Olá meus amigos concurseiros, tudo bem com vocês?



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Transcrição:

Apresentação do curso Olá meus amigos concurseiros, tudo bem com vocês? Preparados para mais uma batalha? Estou aqui animadíssimo para iniciar o nosso Curso Completo de Direito Eleitoral para Tribunais, ramo do direito pelo qual sou apaixonado. Meu nome é Bruno Ferreira de Oliveira, hoje com 27 anos, residente em Uberlândia/MG Minha história com o Direito Eleitoral iniciou-se há 3 anos. Irei resumir para vocês minha história na vida de concurseiro. Em 2010 estava eu me preparando para o Concurso do STM (Superior Tribunal Militar), primeiro concurso de vários que prestei desde então. Resultado: DESASTRE. (rs) Mas vocês acham que eu desanimei? É claro que não. Depois desse fiz INMETRO, Ministério Público do RJ, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Secretaria do Estado da Educação MG (Cargo de Professor de Língua Portuguesa e Inglesa) e vários outros. Não ficarei aqui detalhando todos eles, pois acho que o interesse de vocês é outro. 1/37

Logrei aprovação na Secretaria do Estado da Educação MG, hoje professor efetivo do Estado de Minas Gerais. Faço o que gosto e amo o que faço. Mas vocês me perguntam? Professor, o que Direito Eleitoral tem haver com isso tudo? O Direito Eleitoral nasceu pra mim, ou eu nasci para o Direito Eleitoral, mais ou menos isso. (rs) Amo esse ramo do Direito, mas amo de paixão mesmo. Estudo há vários anos e posso dizer com toda certeza que farei o possível e impossível para passar a vocês tudo o que eu sei e aprendi nesses anos. Neste Curso de Direito Eleitoral iremos dividir as aulas de acordo com o Cargo que você está almejando dentre os cargos dos Tribunais Regionais ou o Tribunal Superior. Os cargos mais procurados são: Técnico Judiciário Área Administrativa Analista Judiciário Área Administrativa Analista Judiciário Área Judiciária Vamos observar agora o que normalmente é cobrado nas provas tanto para Técnico quanto para Analista (Administrativo e Judiciário) nos Tribunais: 2/37

No último Edital para o Tribunal Superior Eleitoral, realizado pela Consulplan em 2011, foi cobrado o seguinte para o cargo de Analista Judiciário Área Administrativa e Técnica Área Administrativa: NOÇÕES DE DIREITO ELEITORAL (PARA TODOS OS CARGOS, EXCETO PARA O CARGO DE ANALISTA JUDICIÁRIO- ÁREA JUDICIÁRIA): Princípios constitucionais relativos aos direitos políticos (nacionalidade, elegibilidade e partidos políticos) de que trata o Capítulo IV do Título I da Constituição em seus arts. 14 a 18. Código Eleitoral (Lei n.o 4.737, de 1965, e respectivas atualizações, inclusive Lei n.º 9.504, de 1997). Dos órgãos da Justiça Eleitoral. Dos Tribunais Regionais Eleitorais. Dos juízes eleitorais. Das juntas eleitorais: composição e atribuições. Resolução TSE n.º 21.538, de 14 de outubro de 2003, publicada no Diário da Justiça, de 3 de novembro de 2003. Já para o cargo de Analista Judiciário Área Judiciária tivemos o seguinte: DIREITO ELEITORAL: Conceito e fontes. Princípios constitucionais relativos aos direitos políticos (nacionalidade, elegibilidade e partidos políticos) de que trata o Capítulo IV do Título I da Constituição em seus arts. 14 a 17. Lei n.º 4.737/65 (Código Eleitoral) e alterações posteriores. Organização da Justiça Eleitoral: composição e competências; Ministério Público Eleitoral: atribuições. Alistamento eleitoral: (Resolução TSE n.º 21.538/03, publicada no Diário da Justiça da União de 03 de novembro de 2003 e alterações posteriores); Ato e 3/37

