Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Setembro a Novembro/2015

Documentos relacionados
Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Junho a Agosto 2014

Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Dezembro/2015 a Fevereiro/2016

Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Dezembro/2014 a Fevereiro/2015

Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte durante o ano de 2015

COORDENAÇÃO DO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA ÁGUA AZUL PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte durante o ano de 2014

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias, do Estado do Rio Grande do Norte

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte

Pro Baln. do Rio G. e do No. Grande. orte. e arço de D PRAIAS DO UDO DE BALN PROJETO ESTU NEABILIDADE DAS D ESTADO DO

Relatório de Vistoria: Controle e Inspeção das Placas de Sinalização das Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte

COORDENAÇÃO GERAL PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO RN 1

RELATÓRIO DE VISTORIA REALIZADA NA PRAIA DE MURIÚ, NO MUNICÍPIO DE CEARÁ MIRIM, NO DIA 20/08/2009

Relatório de Vistoria Técnica realizada nos dias 21 e 22/10/2008 nas praias da Região Metropolitana do Natal - RN.

Avaliação das Condições de Balneabilidade das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pirangi no Período de 11/01 a 08/02/2015

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE BALNEABILIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRANGI NO PERÍODO DE 03/02 A 10/03/2013

Análise das Condições de Balneabilidade das Praias de Natal/RN e da Influência da Precipitação

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte

VI BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO RIO GRANDE DO NORTE: AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA NO PERÍODO

ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO ATERRO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, SOBRE A QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO SEU ENTORNO

Natal-RN, março de 2012.

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte

Renata Aparecida Costa, Antônio Roberto Saad, Regina de Oliveira Moraes Arruda e Reinaldo Romero Vargas

MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

II-173 A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO COMO ORIGEM DA POLUIÇÃO DOS CORPOS RECEPTORES: UM ESTUDO DE CASO.

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE BALNEABILIDADE E QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ALGUNS RESERVATÓRIOS HÍDRICOS DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 10/03 A

PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO RN 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE REGULAMENTAÇÕES PARA AVALIAÇÃO DE BALNEABILIDADE

Poluição Ambiental Indicadores Microbiológicos de Poluição Hídrica. Prof. Dr. Antonio Donizetti G. de Souza UNIFAL-MG Campus Poços de Caldas

EVALUATION OF BATH CONDITION ON SEVEN BEACHES OF NATAL-RN OVER THE PERIOD OF 2004 TO 2009

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte

Relatório das Campanhas de Divulgação e Educação Ambiental Realizadas no Período Janeiro-Fevereiro/2016

disposição de resíduos, mesmo que tratados.

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

Relatório das Campanhas de Divulgação e Educação Ambiental Realizadas no Período Janeiro-Fevereiro/2014

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

SALUBRIDADE AMBIENTAL DA PRAIA DO TOMBO, MUNICÍPIO DE GUARUJÁ-SP: REFLEXOS NA QUALIDADE DE SUAS ÁGUAS BALNEARES

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

Qualidade das águas do Rio São João

Qualidade das águas da Lagoa de Saquarema

Influência das condições operacionais na eficiência de Estações de Tratamento de Esgotos.

V AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA CONSUMIDA NO MUNICÍPIO DE CAIÇARA DO NORTE - RN

Qualidade das águas do Rio São João

Qualidade das águas do Rio São João

BALNEABILIDADE E SAÚDE PÚBLICA DA PRAIA DO GUAIÚBA, GUARUJÁ, SP

Legislação. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, Página 1

São classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional.

MODELOS DE APOIO À DECISÃO DE PROJETOS DE DISPOSIÇÃO OCEÂNICA DE ESGOTOS

ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS (IQA) DA BARRAGEM DE SANTA CRUZ APODI/RN

DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PIRANGI ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA (IQA)

Relatório das Campanhas de Divulgação e Educação Ambiental Realizadas no Período Janeiro-Fevereiro/2013

FECOMÉRCIO VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: EDITORIA: NATAL

DIAGNÓSTICO DOS TIPOS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DOMICILIAR NO ESTADO DA PARAÍBA

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

SITUAÇÃO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO LITORAL PARAIBANO

INCIDÊNCIA DE COLIFORMES TOTAIS E ESCHERICHIA COLI NAS ÁGUAS UTILIZADAS PARA IRRIGAÇÃO PELA COMINIDADE DO MUNICÍPIO DE PAÇO DO LUMIAR- MA

TRATAMENTO DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA DO PERÍMETRO RURAL DA CIDADE DE PINHALZINHO/SC

IV BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DA ILHA DE MOSQUEIRO, BELÉM (PA), BRASIL, NO ANO DE 2015/2016.

