EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO DO DETRAN/TO FUNDAMENTA AÇÕES JUNTO AOS ACADÊMICOS DA UMA/UFT.

Documentos relacionados
NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA - NASJEPI

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: construindo espaços de promoção de cidadania

O Valor da Educação. Ana Carolina Rocha Eliézer dos Santos Josiane Feitosa

MARCO LEGAL Prof. Dr. Evaldo Ferreira. Coordenador PMUC

MATUR IDADES. Rita de Cássia Martins Enéas Moura

Antônia Pereira da Silva Graduanda em Letras-Português pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

Acerca da modalidade de acolhimento para crianças e adolescentes denominada Casa Lar, indaga o consulente:

Serviço Público Federal Ministério da Educação Universidade Federal Fluminense

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO A UNIVERSIDADE DA MATURIDADE POLO DE ARAGUAÍNA

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO EXECUTIVO

GT-3 DIDÁTICA, CURRÍCULO E POLÍTICA EDUCACIONAL REALIDADE VIRTUAL NA EDUCAÇÃO: as TICs e a renovação pedagógica

Envelhecimento e lazer: um direito garantido.

Direitos da Pessoa com Deficiência

FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS DE ESPORTE E LAZER PROGRAMAÇÃO

Plano de Curso. 12 horas. Monitor no Transporte Escolar. Carga Horária. Ocupação. Classificação. Regulamentação

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

ARTICULAÇÃO CURRICULAR E PROJETOS EMPREENDEDORES : UMA PRÁTICA INOVADORA NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DA PARAÍBA

IX JORNADA DE ESTÁGIO: FORMAÇÃO E PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL DIREITOS DOS IDOSOS: CONHECER PARA RESPEITAR

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO

VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR, IDOSO INTERVENÇÃO E SERVIÇO SOCIAL

REFLEXÕES SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÃO DO (A) PEDAGOGO (A) DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UFPB

Introdução

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

CONSIDERAÇÕES JURÍDICAS SOBRE A SENILIDADE: OS AVANÇOS DECORRENTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO

CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIO 2019/2020 ASSOCIAÇÃO SANTA LUZIA

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Palavras-chave: Responsabilidade Social. Professor de Educação Física. Ética. Valores.

BRINCADEIRA TEM HORA?

DIREITO À EDUCAÇÃO: POLÍTICAS DE PLANEJAMENTO DAS TECNOLOGIAS E SUA INSERÇÃO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE MS

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº 500, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018

VAGOS EM AÇÃO JÚNIOR PROJETO PEDAGÓGICO E DE ANIMAÇÃO

PROJETO ASÉ NOVO HORIZONTE

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Acessibilidade como Prática na Educação Superior

Plano de Trabalho e Relatório de atividades. Justificativa:

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE BRAGANÇA/PA

ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E FORMAÇÃO: A CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA PATRONATO DE PONTA GROSSA - PR

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA, E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA

PROJETO DE LEI N.º DE DE DE 2016

Educar para a Cidadania Contributo da Geografia Escolar

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DISCIPLINAS E EMENTAS

Capítulo 5 CARACTERIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E PROPOSTAS APRESENTADA

PROJETO DE LEI Nº, DE O Congresso Nacional decreta:

Os idosos são desafiados a viver sob condições para as quais não estavam acostumados

Plano Anual de Atividades

OFICINA TEMÁTICA: A EXPERIMENTAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA VIGENTE (2012) 4.7 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA UENP/CP CAPITULO I

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS

TGD - O POSICIONAMENTO DA ESCOLA REGULAR NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO. PALAVRAS - CHAVE: Autismo. Ações pedagógicas. Escola inclusiva.

IDENTIDADE E SABERES DOCENTES: O USO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA

ALGUMAS METODOLOGIAS DE ENSINO UTILIZADAS PELOS PROFESSORES QUE LECIONAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: ALGUMAS IMPLICAÇÕES A PRÁTICA DOCENTE

METODOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE CIENCIAS.