efeitos da inscrição, transferência e encerramento. Cancelamento e exclusão do eleitor; Revisão Eleitoral; Domicílio eleitoral. O dever eleitoral (voto): sanções ao inadimplemento, isenção, justificação pelo não comparecimento à eleição. Privilégios e garantias eleitorais (aspectos gerais, liberdade no exercício do sufrágio, fornecimento gratuito de transporte, em dias de eleição, a eleitores residentes nas zonas rurais - Lei n.º 6.091/74 e alterações posteriores). Partidos políticos (Lei n.º 9.096/95 e alterações posteriores): conceituação, natureza jurídica, criação e registro, funcionamento parlamentar, programa, estatuto, filiação, fidelidade e disciplina partidárias, fusão, incorporação e extinção, finanças e contabilidade, fundo partidário, acesso gratuito ao rádio e à televisão. Processo de perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa e de justificação de desfiliação partidária (Resolução TSE n.º 22.610/2007). Elegibilidade: conceito e condições. Inelegibilidade (Lei Complementar n.º 64/90 e alterações posteriores): conceito, fatos geradores de inelegibilidade e desincompatibilização. Registro de candidatura: pedido, substituição, cancelamento, impugnação (Constituição, Lei n.º 9.504/97 e Lei Complementar n.º 64/90) Eleições (Lei n.º 9.504/97 e alterações, Lei n.º 4.737/65 (Código Eleitoral) e alterações posteriores). Sistema eleitoral: princípio majoritário e proporcional, representação proporcional. Coligações. Convenções para escolha de candidatos. Arrecadação e aplicação de recursos nas campanhas eleitorais. Prestação de contas das campanhas eleitorais. Pesquisas eleitorais. Propaganda eleitoral. Propaganda eleitoral antecipada e propaganda irregular. Direito de resposta. Sistema eletrônico de votação e da totalização dos votos. Apuração nas Juntas Eleitorais, nos Tribunais Regionais e no Tribunal Superior Eleitoral. Diplomação dos eleitos: natureza jurídica, 4/37

competência para diplomar e fiscalização. Recursos eleitorais: cabimento, pressupostos de admissibilidade, processamento, efeitos e prazos. Abuso de poder, corrupção e outros ilícitos no processo eleitoral. Investigação Judicial Eleitoral (Lei Complementar n 64/90 e alterações posteriores). Representação por propaganda eleitoral irregular (Lei n.º 9.504/97). Condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais (Lei n.º 9.504/97). Doação de recursos para campanhas eleitorais acima do limite legal (Lei n.º 9.504/97). Captação ou gastos ilícitos de recursos para campanhas eleitorais (Lei n.º 9.504/97). Captação ilícita de sufrágio (Lei n.º 9.504/97). Recurso Contra Expedição de Diploma (Lei n.º 4.737/65 - Código Eleitoral). Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Constituição). Ação rescisória eleitoral. Das disposições penais. Crimes eleitorais: normas gerais. Boca de urna. Corrupção eleitoral. Falsidade ideológica. Processo Penal Eleitoral: ação penal, competência em matéria criminal eleitoral, rito processual penal eleitoral com aplicação subsidiária do Código de Processo Penal. Jurisprudência em matéria eleitoral atualizada. Calma, calma, muita hora nessa calma. Só de observar, vocês já podem ver que o conteúdo de Direito Eleitoral cobrado para o cargo de Técnico e Analista Administrativo é bem menor do que para o cargo de Analista Judiciário. Por isso que irei me COMPROMETER com todos vocês em fazer um curso completo o qual irei informar em toda aula se a mesma é focada para as 5/37

provas de Técnico ou para as provas de Analista Judiciário. Assim vocês terão noção se a aula em questão está mais presentes nas provas para Técnico ou nas provas para Analista. Nosso Curso de Direito Eleitoral será composto de Aula Inaugural, 15 aulas com temas diversos sendo a última aula apenas de exercícios. Aí vocês me perguntam? Professor querido, você focará em qual banca? Se analisarmos quais bancas estão mais presentes nos concursos no ramo eleitoral, podemos concluir que são a FCC e o CESPE. Por exemplo, o último concurso para Tribunal Regional Eleitoral, foi o TRJ-RJ aplicado pela banca FCC em 2012. Estão lembrados? Então, focaremos mais nessas duas bancas (FCC e CESPE), combinados? Quero deixar bem claro que ao longo das aulas, também iremos realizar alguns exercícios para que vocês possam ir se acostumando como a banca cobra determinado assunto e claro, para poderem ficar craques nos assuntos. Abaixo está nosso Cronograma das aulas. Farei o possível para não termos alterações no mesmo, mas é importante deixar claro que poderá ocorrer em virtude de força maior. 6/37