TRATAMENTO DO EFLUENTES

Sistema de tratamento de esgoto -critérios para lançamento de efluentes: o cenário atual e avanços em termos de legislação

Avaliação da qualidade da água do Lago da Perucaba em Arapiraca-AL para a prática da balneabilidade

Estudos físico-químicos da água do município de Parelhas/ RN em relação aos dados informativos da CAERN (2016)

COMPARAÇÃO DA QUANTIFICAÇÃO DE ESCHERICHIA COLI ENTRE BALNEÁRIOS RURAIS EM RELAÇÃO AO ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO

Título: Autores: Filiação: ( INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA AGUA PARA FINS DE PISICULTURA

II DESEMPENHO DE LAGOAS FACULTATIVAS PRIMÁRIAS NA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E COLIFORMES TERMOTOLERANTES

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Amostragem e monitoramento de corpos d água

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A DIATOMITA E VERMICULITA NO PROCESSO DE ADSORÇÃO VISANDO APLICAÇÃO NO TRATAMENTO DE ÁGUAS PRODUZIDAS

SUMÁRIO 1. Considerações iniciais 2. Bacia do rio Macaé 3. Bacia do rio das Ostras 4. Bacia da lagoa de Imboacica 5.

Avaliacao do Corrego Campestre Apos a Implantacao da ETE do Municipio de Lins-SP. Ferreira Rina, Carlos

Eixo Temático ET Gestão Ambiental em Saneamento

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO MACEIÓ PARAIBANO DE INTERMARES, QUANTO A PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS

OPERAÇÃO VERÃO, UMA AÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

ESTUDO PRELIMINAR DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES NA ÁGUA DOS ARROIOS PEREZ E BAGÉ. 1. INTRODUÇÃO

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR COMPANHIA INDEPENDENTE DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DISPONIBILIZADA NO CANAL DO SERTÃO ALAGOANO

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS DETERMINADOS PELA SUDEMA DO RIO JAGUARIBE COM PADRÕES CONAMA 357/05

Gerência de Monitoramento de Qualidade das Águas

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: Coliformes Fecais, Balneabilidade, Influência urbana. 1.0 INTRODUÇÃO

TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS - SITUAÇÃO ATUAL DO MUNICÍPIO DE MARICÁ/RJ

Localização dos poços no Campus

Ciências do Ambiente

CONTROLE DA QUALIDADE DE EFLUENTES - CONAMA, LIMITES ESPECIFICADOS E CONTROLES ANALÍTICOS E INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO: SITUAÇÃO ATUAL E TENDÊNCIAS

MACEIÓ PARAIBANO DO BESSA-AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA QUALIDADE DA ÁGUA QUANTO AOS PARÂMETROS FÍSICO- QUÍMICOS

Gerência de Monitoramento de Qualidade das Águas

ANÁLISE COMPARATIVA DE DUAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO NA CIDADE DE NATAL/ RN

RESOLUÇÃO CONAMA 274/00 SOBRE A ÓPTICA DA VARIÁVEL CLORO RESIDUAL

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS DA BALNEABILIDADE NO RIO MEARIM NO MUNICÍPIO DE BACABAL-MA

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DO RIO PARAGUAÇU E AFLUENTES, BAHIA, BRASIL

Percepção da água pelos moradores do bairro do Buraco Fundo, povoado de Gargaú, São Francisco do Itabapoana

AVALIAÇÃO DA BALNEABILIDADE E QUALIDADE DA ÁGUA DA REPRESA LARANJA-DOCE NO MUNICÍPIO DE MARTINÓPOLIS-SP

IV QUALIDADE DA ÁGUA DE TRÊS SISTEMAS LACUSTRES NO LITORAL DO CEARÁ PARA ORIENTAR ATIVIDADE TURÍSTICA

Questionário do Programa Bandeira Azul Brasil para Praias

06/10/2017. Microbiologia da água

Transcrição:

Rede Compartilhada de Monitoramento da Qualidade da Água Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Rio G. do Norte Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Setembro a Novembro/2015 Natal-RN, setembro de 2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 0