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: O PROGRAMA ESCOLA ACESSÍVEL

A PERCEPÇÃO DE FUTUROS PROFESSORES ACERCA DA LIBRAS NA EDUCAÇÃO DE SURDOS 1

ENSINO INTEGRAL: MELHORIAS E PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Palavras-chave: Deficiência Intelectual, aluno, inclusão. Introdução

O PROFESSOR-GESTOR E OS DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE. Palavras-chave: Professor-gestor, desafios, docência.

LIBRAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CURRÍCULO, APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO DE SURDOS

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE: UM ESTUDO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA ZONA RURAL E ZONA URBANA DE SÃO LUÍS.

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Alto Garças/MT.

ESTUDANTES COM DEFICIENCIA INTELECTUAL

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

REGULAMENTO DA ACADEMIA SÉNIOR DE SÃO DOMINGOS DE RANA

A IMPORTÂNCIA DA CARTOGRAFIA ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIENCIA VISUAL: o papel da Cartografia Tátil

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

ESPORTE E LAZER DA CIDADE

A RELAÇÃO DO ENSINO DE CIÊNCIAS/BIOLOGIA COM A PRÁTICA DOCENTE

LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

TÍTULO: ATITUDES EM RELAÇÃO À VELHICE: UM ESTUDO COM ALUNOS DE GRADUAÇÃO

PROFESSOR DE ANOS FINAIS MATEMÁTICA

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A TERCEIRA IDADE. Eixo Temático - Temas Transversais. Palavras-chave: Políticas Públicas, Idoso, Envelhecimento.

A GESTÃO PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA

EDUCAÇÃO FÍSICA 1ª SÉRIE 5-EDUCAÇÃO FÍSICA

O DIÁLOGO ENTRE O CURRÍCULO ESCOLAR E O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO NA REDE DE ENSINO PÚBLICO.

Módulo de Avaliação I Município Nossa Senhora dos Remédios/PI. FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS DE ESPORTE E LAZER PROGRAMAÇÃO. Carmen Lilia da Cunha Faro

PLANO DE ENSINO. Curso: Pedagogia. Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Língua Portuguesa. Carga Horária Semestral: 80 Semestre do Curso: 6º

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania

EnEPA. II Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração da Amazônia Gestão e Sustentabilidade na Amazônia ISBN:

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

Movimento. Cidadania a pé

IV JORNADA DE ESTUDOS EM SERVIÇO SOCIAL

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Julho de 2018

O direito à Educação das pessoas com deficiência intelectual SAMIRA ANDRAOS MARQUEZIN FONSECA

O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro

PROJETO DAS FACULDADES FIP/MAGSUL

Refletir e orientar educadores sobre aspectos filosóficos na prática pedagógica na escola.

PERCEPÇÃO DAS CRIANÇAS DA ESCOLA MUNICIPAL CENTRO DE PROMOÇÃO EDUCACIONAL ACERCA DO ESTATUTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes

ACESSIBILIDADE DESTINADA A TODOS DO CAMPUS 1 DA FACULDADE PANAMERICANA DE JI-PARANÁ

UNIFLOR E PREFEITURA DE MATUPÁ: JUNTOS NUMA JORNADA DE CIDADANIA

Transcrição:

