Lâmina cerâmica. Desafios de uma inovação

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1 Lâmina cerâmica. Desafios de uma inovação Susana Marvão, Pedro Sequeira e Luís Silva 4º Congresso de Argamassas & ETICS Coimbra, 29 de Março 2012

2 Introdução Considere necessidades de aplicação de revestimento cerâmico, especialmente sobre um revestimento já existente Facilmente, se conclui que um material cerâmico com espessura muito reduzida (lâmina) é muito adequado! 2

3 Introdução Lâmina cerâmica como se define? Material porcelânico com Espessura reduzida (<7mm) Formatos de dimensão incomum (até 3x1m)! Com possível presença de rede no tardoz, fixada com resina epoxi ou poliéster 3

4 Introdução Considerando os formatos elevados, que influência se espera ao nível de tensões de clivagem nas extremidades? * b E c * d d c A * G A * tg ( I d 2 c A b * d 2 c c )* G * E c A Considerando o tardoz com resina, que garantia ao nível de fixação se pode obter com as argamassas-cola actuais? 4

5 Metodologia experimental Ensaios de laboratório Aderência por tracção perpendicular (EN1348) Produto/Avaliação L1 L2 (1) L2 (2) L3 Definição do tardoz Rede 4x4 fixa com resina Rede 4x4 fixa com resina (100% coberta) Rede 4x4 fixa com resina (100% coberta) Grés Absorção de água (%) Porosidade (%) Argamassa-cola C2S2 C2S2 R1 C2S 5

6 Avaliação in situ Metodologia experimental Avaliação generalizado (por batidas com martelo) da aderência; Avaliação geral da estética (fachadas). Caso Estudo/Parâmetro Caso IS1 Caso IS2 Caso IS3 Dimensão/mm 2000x1000x x1000x x600x x600x3.5 Cor Cerâmico Cinza Vermelho Bege claro Caracterização do tardoz do Cerâmico Reforço com rede, fixa com resina epoxi Reforço com rede, fixa com resina epoxi Reforço com rede, fixa com resina epoxi Tipologia do trabalho Construção nova Construção nova Reabilitação de parede exterior Argamassa-cola C2S2 C2S2 C2S2 Método fixação Colagem dupla; pente 6x6 Colagem simples Colagem dupla; pente 6x6 Largura das juntas/mm; Material preenchimento 1.0 (argamassa de base cimentícia) 1.0 (argamassa de base cimentícia) 1.0 (argamassa de base cimentícia) Suporte Reboco (W1; CSII) Sistema ETICS (EPS100 e camada de base) Azulejo, com vidrado superficial Tempo de observação (após execução) 30meses 18meses 8meses 6

7 Resultados Ensaios laboratoriais Aderência (N/mm 2 ) L1 L2 (1) L2 (2) L3 Inicial 1.3 (AFT; CFA) (AFT; CFA) Após calor 1.0 (AFT; CFA) (AFT; CFA) Após imersão Após gelo-degelo (AFT; CFA) 7

8 Resultados Avaliação in situ Caso estudo IS1 IS2 IS3 Análise de aderência por batidas com martelo Não se observam zonas ocas Não se observam zonas ocas Falta de aderência em zonas singulares (interface com pedra das ombreiras) Estética da fachada Escorridos brancos nas zonas de juntas Escorridos brancos nas zonas de juntas Sem dados relevantes 8

9 Conclusões Os resultados de laboratório demonstram que a compatibilidade requerida depende muito da forma como se apresenta o tardoz da lâmina cerâmica; Em casos onde o mesmo se apresente com total preenchimento de resina de fixação da rede de reforço, recomenda-se a utilização de uma argamassa classe R (especialmente em condições mais exigentes); Noutras condições, uma argamassa do tipo C2S1 ou C2S2 poderão ser adaptadas, conforme o nível de exigência; 9

10 Conclusões Os resultados in situ (com o factor envelhecimento natural) corroboram as indicações atrás indicadas; Por outro lado, demonstram a necessidade de trabalhar aspectos de ordem estética, especialmente, escorridos de carbonato de cálcio; Parâmetros a considerar como continuidade do estudo: Avaliação do comportamento de uma fachada ao nível da permeabilidade ao vapor de água; Mais acompanhamento em situações de utilização no sistema ETICS; Preocupação com o aumento de simplicidade do processo de aplicação. 10

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