Programa Água Azul Rede Compartilhada de Monitoramento da Qualidade da Água Projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte Condições de Balneabilidade das Praias do Rio Grande do Norte no Trimestre Setembro a Novembro/2015 COORDENAÇÃO GERAL SÉRGIO LUIZ MACÊDO - IDEMA Eng o Civil, Mestre em Eng. Sanitária, Núcleo de Monit. Ambiental NMA/IDEMA NELSON CÉSIO FERNANDES SANTOS- IGARN Eng o Civil, Mestre em Recursos Hídricos, Coord. de Gestão Operacional IGARN MANOEL LUCAS FILHO- UFRN Eng o Civil, Pós Doutor em Engenharia de Recursos Hídricos, Professor e Diretor do Centro de Tecnologia da UFRN COORDENAÇÃO DO PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO RIO GRANDE DO NORTE (PEBPRN) RONALDO FERNANDES DINIZ Geólogo, Doutor em Geologia Costeira e Ambiental, Professor do IFRN Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte SEMARH Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN - IDEMA Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte - IGARN Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte - EMPARN Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN - IFRN Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN Universidade Federal Rural do Semiárido UFERSA PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 1

EQUIPE TÉCNICA DO IFRN (EXECUTORA DO PEBPRN) ANDRÉ LUIS CALADO ARAÚJO Engenheiro Civil, Pós Doutor em Engenharia Sanitária, University of Leeds, Inglaterra ANDRÉA LESSA DA FONSECA Engenheira Química, Doutora em Engenharia Química, UFRN DOUGLISNILSON DE MORAES FERREIRA Químico - UFRN LUIZ EDUARDO LIMA DE MELO Biólogo, Doutor em Recursos Naturais, UFCG MILTON BEZERRA DO VALE Engenheiro Químico, Doutor em Recursos Naturais, UFCG RONALDO FERNANDES DINIZ Geólogo, Doutor em Geologia Costeira e Ambiental, UFBA JOSÉ CUSTÓDIO DA SILVA Técnico em Controle Ambiental, IFRN LARISSA CAROLINE S. FERREIRA Técnico em Controle Ambiental, IFRN MIRLENE NEYCE SOARES PEREIRA Técnico em Controle Ambiental, IFRN PRISCILLA VANESSA A. DA SILVA Técnico em Controle Ambiental, IFRN RENATO BEZERRA JERÔNIMO Aluno do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IFRN THIAGO MENDES DE BRITO Aluno do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IFRN PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 2

1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS Este relatório apresenta os resultados do estudo de balneabilidade das principais praias da zona costeira norte-rio-grandense, inserido no projeto Estudo de Balneabilidade das Praias do Estado do Rio Grande do Norte / Programa Água Azul, executado conjuntamente pelo IDEMA (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte) e pelo IFRN (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte), durante o trimestre setembro a novembro de 2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 3

2. O ESTUDO E A CLASSIFICAÇÃO DA BALNEABILIDADE O estudo da balneabilidade é a medida das condições sanitárias, objetivando a classificação das praias para o banho, em conformidade com as especificações da resolução CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente nº 020/86, modificada pela resolução CONAMA nº 274/00, que definem os critérios para a classificação de águas destinadas à recreação de contato primário. A balneabilidade é, portanto, a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água (natação, mergulho, esqui-aquático, etc.), onde a possibilidade de ingerir quantidades significativas de água é também expressiva. Para a avaliação das condições de balneabilidade de uma praia é necessário o estabelecimento de critérios objetivos, os quais devem se basear em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-estabelecidos, para que se possa identificar quando as condições são favoráveis ou não para o banho. Segundo as resoluções do CONAMA nº s 020/86 e 274/00, as águas doces, salobras e salinas, destinadas à recreação de contato primário, podem ser classificadas em quatro categorias, a saber: EXCELENTE, MUITO BOA, SATISFATÓRIA ou IMPRÓPRIA (Tabela 1). Neste estudo, o critério de enquadramento nessas categorias tomou como base as concentrações de coliformes fecais, encontradas em um conjunto de cinco amostras coletadas durante semanas consecutivas. As categorias de balneabilidade EXCELENTE, MUITO BOA e SATISFATÓRIA podem ser reunidas em uma única categoria denominada PRÓPRIA. Mesmo apresentando valores de coliformes fecais inferiores a 1000, uma praia poderá ainda ser classificada como IMPRÓPRIA quando: houver incidência relativamente elevada ou anormal de doenças por veiculação hídrica; apresentar sinais de poluição por esgotos, perceptíveis pelo olfato ou visão; acusar recebimento regular intermitente ou esporádico de esgotos por intermédio de valas, corpos de água ou canalizações, inclusive galerias de águas pluviais; indicar presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive óleos, graxas e outras substâncias capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável à recreação; apresentar ph menor que 5 ou PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 4