Mas fiquem tranquilos, pois tudo será avisado com antecedência em nosso fórum de discussões, e-mail. Vocês contarão com um suporte maravilhoso, tanto da minha parte, quanto da área pedagógica e de coordenação do site, ok? Vamos então ao cronograma: Como vocês podem observar meus amigos concurseiros, estaremos juntos por quase 4 (quatro) meses. Tenho certeza que ao longo desse tempo iremos aprender muito uns com os outros. Além do nosso fórum de discussões, meu email estará disponível para esclarecimento de dúvidas e aguardarei ansiosamente sugestões também viu? Friso a palavra SUGESTÕES, pois somente faremos um curso de excelência 7/37

se ambas as partes, (EU e VOCÊS) estivermos engajados e é claro que estaremos, não é? Meu e-mail é viu? Sem delongas, vamos à nossa Aula 00, ou melhor, dizendo, nossa querida Aula Inaugural. Abordaremos nessa aula o tema: FUNDAMENTAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL (CONCEITOS, FONTES E PRINCÍPIOS). Trataremos como surgiu o Direito Eleitoral no Brasil, ou seja, sua história, falaremos também sobre os principais conceitos que temos nesse ramo do direito, quais os princípios que o sustentam e quais são suas principais fontes. Bora começar os trabalhos? Bons estudos e vamos ao que interessa. DIREITO ELEITORAL BREVE HISTÓRIA Como será que começou o Direito Eleitoral no Brasil? É recente? Somente a partir da Constituição Federal de 1988? É claro que não. 8/37

A primeira lei que tratou do Direito Eleitoral no Brasil foi a Lei nº 387, de 19 de agosto de 1846 e logo depois em 1855 tivemos a Lei nº 842 e em 1865 a Lei nº 1.082 que introduziram o conceito de distritos no Sistema Eleitoral Brasileiro. Em 1875, ou seja, 10 anos após a lei que introduzira o conceito de distritos no sistema eleitoral brasileiro tivemos a Lei nº 2.675 que trouxe pela primeira vez o TÍTULO DE ELEITOR e o DIREITO DE REPRESENTAÇÃO DAS MINORIAS. Já no ano de 1881, com a Lei nº 3.029 foi introduzida a ELEIÇÃO DIRETA no país. Como vocês podem observar, meus amigos, até o ano de 1881 mais ou menos o que tínhamos sobre o Direito Eleitoral eram leis esparsas, somente com a REVOLUÇÃO DE 30 iniciou-se um processo de codificação eleitoral. Para facilitar a vida de vocês, abaixo está um quadro-resumo com os Códigos Eleitorais que tivemos até os dias atuais: 1º 1932 Criação da Justiça Eleitoral. Adoção do voto feminino e o sufrágio universal, direto e secreto. 2º 1935 Alistamento e voto feminino obrigatório. Atribuições do MP no processo eleitoral. 9/37

3º 1946 Esboço de Código Eleitoral que viria adiante. NOVIDADE: Lançamento da Propaganda 4º 1950 Partidária. Exclusão do capítulo sobre "MP Eleitoral". 5º 1965 Considerado realmente como um Código Eleitoral, vigora ate os dias atuais. Como vocês podem observar, o 5º Código Eleitoral do ano de 1965 é o que vigora até hoje, claro que não em sua completude, mas ainda vigora. Outro ponto importante a destacar é que nossos Códigos Eleitorais foram surgindo após grandes mudanças na sociedade e fruto também de novas constituições. Aí vocês me perguntam? Mas professor, desde 1965 não houve inovações no Direito Eleitoral? Claro que houve meus caros. No ano de 1997 surgiu a Lei nº 9504, denominada Lei das Eleições, porém a mesma não trouxe muitas inovações no Direito Eleitoral. 10/37

