ANO XXII - 2011-2ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2011 IPI ICMS - MS/MT/RO ICMS - MS LEGISLAÇÃO - MS ICMS - MT LEGISLAÇÃO - MT



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Transcrição:

ANO XXII - 2011-2ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2011 IPI PENALIDADES - APLICABILIDADE Introdução - Tipos de Penalidades - Aplicação - Graduação ou Dosagem Das Penalidades - Circunstâncias Agravantes - Circunstâncias Qualificativas - Majoração da Pena - Reincidência - Cumulação Das Penas - Infrações Continuadas - Responsabilidade de Mais de Uma Pessoa - Inaplicabilidade da Pena - Exigibilidade do Imposto... ICMS - MS/MT/RO Pág. 83 ALÍQUOTAS DO ICMS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - REGIÃO SUL - ATUALIZAÇÃO 2010 Introdução - Relacionando os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul... ICMS - MS Pág. 84 TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ICMS - INCIDÊNCIA Introdução - Histórico - Fato Gerador - Abrangência - Circulação - Independência - Presunção... Pág. 87 ARQUIVO MAGNÉTICO Introdução - Contribuintes Obrigados à Entrega do Arquivo - Sistema Eletrônico de Dados - Prazo de Entrega do Arquivo - SINTEGRA - Problemas Técnicos e Situações Especiais/ Procedimentos - Serviços de Transporte... LEGISLAÇÃO - MS Decreto nº 13.119, de 03.02.2011 (DOE de 04.02.2011) - ICMS - Alterações no Regulamento - Insumos Agropecuários... Pág. 88 Pág. 90 Portaria SAT nº 2.189, de 03.02.2011 (DOE de 04.02.2011) - ICMS - Valor Real Pesquisado - Gado Suíno... Pág. 90 Resolução SEFAZ nº 2.315, de 03.02.2011 (DOE de 08.02.2011) - ICMS - CT-e - Problemas Técnicos - Disposições... ICMS - MT Pág. 91 GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIA - GTM - PROCEDIMENTOS E REGRAS Introdução - Parada Obrigatória - GTM/Emissão Eletrônica - GTM/Carga Fracionada - GTM/ Objetivo - Guia de Trânsito de Mercadoria Não Baixada e Suas Consequências - Procedimentos Dos Agentes Fiscais... LEGISLAÇÃO - MT Pág. 92 Decreto nº 115, de 07.02.2011 (DOE de 07.02.2011) - ICMS - FUPIS - Remissão de Débitos Fiscais e Concessão de Parcelamento - Disposições... Pág. 95 Decreto nº 116, de 07.02.2011 (DOE de 07.02.2011) - ICMS - Alterações no Regulamento - Alíquota e Crédito... Pág. 99 Portaria SRP nº 13, de 04.02.2011 (DOE de 07.02.2011) - ITCD - GIA-ITCD Eletrônica - Disposições... Pág. 100

Portaria SRP nº 46, de 04.02.2011 (DOE de 08.02.2011) - ICMS - Desenquadramento do SIMEI - Alterações... Portaria SRP nº 47, de 04.02.2011 (DOE de 07.02.2011) - ICMS - Valor Complementar do ICMS - Prazo de Recolhimento - Alterações... ICMS - RO Pág. 102 Pág. 103 INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA - CONSULTA... Pág. 103

FEVEREIRO - Nº 07/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO IPI Sumário PENALIDADES Aplicabilidade 1. Introdução 2. Tipos de Penalidades 3. Aplicação 4. Graduação ou Dosagem Das Penalidades 4.1 - Circunstâncias Agravantes 4.2 - Circunstâncias Qualificativas 5. Majoração da Pena 5.1 - Reincidência 6. Cumulação Das Penas 7. Infrações Continuadas 8. Responsabilidade de Mais de Uma Pessoa 9. Inaplicabilidade da Pena 10. Exigibilidade do Imposto 1. INTRODUÇÃO Constitui infração toda ação ou omissão voluntária ou involuntária que importe em inobservância de preceitos estabelecidos ou disciplinados pelo Regulamento ou pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-lo. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações independe da intenção do agente ou do responsável, e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. A ocorrência de tais infrações acarretarão penalidades impostas aos contribuintes do IPI. Nesta matéria, verificaremos a aplicabilidade destas penalidades, bem como outras observações. 2. TIPOS DE PENALIDADES As infrações serão punidas com diferentes tipos de penas aplicáveis separada ou cumulativamente, em conformidade com a Legislação competente, e são as seguintes, a saber: a) multa; b) perdimento da mercadoria; c) cassação de regimes ou controles especiais estabelecidos em benefício de contribuintes ou de outras pessoas obrigadas ao cumprimento dos dispositivos constantes do Regulamento do IPI. 3. APLICAÇÃO Compete à autoridade administrativa, atendendo aos antecedentes do infrator, aos motivos determinantes da infração e à gravidade de suas consequências efetivas ou potenciais, determinar a pena ou as penas aplicáveis ao infrator e fixar, dentro dos limites legais, a quantidade da pena aplicável. 4. GRADUAÇÃO OU DOSAGEM DAS PENALIDADES É incumbência da autoridade fixar a pena de multa partindo da pena básica estabelecida para a infração, como se atenuantes houvesse, só a majorando em razão das circunstâncias agravantes ou qualificativas, provadas no respectivo processo. 4.1 - Circunstâncias Agravantes São consideradas circunstâncias que podem agravar a pena: a) a reincidência específica; b) o fato de o imposto, não destacado ou destacado em valor inferior ao devido, referir-se a produto cuja tributação e classificação fiscal já tenham sido objeto de solução em consulta formulada pelo infrator; c) a inobservância de instruções dos Auditores Fiscais da Receita Federal - AFRF sobre a obrigação violada, anotada nos livros e documentos fiscais do sujeito passivo; d) qualquer circunstância, não compreendida no art. 558, que demonstre artifício doloso na prática da infração; e) qualquer circunstância que importe em agravar as consequências da infração ou em retardar o seu conhecimento pela autoridade fazendária. 4.2 - Circunstâncias Qualificativas São consideradas como circunstâncias qualificativas: a) a sonegação, que é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circunstâncias materiais e das condições pessoais do contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação tributária principal ou o crédito tributário correspondente; b) a fraude, que por sua vez é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido, ou a evitar ou diferir o seu pagamento; e c) o conluio, que é o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas, naturais ou jurídicas, visando a qualquer dos efeitos dolo ou a fraude. 5. MAJORAÇÃO DA PENA A majoração da pena obedecerá alguns critérios, a 83

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO saber: a) nas infrações não-qualificadas, ocorrendo apenas uma circunstância agravante, exceto a reincidência específica, a pena básica será aumentada em 50% (cinquenta por cento) ou ocorrendo a reincidência específica, ou mais de uma circunstância agravante, a pena básica será aumentada em 100% (cem por cento); b) nas infrações qualificadas, ocorrendo reincidência específica ou mais de uma circunstância qualificativa, a pena básica será majorada em 100% (cem por cento). No caso de multa proporcional ao valor do imposto ou do produto, a majoração incidirá apenas sobre a parte do valor do imposto ou do produto, em relação à qual houver sido verificada a ocorrência de circunstância agravante ou qualificativa na prática da respectiva infração. Na hipótese de multa proporcional ao valor do imposto ou do produto, o valor da pena aplicável será o resultado da soma da parcela majorada e da não alcançada pela majoração. 5.1 - Reincidência Caracteriza-se como reincidência específica a prática de nova infração de um mesmo dispositivo, ou de disposição idêntica da Legislação do imposto em questão, ou de normas contidas num mesmo Capítulo do Regulamento do IPI, por uma mesma pessoa ou pelo sucessor referido dentro de 5 (cinco) anos da data em que houver passado em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior. 6. CUMULAÇÃO DAS PENAS Apurando-se, num mesmo processo, a prática de mais de uma infração por uma mesma pessoa natural ou jurídica, aplicar-se-ão cumulativamente as penas a elas cominadas. As faltas cometidas na emissão de um mesmo documento ou na feitura de um mesmo lançamento serão consideradas uma única infração, sujeita à penalidade mais grave, dentre as previstas para elas. 7. INFRAÇÕES CONTINUADAS As infrações continuadas, punidas de conformidade com o art. 565 do RIPI/2010, estão sujeitas a uma pena única, FEVEREIRO - Nº 07/2011 com o aumento de 10% (dez por cento) para cada repetição da falta, não podendo o valor total exceder o dobro da pena básica. Nos casos lavrados mais de um auto ou notificação de lançamento, serão eles reunidos em um só processo, para imposição da pena. Não se considera infração continuada a repetição de falta já arrolada em processo fiscal de cuja instauração o infrator tenha sido intimado. 