maior do que 8,5; acusar, na água, presença de parasitas que afetem o homem ou a constatação da existência de seus hospedeiros intermediários infectados e outros fatores que contraindiquem, temporária ou permanentemente, o exercício de recreação de contato primário. Tabela 1. Enquadramento das condições de balneabilidade com base nas resoluções CONAMA 20/86 e 274/00. CATEGORIA EXCELENTE MUITO BOA SATISFATÓRIA IMPRÓPRIA LIMITE DE NMP DE COLIFORMES FECAIS / 100 ml Máximo de 250 em 80% ou mais das amostras Máximo de 500 em 80% ou mais das amostras Máximo de 1000 em 80% ou mais das amostras Acima de 1000 em mais de 20% das amostras PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 5

3. AS ESTAÇÕES MONITORADAS Os estudos desenvolvidos durante o trimestre março a maio/2015 envolveram levantamentos sistemáticos das condições de balneabilidade em 33 (trinta e três) estações de monitoramento distribuídas ao longo da costa potiguar, compreendendo 27 (vinte e sete) praias oceânicas, 03 (três) praias fluviais, 02 (duas) praias lacustres e 01 (uma) Estação de Controle (Tabela 2). Tabela 2. Localização das estações de coleta de amostras de água / praias monitoradas. Município Nísia Floresta Parnamirim Natal Extremoz Estações de monitoramento Praia/Local da Coleta Coordenadas UTM ESTE NORTE NF-01 Tabatinga 26751 9328042 NF-02 Búzios/Rio Doce 26751 9328038 NF-03 Búzios/Barracas 26639 9336092 NF-04 Pirangi do Sul/Igreja 26539 9337990 NF-05 Foz do Rio Pirangi 26509 9338200 NF-06 Lagoa de Arituba 26707 9328000 PA-01 Rio Pium/Ponte Nova 26461 9338124 PA-02 Pirangi do Norte/APURN 26497 9338824 PA-03 Pirangi do Norte/Barracas 26457 9339500 PA-04 Cotovelo/Barramares 26242 9340384 PA-05 Rio Pium/Balneário 26062 9341446 NA-01 Ponta Negra/Morro do 26004 9349179 NA-02 Ponta Negra/Acesso 25968 9349347 NA-03 Ponta Negra/Free Willy 25915 9349887 NA-04 Ponta Negra/Final do 25869 9350841 NA-05 Via Costeira/Cacimba do 25861 9351454 NA-06 Via Costeira/Barreira 25837 9354778 NA-07 Via Costeira/Mãe Luíza 25845 9358850 NA-08 Miami/Relógio Solar 25793 9359259 NA-09 Areia Preta/Praça da 25759 9359784 NA-10 Artistas/Centro de 25718 9360452 NA-11 Do Meio/Iemanjá 25687 9361497 NA-12 Do Forte 25667 9362510 NA-13 Redinha/Rio Potengi 25599 9363613 NA-14 Redinha/Igreja 25604 9363809 NA-15 Redinha/Barracas 25585 9365009 EX-01 Redinha Nova/Espigão 25593 9365628 EX-02 Redinha Nova/Tômbolo 25625 9367460 EX-03 Genipabu/Barracas 25570 9370202 EX-04 Barra do Rio/Cata-vento 25424 9372516 EX-05 Graçandu/Barracas 25444 9374320 EX-06 Pitangui 25420 9377110 EX-07 Lagoa de Pitangui 25334 9375160 PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 6

