TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS

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Transcrição:

TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO IN SITU DE REVESTIMENTOS DE PISOS Jorge de Brito, Professor Associado IST 1. Introdução Nesta segunda edição da coluna Elementos de construção não estruturais, inserida no número da revista dedicado à reabilitação, pretende-se fazer uma breve abordagem à temática das técnicas de diagnóstico in situ de revestimentos de pisos. Após uma breve alusão às técnicas de diagnóstico em geral, o artigo organiza-se por tipos de ensaio in situ [1]. Assim, são focados a inspecção visual, o ensaio pull-off, a extracção de carotes, a medição da humidade superficial e a medição de temperatura e humidade relativa. 2. Diagnóstico in situ A reabilitação de qualquer elemento da construção no qual se constatou a existência de anomalias deve sempre ser precedida por uma análise e diagnóstico da situação. Este diagnóstico tem um grau de rigor que é muito dependente dos sinais exteriores associados às anomalias e suas causas. Quando estes são insuficientemente conclusivos, o recurso a modelos de degradação supostamente rigorosos é contraproducente pois o rigor destes depende em absoluto da qualidade e quantidade da informação recolhida. É então preferível definir um conjunto de níveis de degradação susceptíveis de serem identificados por mera observação visual (assistida ou não) e a um conjunto de ensaios / medições simples. É condição importante para o sucesso de uma intervenção de reparação evitar posições extremas que, sugestivamente, se podem designar de optimista e pessimista. A primeira corresponde a uma subavaliação das condições da construção, concluindo pela dispensabilidade de intervenção, quando pode ser, na realidade, necessária e premente. A segunda corresponde, pelo contrário, à sobreavaliação das condições da construção, concluindo pela necessidade de importantes intervenções quando, na realidade, podem ser dispensáveis [2]. Consideram-se requisitos indispensáveis das pessoas encarregues de fazer o diagnóstico de situações anómalas uma longa experiência profissional associada a uma sólida formação de base. Um diagnóstico correcto, proporcionando a identificação precisa das causas e a avaliação rigorosa da situação real, é condição indispensável para a consequente resolução dos problemas [2]. De entre os ensaios que poderão ser realizados in situ em revestimentos de pisos, apresentam-se de seguida alguns dos exemplos mais frequentemente utilizados. 3. Inspecção visual Esta é, sem dúvida, a técnica que mais informações pode fornecer sobre as anomalias que ocorrem na construção, particularmente nos revestimentos de pisos. É importante verificar,

como referido, todos os dados antecedentes e, conjuntamente com a experiência adquirida, quer em situações de obra anterior, quer em diagnósticos de anomalias anteriores, estabelecer as possíveis causas da anomalia em questão e seleccionar o método de reabilitação mais adequado. Uma vez que um dos factores que mais contribui para a ocorrência de anomalias é o erro humano, é fundamental ouvir todos os intervenientes no processo construtivo e solicitar toda a informação necessária, antes de efectuar qualquer outra técnica de diagnóstico ou intervenção de reparação. A inspecção visual pode ser aplicada em todos os tipos de revestimentos de pisos. Na observação visual pormenorizada, pode-se recorrer a diversos tipos de equipamento: lupa; raspadeiras e escovas de aço; maço ou martelo de madeira ou plástico; fita métrica; nível de cunha calibrado; régua de fissuras; fissurómetro. O recurso a apontamentos / esquemas e a levantamentos fotográficos é também comum. 4. Ensaio de aderência (pull-off) Este ensaio é bastante simples e fornece indicações úteis sobre a aderência do revestimento ao suporte. O princípio de funcionamento consiste em exercer uma força de tracção no revestimento e verificar a resistência do mesmo e, portanto, do suporte, à força exercida. Existe uma grande variedade de equipamentos, manuais e electrónicos (Fig. 1), e diferentes métodos de funcionamento dos mesmos. A Fig. 2 apresenta a sequência de realização deste ensaio. Fig. 1 - Aparelhos para o ensaio pull-off: manual, à esquerda, e electrónico, à direita Fig. 2 - Sequência de operação: perfuração no suporte; colagem do disco de aço à superfície; aperto do aro de fixação e da barra de tracção e rotação do manípulo; leitura da pressão de aderência