8. RESPONSABILIDADE DE MAIS DE UMA PESSOA Se no processo se apurar a responsabilidade de mais de uma pessoa, será imposta a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido. 9. INAPLICABILIDADE DA PENA Não serão aplicadas penalidades: a) aos que, antes de qualquer procedimento fiscal, anotarem, no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, modelo 6, e comunicar ao órgão de jurisdição qualquer irregularidade ou falta praticada, ressalvadas as hipóteses previstas na Legislação; b) aos que, enquanto prevalecer o entendimento, tiverem agido ou pago o imposto de acordo com interpretação fiscal constante de decisão irrecorrível de última instância administrativa, proferida em processo fiscal, inclusive de consulta, seja ou não parte o interessado e de acordo com interpretação fiscal constante de decisão, de primeira instância, proferida em processo fiscal, inclusive de consulta, em instância única, em que for parte o interessado ou, ainda, em conformidade com interpretação fiscal constante de atos normativos expedidos pelas autoridades fazendárias competentes dentro das respectivas jurisdições territoriais. 10. EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO A aplicação da pena e o seu cumprimento não dispensam, em caso algum, o pagamento do imposto devido, nem prejudicam a aplicação das penas cominadas, para o mesmo fato, pela Legislação Criminal. Fundamentos Legais: Arts. 548 a 608 do RIPI/2010. ICMS - MS/MT/RO Sumário 1. Introdução ALÍQUOTAS DO ICMS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO Região Sul - Atualização 2010 2. Relacionando os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul 1. INTRODUÇÃO A INFORMARE está disponibilizando nesta publicação a atualização, até o mês de janeiro/2011, das alíquotas 84

FEVEREIRO - Nº 07/2011 internas das unidades da Federação da Região Sul. 2. RELACIONANDO OS ESTADOS DO PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL PARANÁ Alíquotas Operações/Prestações 29% Nas operações com os seguintes produtos: a) nas operações com os seguintes produtos classificados na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado NBM/SH: 1. bebidas alcoólicas (posições 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208); 2. fumos e sucedâneos manufaturados (posições 2402.1000 a 2403.9990); b) nas operações com energia elétrica, exceto a destinada à eletrificação rural; c) nas prestações de serviços de comunicação; Fund. Legal: art. 14, V, do RICMS/PR, Decreto n º 1.980/2007. 28% a) gasolina, exceto para aviação; b) álcool anidro para fins combustíveis; Fund. Legal: art. 14, IV, do RICMS/PR, Decreto n º 1.980/2007. 25% Nas operações com os seguintes produtos: a) armas e munições, suas partes e acessórios (NCM Capítulo 93); b) balões e dirigíveis; planadores, asas voadoras e outros veículos aéreos, não concebidos para propulsão com motor (8801.0000); c) embarcações de esporte e de recreio (8903); d) energia elétrica destinada à eletrificação rural; e) peleteria e suas obras e peleteria artificial (NCM Capítulo 43); f) perfumes e cosméticos (3303, 3304, 3305, exceto 3305.1000, e 3307, exceto 3307.20); Fund. Legal: art. 14, III, do RICMS/PR, Decreto n º 1.980/2007. 18% Nas demais prestações e operações não abrangidas por alíquotas específicas. Fund. Legal: art. 14, VI, do RICMS/PR, Decreto n º 1.980/2007. 12% Nas prestações de serviço de transporte intermunicipal e nas operações com os seguintes bens e mercadorias: a) canetas esferográficas, canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas, canetas tinteiro (canetas de tinta permanente) e outras canetas, cargas com ponta, para canetas esferográficas, lápis, minas para lápis ou lapiseiras, lousas e quadros para escrever ou desenhar, cores para pintura artística, atividades educativas e recreação ou de desenho, colas e adesivos, borrachas de apagar ( 9608.1000 a 9608.9990, 9609.1000 a 9609.9000, 9610.0000, 3213.1000 a 3213.9000, 3506.1000 a 3506.9900, 4016.9200); b) animais vivos; c) hortifrutigranjeiros e agropecuários, em estado natural; casulos do bicho-da-seda; sêmens, embriões, ovos férteis, girinos e alevinos; d) água de coco; água mineral (2201); alimentos; sucos de frutas (2009); e) rações, farinhas, farelos, tortas e resíduos destinados à alimentação animal ou utilizados na sua fabricação; f) refeições industriais (2106.9090) e demais refeições quando destinadas a vendas diretas a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes, bem como no fornecimento de alimentação de que trata o inciso I do art. 2º, exceto no fornecimento ou na saída de bebidas; g) fármacos, medicamentos, drogas, soros e vacinas, inclusive veterinários; cápsulas vazias para medicamentos; h) de higiene pessoal e limpeza: 1. xampus (3305.1000); 2. dentifrícios (3306.1000); 3. desodorantes corporais e antiperspirantes (3307.20); 4. papel higiênico (4818.1000); 5. absorventes e tampões higiênicos, fraldas para bebês e geriátricas e artigos higiênicos semelhantes (4818.40); 6. escovas de dentes (9603.2100); 7. protetor solar (3304); i) calçados, tecidos, artefatos de tecidos, artigos de cama, mesa e banho, e artigos de vestuário, inclusive roupas íntimas e de banho, camisolas e pijamas, gravatas, meias, luvas, lenços, xales, echarpes, cachecóis, mantilhas e véus; j) sacolas ecológicas; k) de uso doméstico: 1. artigos para serviço de mesa ou de cozinha, de plástico, madeira, porcelana, cerâmica e vidro (3924.1000, 4419.0000, 6911.10, 6912.0000 e 7013.1000 a 7013.4900); talheres (8211.1000, 8211.9100, 8211.9210 e 8215);panelas; 2. fogões de cozinha de até quatro bocas; 3. refrigeradores e freezers de até 300 litros com apenas uma porta; 4. máquinas de lavar roupa (8450.1) até seis kg; 5. máquinas de costura para fins doméstico (8452.1000) e ferros elétricos de passar (8516.4000); 6. chuveiros e duchas; 7. aparelhos receptores de televisão de até 29 polegadas; l) assentos (9401); móveis (9403); suportes elásticos para camas (9404.10) e colchões (9404.2); m) destinados à construção civil: 1. areia, argila, saibro, pedra bruta, brita graduada e pedra marruada; 2. tijolo, telha, tubo e manilha, de argila ou barro; 3. telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de lajes, pré-lajes e prémoldados, de cimento, de concreto, ou de pedra artificial, mesmo armadas; 4. cal (2522); calcário (2521.00.00); e gesso (2520.20); 5. blocos e tijolos (6810.1100); 6. ladrilhos e placas de cerâmica (6907 e 6908); 7. pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica (6910.1000 e 6910.9000); n) madeiras e suas obras: 1. lenha (4401.1000); 2. madeira em bruto (4403 e 4404); 3. painéis de fibras ou de partículas e painéis semelhantes, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (4410 e 4411); 4. molduras de madeira (4414); caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, carretéis para cabos, paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga e taipais de paletes (4415); barris, cubas, balsas, dornas, selhas e outras obras de tanoeiro e respectivas partes de madeira, incluídas as aduelas (4416); ferramentas, armações e cabos, de ferramentas, de escovas e de vassouras; formas, alargadeiras e esticadores, para calçados (4417); obras de marcenaria ou de carpintaria para construções, incluídos os painéis celulares, os painéis para soalhos e as fasquias para telhados ( shingles e shakes ) (4418); 12% o) plásticos e suas obras: 1. blocos de espuma (3909.5029); 2. perfis de polímeros de cloreto de vinila (3916.2000); 3. tubos e seus acessórios (3917); 4. outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares (3920); 5. artigos de transporte ou de embalagem; rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes (3923); p) combustíveis: 1. gasolina de aviação (2710.1151); 2. óleo diesel (2710.1921); 3. mistura óleo diesel/biodiesel (2710.1921); 4. gás liquefeito de petróleo (2711.1910); 5. gás natural (2711.1100 e 2711.2100); 6. gás de refinaria (2711.2990); 7. biodiesel (3824.9029); q) máquinas, implementos, tratores e micro-tratores, agropecuários e agrícolas (8201, 8424.81, 8432, 8436, 8437, 8701, 8433.2090, 8433.5100, 8433.5990) e outras partes (8433.9090); r) máquinas e aparelhos industriais, exceto peças e partes (8417 a 8422, 8424, 8434 a 8435, 8438 a 8449, 8451, 8453 a 8465, 8468, 8474 a 8480 e 8515); s) empilhadeiras (8427.1019, 8427.2010 e 8427.2090); trator de esteira (8429.1190); rolo ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO s) empilhadeiras (8427.1019, 8427.2010 e 8427.2090); trator de esteira (8429.1190); rolo compactador (8429.4000); motoniveladoras (8429.2090); carregadeiras (8429.5190); escavadeira hidráulica (8429.5290); e retroescavadeiras (8429.5900); t) elevadores e monta-cargas (8428.10); escadas e tapetes rolantes (8428.40); partes de elevadores (8431.31); eixos, exceto de transmissão e suas partes (8708.5) e outros reboques e semirreboques, para transporte de mercadorias (8716.3); u) veículos automotores novos e peças para veículos automotores, inclusive para veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, quando a operação seja realizada sob o regime da sujeição passiva por substituição tributária, com retenção do imposto relativo às operações subsequentes, sem prejuízo do disposto na alínea v ; v) independentemente de sujeição passiva por substituição tributária, os veículos classificados na NBM/SH, com o sistema de classificação adotado até 31 de dezembro de 1996: 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200; w) da indústria de automação e eletrônica: 1. máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 8442; 2. máquinas de calcular programáveis pelo usuário e dotadas de aplicações especializadas; caixa registradora eletrônica (8470.501); partes e acessórios reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados a máquinas e aparelhos da subposição 8470.2, do item 8470.501, da posição 8471, dos subitens 8472.9010, 8472.9030 e 8472.9090, e dos itens 8472.902 e 8472.905 desde que tais máquinas e aparelhos estejam relacionados nesta alínea (8473); partes e acessórios das máquinas da posição 8471 (8473.30); outros (8473.3019); 3. motores de passo (8501.101); transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de alta indução (8504); 4. discos, fitas, dispositivos de armazenamento não volátil de dados à base de semicondutores, cartões inteligentes ( smart cards ) e outros suportes para gravação de som ou para gravações semelhantes, mesmo gravados, incluídos as matrizes e moldes galvânicos para fabricação de discos (8523); 5. aparelhos transmissores (emissores) com aparelho receptor incorporado baseados em técnica digital (8525); receptores pessoais de radiomensagens - pager (8527.901); 6. aparelhos digitais de sinalização acústica ou visual, exceto os aparelhos residenciais (8531); 7. condensadores elétricos próprios para montagem em superfície - SMD (8532.2110, 8532.2310, 8532.2410, 8532.2510, 8532.2910 e 8532.3010); resistências elétricas próprias para montagem em superfície - SMD (8533); circuitos impressos multicamadas e circuitos impressos flexíveis multicamadas, próprios para as máquinas, aparelhos, equipamentos e dispositivos constantes neste item (8534.0000); interruptor, seccionador, comutador e codificador digitais (8536.50); conectores para circuito impresso (8536.9040); comando numérico computadorizado (8537.101); controlador programável (8537.1020); controlador de demanda de energia elétrica (8537.1030); 8. diodos, transistores e dispositivos semelhantes semicondutores; dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou painéis; diodos emissores de luz; cristais piezelétricos montados (8541); circuitos integrados e microconjuntos, eletrônicos (8542); máquinas e aparelhos elétricos com funções próprias, não especificados nem compreendidos em outras posições (8543); 9. fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados para usos elétricos (incluídos os envernizados ou oxidados anodicamente), mesmo com peças de conexão; cabos de fibras óticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente, mesmo com condutores elétricos ou munidos de peças de conexão (8544); cabos de fibras óticas (8544.70); fibras óticas (9001.101); feixes e cabos de fibras óticas (9001.1020); dispositivos de cristais líquidos - LCD (9013.8010); 10. instrumentos e aparelhos digitais para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária (9018); aparelhos digitais de mecanoterapia, de ozonoterapia, de oxigenoterapia, de aerossolterapia, aparelhos digitais respiratórios de reanimação e outros aparelhos digitais de terapia respiratória (9019); x) implantes dentários em geral, de qualquer material, inclusive os de titânio, de todas as formas, diâmetros e alturas, próprios para serem fixados nos ossos da mandíbula, maxilar ou zigomático, suas partes, acessórios e complementos (8108). RIO GRANDE DO SUL Alíquotas Operações/Prestações 25% I) Serviços de Comunicação; Fund. Legal: Livro I, art. 28, I, do RICMS/RS. 25% II) Operações e prestações internas e de importação, de produtos relacionados no Apêndice I, Seção I: a) Armas e munições, classificadas no capítulo 93 da NBM/SH-NCM; b) Artigos de antiquários; c) Aviões de procedência estrangeira, para uso não comercial; d) Bebidas, exceto: vinho e derivados da uva e do vinho, assim definidos na Lei Federal nº 7.678, de 08/11/88; sidra e filtrado doce de maçã; aguardentes de cana classificadas no código 2208.40.00 da NBM/SH-NCM; água mineral e sucos de frutas não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes; e refrigerante; e) Brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros artefatos de luta ou de guerra, que estimulem a violência; f) Cigarreiras; g) Cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, fumos desfiados e encarteirados, fumos para cachimbos e fumos tipo crespo; h) Embarcações de recreação ou de esporte; i) Energia elétrica, exceto para consumo em iluminação de vias públicas, industrial, rural e, até 50 KW por mês, residencial; j) Gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para fins combustíveis; l) Perfumaria e cosméticos (posições 3303, 3304, 3305 e 3307, da NBM/SH-NCM).(*) 20% 18% 17% 13% 12% (*) No período de 1º de junho de 2010 a 30 de junho de 2011, cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no item XXII da Seção III do Apêndice II, nas saídas promovidas por estabelecimento de substituto tributário dessas mercadorias, relativamente ao débito fiscal próprio têm alíquota de 12%. Fund. Legal: Livro I, art. 27, I, Apêndice I, Seção I, e art. 29, II, do RICMS/RS. Energia elétrica destinada à iluminação de vias públicas. Fund. Legal: Livro I, art. 27, IV, do RICMS/RS. Refrigerantes. Fund. Legal: Livro I, art. 27, III, do RICMS/RS. Nas demais operações e prestações de serviços, internas e de importação que não estiverem relacionados com alíquotas específicas.. Fund. Legal: Livro I, art. 27, VII, e art. 29, II, do RICMS/RS. No período de 1º de setembro a 31 de dezembro de 2010, quando se tratar de cal destinada à construção civil classificada na posição 2522 da NBM/SH-NCM Operações e prestações internas e de importação: I) Arroz; II) aves e gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como carnes e produtos comestíveis resultantes do abate desses animais, inclusive salgados, resfriados ou congelados; III) Batata; IV) cebola V) Farinha de trigo; VI) Feijão de qualquer classe ou variedade, exceto o soja; VII) Frutas frescas, verduras e hortaliças, exceto amêndoas, nozes, avelãs e castanhas; VIII) Leite fresco, pasteurizado ou não, esterilizado ou reidratado, em qualquer embalagem; IX) Massas alimentícias, biscoitos, pães, cucas e bolos de qualquer tipo ou espécie; X) Ovos frescos, exceto quando destinados à industrialização; XI) Pescado, exceto adoque, bacalhau, merluza, pirarucu, crustáceos, moluscos e rã; XII) Refeições servidas ou fornecidas por bares, lanchonetes, restaurantes, cozinhas industriais e similares NOTA - Não se incluem nesta alíquota o fornecimento de bebidas. 85

