Aluna: Jussara Faria Cestari



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Transcrição:

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE CONHECENDO OS SÍMBOLOS NACIONAIS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto A Vez do Mestre da Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de pós-graduação em Docência do Ensino Superior Profº orientador: Mário Luiz Trindade Rocha Aluna: Jussara Faria Cestari 2009

A minha amiga Liane Maia pelo carinho e amizade

As culturas nacionais também são formadas de símbolos e representações. Ao construir sentidos sobre a nação, constroem identidades. Esses sentidos são contidos nas histórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com o passado e imagens que dela são construídas. Victor Meirelles

RESUMO A dissertação é uma tentativa de renovar e valorizar o civismo. Pretendendo desta forma motivar e fortalecer o espírito patriótico através da iconografia dos Símbolos Nacionais, que são fontes de informações e deveriam estar inseridos no currículo escolar, para que os jovens possam conhecer mais sobre o país que os viu nascer, e, deste modo, cultivar e fazer renascer o patriotismo no seio dos brasileiros. A pátria é uma grande família, sendo portanto inadmissível que alunos universitários, cidadãos em geral, desconheçam as insígnia e os seus significados, pois este conhecimento deveria ser o princípio básico de sua formação, já que é algo que o identifica com a nação, com pessoas que compartilham de uma mesma língua, em uma mesma terra. No exercício dessa atividade será realizado apresentação iconográfica o conhecimento de imagens, bem como a descrição heráldica (estudos dos símbolos e brasões) dos Símbolos Nacionais e os Símbolos Secundários, os decretos e as normas votadas pelo poder legislativo.

METODOLOGIA A proposta de trabalhar os símbolos nacionais surgiu ao observar que grande parte dos alunos que ingressam na academia desconhecem ou pouco sabem sobre os símbolos de sua pátria. A proposta é motivar o trabalho de pesquisa intelectual na formação de uma consciência mais esclarecedora dos alunos, principalmente ligados a História, Museologia e disciplinas afins. Sendo assim, para elaboração desse trabalho realizado de forma concisa, foram utilizados levantamentos bibliográficos, pesquisas em endereços eletrônicos e vivencia adquirida na área da museológia.

SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 Capítulo I - Símbolos 1.1 Conceito de nação. 9 1.2 Símbolos 13 1.3 Símbolos Nacionais Brasileiro 14 1. 4 Os símbolos educação e cultura 15 Capítulo II - Apresentando os Símbolos Nacionais 2.1 Armas Nacionais 18 2.2 Bandeira Nacional 20 2.3 Hino Nacional 25 2.4 Selo Nacional 27 2.5 Símbolos secundários 28 2.5.1 Flor Símbolo Ipê Amarelo 28 2.5.2 Árvore Símbolo Pau Brasil 28 2.5.3 Ave Símbolo- Sabiá Laranjeira 29 Capítulo III Educação e Civismo 3.1 Educação superior no Brasil 30 3.2 Civismo e a Docência 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 BIBLIOGRAFIA 37

INTRODUÇÃO O trabalho apresentado é uma tentativa de renovar e valorizar o civismo. Pretendendo desta, forma motivar e fortalecer o espírito patriótico através da iconografia dos símbolos nacionais, que são fontes de informações e deveriam estar inseridos no currículo escolar. Para que os jovens possam conhecer mais sobre o país que os viu nascer e, deste modo, cultivar e fazer renascer o patriotismo no seio dos brasileiros. A pátria é o lugar da origem de um povo, onde se constrói uma nação, sendo portanto inadmissível que alunos universitários, cidadãos em geral, desconheçam as insígnia e os seus significados, pois este conhecimento deveria ser o princípio básico de sua formação, já que é algo que o identifica com a nação, com pessoas que compartilham de uma mesma língua, em uma mesma terra. A proposta é resgatar e valorizar o civismo, nos meios acadêmicos. De forma concisa a dissertação será dividida em três momentos. No primeiro abordará o tema nação, sua idéia e concepção, as características da nacionalidade. Apresentará um panorama geral da história do Brasil onde a idéia nação se afirma no romantismo, com grandes escritores que difundiram nossas belezas naturais, a beleza de um povo cabloco, criando uma atmosfera de amor e apreço ao que é nosso. O conceito em si é frágil, pois a idéia de nação está relacionada com todas as atividades que formam uma sociedade seja na cultura, civismo, moral, religião, economia, língua e na política. No conceito Pátria que difere do conceito nação, abordará seu significado etimologicamente e o pensamento que prevaleceu após o Regime Militar no Brasil. O texto ressaltará uma síntese sobre símbolos nacionais que são a nossa identidade, que por princípio de analogia assume valores e representam a nação, a cultura e o povo. A linguagem simbólica é determinante para compreendermos uma sociedade e seu passado, suas crenças e mitos. Todos os países possuem símbolos que os representam e no Brasil são quatro os Símbolos Nacionais regulamentados por lei, são eles: as Armas Nacionais,

Bandeira Nacional, Hino Nacional e o Selo Nacional. Os símbolos na educação e cultura promoverá uma convivência de respeito pelas normas do convívio ou seja, civilidade. No segundo capítulo, apresentação e exposição de cada símbolo, descritos heraldicamente através da iconografia e as leis que os regem. Um pequeno histórico e curiosidades de cada símbolo. Como por exemplo a história de dona Flora Simas, que confeccionou a primeira bandeira da república que acabava de nascer. Além desses, a apresentação dos símbolos secundários, como: flor, árvore e pássaro que representam simbolicamente os bens da nação. No momento seguinte uma pequena narrativa sobre o ensino superior no Brasil, que inicia-se em 1808 com a chegada da família real e a criação formal de cursos de direito, engenharia e medicina. As escolas de ensino superior eram profissionalizantes com objetivo de atender a formação da elite brasileira. Os profissionais recebem o título de doutor. E até os dias de hoje, são considerados doutores mesmo sem doutorado. Com uma pequena ressalva na lei elaborada por D. João VI, que ainda em vigor, permiti o uso da abreviação de doutor antes do nome com letra minúsculas. Só poderá usar abreviação com a primeira letra maiúscula os profissionais com doutorado. No segundo momento a relação entre o civismo e a docência nos três níveis do ensino. A proposta é uma reflexão sobre civilismo, sua importância no campo disciplinar e na docência do ensino superior.