Como podemos ver, o Direito Eleitoral é um ramo super novo no Direito brasileiro, datando seu início em 1932, porém desde 1500 as eleições já acompanham a vida de nós brasileiros. Desde então, surgiram inúmeras leis esparsas ao longo do tempo, daí a necessidade por parte de nossos legisladores estudarem com mais afinco esse bebê do direito, pois é ele que rege o futuro do nosso país, não é? Nas diversas provas que encontraremos, o mais importante que precisaremos saber sobre a história do Direito Eleitoral é o que trataremos neste momento: o direito de voto que foi excludente ao longo do tempo. PERÍODO COLONIAL: Para votar era exigido idade-mínima de 25 anos e residência e domicílio na circunscrição; IMPÉRIO: Idade-mínima permanece em 25 anos, exceto os casados e oficiais militares, autorizados com 21 anos. Início do voto censitário; REPÚBLICA-VELHA: Idade-mínima passa a serem 21 anos e é excluído o voto censitário. Analfabeto perde o direito de voto; ANO 1932: mulheres têm direito à cidadania eleitoral; CONSTITUIÇÃO DE 1934: Idade-Mínima passa a ser 18 anos; EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 25/85: devolve aos analfabetos o direito de votar; CONSTITUIÇÃO DE 1988: Alistamento eleitoral e voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativo para os acima de 16 e maiores de 70 anos. 11/37

Agora vamos enxergar os principais fatos do Direito Eleitoral ao longo das nossas Constituições: Viram o quanto o Direito Eleitoral foi mudando ao longo do tempo e como ele se tornou de extrema importância para a construção de uma sociedade justa e igualitária proposta por nossa Constituição Federal vigente (1988)? O que vimos até agora meus amigos, foi uma breve explanação sobre como o Direito Eleitoral surgiu e foi alterando ao longo do tempo. Caso tenham qualquer dúvida sobre este assunto, acessem nosso fórum ou me mandem e-mail para que possamos esclarecê-las. Acredito ser importante também que participem ativamente caso encontrem alguma curiosidade sobre tal assunto. Assim poderemos compartilhar com todos, ok? Vamos para o próximo assunto da aula? Agora veremos sobre CONCEITOS DO DIREITO ELEITORAL. Fiquem firmes no objetivo viu? Façam uma pausinha de 5 minutos e voltem aos estudos. Pronto, fizeram a pausa? Estão descansados? Então bora... 12/37

CONCEITUAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL O Direito Eleitoral por tratar de assuntos de interesse da sociedade e das comunidades pertence ao Direito Público, ou seja, é um ramo do Direito Público que faz parte do ordenamento jurídico que rege as relações entre o Estado e os agentes que fazem parte da mesma. Amigos, o Direito Eleitoral não vive sozinho, ele se entrelaça com os outros ramos do Direito, tais como, Direito Constitucional, Administrativo, Penal e Processual Penal. Ressaltamos aqui o Direito Constitucional, que é sua principal fonte, mas sobre fontes do direito eleitoral trataremos mais adiante ok? Muita hora nessa calma. O Direito Eleitoral é o principal responsável pelo estudo de normas e procedimentos que organizam e disciplinam o sufrágio popular. Aí vocês me perguntam. Professor, o que é sufrágio? Cabe eu agora diferenciar para todos vocês sufrágio, voto e escrutínio, pois isso despenca nas provas de concursos públicos. Vamos continuar então: SUFRÁGIO É o direito público de participação nos negócios jurídicos do Estado, o qual o cidadão terá direito de eleger, ser eleito e de participar da organização e 13/37

da atividade do poder estatal. No Brasil, o sufrágio é UNIVERSAL, ou seja, todos têm direito de exercer esse direito, sem nenhuma discriminação. VOTO É o exercício desse direito de sufrágio. É uma das formas de exercer esse direito, não sendo a única, tais como: audiência pública, ação popular, plebiscito, referendo, etc. Em nosso país, o voto é DIRETO e SECRETO. DIRETO, pois é o próprio povo que escolhe os seus governantes através do voto e SECRETO, ocorrendo através de cédula ou voto eletrônico. ESCRUTÍNIO condução. Escrutínio é o método utilizado na votação, ou seja, seu processo de No Brasil, temos os processos manuais e mais recentes os processos eletrônicos, mais rápidos e mais ágeis. Conseguiram entender amigos, a diferença entre SUFRÁGIO, VOTO e ESCRUTÍNIO? país. Isso cai muito, mas muito mesmo nas provas de Direito Eleitoral pelo 14/37