Este ensaio é efectuado em revestimentos de pisos minerais e sintéticos. Os valores obtidos são pouco reprodutíveis, sobretudo quando é realizado in situ, pelo que é recomendada a realização de vários ensaios com o mesmo revestimento. A resistência mínima deverá ser de 0.5 e 1.5 MPa, respectivamente para mosaicos cerâmicos e argamassas auto-nivelantes / resinas epóxidas. 5. Extracção de carotes A caroteadora é utilizada para retirar amostras em profundidade (Fig. 3). A sua utilização tem dupla função, uma vez que pode funcionar para recolha de amostras em diferentes níveis de profundidade e, simultaneamente, efectuar medições de temperatura ou humidade nos níveis de profundidade desejados. A aplicabilidade deste ensaio envolve sobretudo dos revestimentos onde a temperatura e humidade afectem o desempenho dos mesmos, sendo portanto mais utilizado em revestimentos de pisos lenhosos e sintéticos. Fig. 3 - Caroteadora 6. Medição da humidade superficial A medição da humidade superficial é também uma técnica muito simples, realizada in situ, que fornece algumas indicações importantes para avaliação de algumas das anomalias mais frequentes em revestimentos de pisos. O princípio de funcionamento consiste em colocar o aparelho de medição (humidímetro) em contacto com o revestimento e medir a humidade superficial. Os aparelhos e as técnicas de medição diferem com o tipo de revestimento em estudo (Fig. 4). Este ensaio assume particular importância em revestimentos lenhosos, sobretudo madeira, e em materiais sintéticos, uma vez que a humidade é causa corrente de anomalias com este tipo de revestimentos. Em ambos os casos, o valor de humidade superficial não deverá exceder 4%.

Fig. 4 [3] - Aparelhos para medição superficial da humidade 7. Medição de temperatura e humidade relativa Este equipamento é de uma complexidade superior aos descritos até aqui. É utilizado para registo em contínuo da temperatura nas várias interfaces do pavimento e da humidade relativa sob o revestimento de piso, sendo constituído por um registador, sondas de humidade relativa e termopares (Fig. 5). Como seria de esperar, os valores obtidos apresentam níveis de confiança muito superiores aos que são obtidos com os equipamentos anteriores. No entanto, apresenta como desvantagens a necessidade de operadores especializados, preparação das condições de ensaio, por exemplo com uma caroteadora, e custo elevado. Fig. 5 [4] - Equipamento utilizado para registo em contínuo da temperatura nas várias interfaces do pavimento e da humidade relativa sob revestimento de pisos Utiliza-se, normalmente, quando se exigem resultados mais rigorosos de temperatura e humidade e aplica-se nos revestimentos lenhosos e sintéticos, por serem os que apresentam maiores anomalias devido a problemas com a temperatura e humidade, embora possa ser aplicado em outros tipos de revestimentos onde seja necessária esta medição. 8. Referências [1] Garcia, J., Diagnóstico de patologia e reabilitação. Revestimentos de pisos, Monografia do Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2003.

[2] Aguiar, José; Cabrita, A M. Reis; Appleton, João, Guião de apoio à reabilitação de edifícios habitacionais, Volume 2, LNEC, Lisboa, 2002. [3] Pinto, P. da Silva; Freitas, V. Peixoto, Descolamento do Revestimento de Piso de um Pavilhão Gimnodesportivo ; 1º Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios, Porto, FEUP, 2003. [4] Freitas, V. Peixoto; Barreira, E. Sofia; Gonçalves, P. Filipe, Patologias associadas a Condensações ; 1º Encontro Nacional sobre Patologia e Reabilitação de Edifícios, Porto, FEUP, 2003.