Capítulo I - Símbolos 1.1 Conceito de Nação A palavra conceito entre outros significados tem por objetivo representar um pensamento, por meio de suas características, formulando ou definindo uma idéia, noção ou uma concepção do modo de pensar. A idéia de nação nos remete ao ajuntamento de seres humanos fixados num território onde compartilham de uma mesma língua e estão ligados por laços históricos, culturais e econômicos. Nesse processo deveria haver uma ideologia, um sentimento de identificação, fidelidade e por que não amor para que haja laços afetivos profundos entre esses seres humanos, desta forma passariam a ter uma capacidade para sentir, perceber e criar uma relação de ordem moral, intelectual compartilhando sentimentos de fidelidade mais ou menos sólida com o conceito nação. Assim, vale a pena ressaltar como reflexão, que uma nação vai existir independente da questão do amor, laço afetivo ou ideologia um exemplo claro acontece entre os judeus ortodoxos e não ortodoxos, que não se amam mais são da mesma nação, inclusive praticam o mesmo credo. O fator determinante é histórico-filosófico que produz diversos conteúdos característicos da nacionalidade que é um vínculo jurídico. Este vínculo identifica o povo que faz parte da sociedade política estatal. Vale lembrar a distinção entre povo e população. População é um conceito demográfico, ligado ao número de pessoas de um determinado território. Povo é representado pelos nacionais, residindo ou não no Estado. Podemos por assim dizer que, um brasileiro morando na Espanha, faz parte do povo brasileiro, e da população espanhola. Um brasileiro mesmo residindo em outro país, não perde o vínculo com o Estado de origem, no caso aqui Estado é o Estado Brasileiro, O Brasil. A palavra nacionalidade é derivada do vocabulário latino nátio, que significa nascer. (GAMA; Direto Internacional. 2002, p. 104). Segundo Aurélio Buarque de Holanda (Dicionário da Língua Portuguesa, 1986, p. 1175), nacionalidade é: "...condição ou qualidade de quem ou do que é nacional...país

de nascimento...condição própria de cidadão de um país, quer por naturalidade...quer por naturalização... O complexo dos caracteres que distinguem uma nação, como a mesma história, as mesmas tradições comuns, etc." Em um panorama geral da história do Brasil que foi marcado profundamente por três séculos de colonização e através desta herança colonial unidas as experiências do período imperial é que fomentaram as primeiras indicações sobre formação da nação brasileira. A idéia de nação no Brasil segundo Bernardo Recupero (Recupero - 2004) encontra sua enunciação do pensamento literário romântico, a partir do império que permitiu através de grandes escritores difundir nossas belezas naturais, nossa gente induzindo aos brasileiros crer que eram uma pátrianação. No período colonial os filhos de portugueses nascidos no Brasil tinham preconceitos com a terra, valores de uma cultura aristocrática onde a corte e o rei eram europeus. Os elementos que contribuíram para que esse pensamento fosse modificado gradualmente iniciou-se quando o Brasil eleva-se a reino - Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - em 1816, conquista o direito de estar representado na bandeira portuguesa. Após a partida da família real, o príncipe D. Pedro I em busca de uma identidade nacional e por decreto cria um pavilhão para que os brasileiros se identifiquem com a Pátria Brasil. A colonização e o império fornecerão indicações sobre a realidade brasileira em relação ao território, povo, cultura, economia e organização política, fundamentada no Estado luso-brasileiro preexistente, e a partir dos adventos de nossa história, inicia-se gradualmente todo o processo de conceito de nação. O conceito de nação e a idéia de nação são frágeis pois possuem fatores objetivos e subjetivos, tradição comum de cultura, origem e raça - fatores objetivos, e a consciência do grupo humano de que esses elementos comunitários estão presentes -fator subjetivo, que devem ser correlacionados com fatores interdependentes(magnoli-1996). A idéia de nação esta