assunto: Para gravarem segue abaixo um quadro para ficar fácil fácil gravar este Como será que é cobrado esses conceitos nas provas? Vamos ver? Primeiramente vamos a uma questão do ano de 2003 do Concurso para o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia no cargo de Técnico Judiciário Área Administrativa: o: 1) Na Teoria Geral do Direito Eleitoral, tecnicamente, sufrágio é a) documento oficial onde se assinala a escolha de um candidato. b) instrumento por meio do qual se escolhe um candidato. candidato. c) modo de externar à Justiça Eleitoral a preferência por um 15/37

d) poder ou direito de se escolher um candidato. escolhido. e) ato de digitar na urna eletrônica o número do candidato Se você prestou atenção no que conversamos sobre o conceito de sufrágio, basta lembrar da palavrinha DIREITO. A única alternativa que traz essa palavra é a alternativa D. Sufrágio, portanto, é o poder ou direito de se escolher um candidato. Fácil, né? Vamos agora para mais uma questão.dessa vez é uma questão de 2009 da banca VUNESP para o Concurso de Juiz do Tribunal de Justiça do Mato Grosso: 2)O sufrágio é um direito público subjetivo exercido por meio: a) da eleição, do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular. b) do Tribunal Superior Eleitoral, dos Tribunais Regionais Eleitorais, das Juntas Eleitorais e dos Juízes Eleitorais. c) do alistamento eleitoral, do sistema eleitoral, do voto secreto e da representação proporcional ou majoritária. d) da propaganda eleitoral gratuita, do sistema eletrônico de votação e totalização de votos, da fiscalização das eleições e da prestação de 16/37

contas. e) do ato de votar, da impugnação dos registros de candidaturas, da impugnação dos votos apurados e do recurso dos resultados do pleito. A alternativa correta é a letra A. Além do VOTO, outros meios de exercer o SUFRÁGIO são PLEBISCITO, REFERENDO, INICIATIVA POPULAR. Não se preocupem, pois veremos o conceito desses termos quando falarmos de princípios do Direito Eleitoral, ok? Conforme vocês puderam ver amigos, caso caiam questões cobrando esses conceitos vocês não terão nenhuma dificuldade em resolvê-las, certo? Passaremos agora a analisar as FONTES DO DIREITO ELEITORAL, que são divididas em FONTES DIRETAS e FONTES INDIRETAS. continuar. Estão preparados? Façam mais uma pausinha de 5 minutos e vamos 17/37

FONTES DO DIREITO ELEITORAL Continuam animados né? É isso que quero ver... Ânimo pessoal, pois o sucesso é daqueles que a cada dia se superam. Daremos continuidade agora falando sobre as FONTES DO DIREITO ELEITORAL, ou seja, qual é a origem desse ramo do direito. Muitos doutrinadores dividem as fontes em: FONTES FORMAIS; FONTES MATERIAIS. As fontes formais é a própria lei, ou melhor, dizendo o próprio dispositivo legal. Sabemos amigos, que no Direito Eleitoral temos um emaranhado de leis, não é? Já as fontes materiais são os acontecimentos da vida, o fato jurídico. No caso do Direito Eleitoral temos alguns fatos, como por exemplo: alistamento, transferência de domicílio, etc. Resumindo: é o acontece na vida real no que tange o direito eleitoral. Temos ainda, meus caros, a divisão das FONTES em DIRETAS e INDIRETAS. 18/37

As fontes diretas ou fontes primárias ou ainda, fontes principais são: Constituição Federal; Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65); Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95); Lei das Inelegibilidades (Lei 64/90); Lei das Eleições (Lei 9.504/97) Já as fontes indiretas, ou também chamadas de fontes subsidiárias são: Código Penal; Código de Processo Penal; Código Civil; Código de Processo Civil; Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral Como podemos ver, as fontes diretas ou principais não existem sozinhas, elas precisam de um apoio das fontes indiretas para se alicerçarem, por isso eu digo que as FONTES DIRETAS não vivem sem as FONTES INDIRETAS. 19/37

Então, ficou claro a diferença entre FONTES FORMAIS e MATERIAIS, DIRETAS e INDIRETAS? 20/37