4. OS RESULTADOS 4.1. Resultados Gerais da Região Metropolitana de Natal Uma síntese dos resultados da estatística descritiva básica encontrados no trimestre setembro a novembro/2015 estão apresentados na tabela 3, enquanto os resultados de todos os pontos ao longo do período de monitoramento se encontram na tabela 4. As principais observações quanto aos resultados estatísticos, considerando todos os pontos monitorados, estão destacadas a seguir. a) Durante o trimestre avaliado, as concentrações medianas de coliformes fecais variaram entre 2 e 1100 MNP/100 ml de água e com 30, entre os 33 pontos monitorados, apresentando valores medianos inferiores a 250 NMP/100 ml de água; b) Vinte e quatro estações de coleta estiveram PRÓPRIAS em 100% das semanas analisadas e em somente duas estações a classificação foi IMPRÓPRIA em mais de 20% das semanas analisadas; c) Os pontos com maiores valores medianos e maiores índices de impropriedade foram NF-05, PA-01 e PA-05, correspondentes respectivamente às praias da foz do rio Pirangi (Extremoz-RN) e rio Pium/Ponte Nova e Balneário (Parnamirim-RN). PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 7

Tabela 3. Estatística descritiva básica do número de coliformes fecais/100 ml de água nas estações de coleta da Região Metropolitana de Natal durante o trimestre setembro e novembro de 2015. Estação N Média Mediana Mínimo Máximo DP % Próprio NF-01 13 26 7 2 240 65 100 NF-02 13 4 2 2 8 3 100 NF-03 13 10 5 2 79 21 100 NF-04 13 139 8 2 1600 439 100 NF-05 13 822 540 110 1600 612 69 NF-06 13 34 23 2 79 28 100 PA-01 13 784 540 49 3500 949 77 PA-02 13 160 79 13 540 183 100 PA-03 13 92 49 13 350 95 100 PA-04 13 18 11 2 79 22 100 PA-05 13 1192 1100 79 3500 1034 46 NA-01 13 84 33 7 540 143 100 NA-02 13 96 49 8 350 117 100 NA-03 13 75 33 5 350 101 100 NA-04 13 444 23 5 5400 1490 92 NA-05 13 306 23 5 3500 961 92 NA-06 13 45 11 2 350 94 100 NA-07 13 9 2 2 49 13 100 NA-08 13 13 2 2 94 26 100 NA-09 13 288 5 2 3500 966 92 NA-10 13 24 8 2 79 25 100 NA-11 13 20 23 2 46 14 100 NA-12 13 55 17 5 350 96 100 NA-13 13 210 130 8 920 248 100 NA-14 13 59 33 2 350 95 100 NA-15 13 24 11 2 79 23 100 EX-01 13 12 5 2 79 21 100 EX-02 13 7 4 2 23 8 100 EX-03 13 9 4 2 23 9 100 EX-04 13 146 11 2 1600 438 92 EX-05 13 38 8 2 350 94 100 EX-06 13 162 13 2 1600 442 92 EX-07 13 367 130 5 1600 492 92 PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 8