relacionada com a cultura, o civismo, a moral, a religião,a economia, a política, a língua. A Pátria, etimologicamente, significa a terra dos antepassados ( terra patrum ), no sentido real é a nação enquanto objeto de amor e de devoção na consciência coletiva. São elementos da Pátria : terra; pessoas; elementos espirituais. Uma pátria não é apenas uma comunidade, mas, sobretudo uma continuidade histórica, que engloba dois fatores determinantes: o território e a sucessão de gerações. Nem todas as nações se podem considerar rigorosamente pátrias. Uma nação nômade ou dispersa pelo mundo, rigorosamente não é uma pátria, mas somente aquela que habita certa região do globo. Pátria é assim o meio físico que serve de moldura à nossa vida, a paisagem onde ela se desenrola com todas as alegrias e sofrimentos, o palco onde se joga do berço ao túmulo, o nosso destino de homens - onde nascemos, onde crescemos, onde trabalhamos e amamos, onde morremos. Pátria é a terra já trabalhada, já habitada, onde cada geração que passou deixou aí o vestígio de uma transformação qualquer, campos que lavrou, casas e monumentos que edificou, estradas que abriu, etc. Após a Regime Militar no Brasil de 1964, inicia-se o processo de distanciamento do valor intrínseco da pátria promovendo a perda da idéia de nação. Na cultura um conjunto de fatores que não são inatos, valorizam fatos que não estão relacionados às suas origens. Como por exemplo festejar o Halloween um evento cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos especialmente nos Estados Unidos e desprezar nosso folclore. O patriotismo e o civilismo pela fragilidade de idéia de nação passaram a ser uma função exclusivamente militar com o propósito de cantar hino, hastear bandeira e desfiles militares. Vale ressaltar, que a Bandeira Nacional é o símbolo da Pátria e a Bandeira Nacional das unidades militares é designada Estandarte Nacional, O Hino Nacional é uma composição poética e musical em honra da Nação. É um cântico patriótico, solene, destinado a exaltar a

Pátria e é entoado em seu louvor. Sendo assim, o civismo é um sentimento que deve ultrapassar todos os nossos atos públicos. Os símbolos nacionais são a nossa identidade, é a representação da nossa história e através deles que o indivíduo tem uma relação de respeito moral, ético com o coletivo nacional. Proporcionando um respeito com o povo e os bens do povo. A definição de nação não deve ser confundida com país. A palavra nação, deriva do latim natio, de natus (nascido), e a palavra país se relaciona a pátria. Pátria relaciona-se ao conceito de país, do italiano paese, por sua vez originário do latim pagus, aldeia, donde também vem pagão. País, pátria, patriarcado e pagão tem a mesma raiz 1 O país representa um territorio habitado por uma coletividade sem uma soberania e nação é povo politicamente organizado sob um único governo. Podendo ser um regime: Democrático, quando o poder é exercido pelo povo de forma representativa ou direta; Ditadura com um líder opressor, tirano; República Presidencialista ou Parlamentarista; Monarquia baseada na herança nobiliarquica ou absolutista sem linhagem, entre outras formas e sistemas relacionados aos poderes ou lideranças de um Estado-Nação. 1 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Acessada em 21/06/2009. 20:00 horas

1.2 Símbolos O símbolo é o instrumento que decodifica a mensagem de um gesto, de uma figura, de um emblema, de uma insígnia que, por sua vez, serve de instrumento simbólico para representar uma nação, uma instituição, uma corporação, nomes de família,etc. (Carvalho,1996 p.4) A palavra símbolo por princípio de analogia representa ou assume valores de semelhança entre coisas diferentes, revelando variações, consideráveis por sua forma ou sua natureza, que representa ou substitui, num determinado contexto, algo abstrato ou ausente, representando e designando uma realidade complexa. Sendo um elemento essencial no processo de comunicação. Principalmente os pátrios que têm significados fortes, que são a imagem que representam a nação, a cultura e o povo. Devido a globalização, os brasileiros passaram a valorizar símbolos de outras culturas, principalmente pela idéia errônea de que, patriotismo era algo próprio dos militares. Por necessidade de se comunicar o ser humano criou e cria símbolos, podendo ser religiosos, artísticos ou mesmo em conversas do cotidiano esta capacidade humana de simbolizar é uma das razões que nos distinguem dos animais. A linguagem simbólica é determinante para compreendermos uma sociedade e seu passado, suas crenças e mitos, possibilitando o entendimento do presente e desta forma contar sua própria história.

1. 3 Símbolos Nacionais Brasileiros Todos os países possuem símbolos que os representam. Os símbolos pátrios tem por objetivo outorgar uma visão panorâmica da história do país, onde o material representa algo imaterial, reportando à identidade da nação, parte de construção da memória. Os símbolos nacionais são fonte de informações sobre um povo e sua cultura. No Brasil são quatro os Símbolos Nacionais regulamentados pela lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos brasileiros porém, no decreto 70.274, de 9 de março de 1972, também há regulamentação sobre o mesmo tema. Segundo a lei 5.700, alterada pela lei 8.421, de 11 de maio de 1992, a execução das armas nacionais deve obedecer à proporção estabelecidas, e atender às distribuição ordenada pela lei. Fica determinado também, que a homenagem aos Símbolos Nacionais seja realizada no dia 18 de setembro. Os Símbolos Nacionais Brasileiros são: Armas Nacionais, Bandeira Nacional, Hino Nacional e o Selo Nacional.

1.4 Símbolos Nacionais - Educação e Cultura A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida. John Dewey A responsabilidade de educar, até meados do século XX, era compartilhada entre o professor e a família, que trabalhavam com rigidez para, dessa forma, forjar o caráter do indivíduo de acordo com o pensamento da sociedade da época. Fazia parte da educação o castigo corporal, para corrigir e superar as insuficiências do aluno. O objetivo, na compreensão do mestre, era a educação como extensão familiar e, para realizá-la era necessário austeridade, rigor e severidade para adestrar e ensinar o aluno. A partir do último século, deve-se notar que o homem, ao produzir a melhora de sua existência, proporcionou um salto qualitativo na arte de educar. Hoje, o homem moderno compreende que tais procedimentos utilizados em determinada época da história do ensino são inaceitáveis. Da mesma forma que compreende que educar engloba todo processo que envolve o indivíduo na coletividade. Assim, deve trabalhar as inovações no campo das atividades humanas, contrariando as idéias do conservadorismo A educação é um processo de desenvolvimento das potencialidades física, intelectual e moral de cada pessoa, que engloba as diferentes maneiras de integração individual e social de se relacionar, seja na arte, ciência, religião, política, filosófica, moral, afetiva, cívica e, entre outras áreas do conhecimento onde o resultado de tal processo caberá as aptidões inerentes do ser. O conhecimento pode ser transmitido de geração em geração, do meio onde se está inserido ou adquirido através da educação,que tem como objetivo desenvolver a instrução que é a aquisição de conhecimentos, e a criatividade

