GREEN BUSINESS WEEK 2017 O solar fotovoltaico na transição para uma economia de baixo carbono Maria José Espírito Santo, Diretora de Serviços de Energia Elétrica Lisboa, 17 de março de 2017 1
O solar fotovoltaico na transição para uma economia de baixo carbono Importância das energias renováveis para o setor Produção Distribuída Unidades de Pequena Produção - Microprodução e Miniprodução - UPP no novo regime Unidades de Autoconsumo Evolução da Energia Solar Fotovoltaica Grande produção em regime especial Potencial solar Principais desafios 2
Importância das energias renováveis para o setor Ao nível da UE, Portugal assumiu o compromisso de 20% de redução no consumo de energia primária, 31% de FER no consumo de energia final e 10% de FER nos transportes, em 2020 Em condições de alcançar a meta de 31% de renováveis em 2020 e ultrapassar 60% de consumo renovável de eletricidade Maior produção e consumo de energia renovável, com redução de emissões de CO 2 Contribuição para a redução da dependência energética e consumo de combustíveis fósseis (maioritariamente importados) Redução de picos de geração em horas de ponta 3
Produção Distribuída A geração distribuída, junto do consumo, promove a redução de perdas na rede Aumenta a sustentabilidade do Sistema Elétrico Nacional, reduzindo necessidades de investimento a médio e longo prazo As unidades de autoconsumo são acessíveis a todos os consumidores desde que tenham perfis de consumo adequados (principalmente no FV) Promove o incremento do número de pequenos produtores e aumenta a competitividade no setor energético 4
Distribuição da potência instalada de MP e MN Regiões Autónomas Açores : até 1 MW Madeira : acima de 2 MW e até 5 MW Regime em vigor durante 7 anos (2008 a 2014) Total instalado 163 MW (99% solar) - Microprodução 95 MW - Miniprodução 68 MW Venda total à rede com tarifas garantidas Centrais até 250 kw MP até 3,68 kw (obrigatoriedade de instalar coletores solares) MN até 250 kw (obrigatoriedade de implementar medidas de eficiência energética) 5
Distribuição da potência instalada de UPAC Regiões Autónomas Açores : até 1 MW Madeira : até 1 MW Regime em vigor desde 2015 (DL 153/2014) Total instalado (até 1MW) 41 MW (99% solar) Mera Comunicação Prévia (MCP)* 8 MW Centrais acima de 1MW 10 MW - 3,5 MW solar (Setúbal e Porto) - 6,3 MW térmico (Leiria) Até 1 MW, possibilidade de venda de excedente à rede (preços abaixo do mercado) UPAC > 1MW já licenciadas são 8 MW de solar *MCP Potência instalada até 1,5 kw ou se isolado da 6 rede
Distribuição da potência instalada de UPP Regiões Autónomas (condicionantes para injeção na rede) Açores : 0 MW Madeira : 0 MW Regime em vigor desde 2015 (DL 153/2014) Total instalado 10 MW (99% solar) Venda total à rede com tarifa garantida Centrais até 250 kw 3 Categorias (tarifas mais altas se instalar coletores solares térmicos, ou instalar um ponto de carregamento MOBIE ou se for titular de veículo elétrico) 7
Potência Instalada (MW) Energia (GWh) Evolução da Energia Solar Fotovoltaica 500 450 400 418 900 463 451 816 800 796 700 350 300 250 *244 299 479 627 600 500 200 150 100 50 0 0 0 1 1 1 1 1 2 2 3 3 3 1 1 1 1 1 1 2 2 3 3 3 5 174 282 134 111 215 160 62 15 41 24 393 400 300 200 100 0 Potência Instalada Solar Fotovoltaica (MW) Produção de Energia (GWh) *Dados provisórios 8
Grande produção em regime especial (remuneração garantida e mercado) Regime de Remuneração Garantida Aproximadamente 300 MW de potência em exploração (152 centrais) - 50% Alentejo - 20% Lisboa - 13% Algarve Regime Geral (Mercado) Licenciado - 8 centrais com o total de 394 MW (Alentejo e Algarve) Em Licenciamento - 22 centrais com o total de 550 MW (Alentejo e Algarve) 9
Potencial solar em Portugal Criação de um grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Estado da Energia em 2016 para avaliar o potencial solar: DGEG, LNEG, REN Mapeamento do recurso solar fotovoltaico da base de dados do PVGIS* (horas equivalentes à potência nominal de pico PV de 1 kw) Capacidade de centrais solares fotovoltaicas licenciadas e em fase de licenciamento na DGEG no Alentejo e Algarve Avaliação da disponibilidade das Subestações da RNT no período 2016-2019 Mapeamento das zonas ambientais protegidas, Reservas e Parques Naturais e Rede Natura 2000 e Alqueva Foi identificado o potencial FV remanescente e a capacidade de rede disponível para absorver a potência em estudo Foi identificada a necessidade de soluções minimização de investimento na rede para ligar a totalidade do potencial FV *PVGIS Photovoltaic Geographical Information System, Institute for Energy and Transport, Joint Research Centre (EU) 10
Principais Desafios Desafetação da Reserva Agrícola Nacional (RAN) Constrangimentos na rede elétrica Necessidade de reforços nos locais mais procurados Necessidade de interligações para a possibilidade de exportação 11
OBRIGADA www.dgeg.pt electricos@dgeg.pt serup@dgeg.pt 12