Tabela 4. Número de Coliformes fecais/100 ml de água nas estações de coleta da Região Metropolitana de Natal durante o trimestre setembro e novembro de 2015. Pontos de Monitoramento 03/09 10/09 17/09 24/09 01/10 08/10 15/10 22/10 29/10 05/11 12/11 19/11 26/11 NF-01 Nísia Floresta/Tabatinga 7 14 2 240 23 2 17 2 8 2 2 5 8 NF-02 Nísia Floresta/Búzios (Rio Doce) 2 5 5 2 8 2 2 2 2 5 2 8 8 NF-03 Nísia Floresta/Búzios (Barracas) 5 9 2 79 2 2 7 2 2 5 2 5 5 NF-04 Nísia Floresta/Pirangi do Sul (Igreja) 23 1600 2 2 5 2 5 33 5 8 17 70 33 NF-05 Nísia Floresta/Foz do Rio Pirangi 110 1600 540 1600 1100 1600 540 130 240 1600 920 170 540 NF-06 Nísia Floresta/Lagoa de Arituba 8 33 2 23 23 79 79 79 24 49 13 23 8 PA-01 Parnamirim/Rio Pium (Ponte Nova) 49 920 220 79 350 540 350 3500 110 540 1600 1400 540 PA-02 Parnamirim/Pirangi do Norte (APURN) 33 170 79 79 13 540 280 130 33 540 70 94 23 PA-03 Parnamirim/Pirangi do Norte 17 350 33 170 23 110 110 49 13 170 49 23 79 PA-04 (Coqueiros) Parnamirim/Cotovelo (Barramares) 79 13 2 49 5 8 8 11 23 14 5 5 13 PA-05 Parnamirim/Rio Pium (Balneário) 79 920 170 79 110 1600 1700 1100 540 1700 1600 2400 3500 NA-01 Pium) Natal/Pta. Negra (Morro do Careca) 33 540 17 130 23 23 13 46 7 33 49 46 130 NA-02 Natal/Pta. Negra (Descida principal) 350 33 49 70 33 22 17 79 8 350 130 70 33 NA-03 Natal/Pta. Negra (Free Willy) 17 220 79 110 5 13 46 49 33 13 33 350 7 NA-04 Natal/Pta. Negra (Final do Calçadão) 23 5400 20 23 23 5 130 49 33 8 23 8 23 NA-05 Natal/Via Costeira (Cacimba do Boi) 23 3500 23 79 14 5 94 33 170 5 7 13 13 NA-06 Natal/Via Costeira (Barreira D Água) 17 350 5 49 12 11 79 23 8 2 8 8 8 NA-07 Natal/Mãe Luíza 8 11 2 7 2 2 2 2 17 5 2 49 2 NA-08 Natal/Miami (Relógio Solar) 2 13 5 8 2 2 2 2 33 2 2 94 5 NA-09 Natal/Areia Preta (Praça da Jangada) 2 2 3500 13 5 5 8 2 2 5 5 170 23 NA-10 Natal/Artistas 2 2 33 7 8 2 7 33 79 49 2 33 49 NA-11 Natal/Meio (Iemanjá) 13 2 23 33 23 46 2 11 5 8 33 33 33 NA-12 Natal/Forte 23 5 5 350 33 13 33 13 17 5 13 79 130 NA-13 Natal/Redinha (Rio Potengi) 79 130 17 350 79 8 350 920 350 220 33 70 130 NA-14 Natal/Redinha (Igreja) 33 8 49 49 8 5 8 140 33 350 49 2 33 NA-15 Natal/Redinha (Barracas) 33 8 33 79 33 2 5 8 49 5 11 8 33 EX-01 Extremoz/Redinha Nova (Espigão) 2 7 8 79 5 8 17 2 2 2 5 5 8 EX-02 Extremoz/Redinha Nova (Tômbolo) 2 8 2 17 2 23 4 2 2 5 5 2 23 EX-03 Extremoz/Genipabu (Barracas) 23 2 2 10 13 23 2 2 4 2 2 23 13 EX-04 Extremoz/Barra do Rio (Cata-vento) 13 4 11 1600 2 79 2 70 4 79 5 8 23 EX-05 Extremoz/Graçandu (Barracas) 2 6 350 23 4 33 23 13 5 5 2 8 23 EX-06 Extremoz/Pitangui 2 2 49 17 5 1600 350 11 13 2 31 4 23 EX-07 Extremoz/Lagoa de Pitangui 130 33 33 49 540 130 920 79 1600 5 920 94 240 PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 9

O município de Parnamirim destacou-se, dentre os demais estudados, como aquele que apresentou as piores condições de balneabilidade, com praias impróprias para o banho em 15% de todos os resultados (Figura 1). Por outro lado, os municípios de Nísia Floresta, Natal e Extremoz apresentaram praias com mais de 85% dos resultados na classificação de balneabilidade Excelente (Figura 1). Excelente Bom Satisfatório Impróprio 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2 8 15 4 88 92 90 67 Nísia Floresta Parnamirim Natal Extremoz Figura 1. Percentuais de classificação de balneabilidade das praias por municípios durante o trimestre setembro a novembro/2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 10

4.2. Município de Nísia Floresta-RN Nas praias de Tabatinga, Búzios e Pirangi do Sul, no município de Nísia Floresta, foram registrados índices de coliformes fecais muito baixos, qualificando-as como PRÓPRIAS em 100% das semanas monitoradas. A estação NF-05 foi a única que apresentou concentração mediana de coliformes fecais acima de 250 NMP/100 ml de água e menos de 80% das semanas PRÓPRIAS para o banho (Figura 2). % Próprio Mediana 1000 540 100 Coliformes (NMP/100 ml) 100 10 7 5 8 23 90 80 70 % Próprio 2 1 60 NF-01 NF-02 NF-03 NF-04 NF-05 NF-06 Figura 2. Medianas e percentuais de praias classificadas como próprias para o banho no município de Nísia Floresta-RN, durante o trimestre setembro a novembro/2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 11