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO FEVEREIRO - Nº 07/2011 XIII) Trigo e triticale, em grão; XIV) Adubos, fertilizantes, corretivos de solo, sementes certificadas, rações balanceadas e seus componentes, sal mineral, desde que destinados à produção agropecuária; NOTA - Esta alíquota, em relação a componentes de rações balanceadas, somente se aplica às saídas com destino a fabricante de rações. XV) Aviões e helicópteros de médio e grande porte e suas peças, bem como simuladores de vôo, compreendidos na posição 8803 e nas subposições 8802.1, 8802.30, 8802.40 e 8805.2, da NBM/SH-NCM XVI) Cabines montadas para proteção de motorista de táxi XVII) Carvão mineral XVII) Empilhadeiras, retroescavadeiras e pás carregadoras, classificadas nas subposições 8427.20 e 8429.5, da NBM/SH-NCM XIX) Máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens NOTA - Esta alíquota somente se aplica: a) às operações efetuadas pelo estabelecimento fabricante e desde que, cumulativamente: 1 - o adquirente seja estabelecimento industrial; 2 - as mercadorias se destinem ao ativo permanente do estabelecimento adquirente; 3 - as mercadorias sejam empregadas diretamente no processo industrial do estabelecimento adquirente; b) às importações do exterior, desde que satisfeitas as condições previstas na alínea anterior XX) Máquinas e implementos, destinados a uso exclusivo na agricultura, classificados na posição 8437 (exceto 8437.90.00), na subposição 8424.81 e nos códigos 7309.00.10, 8419.31.00, 8436.80.00 e 8716.39.00, da NBM/SH-NCM XXI) Máquinas e implementos agrícolas, classificados nas posições 8201 (exceto 8201.50.00), 8432 (exceto 8432.90.00), 8433 (exceto 8433.60.2 e 8433.90) e 8701 (exceto tratores rodoviários do código 8701.90.90), da NBM/SH-NCM XXII) Produtos de informática classificados na posição 8471 e nas subposições 8473.30, 8504.40 e 8534.00, e, desde que de tecnologia digital, nas posições 8536, 8537, 9029, 9030, 9031 e 9032, da NBM/SH-NCM, nas saídas do estabelecimento fabricante XXIII) Silos armazenadores, exclusivamente para cereais, com dispositivos de ventilação e/ou aquecimento incorporados, classificáveis no código 8419.89.99 da NBM/SH-NCM XXIV) Tijolos, telhas e cerâmicas vermelhas, classificados na posição 6907 e nas subposições 6904.10 e 6905.10, da NBM/SH-NCM XXVI) Veículos automotores terrestres, até 31 de dezembro de 1998, quando tais operações sejam operações sejam sujeitas ao regime de substituição tributária com retenção do imposto NOTA - Esta alíquota também é aplicada, mesmo que a operação não esteja sujeita à substituição tributária, nos seguintes casos: a) em relação aos veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200, da NBM/SH; b) no recebimento, pelo importador, de veículo importado do exterior; c) na saída promovida pelo estabelecimento fabricante ou importador, diretamente a consumidor ou usuário final, inclusive quando destinado ao ativo permanente. XXVII) Energia elétrica rural e, até 50 KW por mês, residencial NOTA - Considera-se energia elétrica rural a destinada à atividade agropecuária, nos termos de instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual. XXVIII) Óleo diesel, biodiesel, GLP, gás natural e gás residual de refinaria XXIX) Vagões para transporte de mercadorias sobre vias férreas, classificados na posição 8606 da NBM/SH-NCM XXX)Café solúvel, classificado no código 2101.11.10 da NBM/SH-NCM, até 31 de julho de 2007 XXXI) Basalto, classificado no código 6802.29.00 da NBM/SH-NCM XXXII) Elevadores, classificados no código 8428.10.00 da NBM/SH-NCM XXXIII) artefatos de joalharia, de ourivesaria e outras obras, classificadas nas posições 7113, 7114 e 7116, da NBM/SH-NCM; NOTA - Esta alíquota somente se aplica se houver incremento da produção dessas mercadorias no Estado, se forem mantidos, no mínimo, os níveis de arrecadação do imposto do exercício de 1997, e, ainda, se atendidas as demais condições estabelecidas em Termo de Acordo firmado entre o Setor da Indústria Joalheira e de Lapidação de Pedras Preciosas e o Estado do Rio Grande do Sul. XXXIV) retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de lagarta, caminhões com caixa basculante, rolos compactadores e pás carregadoras, classificadas no posição 8429 e nos códigos 8701.30.00 e 8704.32.20, da NBM/SH-NCM, até 31 de agosto de 1998, desde que adquiridas por governo de município localizado no Estado; NOTA 01 - A partir de 1º de setembro de 1998, esta alíquota somente se aplica às operações de saídas efetuadas, desde que, até 31 de agosto de 1998, o adquirente das mercadorias: a) tenha obtido aprovação de financiamento pelo Conselho Diretor do Fundo de Investimentos do Programa Integrado de Melhoria Social - FUNDOPIMES, instituído pela Lei nº 8.899, de 04/08/89, na hipótese de estar adquirindo as mercadorias com recursos provenientes desse Fundo; ou b) tenha aberto processo licitatório para aquisição das mercadorias, nas demais hipóteses. NOTA 02 - O contribuinte que efetuar operações de saídas com as mercadorias referidas nesta alínea, sujeitas à alíquota de 12%, deverá conservar documentos necessários à comprovação do cumprimento, pelo adquirente das mercadorias, das condições previstas na nota anterior. XXXV) no período de 24 de setembro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, vestuário, calçados e móveis, de produção própria, classificados nos Capítulos 61, 62 ou 64 ou nas posições 9401 a 9404, da NBM/SH-NCM, nas saídas promovidas por estabelecimento industrial, com destino a órgãos e entidades da Administração Pública Direta e suas Fundações e Autarquias, bem como aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário; NOTA - A alíquota prevista nesta alínea somente se aplica se for consignado no documento fiscal o respectivo número do empenho. Fund. Legal: Livro I, art. 27, V, Apêndice I, Seção II, art. 28, II, e art. 27, VI, do RICMS/RS. XXXVI no período de 1º de agosto de 2010 a 30 de junho de 2011, telhas de concreto classificadas na subposição 6810.1 da NBM/SH-NCM; XXXVII no período de 1º de março a 31 de agosto de 2010, cal destinada à construção civil classificada na posição 2522 da NBM/SH-NCM; XXXVIII a partir de 1º de julho de 2010, máquinas e aparelhos relacionados no Apêndice I, Seção III; SANTA CATARINA SANTA CATARINA Alíquotas Operações/Prestações 25% Nas operações internas e de importação com as seguintes mercadorias: I) Operações com energia elétrica, exceto os casos previstos com alíquota de 12% II) Produtos supérfluos: a) cervejas e chope, da posição 2203; b) demais bebidas alcoólicas, das posições 2204, 2205, 2206 e 2208; c) cigarro, cigarrilha, charuto e outros produtos manufaturados de fumo, das posições 2402 e 2403; d) perfumes e cosméticos, das posições 3303, 3304, 3305 e 3307; com exceção de protetor solar cuja alíquota passou a ser de 17%, a partir de 01.06.2010. e) peleteria e suas obras e peleteria artificial, do Capítulo 43; f) asas-delta do código 8801.10.0200; g) balão e dirigíveis, do código 8801.90.0100; h) iates e outros barcos e embarcações de recreio ou esporte, barcos a remo e canoas, da posição 8903; i) armas e munições, suas partes e acessórios, do Capítulo 93. III) Prestações de serviços de comunicação; IV) Operações com gasolina automotiva e com álcool carburante. Fund. Legal: Art. 26, II, do RICMS/2001. 