Podemos dar continuidade? Para gravarmos bem essa parte da aula faremos agora dois exercícios, sendo um da banca PONTUA e outro da banca CESPE: O primeiro da banca PONTUA, é do ano de 2011 do concurso para Técnico Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina: 3)São fontes diretas do Direito Eleitoral, EXCETO: a) Código Eleitoral. b) Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. c) A Lei das Inelegibilidades. d) Constituição Federal. Tempooooooo... Fácil a questão né? Fontes diretas sabemos que são aquelas principais ou primárias, tais como: CF, Lei das Eleições, Código Eleitoral, Lei das Inelegibilidades, não é? Agora ficou fácil. A única alternativa que não está nesse rol que eu citei são as Resoluções do TSE que fazem parte das fontes indiretas. 21/37

Gabarito: Letra B A próxima questão é da banca CESPE do ano de 2005. Tive que adaptála ao nosso contexto, mas ficou excelente. Vamos lá: 4) Assinale a opção incorreta a respeito das fontes do direito eleitoral. a) A Constituição de 1988, ao tratar dos direitos políticos, contempla os elementos que orientam a elaboração da Lei de Inelegibilidades, que tem natureza de lei complementar. b) Legislar sobre direito eleitoral é competência privativa do Congresso Nacional. c) A Lei dos Partidos Políticos, por ser orgânica, pode definir a estrutura interna, a organização e o funcionamento dos partidos, cabendo aos estatutos de cada partido apenas disciplinar o texto legal. d) A Lei de Inelegibilidades proíbe a candidatura de militar que tenha sido considerado indigno do oficialato. e) O Código Eleitoral confere ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) competência para expedir instruções para sua fiel execução. amigos. A questão acima merece um pouco mais de atenção de nós meus Vamos analisar alternativa por alternativa? 22/37

Primeiro, a banca solicitou a alternativa INCORRETA, não foi? Vejamos: Letra A CORRETA Realmente a Lei das Inelegibilidades é uma lei complementar, numerada da seguinte forma: Lei Complementar 64/90. Letra B - CORRETA Todos nós já compreendemos que legislar acerca de Direito Eleitoral é competência privativa da União, certo? Logo, de acordo com o artigo 48 da nossa Constituição cabe ao Congresso Nacional dispor sobre matérias de competência da União. DIREITO ELEITORAL C. PRIV. DA UNIÃO CONGRESSO NACIONAL Letra C - INCORRETA Epaaaaaa, não cabe a Lei dos Partidos Políticos definir a estrutura interna dos partidos, e sim o próprio partido é quem faz isso. É o que temos no artigo 17 parágrafo 1º da Lei dos Partidos Políticos. Letra D CORRETA É isso mesmo. Está presente na Lei das Inelegibilidades esta proibição 23/37

para as Forças Armadas. Letra E CORRETA O Tribunal Superior Eleitoral é realmente responsável por expedir instruções para seu desenrolar na estrutura da Justiça Eleitoral. Portanto, o gabarito para esta questão é a letra C de CONCURSEIRO VENCEDOR.Pronto, encerramos mais um tópico desta aula inaugural de Direito Eleitoral. Passaremos agora a falar sobre um assunto importantíssimo, digo eu que talvez seja o mais importante e o que merece maior atenção de vocês. São os PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL. Simbora moçada? PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Reservaremos um tempinho para este assunto. Citarei aqui para vocês quinze princípios, porém são muito mais, mas acredito que não é o foco. Selecionei para vocês os principais e os mais cobrados nas provas que farão, ok? Fiquem tranquilos, pois uma coisa precisamos aprender nessa vida de concursos. OTIMIZAR para VENCER. 24/37

Para melhor visualização fiz a uma tabela com os princípios e sua breve definição, ok? Vejamos: PRINCÍPIOS PLURUPARTIDARISMO Liberdade de se formar vários partidos para concorrer às eleições SIGILO DO VOTO O voto deve ser sigiloso para garantir a livre manifestação do voto PODER SOBERANO O poder vem do povo. É ele e somente ele que escolhe seus governantes, ressalvada as eleições indiretas previstas na CF. SUFRÁGIO UNIVERSAL Todos são iguais perante o direito de votar. Não há restrições ou exclusões como tivemos em outros momentos da nossa história. 25/37

