FAZ SEULIXO? Compostagem lixo Orgânico Pode reciclar? o que você LIXO SECO & LIXO ÚMIDO. Você sabe qual a diferença entre rejeito e resíduo?

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Transcrição:

FAZ SEULIXO? o que você COM Compostagem lixo Orgânico Pode reciclar? A compostagem é o processo de valorização da matéria orgânica LIXO SECO & LIXO ÚMIDO Você sabe qual a diferença entre rejeito e resíduo?

Equipe. Projeto Gazeta Lab Convênio Rede Gazeta Faesa Alunos Andressa Arpini Cassio Quinelato Felipe Santos Isla Rivero Larissa Guarnier Lorenzo Mariani Lucas Passos Taline Cordeiro Coordenadora Professora Maria Claudia Lima Couto Lixo Seco ou Lixo Úmido Lei 12.305/2010. 04 A diferença entre Rejeito e Resíduo. Tipos de Lixo Rejeitos e Resíduos. 05 Conhecer para separar corretamente. Cidadão Qual é o papel do cidadão? 06 É necessário fazer parte do processso. 07 Fluxo Dia-a-dia. O destino do resíduo que produzimos. Dificuldades da Reciclagem Gerar com consciência. 08 Nem todo material é reciclável. Compostagem Colaborando em casa. 09 O que é a compostagem? 10 11 Composteira Caseira Como fazer? Comprando ou criando dentro de casa. 5 R s Cinco palavras para fazer a diferença. O que fazer para contribuir? Sumário Gráfica: 300 unidades Distribuição Gratuita.

Introdução Já parou para pensar na quantidade de lixo que diariamente são despejados nos aterros, nos esgotos ou até mesmo nas ruas da nossa cidades? Pois bem, todos os dias toneladas de resíduos são jogados fora sem que houvesse um reaproveitamento deste material. E é por isso que o Projeto Gazeta Lab, uma parceria da Rede Gazeta com a Faesa Centro Universitário, vem informar por meio dessa cartilha a importância da gestão de resíduos sólidos e o reflexo que as boas ações e atitudes podem contribuir para a melhora da nossa sociedade. [03]

Seco ou Úmido Você sabe qual a diferença entre rejeito e resíduo? E o que é lixo seco e lixo úmido? Muitas dessas dúvidas ainda rondam por ai sendo as vezes confundidas ou deixadas de lado pela falta de conhecimento ou interesse pela população. Mas a diferença entre cada um desses termos é simples e saber identificá-los não é nada complicado. A Lei 12.305/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, define esses termos para que possamos entender essas diferenças. Vejamos a seguir. Some sua experiência e sabedoria, faça a diferença! Cartilha Reciclar 2017 [04]

Tipos de Lixo A) REJEITOS: São os resíduos sólidos que não apresentam nenhuma outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; Também referem-se às parcelas contaminadas dos resíduos domiciliares como embalagens que não se preservaram secas, resíduos úmidos que não podem ser processados, em conjunto com os demais resíduos das atividades de higiene e outros tipos. B) RESÍDUOS: São os materiais, substâncias, objetos ou bens descartados resultantes das atividades humanas em sociedade. Eles podem exigir soluções técnicas ou economicamentes inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. C) RESÍDUOS SECOS: Conhecido popularmente como lixo seco. Os resíduos secos são constituídos principalmente por embalagens fabricadas a partir de plásticos, papéis, vidros e metais diversos, ocorrendo, também, produtos compostos como as embalagens longa vida entre outros. D) RESÍDUOS ÚMIDOS: Conhecido como lixo úmido. Os resíduos úmidos são constituídos principalmente por restos descartados no preparo dos alimentos. Contém partes de alimentos como folhas, cascas, sementes, restos de alimentos industrializados entre outros. Precisamos conhecer cada um para uma separação correta. Cartilha Reciclar 2017 [05]

