0,0 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 Despesas Totais I&D na Região (% PIB) Fonte: Avaliação Intercalar PORLVT RICHARD FLORIDA: CIDADES CRIATIVAS Dos factores físicos de produção aos factores mentais e cognitivos A Emergência das classes criativas Os 3 T s: Tecnologia, Talento e Tolerância

MEGA REGIÕES (RF) - CRITÉRIOS Área iluminada contígua Mais de 100 mil Milhões Dólares de Light-Based Regional Product (LRP) Nº de patentes registadas Concentração de cientistas internacionalmente reconhecidos nas suas áreas MEGA-REGIÕES DA EUROPA Fonte: Who s Your City?, Richard Florida, 2008

POSICIONAMENTO DE LISBOA NO RANKING MUNDIAL Posição global: 33º lugar INDICADOR Habitantes Patentes Star Scientists LUGAR NO RANKING MUNDIAL 31º 36º 28º Fonte: Who s Your City?, Richard Florida, 2008 O DESAFIO DECISIVO PARA LISBOA Passar do ciclo da infraestrutura física casas, escritórios, estradas, fábricas ao ciclo do conhecimento capital humano, comunicações, investigação e desenvolvimento de novos produtos Recursos Humanos Recursos Naturais Recursos Organizacionais Formar Qualificar Atrair Salvaguardar Valorizar Exportar Modernizar Inovar Gerir em Rede

A VISÃO PARA 2020: A REGIÃO DE LISBOA será uma metrópole cosmopolita, de dimensão e capitalidade europeias relevantes, plenamente inserida na sociedade do conhecimento e na economia global, muito atractiva pelas suas singularidade e qualidade territoriais, natureza e posicionamento euro-atlânticos, desejada para viver e visitar. LISBOA 2020 programas estruturantes PR 1 LISBOA, METRÓPOLE DE INOVAÇÃO E CONHECIMENTO PR 2 LISBOA, METRÓPOLE AMBIENTALMENTE INTELIGENTE PR 3 LISBOA, METRÓPOLE CONECTADA PR 4 LISBOA, METRÓPOLE PARA AS PESSOAS PR 5 LISBOA, METRÓPOLE QUALIFICADA PR 6 LISBOA, METRÓPOLE DE TURISMO, PATRIMÓNIO, DESPORTO E CULTURA

UE OBJECTIVO COMPETITIVIDADE REGIONAL E EMPREGO APLICA-SE A: Regiões cujo PIB pc é superior a 75% da média comunitária (Lisboa) VISA: reforçar a competitividade das Regiões, a sua capacidade de atracção e o emprego através de dupla abordagem: - antecipar e fomentar a mudança económica - Adaptar a mão-deobra e o investimento em recursos humanos apoiando mais e melhores empregos. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DO PORL Competitividade: internacionalização e economia do conhecimento Território: sustentabilidade e eficiência ambientais Coesão Social: coesão territorial, inclusão social, qualidade de vida e bem estar urbano

PORL - FEDER Eixos Competitividade, inovação e conhecimento Valorização territorial Coesão social Assistência Técnica Total ME 155 71 71 10 307 % 50,5 23.1 23.1 3,3 100 EIXO 1 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Qualificar o sistema científico e tecnológico e potenciar o acesso de instituições e empresas a recursos/programas de I&D Apoiar a instalação de start-ups de base tecnológica e indústrias criativas e o desenvolvimento de PME s Promover o processo de projecção competitiva da Região à escala internacional Promover a atractividade turística da região Reforçar a governança regional

COOPERAÇÃO TERRITORIAL EUROPEIA Cooperação Interregional (INTERREG IVC) Cooperação Transnacional Espaço Atlântico Sudoeste Europeu COOPERAÇÃO TERRITORIAL EUROPEIA Espaço o Atlântico Interregional Sudoeste Europeu

COOPERAÇÃO INTERREGIONAL Objectivo Geral Aumentar a eficácia das políticas de desenvolvimento regional, contribuir para a modernização económica e aumentar a competitividade europeia nas áreas da inovação, economia do conhecimento, ambiente e prevenção de riscos através da cooperação interregional. ESPAÇO ATLÂNTICO 2007-2013 Objectivo Geral Contribuir para a coesão territorial do Espaço Atlântico, reforçando a cooperação transnacional através do desenvolvimento coeso da economia do conhecimento, da valorização do património marítimo atlântico e do desenvolvimento policêntrico equilibrado.

SUDOESTE EUROPEU Objectivo Geral Consolidar o Sudoeste Europeu como um espaço de cooperação territorial nos âmbitos da competitividade e da inovação, do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável e do ordenamento espacial, contribuindo para assegurar uma integração harmoniosa e equilibrada das suas regiões, dentro dos objectivos da coesão económica e social da UE. UMA CERTEZA: O essencial do desafio do futuro da Região ganha-se ou perde-se na capacidade de construir novos factores de competitividade, baseados na qualidade das pessoas, das organizações e do território, no quadro de uma presença activa a nível nacional e internacional.