17% Operações e prestações não abrangidas pelas alíquotas de 12% ou 25%. Fund. Legal: Art. 26, I do RICMS/2001 12% Nas operações e prestações internas e de importação: I) Operações com energia elétrica de consumo domiciliar até os primeiros 150 kw (cento e cinqüenta por quilowatts); II) Operações com energia elétrica destinada a produtor rural e cooperativas rurais redistribuidoras, na parte que não exceder a 500 KW (quinhentos quilowatts) mensais por produtor rural; III) Prestações de serviço de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. IV) Mercadorias de consumo popular: a) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas ou temperadas de aves das espécies domésticas; b) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas de bovino, bufalino, suíno, ovino, caprino e coelho; c) charque e carne-de-sol; d) erva-mate beneficiada; e) açúcar; f) café torrado em grão ou moído; g) farinha de trigo, de milho e de mandioca; h) leite e manteiga; i) banha de porco prensada; j) óleo refinado de soja e milho; I) margarina e creme vegetal; m) espaguete, macarrão e aletria; n) pão; o) sardinha em lata; p) vinagre; q) sal de cozinha; r) queijo V)Operações com óleo diesel e coque de carvão mineral; VI) Operações com veículos automotores arrolados na Seção IV do Anexo I do RICMS/2001; VII) pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiros, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica, 6910.10.00 e 6910.90.00; VIII) ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento, classificados segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH nas posições 6907 e 6908 (Lei nº 13.742/06); IX) blocos de concreto, telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de lajes, pré-moldados, classificados, segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, respectivamente, nos códigos 6810.11.00, 6810.19.00, 6810.99.00; X) mercadorias integrantes da cesta básica da construção civil, relacionadas no Anexo 1, Seção XXXII; a) Areia b) Plásticos b.1) pias e lavatórios b.2) calhas beiral e respectivos acessórios, para chuva b.3) tubos soldáveis para água fria b.4) tubos soldáveis para esgoto b.5) conexões soldáveis para água fria b.6) conexões soldáveis para esgoto b.7) torneiras b.8) assentos e tampas, para sanitário b.9) caixas de descarga para sanitário b.10) caixas d'água de até 4.000 litros b.11) registros de esfera, de pressão ou gaveta c) Madeira de pinus ou eucalipto c.1) tábuas c.2) caibros e sarrafos c.3) assoalhos e forros c.4) janelas, portas, caixilhos e alizares d) Fibrocimento d.1) caixas d'água de até 4.000 litros d.2) telhas de até 5 mm de espessura e) Vidros planos de até 3 mm de espessura f) Cubas e pias de aço inoxidável de até 1,30 m de comprimento, para cozinha g) Portas, janelas, caixilhos, alizares e soleiras, de ferro h) Ferragens para portas e janelas, com acabamento de ferro zincado i) Quadros para medidor de luz monofásico j) Metais sanitários j.1) torneiras de pressão para pia ou lavatório, de cartucho rotativo e sem misturador, com acabamento em metal cromado registros de pressão ou gaveta j.2) Fios elétricos de cobre de até 6 mm de diâmetro, isolados para até 750 Volts XI) Produtos primários (Seção III do Anexo I do RICMS/2001): a) animais vivos: a.1) das espécies cavalar, asinina e muar; a.2) da espécie bovina; a.3) da espécie suína; a.4) das espécies ovina e caprina; a.5) aves das espécies domésticas; a.6) coelhos; a.7) abelha rainha; a.8) chinchila; b) peixes, crustáceos e moluscos: b.1) peixes frescos, congelados ou resfriados; b.2) crustáceos, mesmo sem casca vivos, frescos, congelados ou resfriados; b.3) moluscos, com ou sem concha, vivos, frescos, congelados ou resfriados; c) produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis frescos: c.1) batata; c.2) tomates; c.3) cebolas, alho comum, alho-poró e outros produtos aliáceos; c.4) couves, couve-flor, repolho ou couve, frisada, couve-rábano e produtos comestíveis semelhantes; c.5) cenouras, nabos, beterrabas para salada, cercefi, aipo-rábano, rabanetes e raízes comestíveis semelhantes; c.6) pepinos e pepininhos; c.7) ervilhas, feijão, grão-de-bico, lentilhas e outros legumes de vagem, legumes com ou sem vagem; c.8) alcachofras; c.9) berinjelas; c.10) aipo; c.11) cogumelos; c.12) pimentões e pimentas; c.13) espinafres; c.14) raízes de mandioca, de araruta e de salepo, topinambos, batatas-doces, inhame e outras raízes e tubérculos comestíveis; d) frutas frescas; e) café, chá, mate e especiarias: e.1) café não torrado; e.2) chá em folhas frescas; e.3) mate em rama ou cancheado; e.4) baunilha; e.5) canela e flores-de-caneleira; e.6) cravo-da-índia (frutos, flores e pedúnculos); e.7) noz-moscada, macis, amomos cardamomos; e.8) sementes de anis, badiana, funcho, coentro, cominho e de alcaravia, bagas de zimbro; e.9) gengibre, açafrão-da-terra (curcuma), tomilho, louro; f) cereais: f.1) trigo; f.2) centeio; f.3) cevada; f.4) aveia; f.5) milho em espiga ou grão; f.6) arroz, inclusive descascado; f.7) sorgo; f.8) trigo mourisco, painço e alpiste; g) sementes e frutos oleaginosos, palhas e forragens: g.1) soja; g.2) amendoins não torrados, mesmo descascados; g.3) copra; g.4) sementes de linho, colza, girassol, algodão, rícino, gergelim, mostarda; g.5) cana-de-açúcar; h) fumo em folha; i) lenha e madeiras em toras; j) casulos de bicho-da-seda; l) ovos de aves, com casca, frescos; m) mel natural. Fund. Legal: Art. 26, III, do RICMS/2001 Fundamentos Legais: Os citados no texto. 86

FEVEREIRO - Nº 07/2011 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO ICMS - MS Sumário TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ICMS Incidência 1. Introdução 2. Histórico 3. Fato Gerador 4. Abrangência 5. Circulação 6. Independência 7. Presunção 1. INTRODUÇÃO A abrangência da incidência no âmbito do ICMS e suas particularidades. 2. HISTÓRICO A esfera da incidência do ICMS é definida no art. 155 da Constituição Federal, que atribuiu competência à União para criar uma lei que firmasse normas entre a própria União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Criada a Lei Complementar nº 87/1996, chamada Lei Kandir ou Lei do ICM. A partir da Lei Kandir cada Estado instituiu seu regime tributário por lei ordinária com vistas na lei maior, titulado como Regulamento do ICMS, que é consolidado por Decreto do Governador. Sempre respeitando a hierarquia das leis, nenhum Estado pode criar obrigações que não estejam contidas nas leis superiores a ela, sob pena de serem invalidadas. 3. FATO GERADOR Configura fato gerador principal de incidência do ICMS a circulação de mercadoria, ainda que se inicie no exterior. E ainda o transporte intermunicipal e interestadual, o serviço de telecomunicação, a prestação de serviço com aplicação de material não sujeita ao ISS e à importação. 4. ABRANGÊNCIA Descrevendo melhor a abrangência da incidência, o ICMS incide: a) nas situações de circulação de mercadoria: a.1) quando do fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; a.2) quando do fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à sua incidência; b) nas hipóteses de prestação de serviços de competência Estadual: b.1) nas prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; b.2) nas prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; b.3) na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do ICMS. c) na entrada de mercadorias: c.1) a aquisição, em outro Estado, por contribuinte, de mercadoria ou bem destinados a uso, consumo ou ativo fixo; c.2) a aquisição em licitação pública de mercadoria ou bem importados do Exterior e apreendidos ou abandonados; c.3) a aquisição, em outro Estado, por pessoa física ou jurídica domiciliada nesta unidade da Federação, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou industrialização; c.4) o consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria adquirida para industrialização ou comercialização; d) na hipótese do Comércio Exterior: d.1) as operações de importação, ainda que realizada por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo, uso ou ativo fixo do estabelecimento; d.2) o serviço prestado no Exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no Exterior. 5. CIRCULAÇÃO Considera-se realizada a operação relativa à circulação de mercadoria quando ocorrer: a) o encerramento da atividade do estabelecimento, quanto às mercadorias constantes no estoque final; b) o abate de animais em matadouros públicos ou 87