Cidadão Como posso fazer parte do processo de reciclagem, e colaborar para a preservação do meio ambiente? E para mostrar que é simples ajudar o meio ambiente, esta cartilha irá apresentar um esquema para ajudar a exemplificar o quão fácil é contribuir com o meio ambiente. Como cidadão, é dever nosso cuidar, preservar e manter as boas condições de vida de nossa cidade e do ambiente em que vivemos. Mas para que isso ocorra, é preciso que cada um de nós tome posições para desenvolver ações que contribuam para a sustentabilidade e a preservação da cidade. Em relação ao tema desta cartilha, Gestão de Resíduos Sólidos, é de extrema importância que todos colaborem pois os resíduos afetam diretamente nossas vidas. Reciclar, reutilizar e reduzir a quantidade de resíduos sólidos que diariamente passam por nossas mãos não é uma tarefa difícil, muito menos trabalhosa para quem se importa com o futuro e quer uma melhora para o seu bem-estar e de todos. [06]

FLUXO O DESTINO DO RESÍDUO SECO E ÚMIDO. Descarte de resíduos do dia-a-dia Depois que há o descarte correto dos resíduos que não utilizamos mais em nosso dia-a-dia, muito se fala sobre o que ocorre logo após isso. O resíduo úmido, juntamente com os rejeitos, são levados aos aterros sanitários, que são áreas preparadas para receber o resíduo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais. O resíduo seco proveniente da coleta seletiva feita pela prefeitura é destinado à associação de catadores, onde é feita uma triagem e os resíduos são separados pelos seus diferentes tipos de materiais, os grupos mais comuns são metais, vidros, plásticos e papéis. Após, cada tipo de resíduo é comprado por empresas recicladoras, que utilizam esse resíduo como matéria prima para seu tratamento específico, fazendo com que aquele material volte à cadeia produtiva. Coleta Seletiva A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além disso o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais. Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão... No Brasil existe coleta seletiva em cerca de 135 cidades, de acordo com o professor Sabetai Calderoni (autor do livro Os Bilhões Perdidos no lixo Ed. Humanitas). Na maior parte dos casos a coleta é realizada pelos catadores organizados em cooperativas ou associações. O Destino dos Resíduos [07]

Dificuldades na Reciclagem Como cidadãos responsáveis pelos resíduos que geramos, o nosso consumo deve ser feito de forma consciente. Nem todo material é reciclável. Esses materiais não recicláveis juntamente com alguns que são contaminados, por exemplo, papéis contaminados com óleos, gorduras e restos de alimentos em geral, são considerados rejeitos e saem das associações de catadores e são destinados ao aterro sanitário. Somos responsáveis pelos resíduos que geramos. Então vamos agir com consciência. D entre os resíduos secos que separamos em nossas casas, alguns materiais não são reciclados, pelos seguintes motivos: - Materiais recicláveis que foram contaminados; - Materiais que tem um valor no mercado, mas que apresentam riscos na sua triagem, como os cacos de vidro; - Materiais que não tem um valor no mercado que custeie sua triagem e transporte; - Materiais que ainda não há tecnologia para fazer a reciclagem, que necessitaria de processos complicados, caros ou não conhecidos; Sabendo disso, é importante que, como cidadãos responsáveis pelos resíduos que geramos, o nosso [08] consumo deve ser feito de forma consciente. Procure saber quais os materiais que estão sendo consumidos na sua casa e nos lugares que frequente, e escolha consumir aqueles materiais que possam voltar à cadeia produtiva por meio da reciclagem ou outro beneficiamento.