4.3. Município de Parnamirim-RN As estações de monitoramento situadas no município de Parnamrim-RN e com as melhores qualidades para o banho durante o período avaliado foram a PA-02 (Praia de Pirangi do Norte), PA-03 (Praia de Pirangi do Norte) e PA-04 (Praia de Cotovelo), que estiveram PRÓPRIAS durante todo o monitoramento, com medianas inferiores a 250 NMP/100 ml de água (Figura 3). As duas estações de monitoramento localizadas no rio Pirangi (PA-01 e PA-05) foram aquelas que apresentaram as piores condições de balneabilidade, dentre todas as estações avaliadas. As concentrações medianas de coliformes encontradas nestas estações foram de 540 NMP/100 e 1100 NMP/100 ml de água, respectivamente, com percentuais de semanas próprias inferiores a 77 e 46%, respectivamente (Figura 3). % Próprio Mediana 10000 100 90 Coliformes (NMP/100 ml) 1000 100 10 540 79 49 11 1100 80 70 60 50 40 % Próprio 30 1 20 PA-01 PA-02 PA-03 PA-04 PA-05 Figura 3. Medianas e percentuais de praias classificadas como próprias para o banho no município de Parnamirim-RN, durante o trimestre setembro a novembro/2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 12

4.4. Município de Natal-RN No município de Natal, foram verificadas durante o período de estudo medianas de coliformes entre 2 e 130 NMP/100 ml de água, mostrando a excelente qualidade ambiental das praias da capital potiguar (Figura 4). Doze, das quinze estações monitoradas nas praias de Natal, estiveram PRÓPRIAS para o banho em 100% das semanas analisadas (Figura 4) e nenhuma estação esteve IMPRÓPRIA em mais de 20% do período amostral. % Próprio Mediana 1000 100 Coliformes (NMP/100 ml) 100 10 33 49 33 23 23 11 2 5 8 23 17 130 33 95 90 11 85 % Próprio 2 1 80 NA-01 NA-02 NA-03 NA-04 NA-05 NA-06 NA-07 NA-08 NA-09 NA-10 NA-11 NA-12 NA-13 NA-14 NA-15 Figura 4. Medianas e percentuais de praias classificadas como próprias para o banho no município de Natal-RN, durante o trimestre setembro a novembro/2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 13

4.5. Município de Extremoz-RN As concentrações medianas de coliformes nas estações de coleta do município de Extremoz-RN variaram de 4 a 130 NMP/100 ml de água (Figura 5). Quatro estações (EX-01, EX-02, EX-03 e EX-05) foram classificadas como PRÓPRIAS para o banho em 100% das semanas analisadas, destacando-se ainda que nenhuma estação esteve IMPRÓPRIA para o banho em mais de 20% do período amostral (Figura 5). % Próprio Mediana 1000 100 Coliformes (NMP/100 ml) 100 10 5 4 4 11 8 13 130 98 96 94 92 % Próprio 1 90 EX-01 EX-02 EX-03 EX-04 EX-05 EX-06 EX-07 Figura 5. Medianas e percentuais de praias classificadas como próprias para o banho no município de Extremoz-RN, durante o trimestre setembro a novembro/2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 14

V. CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS A grande maioria dos pontos de monitoramento nas praias potiguares apresentaram excelentes níveis de qualidade com relação á balneabilidade durante o trimestre setembro a novembro/2015. Destacaram-se como as estações que apresentaram as maiores concentrações de coliformes e estiveram impróprias em mais de 20% das semanas analisadas NF-05, PA-01 e PA-05, correspondentes respectivamente aos pontos de monitoramento da Ponte Nova/Rio Pirangi e Balneário do Rio Pium (rios Pirtangi/Pium). VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONAMA, 1986. Resolução CONAMA N o 20, de 18 de junho de 1986. Brasília-DF (Brasil), Conselho Nacional de Meio Ambiente, Ministério do Meio Ambiente. CONAMA, 2000. Resolução CONAMA N o 274, de 29 de novembro de 2000. Brasília-DF (Brasil), Conselho Nacional de Meio Ambiente, Ministério do Meio Ambiente. Natal, dezembro de 2015. PROJETO ESTUDO DE BALNEABILIDADE DAS PRAIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 15