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO particulares não pertencentes ao abatedor, relativamente à carne e aos produtos e subprodutos resultantes do abate; c) o trânsito ou a entrada em estabelecimento de contribuinte ou de terceiros, de mercadoria ou bem importado desacompanhados de documentos fiscais ou acompanhados de documentação inidônea; d) o consumo ou a integração no ativo fixo de mercadoria adquirida para industrialização ou comercialização. 6. INDEPENDÊNCIA A incidência do ICMS independe da natureza jurídica da: a) operação, ainda que esta se inicie no Exterior; b) prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, ainda que iniciadas no Exterior. Independe do título jurídico pelo qual a mercadoria efetivamente saída do estabelecimento estava na posse do respectivo titular. 7. PRESUNÇÃO A presunção de ocorrência de operações ou prestações sujeitas à incidência do ICMS pode ser estabelecida em face da comprovação dos seguintes fatos, ressalvado prova em contrário: a) ocorrência de saldo credor na conta caixa do contribuinte; b) aquisição de mercadoria sem registro fiscal relativo à sua entrada, física ou simbólica, no estabelecimento; c) existência de conta do passivo exigível onerada indevidamente por valor inexistente; d) existência de registros contábeis ou saldos em contas contábeis, fundada ou resultante de fatos que caracterizam a aferição de receita, sem prova de sua origem; e) declaração de nascimento ou de morte de animais em quantidade inferior ou superior, respectivamente, à resultante da aplicação dos índices admitidos na Legislação; f) ocorrência de fatos não enquadrados nas letras anteriores, caracterizadores de aferição de receita sem prova de sua origem. g) informação prestada ao Fisco por administradoras de cartão de crédito ou de débito ou estabelecimentos similares, de valor de operações de crédito ou débito superior ao valor das operações e ou prestações declarado ao Fisco pelo respectivo estabelecimento, incidindo a presunção sobre o valor excedente, sem prejuízo de presunção fundamentada em outros fatos. FEVEREIRO - Nº 07/2011 Presume-se que a comercialização da mercadoria ocorreu no território deste Estado, no caso em que a sua passagem pelo Posto Fiscal de Entrada no Estado ocorra com documentação fiscal que indique destinatário localizado em outra unidade da Federação ou no Exterior e não seja comprovada, na forma do Regulamento, a sua saída do território deste Estado. Fundamentos Legais: Disposições do Art. 1º do RICMS/MS - Decreto nº 9.203/1998. Sumário ARQUIVO MAGNÉTICO 1. Introdução 2. Contribuintes Obrigados à Entrega do Arquivo 3. Sistema Eletrônico de Dados 4. Prazo de Entrega do Arquivo 5. SINTEGRA 6. Problemas Técnicos e Situações Especiais - Procedimentos 7. Serviços de Transporte 1. INTRODUÇÃO O contribuinte do ICMS, usuário do sistema eletrônico de processamento de dados, estabelecido no Estado de Mato Grosso do Sul, fica obrigado a prestar à Secretaria de Estado de Receita e Controle (SERC) informações econômico-fiscais relativas a operações ou prestações, internas, interestaduais, de importação e de exportação que realizar. 2. CONTRIBUINTES OBRIGADOS À ENTREGA DO ARQUIVO A obrigatoriedade da entrega do arquivo aplica-se ao contribuinte que: a) emita documento fiscal ou escriture livro fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados, assim entendido aquele composto por, no mínimo, um computador e uma impressora para preenchimento de documento fiscal, e que utilize ou tenha condições de utilizar arquivo magnético ou equivalente; b) utilize equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) que tenha condições de gerar arquivo magnético, por si ou quando conectado a outro computador; c) não possuindo sistema eletrônico de processamento de dados próprio, utilize serviços de terceiros com essa finalidade; d) seja estabelecimento frigorífico beneficiário de crédito presumido concedido nos termos do art. 8º, 1º, inciso II, alínea c, do Decreto nº 9.930/2000; 88

FEVEREIRO - Nº 07/2011 e) tenha sido beneficiado com incentivo fiscal concedido pelo Conselho de Desenvolvimento Industrial, ao abrigo do Programa Estadual de Fomento à Industrialização, ao Trabalho, ao Emprego e à Renda (MS-Empreendedor), instituído pela Lei Complementar Estadual nº 93/2001; f) se enquadre nos Códigos de Atividades Econômicas (CAE) mencionados no Decreto nº 10.098/2000 (indústria e atacadista); g) se enquadre nas disposições do Decreto nº 10.100/ 2000 (material de construção civil - ST), e do Decreto nº 10.178/2000 (autopeças - ST); h) seja beneficiado com crédito presumido em operações interestaduais com couro bovino ou bufalino concedido nos termos do art. 5º, 1º, inciso II, alínea c, do Decreto nº 10.428/2001; i) esteja inscrito e cadastrado na Secretaria de Estado de Receita e Controle, isolada ou cumulativamente, nas condições de produtor de sistema de processamento de dados, de prestador credenciado de serviços de processamento de dados ou de comerciante de produtos de informática relativos a sistema eletrônico de processamento de dados; j) seja estabelecimento distribuidor de combustíveis ou destilaria; k) seja empresa comercial exportadora ou trading company; l) seja estabelecimento que exerça atividade de armazenagem, comércio atacadista ou industrialização de produtos agrícolas in natura, inclusive a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB); m) seja estabelecimento que esteja cadastrado nos Códigos de Atividade Econômica (CAE) 9.35.04, 4.11.02, 9.35.03, 4.11.06, 9.35.02, 3.11.12, 3.11.31, 3.11.39, 4.11.05 e 4.10.15. 3. SISTEMA ELETRÔNICO DE DADOS Considera-se usuário de sistema eletrônico de processamento de dados o contribuinte que emita documento fiscal ou escriture livro fiscal por intermédio de equipamento que utilize ou tenha condição de utilizar arquivo magnético, ou equivalente, pelos próprios meios ou mediante a utilização de serviço de terceiros. 4. PRAZO DE ENTREGA DO ARQUIVO O contribuinte do ICMS, usuário de sistema eletrônico para emissão de documento fiscal ou escrituração de livro fiscal, localizado no Estado de Mato Grosso do Sul, deve encaminhar, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao de referência, à SERC, por meio da Internet, arquivo magnético com os registros fiscais das operações de entrada e de saída, internas e interestaduais, de importação e de ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO exportação de mercadorias ou das prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicação efetuadas no mês anterior. O arquivo previsto deve ser gerado observando-se o formato disposto no Manual de Orientação Técnica (Subanexo I ao Anexo XVIII ao Regulamento do ICMS), sempre na sua versão atualizada, e submetido ao programa validador do Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços - SINTEGRA. As informações relativas às entradas e às saídas devem ser prestadas em um mesmo arquivo para cada mês, que deverá conter informações referentes há apenas um mês. 5. SINTEGRA O programa validador do SINTEGRA e o programa Transmissão Eletrônica de Documentos (TED) devem ser disponibilizados ao contribuinte pela SERC, em sua página na Internet, no endereço www.sefaz.ms.gov.br. No caso de atualização do programa validador do SINTEGRA e/ou do programa Transmissão Eletrônica de Documentos (TED), o fato deve ser comunicado mediante publicação no Diário Oficial do Estado, com 15 (quinze) dias de antecedência da data de início da vigência de sua utilização. A entrega do arquivo magnético deve ser feita por intermédio do programa TED, por meio da Internet, considerando-se entregue o arquivo magnético após a sua protocolização eletrônica, comprovada pela emissão do recibo feita pelo próprio TED. 6. PROBLEMAS TÉCNICOS E SITUAÇÕES ESPECIAIS - PROCEDIMENTOS A Unidade Estadual de Enlace (UEE) deve disciplinar procedimentos a serem observados quanto à entrega mensal do arquivo magnético do SINTEGRA, no caso de impossibilidade técnica para sua transmissão pela Internet, através do programa TED. Na hipótese de não terem sido realizadas operações ou prestações de serviços, o arquivo deve ser entregue da seguinte maneira: a) no mês em que não houver entradas: informar os dados dos Registros Tipo 10, 11, 88SME, 90 e mais os registros de saídas a que o contribuinte estiver obrigado; b) no mês em que não houver saídas: informar os dados dos Registros Tipo 10, 11, 88SMS, 90 e mais os registros de entradas a que o contribuinte estiver obrigado; c) no mês em que não houver movimento: c.1) Contribuintes estabelecidos no Estado do Mato Grosso do Sul: informar os dados dos Registros Tipo 10, 89