LIVRE MANIFESTAÇÃO DO VOTO O eleitor tem liberdade de votar em quem ele achar melhor, até mesmo poderá VOTAR EM BRANCO caso queira. Esse princípio é importantíssimo para a democracia. CELERIDADE A Justiça Eleitoral é a mais rápida do mundo. Suas decisões, eleições e resultados acontecem de forma ágil e eficaz. ANUALIDADE Qualquer modificação na legislação eleitoral somente será aplicada a eleição que venha ocorrer 01 ano após. LISURA DAS ELEIÇÕES Observância da ética nas eleições, no que tange todo o processo eleitoral, fazendo com que a democracia se torne ainda mais forte e efetiva. 26/37

LIBERDADE PARTIDÁRIA A liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana. ANTERIORIDADE DAS RESOLUÇÕES Somente será aplicada às eleições correntes as resoluções que forem publicadas até o dia 05 de março do ano da eleição. Os princípios acima são os mais recorrentes nas provas. Portanto faremos agora três exercícios sobre Princípios, ok? O primeiro deles é da prova para Juiz do Tribunal de Justiça do Paraná que ocorreu ano passado (2012). 5) No que consiste o princípio da anualidade eleitoral? a) As leis eleitorais têm validade de apenas 01 (hum) ano a partir 27/37

de sua publicação, razão pela qual existem as Resoluções do TSE a cada eleição. b) As leis eleitorais valem apenas para o ano da eleição para a qual foram editadas e publicadas e são complementadas pelas Resoluções do TSE. c) As leis eleitorais que alteram o processo eleitoral somente entram em vigor 01 (hum) ano depois da eleição para a qual foi publicada. d) As leis eleitorais que alteram o processo eleitoral entram em vigor na data de sua publicação e não se aplicam à eleição que ocorra até 01 (hum) ano da data de sua vigência. Esse princípio é o que mais despenca nas provas. Precisamos entender que as leis eleitorais que alteram algo do processo eleitoral seguem o seguinte: Entram em vigor na DATA DA PUBLICAÇÃO; Porém, somente se aplicarão nas eleições depois de um ANO. Vejamos o que o artigo 16 da Constituição Federal nos diz: Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua 28/37

vigência. Houve uma decisão do STF que considerou este artigo como cláusula pétrea. Foi a ADI 3685. Portanto, o gabarito é a letra E de EU SOU CAMPEÃO. Vamos agora para mais uma questão, do ano de 2005 da Banca Cespe referente ao concurso para Analista Judiciário Área Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso. 6) Acerca dos princípios pertinentes ao direito eleitoral e aos direitos políticos de que trata a Constituição Federal, assinale a opção correta. a) O exercício da soberania popular restringe-se ao sufrágio universal, com valor igual para todos. b) O alistamento e o voto são facultativos para quem tem mais de 16 anos de idade e menos de 18 anos de idade. c) O exercício dos direitos políticos não guarda relação com a elegibilidade. d) Para ser candidato a prefeito de capital, é necessário ter 30 anos de idade, ou mais. e) Os maiores de 70 anos de idade, em gozo de boas condições de 29/37

saúde, são obrigados a alistar-se e a votar. Esta questão trata muito mais de direitos políticos do que princípios. Aliás é muito tranquila. A banca nos pediu a alternativa correta. dúvida: Analisaremos alternativa por alternativa para que não fique nenhuma Alternativa A INCORRETA A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal E mediante o voto direto e secreto. O erro da questão foi restringir em SUFRÁGIO UNIVERSAL. como: Além disso a lei enumera algumas formas de exercício desse direito, tais PLEBISCITO: Convocação do povo antes da criação da para aprovar ou não a questão que lhe for submetida; REFERENDO: Convocação do povo após a edição da norma, tendo a responsabilidade de aprová-la ou não; Alternativa B CORRETA É exatamente isso que reza o artigo 14 parágrafo 1º da nossa 30/37

Constituição Federal: Art 14, 1o, CF - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Alternativa C INCORRETA Hahahaha, que alternativa bobinha. O pleno gozo dos direitos políticos faz parte dos requisitos para ser elegível, portanto está incorreta essa assertiva. Alternativa D INCORRETA Para ser prefeito a idade-mínima é 21 anos e não 30 como foi citado. Abaixo coloco para vocês as idades-mínimas para os demais cargos: Art. 14 31/37