harmônica da personalidade. A educação é o processo de aprimoramento das faculdades humanas e de ajustamento do ser humano à vida social. 2 Ser educador nos dias atuais é quase uma missão. Caberá ao educador (além de paciência e tolerância saber inserir o aluno na nova ordem social imposta pelo mundo globalizado) compreender a nova estrutura familiar. Estrutura na qual o homem moderno (por necessidade de labuta) passou a não mais compartilhar da educação de sua cria deixando quase que exclusivamente essa responsabilidade para a escola e o professor. A responsabilidade de ensinar é de igual valor do aprender, tanto o docente e discente, formam um elo de comprometimento e cumplicidade, o sucesso dependerá da determinação e motivação de ambos. Com o progresso houve um aumento na geração de conhecimentos e a maneira de aplicá-los. O professor passa de detentor e transmissor de conhecimento para facilitador, nesse processo desempenha múltiplos papeis que visa, principalmente, o sucesso da aprendizagem do aluno. Num ambiente onde a interação e compartilhamento, motivará os alunos a desenvolver suas habilidades intelectuais eliminando a barreira da incapacidade e flexibilizando a socialização. Na realidade, como diz Paulo Freire ao declarar que ninguém educa ninguém apresenta uma nova ótica e bem inovadora, sobre a educação, que segundo ele, seria um processo individual com modificações surgidas a partir das interações e trocas de conhecimentos, experiências, sentimentos entre indivíduos, que receberiam e exerceriam influencias de uns sobre os outros. O conjunto de conhecimentos individuais ou específicos que constituem aquisições vantajosas acumuladas por aluno e professor é que delimitam a importância do educador facilitador que promove diálogo e, além de passar conhecimento, possibilita ao aluno um progresso onidirecional, estabelecendo uma relação entre o aluno e a sociedade. 2 BORTOLI.Lurdes, Educação Moral e Cívica. São Paulo. Companhia Editora Nacional.1979. p.173

O grande desafio, acima de tudo, é o sistema escolar e as pessoas que o sustentam, seja no ensino fundamental, médio ou acadêmico. Os novos paradigmas da educação promoveram a extinção de alguns valores que devem ser trazidos de volta. A estrutura educacional elaborada pelos novos paradigmas elimina o passado totalmente, por isso ocorre o erro, pois o passado é referencia para os novos tempos e novas atitudes. A palavra chave para as novas mudanças educacionais é a cautela, sem medo e sem euforia, mais reflexiva. O mundo está mudando velozmente, são mudanças significativas e o aluno de outrora jamais poderá ser comparado com os que chegam a sala de aula hoje. Assim, caberá ao professor perceber o contexto social e familiar, em que o aluno está inserido, suas necessidades e aflições. Ao perceber as diferenças e as mudanças significativas que provém deste contexto, o professor utilizando o processo pedagógico afetivo, poderá estabelecer uma relação que possibilite uma interação com os alunos, gerando confiança e respeito. Todos estes fatores unidos à novas tecnologia promoverá na educação uma convivência de respeito pelas normas do convívio ou seja, civilidade. Todos os países, cidades, comunidades em geral possuem símbolos que as representam em alguma cerimônia ou festividade. O estudo dos símbolos nacionais não servirá apenas de instrumento gerador de conhecimento, mas também a reflexões úteis para toda vida, como ética, cultura, costumes entre outros.

CAPÍTULO II APRESENTANDO OS SÍMBOLOS NACIONAIS 2.1 Armas Nacionais Brasão é uma insígnia ou distintivo com figuras e ornamentos que representam as armas de uma nação, de um reino, de uma família,de corporação dentre outros. Coloca-se no escudo de armas atributos que representam a glória, honra e nobreza (Carvalho-1996). As Armas Nacionais Brasileira são constituídas por um escudo redondo sobre uma estrela, carregando no centro, o Cruzeiro do Sul. Foi instituído em 19 de novembro de 1889, e seu uso é obrigatório segundo o artigo 26 da lei 5.700/71, com a redação dada pela lei 8.421/92 nos três poderes do governo federal, estadual e municipal, bem como nos quartéis militares e policiais, conforme determinação da lei. Da mesma forma, regula seu uso em papel impresso ou papel timbrado do governo federal. Nos impressos poderá ser usado na cor preta, verde ou colorido. Quando marcado em timbre, o uso só é permitido ao presidente da república e aos embaixadores que estejam no exterior.