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO DO DETRAN/TO FUNDAMENTA AÇÕES JUNTO AOS ACADÊMICOS DA UMA/UFT. Cleide de Sousa Morais; Neila Barbosa Osório; Domingas Monteiro de Sousa. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: cleidemorais@zipmail.com.br INTRODUÇÃO Atualmente um dos temas recorrentes no que diz respeito ao envelhecimento da população no Brasil, é que iremos viver mais, contudo em especial a partir da década de 50, diversos estudos e legislações foram elaborados para garantir maior autonomia aos indivíduos acima de 60 anos. O artigo 5º inciso XV da Constituição Federal de 1988 menciona que, Brasil (2016, p.16) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, [...], a abrangência deste dispositivo versa sobre todos que estão no país, o princípio é que não há descriminação de idade, raça, sexo, etc., fica, portanto por conta da administração pública proporcionar espaços públicos que possam ser adequados a todos, facilitando o ir e vir, conforme consta na constituição do nosso país. O destaque do Brasil no cenário mundial quanto aos problemas relativos ao trânsito, espaço onde o exercício da cidadania necessita ser evidenciado, pode ser verificado no processo de envelhecimento quando algumas habilidades diminuem, fazendo com que pequenas ações que, outrora eram desenvolvidas com mais agilidade pelos idosos, já não podem ser feitas da mesma maneira, como o simples ato de atravessar uma via pública. Neste espaço se verifica que os transeuntes idosos são desrespeitados no tocante ao direito de ir e vir no que diz respeito aos cuidados no trânsito, todavia, convivemos na utilização dos espaços públicos, e os idosos não são observados como seres integrantes do convívio social no trânsito, dentre as dificuldades encontradas temos rampas inacessíveis, obstáculos sobre calçadas, entre outros. Para que uma cidade seja amiga do idoso promovendo o envelhecimento saudável, é necessário que tenha projetos sustentáveis no trânsito, visto que qualidade de vida começa no trânsito. Apresentamos a desconstrução estigmatizada do tratamento dirigido aos idosos no trânsito. Promovendo uma vida saudável a qual advém do dia a dia, fazendo com que idosos sejam respeitados no trânsito, para a construção da cidadania consciente. A dinâmica de um trânsito melhor, se depara com o aumento do fluxo de veículos e pedestres, porém, cumpre à sociedade na

falta, ou não, da agilidade de alguns idosos, cumprirem com os deveres, conforme consta no Art. 3º do Estatuto do Idoso, BRASIL (2013), é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 2013, p.01). A convivência com idosos ocorre em vários espaços, porém torna-se perceptível que o trânsito viabilize meios de ocorrências diversificadas, constantes e interativa, situações que viabilizam o respeito. Com o aumento da expectativa de vida, e, à necessidade de compreender que se deve conviver com os idosos de maneira a proporcionar-lhes um trânsito mais seguro, apresentamos o elo entre a educação para o trânsito e a intergeracionalidade nas vias públicas, disciplina que tem sido vivenciada pelos acadêmicos da Universidade da Maturidade (UMA/UFT), para que viabilizem as informações no processo do exercício do respeito ao próximo. Atualmente a educação para a construção de cidadania tem sido evidenciada tanto nas escolas, como nas vias públicas. No que diz respeito ao trânsito se verifica que no decorrer do desenvolvimento do ser humano até sua velhice, este faz parte integrante do trânsito desde o momento em que este está sendo gerado. Havendo, portanto uma necessidade intrínseca de ser exercido o direito de locomoção, independentemente do modo que proporciona a acessibilidade e mobilidade de cada indivíduo. Promovemos, o respeito aos idosos, a partir da convivência no trânsito por meios adequados de mobilidades e acessibilidade, com a participação dos transeuntes de uma cidade. Os idosos foram estimulados a utilizarem os meios de locomoção de acordo com suas necessidades e as disponibilidades, fazendo valer o que lhes são por direito. O comportamento dos participantes do estudo foi aguilhoado a fim de compreender o seu papel de transeunte, em uma sociedade que foi adaptada a conviver com os avanços tecnológicos. METODOLOGIA O estudo foi realizado com os acadêmicos da UMA/UFT pólo de Araguaína, cidade localizada a 384 km de Palmas, capital do Tocantins.