O que é a Compostagem? Iniciativas pela prefeitura, mas é uma prática mais comum em empresas no ramo de adubos e nas fazendas agropecuárias. Uma prática sustentável que podemos fazer em casa é a compostagem. Ela proporciona uma redução na nossa geração de resíduo úmido, que tem o destino final no aterro sanitário. Evitando essa acumulação em aterros, podemos aumentar a vida útil desse espaço para que receba os diversos rejeitos que ainda não possuímos tecnologia de reaproveitamento. A compostagem é o processo biológico, com microrganismos ou minhocas presentes no solo, de decomposição e reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal formando um composto. Esse processo permite dar um destino mais nobre aos resíduos orgânicos domésticos, como restos de comidas e resíduos do jardim, ou agrícolas e industriais. O composto final é usado para a nutrição dos solos sem causar danos ao meio ambiente, como alguns fertilizantes artificiais poderiam causar. Mas como podemos fazer isso em casa? No resíduo úmido, constituídos principalmente por restos provenientes do preparo dos alimentos, há uma parcela de alimentos in natura, como folhas, cascas e sementes. Essa parcela pode ser reaproveitada na compostagem doméstica, aquela que conseguimos fazer em casa. É possível fazer a compostagem incluindo também a outra parcela de matéria orgânica, mas essa favorece melhor as usinas de compostagem, por ter mais disponibilidade de espaço e organismos do solo que a compostagem feita em casa num ambiente menor e limitado. Procure saber [09] se no seu município há usinas de compostagem. Há casos de iniciativas pela prefeitura, mas é uma prática mais comum em empresas no ramo de adubos e nas fazendas agropecuárias.

Compostagem Doméstica A seguir será mostrado como fazer a compostagem doméstica. Com Fazendo a diferença postagem Resíduos orgânicos que devem ser utilizados: Os resíduos orgânicos utilizados para a compostagem podem ser divididos em duas classes, a dos materiais ricos em carbono (cascas de árvore, folhas secas, podas de jardim, galhos, palhas, fenos e papel) e a dos materiais ricos em nitrogênio (folhas e flores verdes, restos de vegetais crus, cascas de frutas, borras de café e até mesmo o filtro, arroz e massas cozinhados, casca de ovos, folhas e sacos de chás, cereais, ervas daninhas, etc...). É importante usar elementos dessas duas classes para compostagem. Preparo da composteira: A composteira pode ser comprada ou até mesmo feita em casa. Para isso, podem ser utilizadas três caixas plásticas sem transparência, empilhadas uma sobre a outra. A do topo deve ter tampa e pequenos furos em seu fundo, a do meio também deve ter pequenos furos no fundo. Já a caixa da base, que irá receber o produto final da compostagem, o chorume, não deve conter furos no fundo. [10] Realizando a compostagem: O material orgânico doméstico deve ser depositado na primeira caixa. A proporção é de 2:1, ou seja, duas partes de material rico em nitrogênio para uma parte de material rico em carbono. A caixa pode ser alimentada conforme forem gerados resíduos da cozinha, remexendo o material para estar sempre aerado. Quando a caixa de cima estiver cheia, deve ser trocada de lugar com a caixa do meio, para que essa vazia receba os novos resíduos enquanto a cheia descansa por 4 a 6 semanas, o resultado é um adubo fofo, homogêneo e úmido, pronto para ser usado na sua terra. A última caixa recebe o chorume, que não é contaminante como o do aterro sanitário. O líquido, também conhecido como chorume do bem pode ser utilizado na proporção de um litro de chorume pra dez litros de água. Ele também pode ser usado como biofertilizante.

5 R s As cinco palavras que podem fazer a diferença para o meio ambiente. Descubra onde você está e colabore com o próximo passo. Cartilha Participando do processo de reciclagem Os 5 Rs representam 5 ações práticas que podemos aplicar no nosso dia-a-dia. Essas ações podem reduzir o nosso impacto sobre o planeta, melhorando nossa vida e a das próximas gerações. REPENSAR Sobre os processos socioambientais de produção, ter a consciência da real necessidade de consumo de nossos hábitos significa exercer uma responsabilidade, praticando ações em defesa do Meio Ambiente. RECUSAR Significa evitar o consumo exagerado e desnecessário, evitando produtos que, ao serem descartados, gerem impactos ambientais negativos. Exemplo: embalagem de isopor. REDUZIR Consiste em diminuir a geração de lixo, significa desperdiçar menos, consumir só o necessário. Utilizar sacos recicláveis ao fazer uma compra em um supermercado é um bom exemplo. REUTILIZAR É dar uma nova utilidade a materiais que, na maioria das vezes, consideramos inúteis e jogamos fora. Esse conceito está relacionado com a utilização de um produto ou embalagem. RECICLAR É transformar algo usado, em algo novo, por meio de processos industriais. A reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original, se transformando novamente em um produto. Gazeta Lab Equipe Faesa [11]

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