Descrição Escudo redondo em campo azul celeste, carregando cinco estrelas de prata, dispostas na forma da constelação do Cruzeiro do Sul, com bordadura do campo perfilada de ouro, carregada de estrelas de prata em número igual aos dos estados brasileiros. Escudo pousado em estrela de cinco pontas partida gironada em 10 peças, sendo 5 de sinopla 3 e 5 de ouro; filete de ouro e orleta de goles 4 ; brocante sobre espada, em pala, empunhada, guardas de blau 5, com filete de ouro, tendo aos centro um quadrado de goles carregando estrela de 5 pontas de ouro. Insígnia ladeada de um ramo de café frutificado,à destra, e a sinestra um ramo de fumo florido, ambos na cor natural, atados com fita de blau; O brasão pousado sobre resplendor de ouro, com contornos formando uma estrela de vinte pontas. Listel de blau, brocante sobre o punho da espada, com legenda de ouro onde lê-se: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL,Na destra do listel lê-se: 15 DE NOVEMBRO, e a sinestra DE 1899 3 Sinopla - verde 4 Goles- vermelho 5 Blau -azul

2.2 Bandeira Nacional O Pavilhão Nacional tem por base a Bandeira Imperial. O projeto da Bandeira do Império foi de Jose Bonifácio de Andrada e Silva, Conselheiro do Império, ficando a cargo do pintor Frances Jean Batiste Debret a execução do desenho. Sua inspiração viria das bandeiras militares francesas. A bandeira passou a ser usada para representar o Brasil em dezembro de 1822. As cores verde simbolizaria a Casa de Bragança que foi uma das mais importante em Portugal e a cor amarelo simbolizaria a Casa de Habsburg-Lorena uma das famílias mais importantes da Europa no século XI. Família da Arquiduquesa, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, a primeira imperatriz do Brasil (Luz. 2005). Com a Proclamação da Republica em 15 de novembro de 1889, iniciase debates para criação de novo pavilhão. E provisoriamente os republicanos desejosos de eliminar quaisquer resquícios da monarquia, reproduz uma cópia do pavilhão da América do Norte. A bandeira republicana era composta alternadamente de 7 faixas na cor verde e 6 faixas na cor amarelo. Tendo em destaque brica em azul carregada com 21 estrelas em prata, posta em 4,4,4,4,5 representando os estados. Imagem: www.pampalivre.info

Com pouca aceitação, inclusive do próprio Marechal Deodoro da Fonseca, os membros do governo provisório republicano elaboram outro pavilhão. Decidem manter as cores e desenho e substituem as armas imperiais por um circulo azul. O novo pavilhão foi adotado por decreto número 4 de 19 de novembro de 1889. A elaboração do símbolo da pátria ficou a cargo dos professores Raimundo Teixeira Mendes e Manuel Pereira Reis, do Dr. Miguel Lemos. Sendo, o desenho executado pelo pintor Décio Vilares. As cores permaneceram para manter a identidade nacional. O círculo inclinado é a representação simbólica da latitude da cidade do Rio de Janeiro às 12 horas siderais (8h:30min) do dia da proclamação da republica. Os estados da federação são representados por estrelas de cinco pontas de grandezas diferentes. A faixa branca simboliza o equador celeste com a inscrição do lema positivista 6 Ordem e Progresso, atribuído ao filosofo positivista Frances Augusto Comte. A lei de numero 5.700 de 1º setembro de 1971 institui o regulamento da bandeira determinando regras de uso, cores e dimensões modular do pavilhão, sendo alterada pela lei 8421 de 11 de maio de 1992. 6 Positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Acessada em 17/04/2009 às 21h:03min.

Desenho modular - M (módulo) é um segmento retilíneo arbitrário consoante o tamanho da bandeira. Assim, 14 M será sua largura, 20 M será seu comprimento e 3,5 M, o raio do círculo. 7 A astronomia está presente em nossa bandeira em nove constelações, com total de 27 estrelas, que representam cada um dos Estados Nacional e o Distrito Federal. Não foi uma escolha aleatória, as constelações em nossa bandeira é a representação do céu na hora da Proclamação da República. Como fonte de informação as constelações e estrelas que representam cada estado da federação. Imagem: ricardo5150.blogspot.com 7 Fonte: http://www.7rcmec.eb.mil.br/bandeira.html. Acessada em 24/06/2009. 16h25min

Como ilustração e na afirmação da importância do pavilhão nacional, relato a história de D. Lalá, que confeccionou nosso primeiro pavilhão. A família de D.Flora Simas vinda de Recife se instalam na ponta do Imbuhy em Niterói e fundam a aldeia de Imbuhy em meados de 1886. Torna-se matriarca da família Simas de Carvalho após bodas com o Sr Francisco Bessa de Carvalho. Conhecida na região como excelente bordadeira é incumbida pelo então presidente da República Marechal Deodoro da Fonseca a confeccionar a Bandeira, o que fez com brilhantismo aos 16 anos de idade, tal fato foi retratado no quadro A Pátria de Pedro Paulo Bruno. Acervo Museu da República Imagem:www.ihgrgs.org.br

Nosso pavilhão passou por um processo de evolução até sua forma definitiva que conhecemos hoje. Descrição: Losango em ouro pousado em campo de sinopla, tendo no meio a esfera azul celeste, atravessada por uma faixa branca em sentido oblíquo e, descendo da esquerda para a direita com a legenda: ORDEM E PROGRESSO e ponteada por 27 estrelas, dispostas na sua formação astronômica quanto à distância e no tamanho representando os 26 Estado da República e o Distrito Federal