A metodologia para o desenvolvimento do trabalho de segurança viária com os acadêmicos da UMA/UFT, tem um conjunto de abordagens técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira sistemática. Inicialmente para elaboração do procedimento metodológico foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental para mensuração e descrição do conhecimento, e como instrumento para levantamento de dados a utilização de Leis, tratados, jurisprudências, bibliografias, artigos científicos e teses de mestrado. A seleção das obras pesquisadas se dá através de materiais de cunho científico, a respeito da temática de mobilidade e acessibilidade no trânsito no que tange ao idoso. A análise do material pesquisado tem como intuito identificar, interpretar e descrever os elementos referentes ao objetivo geral da pesquisa, analisar os procedimentos que levam o respeito aos idosos no trânsito. As palavras chaves utilizadas na busca foram, idoso, envelhecimento, educação para o trânsito, intergeracionalidade e educação gerontológica. No segundo momento, foram realizadas rodas de conversa com os participantes do estudo para obtenção de informações referente à compressão dos mesmos nos temas educação para o trânsito e intergeracionalidade. Estas ações foram promovidas em ambiente que propõem o ensino e aprendizagem, como também a analise da aplicabilidade da educação para o trânsito mesmo que seja em um espaço não adequado para o idoso. No terceiro momento foi elaborado um plano de disciplina em educação para o transito. No quarto momento a respeito da execução das aulas, que foram divididas etapas: Educação para o Trânsito e Segurança no Trânsito. O quinto momento do método foram realizadas atividades práticas na cidade de Araguaína. Na sexta etapa foram realizadas entrevistas com os idosos, coordenadores, gestores e escolares participantes da pesquisa para avaliação do método aplicado. RESULTADO O trabalho desenvolvido com os acadêmicos da UMA/UFT, trouxe o entendimento dos seus direitos e deveres enquanto transeuntes de uma cidade, assim como devem se portar quando há acessibilidade viária ou não. Porém, embora um dos fatores que mensurem a qualidade de vida sejam as horas que gastamos no trânsito, quanto menos tempo há maior qualidade, em muitas cidades ainda não possuem uma estrutura física adequada para recepcionar os seus moradores, e, por que não dizer, muito menos os idosos.

Apresentamos para os acadêmicos não somente a legislação de trânsito coercitiva, como também os Pólos Geradores de Tráfego (PGT), suas respectivas demandas, fazendo com que entendam a dinâmica em que o trânsito de uma cidade se constrói, e o seu papel nesta sociedade, para que transite com segurança, é necessário o entendimento do processo da construção de todos os elementos que regem o trânsito. Uma sociedade coesa se forma a partir de políticas públicas e práticas educativas que visam o bem comum a todos que utilizam as vias públicas, tanto para as pessoas que são tidas como normal fisicamente, quanto para as pessoas portadoras de necessidades especiais e os idosos. A proposta de refletir e aprender com práticas educacionais, nos faz pensar que no trânsito necessitamos a todo o momento estar praticando a educação, tendo como pressuposto de convivência o respeito a todos. Para que haja mobilidade e acessibilidade urbanas com qualidade, segundo Alves & Raia Junior (2016, p.02), [...] é preciso que as políticas e ações busquem atuar de forma articulada entre o ambiente natural e o construído com o sistema de transportes, ou seja, uma atuação articulada entre o planejamento urbano, de transportes e o ambiental. Pensar em políticas sociais que viabilizem a melhoria na qualidade de vida de uma sociedade, requer planejamento orientado. CONCLUSÃO Com esse trabalho foi possível analisar temas como a segurança viária, no que diz respeito à mobilidade e acessibilidade urbana dos idosos, como também de todos os transeuntes de uma cidade. Apresentamos um arranjo, desenvolvido pela Universidade da Maturidade da Universidade Federal do Tocantins (UMA/UFT), a qual compõe seu sistema curricular, inserida na disciplina de educação para o trânsito. É importante ressaltar que para o desenvolvimento desta disciplina além da aula teórica, a prática visa despertar o espírito crítico dos idosos e das crianças quanto vão às vias públicas, pois ocorre um olhar investigativo em que somente por meio da intergeracionalidade, onde pode ser percebido o verdadeiro exercício de cidadania, promovido não somente por uma cidade estruturada adequadamente, mas pelo saber que envolve o processo de compartilhar o espaço público. Acreditamos que, com o desenvolvimento desse método diversos estudos podem ser elaborados a fim de sistematizar as ações pedagógicas dos projetos intergeracionais, em especial nas universidades brasileiras.

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS ALVES, Priscilla; RAIA JUNIOR, Archimedes Azevedo. Mobilidade e Acessibilidade Urbanas Sustentáveis: A Gestão da Mobilidade no Brasil <http://inclusao.coppetec.coppe.ufrj.br/documentosnoticias/mobilidade-e-acessibilidadeurbana.pdf> Acesso em: 10 de fev. de 2016. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 05 de ago de 2016. BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm> Acesso em: 13 de mar de 2013.