Novo Sistema de Construção de Alvenarias CIC cbloco: Elementos
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- Márcia Salgado Vasques
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1 Novo Sistema de Construção de Alvenarias CIC 2008 cbloco: Elementos
2 SUMÁRIO 1. Objectivos 2. Trabalho desenvolvido 2.1. Exigências aplicáveis às paredes 2.2. Desempenho térmico simulação numérica 2.3. Desempenho acústico ensaios laboratoriais 3. Trabalho em fase de conclusão 4. Conclusões cbloco: Elementos
3 1. Objectivos PRINCIPAIS OBJECTIVOS DO PROJECTO Optimização da geometria das unidades de alvenaria cerâmicas com a pasta definida em estudo do CTCV sob o ponto de vista térmico, orientando a sua aplicação para paredes exteriores em alvenaria de pano simples Desenvolvimento de um modelo numérico que permita simular adequadamente o comportamento térmico das unidades de alvenaria cerâmicas por recurso ao método de elementos finitos Escolha de unidades de alvenaria e desenvolvimento de um sistema construtivo de alvenaria que melhor se adapta às exigências normativas aplicáveis, tendo em conta as restrições da produção industrial Caracterização experimental possível das unidades de alvenaria e das paredes cbloco: Elementos
4 2.1. Exigências aplicáveis às paredes 1. Estabilidade e resistência mecânica 2. Conforto termohigrométrico 3. Conforto acústico 4. Estanquidade à água 5. Segurança ao fogo 6. Durabilidade 7. Produtividade / Economia cbloco: Elementos
5 2.1. Exigências aplicáveis às paredes ESTABILIDADE E RESISTÊNCIA MECÂNICA Alvenaria resistente, armada ou confinada (EC6, EC8) Sistema de encaixe nas juntas verticais Peças para execução de elementos de confinamento Meias peças para garantir contrafiamento? cbloco: Elementos
6 2.1. Exigências aplicáveis às paredes CONFORTO TERMOHIGROMÉTRICO U 0,6 W/(m 2.ºC) Valor máx. referência, zonas climáticas I1 e I2 U 1,2 W/(m 2.ºC) - Pontes térmicas planas Pontes térmicas lineares forra térmica Elevada inércia térmica Secura dos paramentos interiores cbloco: Elementos
7 2.1. Exigências aplicáveis às paredes CONFORTO ACÚSTICO Fácil cumprimento do RRAE para Zonas Mistas (D 2m,nT,w 33 db) Ausência de caixa de ar (ressonâncias) Juntas verticais macheadas ESTANQUIDADE À ÁGUA Espessura dos blocos (30 cm) garantem estanquidade em complementaridade com os revestimentos Juntas de assentamento descontínuas Juntas verticais descontínuas (encaixe macho-fêmea) cbloco: Elementos
8 2.1. Exigências aplicáveis às paredes ECONOMIA E PRODUTIVIDADE Rapidez de execução Facilidade de execução / simplicidade construtiva Peças complementares para resolução de pontos singulares Possibilidade de utilização de argamassas cola Juntas de encaixe macheadas facilitam assentamento cbloco: Elementos
9 2.2. Desempenho térmico simulação numérica CONSIDERAÇÕES RELATIVAS À ANÁLISE TÉRMICA Efectuou-se uma análise tridimensional em regime estacionário Considerou-se os fenómenos de transmissão de calor por condução, convecção e radiação nos alvéolos A determinação da resistência térmica e da condutibilidade térmica equivalente é feita de acordo com referências normativas NP EN 1745, ITE 50 Simulação numérica - Programa Comercial ABAQUS Bloco malha tetraédrica devido ao facto de a geometria dos alvéolos ser bastante complexa Alvéolos malha tetraédrica pelos mesmos motivos Reboco interior e exterior, juntas horizontais e junta vertical - malha hexagonal adequada a geometrias regulares cbloco: Elementos
10 2.2. Desempenho térmico simulação numérica GEOMETRIAS ANALISADAS: λ pasta = 0,50 W/(m.ºC) λ pasta = 0,50 W/(m.ºC) Geometria rectangular: U=0,59 W/(m 2.ºC) Geometria triangular: U=0,56 W/(m 2.ºC) cbloco: Elementos
11 2.2. Desempenho térmico simulação numérica ESCOLHIDA Bago de arroz: Junta horizontal interrompida λ pasta = 0,50 W/(m.ºC) U=0,57 W/(m 2.ºC) Junta com argamassa cola λ pasta = 0,50 W/(m.ºC) U=0,56 W/(m 2.ºC) cbloco: Elementos
12 2.2. Desempenho térmico simulação numérica Geometria do bloco U (W/(m 2.ºC)) Bloco bago de arroz U (W/(m 2.ºC)) Bago de Arroz 0,57 Junta vertical preenchida 0,57 Geometria Rectangular 0,59 Junta vertical não preenchida 0,58 Geometria Triangular * 0,56 Junta com argamassa cola 0,56 * Rejeitado por restrições tecnológicas do processo de fabrico cbloco: Elementos
13 2.3. Desempenho acústico ensaios laboratoriais ENSAIOS ACÚSTICOS REALIZADOS Foram efectuados ensaios acústicos com a parede rebocada e não rebocada Dos ensaios efectuados obtiveram-se os seguintes valores para o isolamento sonoro, R w : - parede rebocada: 44 db - parede não rebocada: 38 db Com estes valores é possível concluir que a solução de alvenaria estudada tem um largo espectro de aplicações na construção de edifícios, sendo particularmente adequada sob ponto de vista acústico para paredes exteriores, podendo ser aplicado noutras situações desde que respeite o Decreto-lei 96/2008 cbloco: Elementos
14 3. Trabalhos em fase de conclusão Ensaios mecânicos experimentais no Laboratório de Sistemas e Componentes (LSC) da FEUP: - ensaio para determinar a resistência compressão simples; - ensaio para determinar a resistência compressão diagonal, ou resistência ao corte; - ensaio para determinar a resistência inicial ao corte das juntas horizontais. Provetes a ensaiar Ensaio à compressão Ensaio à compressão diagonal cbloco: Elementos
15 4. Conclusões Sistema integrado de alvenaria que responde simultaneamente às exigências aplicáveis e a diversas preocupações (térmica, acústica, estanquidade à água em complementaridade com os revestimentos) Arquitectura: - Peças complementares para execução de pontos singulares, evitando improviso - Coordenação modular possível em múltiplos de 15 cm Cumprimento do novo RCCTE nas duas zonas climáticas I 1 e I 2 onde se situa grande parte da actividade da construção nacional Preocupações ambientais e de sustentabilidade: - Matéria prima natural (argila), e ausência de materiais prejudiciais para o ambiente (por ex. isolantes) - Boa durabilidade garantida por homogeneidade do tosco e simplicidade construtiva (ausência de condensações internas) Economia e Produtividade: - Rapidez de execução - Facilidade de execução garante boa qualidade construtiva, evitando patologias cbloco: Elementos
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