2.3 Hino Nacional O Hino Nacional nasceu primeiramente de uma marcha patriótica de autoria de Francisco Manuel da Silva, a melodia conhecida e famosa entre os brasileiros da época a mais de 50 anos. Quando a República foi proclamada o presidente Marechal Deodoro da Fonseca promove um concurso para escolha do hino que representasse o amor a pátria. O poema escolhido no concurso não foi muito aceito pela sociedade acostumada com a melodia de Francisco Manuel da Silva. Só no ano de 1909 o poema métrico, em versos decassílabos, de Joaquim Osório Duque Estrada se adequou a melodia, mesmo assim foi obrigado a fazer 11 modificações. Sendo oficializado pelo decreto 15.671, de 6 de dezembro de 1992, com base no decreto legislativo 4.559 de 21 de agosto de 1922. Para adequação da melodia ao poema, foi convidado o maestro Alberto Nepomuceno para realizar esta tarefa, pois Francisco Manuel havia falecido. Sendo oficializado pela lei 5.700 de 1 de setembro de 1971, passando cerca de 100 anos para finalmente nosso hino ficar pronto. Hino Nacional Poema: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braços forte, Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho imenso, um raio vivido De amor e de esperança à terra desce,

Sem em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos este solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! II Deitado eternamente em berço esplendido, Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil florão da América, Iluminando o sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, Nosso bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores, Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula -- paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergue da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó pátria amada! Dos filhos deste solo és mães gentil, Pátria amada, Brasil!

2.4 Selo Nacional O Selo Nacional como todo carimbo, marca ou sinete tem a finalidade de autenticar atos governamental, e confirmar a autenticidade de documentos tais como: diplomas, certificados, certidões entre outros emitidos por instituições oficiais ou reconhecidas. Está inserido na lei nº 5700 de 1 de setembro de 1971. Artigo 9º, que diz: O Selo Nacional será constituído por um círculo representando uma esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil, para a feitura do Selo Nacional observar-se-á o seguinte: I - Desenhamse 2 (duas) circunferências concêntricas, havendo entre os seus raios a proporção de 3 (três) para 4 (quatro); II - A colocação das estrelas, da faixa e da legenda Ordem e Progresso no círculo interior obedecerá às mesmas regras estabelecidas para a feitura da Bandeira Nacional; e III - As letras das palavras República Federativa do Brasil terão de altura um sexto do raio do círculo interior, e, de largura, um sétimo do mesmo raio.

2.5 Símbolos Secundários Além dos símbolos pátrios oficiais existem símbolos secundários que de alguma forma representa o país, regidos por leis governamentais, são eles: flor do ipê amarelo, pau-brasil e a sabiá laranjeira. 2.5.1 Flor Símbolo Ipê amarelo Imagem: bonito pantanal.wordpress.com Originaria do Brasil, o ipê amarelo é uma árvore pertencente à família das bignoniáceas. Sempre foi considerada a árvore símbolo do Brasil. Em 1978 perde sua posição após a lei nº 6.607 instituindo o pau Brasil como árvore nacional. Assim, sua flor passa a ser considerada símbolo nacional. Os projetos de lei nº PL-2293/1974 e PL-882/1975, para regulamentação de instituir a flor-símbolo do Brasil o ipê amarelo está arquivado na Câmara dos Deputados 2.5.2 Árvore Símbolo Pau-Brasil Árvore rara da flora brasileira, nativa da Mata Atlântica, encontra-se em processo de extinção. Da espécie Caesalpinia echinata Lam, com nome popular de pau-.brasil. É uma leguminosa, sua madeira foi muito empregada na tinturaria de tecidos, apreciado pela corte portuguesa no período colonial e

imperial. Sendo o seu dia comemorativo 3 de maio, a partir da lei nº 6.607 de 7 de dezembro de 1978 sancionada pelo presidente Ernesto Geisel, é declarada Árvore Nacional. Imagem: www.panoramio.com 2.5.3 Ave Símbolo Sabiá Laranjeira O sabiá laranjeira, nome científico Turdus rufiventris, pertence a fauna ornitológica brasileira. Escohlida como símbolo nacional por sua popularidade, estando inserido na cultura e no folclore barsileiro. Possui um canto magnífico, que se assemelha ao som de uma flauta. Sua atribuíção como símbolo nacional, foi instituído pelo decreto de 3 de outubro de 2002 pelo presidente Fernando Herique Cardoso; e o Dia da Ave, permanece no dia 5 de outubro de cada ano de acordo com o decreto nº 63.234, de 12 de setembro de 1968. Imagem: www.apoena.org.br

CAPÍTULO III EDUCAÇÃO E CIVISMO 3.1 Educação Superior no Brasil Nos primórdios de nossa colonização a educação inicia-se com a chegada dos jesuítas. Em 1570 já havia sido criada escolas em São Paulo,Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. Ensinavam os filhos de colonos e os índios a ler e escrever o idioma português, transmitiam os conhecimentos religiosos e a cultura da Metrópole. Durante três séculos os filhos dos colonos que queriam prosseguir seus estudos viajavam para Europa, grande parte desses brasileiros ingressavam na Universidade de Coimbra. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, possibilitou a criação formal de cursos superiores, conseqüência do impulso promovido principalmente a partir da criação da Imprensa Régia, Biblioteca Nacional, Museu Nacional, entre outros. Foi na Bahia, no Largo do Terreno de Jesus em 18 de fevereiro de 1808 fundada a primeira Escola de Ensino Superior, a Faculdade de Medicina da Bahia (hoje Universidade Federal da Bahia), o mesmo aconteceu no Rio de Janeiro, com a fundação da Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina (hoje UFRJ) em 5 de novembro do mesmo ano, cursos Jurídicos em São Paulo (1827), cursos de Engenharia entre outros. As escolas de ensino superior tinham como objetivo o ensino profissionalizante e atender a formação da elite brasileira. No período imperial se cogitou a criação de universidades ao moldes franceses, por diversos problemas políticos as propostas apresentadas não foram aceitas. O ensino superior passou por várias reformas e decretos o mais marcante neste período foi o decreto nº 14343 de 1920 nomeando a Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina a denominação de Universidade do Rio de Janeiro, em 1937 passa a se chamar Universidade do Brasil e 1965 Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1930 intelectuais e educadores se opunham ao conservadorismo e interesses católicos na criação do Instituto Católico de Estudos Superior, com