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO 11, 88SME, 88SME e 90; c.2) Contribuintes de outras unidades da Federação: informar os dados dos Registros Tipo 10, 11 e 90; d) no mês de protocolo do pedido de baixa na Agência Fazendária: d.1) informar os dados dos Registros tipo 10, 11, 88SME, 88SMS, 88Encerramento e 90, se não houver movimento; d.2) informar os dados dos Registros tipo 10, 11, 88Encerramento, 90 e os demais registros aos quais o contribuinte esteja obrigado. Não serão aceitos arquivos com o código de finalidade 2 (Retificação total de arquivo) relativos a período para o qual não exista transmissão anterior com o código de finalidade 1(Normal). Sempre que, indicada uma operação em arquivo, ocorrer posterior retorno da mercadoria por não ter sido FEVEREIRO - Nº 07/2011 entregue ao destinatário, deve ser feita geração de arquivo esclarecedor do fato, que deve ser remetido juntamente com o arquivo relativo ao mês em que se verificar o retorno. 7. SERVIÇOS DE TRANSPORTE Na hipótese de emissão de Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas e Conhecimento Aéreo, por sistema eletrônico de processamento de dados, o contribuinte deve encaminhar, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao de referência, à Secretaria de Estado de Fazenda, arquivo magnético com os registros fiscais das prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual efetuadas no mês anterior. Os Conhecimentos emitidos em decorrência de redespacho ou subcontratação não devem constar no arquivo de informações. Fundamentos Legais: DECRETO Nº 9.991, DE 24 DE JULHO DE 2000. LEGISLAÇÃO - MS ICMS ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - INSUMOS AGROPECUÁRIOS DECRETO Nº 13.119, de 03.02.2011 (DOE de 04.02.2011) Acresce dispositivos aos arts. 29 e 59 do Anexo I ao Regulamento do ICMS. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, no exercício da competência que lhe confere o art. 89, VII, da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto no art. 314 da Lei nº 1.810, de 22 de dezembro de 1997, CONSIDERANDO a necessidade de incorporar à legislação tributária estadual as regras previstas no Convênio ICMS nº 195/10 celebrado na 156ª reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), DECRETA: Art. 1º - Os arts. 29 e 59 do Anexo I - Dos Benefícios Fiscais, ao Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 9.203, de 18 de setembro de 1998, passam a vigorar com os seguintes acréscimos: Art. 29 - X - condicionadores de solo e substratos para plantas, desde que os produtos estejam registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que o número do registro seja indicado no documento fiscal. (NR) Art. 59 - XVI - condicionadores de solo e substratos para plantas, desde que os produtos estejam registrados no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que o número do registro seja indicado no documento fiscal. (NR) Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de março de 2011. ICMS Campo Grande, 03 de fevereiro de 2011. André Puccinelli Governador do Estado André Luiz Cance Secretário-Adjunto de Estado de Fazenda VALOR REAL PESQUISADO - GADO SUÍNO PORTARIA SAT Nº 2.189, de 03.02.2011 (DOE de 04.02.2011) Dispõe sobre alteração do Valor Real Pesquisado do produto que especifica. O SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições e da competência que lhe confere o art. 1º, caput do Decreto 12.985, de 11 de maio de 2010, e, CONSIDERANDO os resultados das pesquisas realizadas em conformidade com as disposições do art. 2º do referido Decreto, 90

FEVEREIRO - Nº 07/2011 RESOLVE: Art. 1º - Fica alterado o Valor Real Pesquisado do seguinte produto: Gado Suíno. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 04 de fevereiro de 2011. ICMS Campo Grande, 03 de fevereiro de 2011. Jader Rieffe Julianelli Afonso Superintendente de Administração Tributária CT-E - PROBLEMAS TÉCNICOS - DISPOSIÇÕES RESOLUÇÃO SEFAZ Nº 2.315, de 03.02.2011 (DOE de 08.02.2011) Altera dispositivo da Resolução/SEFAZ nº 2.296, de 9 de novembro de 2010, que dispõe sobre o credenciamento de contribuintes que optarem pela utilização do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e). O SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ESTADO DE FAZENDA, no exercício da competência que lhe confere o art. 4º do Decreto nº 9.203, de 18 de setembro de 1998, e CONSIDERANDO a necessidade de incorporar à legislação tributária estadual as regras previstas nos Ajustes SINIEF nº 04/09, de 3 de abril de 2009, celebrado na 113ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e nº 13/09, de 25 de setembro de 2009, celebrado na 115ª reunião ordinária do CONFAZ, RESOLVE: GADO SUÍNO SUINO PARA REPRODUÇÃO - OPERAÇÃO INTERNA E INTERESTADUAL SUINO PARA CRIA (Portaria SAT nº 2.189/11 altera 2.173/10, com efeitos a partir de: 04.02.2011). 52976 Leitão(oa) até 10 kg recria cb 40,00 52988 Leitão(oa) de 20 à 25 kg recria cb 88,00 SUINO ABATIDO 22679 Carcaça suína magra kg 3,90 22680 Carcaça suína gorda kg 3,35 SUINO PARA ABATE 52855 Leitão(oa) até 10 kg abate cb 41,00 52867 Leitão(oa) de 20 à 25 kg abate cb 89,00 GADO SUÍNO (Portaria SAT nº 2.189/11 altera 2.186/11, com efeitos a partir de: 04.02.2011). SUÍNO PARA ABATE - OPERAÇÃO INTERNA 22709 Suíno para abate kg 1,80 01084 Suíno para abate ar 27,00 21351 Suíno para abate - 100 kg cb 180,00 SUÍNO PARA ABATE - OPERAÇÃO INTERESTADUAL 01096 Suíno para abate kg 2,05 01103 Suíno para abate ar 30,75 01115 Suíno para abate - 110 kg cb 225,50 Art. 1º - Passa a vigorar com a seguinte redação o art. 3º da Resolução/SEFAZ nº 2.296, de 9 de novembro de 2010: Art. 3º - Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível transmitir o CT-e à Secretaria de Estado de Fazenda ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso do CT-e, o contribuinte deve gerar novo arquivo, conforme definido em Ato COTEPE, informar que o respectivo CT-e foi emitido em contingência e imprimir o DACTE em Formulário de Segurança Documento Auxiliar (FSDA), observadas as regras do Convênio ICMS 96/09. ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO 1º - Na hipótese do caput deste artigo, o Formulário de Segurança Documento Auxiliar (FS-DA) deve ser utilizado para impressão de, no mínimo, três vias do DACTE que devem: I - conter a expressão DACTE em Contingência - impresso em decorrência de problemas técnicos ; II - ter a seguinte destinação: a) acompanhar o trânsito de cargas; b) ser mantida em arquivo pelo emitente, pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais; c) ser mantida em arquivo pelo tomador, pelo prazo previsto no art. 105 do Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203/1998). 2º - Na hipótese do caput deste artigo, fica dispensada a impressão da 3ª via do DACTE, caso o tomador do serviço seja o destinatário da carga, devendo o tomador manter a via que acompanhou o trânsito da carga. 3º - Caso haja a necessidade de impressão de vias adicionais do DACTE, fica dispensado o uso do Formulário de Segurança Documento Auxiliar (FS-DA) para essas vias adicionais. 4º - Na hipótese do caput deste artigo, imediatamente após a cessação dos problemas técnicos que impediram a transmissão ou recepção do retorno da autorização do CT-e, e até o prazo limite definido em Ato COTEPE, contado a partir da emissão do CT-e de que trata o 8º, o emitente deve transmitir à Secretaria de Estado de Fazenda os CT-e gerados em contingência. 5º - Se o CT-e transmitido nos termos do 4º vier a ser rejeitado pela Secretaria de Estado de Fazenda, o contribuinte deve: I - gerar novamente o arquivo com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade, desde que não se alterem: a) as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como, base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação; b) dados cadastrais que impliquem mudança do emitente, tomador, remetente ou do destinatário; c) a data de emissão ou de saída; II - solicitar Autorização de Uso do CT-e; III - imprimir o DACTE correspondente ao CT-e autorizado, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o DACTE original, caso a geração saneadora da irregularidade do CT-e tenha promovido alguma alteração no DACTE; IV - providenciar, com o tomador, a entrega do CT-e autorizado, bem como do novo DACTE, impresso nos termos do inciso III, caso a geração saneadora da irregularidade do CT-e tenha promovido alguma alteração no DACTE. 6º - O tomador deve manter em arquivo, pelo prazo previsto no 91

