CONSTRUINDO UMA REDAÇÃO NOTA 1.000 PARA O ENEM
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Oi, queridos estudantes! Nessa aula, vamos juntos saber como garantir esse notão lá na prova do ENEM! Confere aí a proposta de redação que vai guiar nossa aula! E lá no fim do material você pode ainda conferir 10 dicas para mandar muito bem na prova de Redação! Sua participação será muito importante! Aproveite para tirar as suas dúvidas! Fique atento! A aula acontece no dia 13 de junho, às 20h!
PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, construa um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A continuidade do preconceito contra homossexuais na contemporaneidade, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Texto I 28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex), data celebrada e lembrada mundialmente, que marca um episódio ocorrido em Nova Iorque, em 1969. Naquele dia, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn, até hoje um local de frequência de gays, lésbicas e trans, reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência. O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTI durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1 parada do orgulho LGBT, realizada no dia 1 de julho de 1970, para lembrar o episódio. Hoje, as Paradas do Orgulho LGBT acontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano. Infelizmente, a perseguição, discriminação e as violências contra pessoas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero real ou percebida não acabou. No relatório Making love a crime, a Anistia Internacional mostra que em 38 países da África, a homossexualidade é criminalizada por lei, e ao longo da última década houve diversas tentativas de tornar estas leis ainda mais severas. Ativistas pelos direitos LGBTI em Uganda ainda estão lutando contra a tentativa de aprovação da chamada Lei Anti-Homossexualidade, que propõe até mesmo a pena de morte para o crime de homossexualidade agravada, e que criminaliza qualquer um que não denuncie pessoas envolvidas na homossexualidade. Propostas similares foram aprovadas em países como o Sudão do Sul, Burundi, Nigéria, Libéria, Mauritânia e Somália nos últimos anos. Recentemente, a Câmara Baixa do Parlamento russo aprovou um projeto de lei que torna ilegal o ativismo de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, intersex e de seus simpatizantes. Em algumas horas, a Duma aprovou duas leis que são um testemunho da crescente limitação da liberdade de expressão na Rússia. Representam uma lamentável tentativa do governo de reforçar sua popularidade jogando com os elementos mais reacionários da sociedade russa à custa de direitos fundamentais e da expressão da
identidade pessoal, disse John Dalhuisen, diretor do Programa da Anistia Internacional para a Europa e Ásia Central. Violência no Brasil Em 2012, o Grupo Gay da Bahia relatou 338 homicídios de gays, travestis e lésbicas, o que corresponde a um assassinato a cada 26 horas, causados por ódio a homossexuais e pessoas trans. O trabalho incansável de ativistas desta organização, combinado com a crescente cobrança do movimento LGBTI brasileiro, e em resposta à crescente pressão popular para que estes crimes fossem adequadamente apurados e investigados, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) instalou uma central para recebimento de denúncias de violações de direitos humanos da população LGBTI. Entre janeiro e dezembro de 2012, o serviço registrou 9.982 denúncias, conforme relatório publicado ontem (27). A SDH informou que estes dados comporão uma série histórica de informações sobre homofobia e transfobia no Brasil, e serão usados para delinear melhores políticas e ações de enfrentamento à homofobia no país. A Anistia Internacional no Brasil se solidariza com a comunidade LGBTI e com todas as pessoas que lutam pela construção de uma realidade em que a discriminação, o estigma e a violência baseados na orientação sexual e identidade de gênero não tenham mais espaço. Que Stonewall Inn continue nos inspirando, hoje e sempre. Disponível em: https://anistia.org.br/28-de-junho-dia-orgulho-lgbti/ Acesso em: 9 jun 2017. Texto II Violência contra gays é alarmante no Brasil SÃO PAULO (SP) - Em entrevista à DW no Dia Internacional Contra a Homofobia, Adriana Galvão, presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fala sobre os avanços em relação aos direitos da população LGBT e ressalta a necessidade de uma tipificação na lei penal do crime de homofobia. Segundo ela, nos primeiros quatro meses deste ano, o Brasil teve um aumento de 20% nas agressões contra pessoas LGBT. Em 2016, houve 343 mortes nesse grupo - 144 das vítimas eram travestis e transexuais. Precisamos de uma legislação penal que criminalize essa violência exacerbada que temos contra a população LGBT. Não estamos caminhando numa legislação que proteja contra esse quadro alarmante de violência contra a população gay, afirma. Deutsche Welle: O casamento gay, regulamentado há quatro anos, é uma das maiores conquistas da população LGBT no Brasil. Neste dia Internacional Contra a Homofobia, quais os direitos que os homossexuais ainda não alcançaram e mais preocupam?
Adriana Galvão: De todos eles, o aspecto penal. A questão da proteção contra as discriminações injustificadas e também uma tipificação na lei penal do crime de homofobia. Hoje, no Brasil, quando uma mulher é agredida, a pena do agressor aumenta pelo fato de ela ser mulher. No caso da população LGBT, o agressor vai responder segundo a lei do código penal, que vale para todos. O que queremos é colocar uma pena maior, se o crime for caracterizado por motivo de aversão a um homossexual ou a um travesti. Disponível em: https://www.folhaacademica.com.br/violencia-contra-gays-e-alarmante-no-brasil/. Acesso em: 9 jun. 2017. Texto III Seleção de comentários feitos em notícias sobre o atentado em boate LGBT na Flórida, em junho de 2016, que levou mais de 50 pessoas à morte em um dos maiores atentados a tiros da história dos Estados Unidos. Disponível em: http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/comentarios-sobre-massacre-na-florida-mostramporque-precisamos-lutar-contra-homofobia-68359/ Acesso em: 9 jun 2017.
10 Dicas para mandar muito bem na prova de Redação do ENEM! 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Encare sempre o tema como uma problemática; Elabore sua tese, delimite seu ponto de vista. Faça o plano de texto, escolha dois argumentos e os dados que os sustentarão. Defina previamente a ordem de apresentação das ideias no texto, buscando uma progressão temática; Construa a introdução de modo sintético, preferencialmente, apresentando a tese escolhida; Busque argumentos relevantes, consistentes, interessantes que fujam do senso comum, os quais estejam relacionados a outras linguagens, outras disciplinas, outras áreas do conhecimento. Extrapole os textos de apoio, ou seja, mostre que é um estudante leitor e crítico. Seja pontual, simples (e não simplista!), claro. E aqui entenda, inclusive, a exposição de uma letra legível e sem rasuras; Use elementos linguísticos da coesão para costurar frases e parágrafos de seu texto;; Elabore propostas de intervenção, as quais devem ser concretas, possíveis e, além disso, devem respeitar a diversidade sociocultural, os direitos humanos e as questões relativas à cidadania.
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