base realmente espiritual em que as ciências do espírito não sejam sacrificadas às crenças da natureza, nem estas aquelas. 8 A partir dessas discussões a Constituição de 1934 elabora um plano nacional de educação e de garantir os recursos para o sistema educativo. As mudanças significativas para o ensino acadêmico começa em 1960 com as idéias e ideal de Anísio Teixeira apoiadas por Darcy Ribeiro que desejavam uma academia capaz de promover debates críticos e reflexão sobre os problemas nacionais (INEP-2006). Com a revolução de 1964, parte dos intelectuais foram perseguimos e exilados, proporcionando uma grande perda para o ensino acadêmico. No período militar as novas Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB passou por várias transformações tentando se adaptar a realidade do momento vivido no país e as novas demandas profissionais surgidas com avanço da industrialização brasileira. Os militares optaram em criar institutos sem ligações com as universidades impedindo o estudo científico na construção de conhecimento e a autonomia universitária. Com o movimento de pré-reforma universitária dos estudantes e professores se fizeram ouvir pelo governo, que cedendo as pressões promoveu a reforma universitária como a gratuidade total do ensino, nova orientação didática e pedagógica, aumento de números de vagas nos vestibulares entre outras conquistas. Nos anos 70 começa todo processo de sucateamento das universidades públicas, promovendo o surgimento de universidades particulares que absorvem a demanda cada vez maior de ingresso ao ensino superior. Possibilitando um diversificação e crescimento na área da graduação e pós-graduação principalmente ligadas a docência do ensino superior, complementando os cursos de graduação. A especialização em docência em educação superior tem como objetivo qualificar profissionais para desenvolver atividades pedagógicas, filosófica e políticas, através da análise da didática, 1 FAVERO, Maria de Lourdes de Albuquerque. A Universidade brasileira em busca de sua Identidade.Petrópolis. Editora Vozes,1977.p. 40

permite o desenvolvimento de habilidades em diferentes procedimentos de ensino e pesquisa. Esse conjunto das características gerais permite que o pósgraduando forme uma analise critica e reflexiva do papel da universidade na sociedade.

3.2 Civismo e a Docência O civismo começa com educação e termina com educação, etica, moral, civilidade e patriotismo. Esse conjunto de formalidades praticada entre cidadãos proporciona respeito mútuo e cristalização de valores consiente do desenvolvimento das pontencialidades individuais ( Bortoli-1979). A inversão ou falta desses valores compromete a instabilidade da sociedade. Para alguns educadores esta falação pode parecer retrógrada ou ufanismo militar, na realidade o tema proposto é uma reflexão sobre a evolução no campo educacional, acerca da cidadania. Como se educa um cidadão que desconhe sua cidadania? Que desconhece sua Pátria, Nação e sua História? Que desconhece princípios do bem, da justiça, da moral e da ética? Ser cidadão é bem mais que ser um habitante da cidade, é saber respeitar e participar das decisões da sociedade, com direitos e deveres decorrentes de uma vida em sociedade, esse é o conceito de cidadania. Que aplicado nas instituições de ensino e nos meios de comunicação contribuirá para o desenvolvimento da nação. É o principio para construção do indivíduo político, reflexivo e consciente de seu lugar no grupo. Por motivação política e ideologica forte, o decreto nº007885 de 15/06/1993 põem fim a inclusão do ensino da disciplina Educação Moral e Cívica em qualquer estabelecimento de ensino fundamental, médio e superior no território nacional. Essa revogação contribuiu para o distanciamento do civismo, que passou a ser coisa de militar. Com o decorrer do tempo a política passou a ser coisa de políticos, e consequentemente a ética deixa de existir. O que pode ser observado nos alunos que chegam na escola, a postura dos eleitores que trocam seu voto por favores, o uso indevido dos bens público entre outros. O ensino da disciplina não vai solucionar os problemas atuais da sociedade e da educação. Mais, o professor educador facilitador sabe e tem consciencia de que educar vai além do ensinar. Ensinar é construir conhecimento, em todos os níveis de ensino, é formar cidadão, que deverá ter

o mínimo de pensamento sobre a nação, nutrindo o sentimento nacional de respeito, afetividade, amor e compreensão da pátria. As questões são muitas, que nos leva a refletir como pode o professor trabalhar a cidadania nas escolas e universidades se ao longo dos anos as politicas educacionais equivocadas, proporcionaram o sucateamento das escolas e universidades, que colocou em xeque a qualidade do ensino, promoveu a extinção de alguns valores fundamentais na formação academica, fez surgir faculdades e universidades shopping center, estrutura educacional deformada, ensino modulado, alunos totalmentes despreparados sem conhecimento básico,... questões dificeis que dependerá do comprometimento do governo e sociedade para promover mudanças substancias na forma de transmitir conhecimentos. Nem tudo esta perdido, existe projetos tramitando na Camara de Deputados Federal para volta do ensino de civilismo em todos os níveis. Projetos Estaduais como da Secretaria de Estado e Educação de Sergipe que promove cursos de atualização sobre Símbolos Nacionais e Sergipanos; a Delegacia de Ensino de Tatuapé promovendo o projetos Renascer o Civismo; A cordenação de Moral e Cívica (COMOCI) que trabalha para incentivar a prática do civismo nas escolas, a cidade do Rio de Janeiro com a volta do Hino Nacional e hasteamento da bandeira nas escolas, são ações que tem por base resgatar, motivar e incentivar a prática do patriotismo, civismo, moral e ética. E proporciona aos professores recordar ou conhecer os símbolos nacionais, seus significados. A proposta é resgatar e valorizar o sentido da cidadania e o civismo nos meios acadêmicos, resgatar o sentido de cidadania como exercício dos direitos políticos e civis, focalizando o professor como formador de opinião comprometido com função academia de formar indivíduos com capacidade de reflexão, desta forma, motivar o trabalho de pesquisa intelectual na formação de uma consciência mais esclarecedora, ideológica dos alunos, principalmente ligados a História, Museologia e disciplinas afins.