(...) 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: (...) VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. Alternativa E INCORRETA Vejamos o que diz a CF: Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: 32/37

a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Como vimos o voto é facultativo para os maiores de 70 anos e não obrigatório. Portanto, o gabarito desta questão é a letra B, de Bruno Professor de Eleitoral. Agora a terceira questão é do concurso para Procurador da República que também nos trouxe o princípio da anualidade: 7) A lei que alterar o processo eleitoral: a) entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo apenas para beneficiar as candidaturas já registradas na Justiça Eleitoral; b) terá vigência imediata, valendo para as eleições em curso de forma isonômica para todos os Partidos Políticos; c) entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência; d) deverá sempre aprimorar o regime democrático sob pena de inconstitucionalidade moral. Agora vocês já sabem tudo disso né? 33/37

letra C. Já respondemos uma questão nesse estilo e sabemos que o gabarito é a seguinte: As leis eleitorais que alteram algo do processo eleitoral seguem o Entram em vigor na DATA DA PUBLICAÇÃO; Porém, somente se aplicarão nas eleições depois de um ANO. Vejamos o que o artigo 16 da Constituição Federal nos diz: Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Viram como poderá cair nas provas sobre os princípios? Sem muita dificuldade, não é? Estamos encerrando nossa aula inaugural meus amigos e quero frisar que qualquer dúvida que venham a encontrar basta me mandar um email ou postar sua dúvida no nosso fórum. Vamos agora para um breve resumo dos principais tópicos da aula? RESUMO DA AULA 34/37

O Direito Eleitoral possuiu até hoje 5 códigos eleitorais, respectivamente em: 1932, 1935, 1946, 1950 e 1965; O 5º Código Eleitoral é o que vigora até hoje, porém já houve inúmeras alterações. Características do Direito Eleitoral ao longo das principais épocas da sociedade brasileira: PERÍODO COLONIAL: Para votar eram exigidos idade-mínima de 25 anos e residência e domicílio na circunscrição; IMPÉRIO: Idade-mínima permanece em 25 anos, exceto os casados e oficiais militares, autorizados com 21 anos. Início do voto censitário; REPÚBLICA-VELHA: Idade-mínima passa a serem 21 anos e é excluído o voto censitário. Analfabeto perde o direito de voto; ANO 1932: mulheres têm direito à cidadania eleitoral; CONSTITUIÇÃO DE 1934: Idade-Mínima passa a ser 18 anos; EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 25/85: devolve aos analfabetos o direito de votar; CONSTITUIÇÃO DE 1988: Alistamento eleitoral e voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativo para os acima de 16 e maiores de 70 anos. Direito Eleitoral é um ramo do direito PÚBLICO; 35/37

O Direito Eleitoral utilizar-se de outros ramos do direito para se firmar; Diferença entre Sufrágio, Voto e Escrutínio: SUFRÁGIO: É o direito público de participação nos negócios jurídicos do Estado. VOTO: É o exercício desse direito de sufrágio. ESCRUTÍNIO: Escrutínio é o método utilizado na votação, ou seja, seu processo de condução. O Direito Eleitoral é dividido em fontes formais, informais, diretas e indiretas. Os principais princípios que alicerçam o direito eleitoral são: PLURUPARTIDARISMO, SIGILO DO VOTO, PODER SOBERANO, SUFRÁGIO UNIVERSAL, LIVRE MANIFESTAÇAÕ DO VOTO, CELERIDADE, ANUALIDADE, LISURA DAS ELEIÇÕES, LIBERDADE PARTIDÁRIA e ANTERIORIDADE DAS RESOLUÇÕES. Agora sim fechamos a aula inaugural com chave de ouro não foi? Meus amigos,estou aberto a sugestões como disse no início da nossa aula, tudo bem? A nossa próxima aula abordaremos o seguinte tema: 36/37

DIREITOS POLÍTICOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Tenho certeza que vocês vão amar esse tema, é muito gostoso de trabalhar. Continuem firmes e fortes nos seus objetivos e FOCO! Bons estudos!!! Professor Bruno Oliveira 37/37