A docência do ensino superior visando preparar professores que se ressentem de uma formação pedagógica mais consistente para o exercício profissional, deverá através do estudo dos símbolos nacionais promover a revalorização e retomada de tudo que pode representar nossa nação, permitindo um aprofundamento no significado ético, social, moral e didáticopedagógico da docência no âmbito universitário.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Nos tempos atuais temos novos paradigmas para serem estudados. A dinâmica do mundo atual é formidável pois aumenta as perspectivas do profissional em docência do ensino fundamental, médio e superior. Abre campo sem fim de pesquisas e oportunidades na área da construção do conhecimento e saberes. Mais, temos que ficar atentos para não desprezar o trabalho realizado outrora, pois o que é novo hoje daqui a um segundo estará, na nova concepção global velho. Assim, a cautela, a reflexão, a troca de idéias, o debate e analise são fatores importantíssimos nas decisões que envolve a educação. O processo educacional, passa por grandes transformações entre o ensino e aprendizagem. A construção de conhecimento implica no diálogo, na troca, no aproveitamento das oportunidades surgidas com os alunos na sala de aula. O profissional que valorizar, incentivar e estimular a auto-estima do aluno em qualquer nível, conseguirá estabelecer e desenvolver melhor as atividades educacionais. A maneira pela qual se realiza o processo de ensinoaprendizagem nesta visão é de proporcionar a união do conhecimento, vivências e experiências próprias de alunos e professores provendo a integração e principalmente debate e reflexão do conhecimento. Quando se trabalha o conhecimento acadêmico junto com cidadania, o educador está exercitando no aluno o conhecimento dos seus direitos e deveres civis e políticos, incentivando principalmente os jovens a conhecer seu país, sua história, e, deste modo, cultivar e fazer renascer o patriotismo, pois o principio de ser cidadão engajado é conhecer as insígnias e símbolos, já que é algo que identifica sua nação. A história política nacional é rica e encantadora com homens religiosos, militares, aristocratas entre outros seguimentos da sociedade que contribuíram e deram a vida em movimentos sociais como por exemplo: na inconfidência, na

independência, na abolição da escravatura, nas guerras, nos golpes, nos seringais. Homens como: Tiradentes, José Bonifácio de Andrada e Silva, Luiz Alves de Lima e Silva, Zumbi, Chico Mendes, entre tantos outros. O que não devemos permitir como educadores e cidadãos que nossa trajetória de nação seja ridicularizada, menosprezada para valorizar os feitos de outros países. Nosso país é o único que tem uma certidão de nascimento. Temos uma bandeira que representa o céu do Rio de Janeiro na hora exata da Proclamação da República, com nove constelações, um total de 27 estrelas cada uma correspondente a um estado, não existe outra igual! Sem falar no Hino Nacional que embora seja difícil é de uma beleza impar, é um poema de amor a Pátria. Ufanismo? Não, respeito aos nossos antecedentes que contribuíram e conquistaram o que é nosso hoje, a Pátria/Nação - Brasil. É inadmissível ouvir jovens dizer que detesta política, que política é para políticos, falar de política é uma grande chatice, e que o estudo dessas coisas não lhe dizem nada, pura perda de tempo. Será? Claro que não, a grande questão é como fazer o aluno compreender que ele é parte de um todo, ter consciência política, saber que o seu voto, sua ação, pode mudar sua vida e de toda a coletividade. A proposta da volta do ensino da educação moral e cívica nas escolas e universidade tem como diretriz devolver ao cidadão a civilidade, conhecer os símbolos pátrios bem como seus direitos e deveres. Permitir que através de suas insígnias e significados proporcione um elo de respeito, ética, moral e principalmente uma consciência e respeito aos bens públicos.

BIBLIOGRAFIA Obras Gerais BORTOLI, Lurdes de. Educação Moral e Cívica. São Paulo. Editora Companhia Editora Nacional, 1979 CARVALHO, Sérgio Luís. Iniciação à Heráldica Portuguesa. Lisboa: grupo de trabalho do Ministério para a comemoração dos descobrimentos portugueses, 1996. LUZ, Milton. História dos Símbolos Nacionais. Brasília- DF. Publicação Secretaria especial de Editoração e Publicações,2005 MAGNOLI, Demétrio.BARBOSA,Elaine Senise. Formação do Estado Nacional As capitais e os símbolos do poder político.são Paulo.Editora Scipione,1996 RECUPERO, Bernardo. O Romantismo e a Idéia de Nação Brasil. São Paulo. Editora Martins Fontes,2004. ---------------------- Educação Superior em Debate Docência do Ensino Superior 5ºvol. Brasília DF. INEP, 2006 Endereços Eletrônicos http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/89/40/ http:// www.exercito.gov.br http://www.militar.com.br