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO art. 105 do Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203/ 1998), junto à via mencionada na alínea c do inciso II do 1º, a via do DACTE recebida nos termos do inciso IV do 5º. 7º - Se, decorrido o prazo limite de transmissão do CT-e, referido no 4º, o tomador não puder confirmar a existência da Autorização de Uso do CT-e correspondente, deve comunicar o fato à Secretaria de Estado de Fazenda, dentro do prazo de trinta dias. 8º - Considera-se emitido o CT-e na hipótese do caput deste artigo no momento da impressão do respectivo DACTE em contingência. 9º - Em relação ao CT-e transmitido antes da contingência e pendente de retorno, o emitente deve, após a cessação do problema: I - solicitar o cancelamento, nos termos do art. 15 do Subanexo XIII ao Anexo XV ao Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203/1998), do CT-e que retornar com Autorização de Uso e cuja prestação de serviço não se efetivou ou que for acobertada por CT-e emitido em contingência; II - solicitar a inutilização, nos termos do art. 16 do Subanexo XIII ao Anexo XV ao Regulamento do ICMS (aprovado pelo Decreto nº 9.203/ 1998), da numeração do CT-e que não for autorizado nem denegado. 10 - Devem fazer parte do arquivo do CT-e as seguintes informações: I - o motivo da entrada em contingência; II - a data e a hora, com minutos e segundos do seu início. 11 - Opcionalmente e em substituição ao disposto no caput deste artigo, os contribuintes credenciados podem emitir, quando em contingência, em formulário contínuo ou em talonário, desde que dentro da validade, os seguintes documentos: FEVEREIRO - Nº 07/2011 I - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; II - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; III - Conhecimento Aéreo, modelo 10; IV - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11; V - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas. 12 - Os documentos emitidos conforme o disposto no 11 deste artigo devem: I - conter no campo Observações a expressão Documento emitido em decorrência de problemas técnicos ; II - ser utilizados para acompanhar o transporte dos bens ou mercadorias. 13 - No caso da opção prevista no 11, é dispensável a informação dos dados indicados nos documentos emitidos em papel para o meio eletrônico. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 17 de novembro de 2010. Campo Grande, 03 de fevereiro de 2011. Andrpe Luiz Cance Secretário-Adjunto de Estado de Fazenda ICMS - MT GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIA - GTM Procedimentos e Regras Sumário 1. Introdução 2. Parada Obrigatória 3. GTM - Emissão Eletrônica 4. GTM - Carga Fracionada 5. GTM - Objetivo 6. Guia de Trânsito de Mercadoria Não Baixada e Suas Consequências 7. Procedimentos Dos Agentes Fiscais 8. Formulários 1. INTRODUÇÃO Abordaremos nesta matéria as disposições sobre o controle fiscal do trânsito de mercadorias no Estado de Mato Grosso, considerando o interesse da Administração Fazendária em exercer o controle fiscal do trânsito de mercadorias e a necessidade de implementar medidas de segurança na recepção e controle dos documentos fiscais nas operações de entrada de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação ou do Exterior. 2. PARADA OBRIGATÓRIA É obrigatória a entrega no primeiro Posto Fiscal de entrada, pelo transportador, das Notas Fiscais referentes às operações de entrada de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação ou do Exterior, para digitação, aposição de carimbo e visto do Agente do Fisco, nos mencionados documentos. 3. GTM - EMISSÃO ELETRÔNICA A Guia de Trânsito de Mercadorias - GTM é emitida eletronicamente, a ser preenchida no momento da entrada no território mato-grossense, de mercadorias com destino 92

FEVEREIRO - Nº 07/2011 a outras unidades da Federação ou ao Exterior. O Agente do Fisco em atividade na repartição fiscal mais próxima do local de entrada do veículo transportador no território mato-grossense deverá preencher a Guia de Trânsito de Mercadorias - GTM, apondo seu carimbo identificador padronizado e personalizado e o seu visto e colhendo a assinatura do condutor do veículo ou do proprietário das mercadorias transportadas. A Guia de Trânsito de Mercadorias - GTM será emitida em 3 (três) vias, com a seguinte destinação: a) 1ª via: será entregue ao condutor do veículo e servirá como comprovante de regularidade no trânsito do mesmo, dentro do território mato-grossense, bem como nos momentos posteriores, quando solicitado; b) 2ª via: acompanhará o trânsito da mercadoria entre o Posto Fiscal emitente e o Posto Fiscal mais próximo do local da saída do território mato-grossense, sendo por este retida e encaminhada à Superintendência Adjunta de Fiscalização - SAFIS; c) 3ª via: será encaminhada pelo Posto Fiscal de Entrada à Superintendência Adjunta de Fiscalização - SAFIS. As 1ª e 2ª vias da Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM acompanharão o trânsito das mercadorias no território matogrossense, devendo ser apresentadas pelo condutor do veículo transportador ou proprietário das mercadorias, em todos os Postos Fiscais existentes no itinerário entre o Posto Fiscal emitente e o do local de saída das mercadorias do território do Estado, para que o Agente do Fisco em atividade no momento da passagem do veículo providencie: a) a aposição, no verso da GTM, do seu carimbo identificador padronizado e personalizado, e do seu visto; b) registro na GTM, da data e da hora da passagem do veículo pelo Posto Fiscal. 4. GTM - CARGA FRACIONADA Em se tratando de carga fracionada, em que ocorra o transbordo, no território mato-grossense, de mercadoria destinada a outra unidade da Federação ou ao Exterior, a transportadora deverá providenciar junto à Gerência de Controle e Execução da Fiscalização - GCEF da Superintendência Adjunta de Fiscalização - SAFIS, a emissão de nova GTM, em substituição àquelas emitidas no momento da entrada no território mato-grossense. A Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM poderá ser emitida por processo manual, pelos Postos Fiscais não informatizados, devendo ser substituída pela Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM, emitida eletronicamente, no primeiro Posto Fiscal informatizado por onde transitar. 5. GTM - OBJETIVO A Secretaria de Estado de Fazenda manterá Sistema ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO de Controle das GTM, compreendendo: a) o controle da emissão e utilização da Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM; b) a identificação das cargas que adentram o território mato-grossense com destino a outras unidades da Federação ou ao Exterior, bem como dos veículos e dos respectivos condutores e, se possível, dos proprietários das mercadorias; c) a identificação da efetiva saída da mercadoria do território mato-grossense, comprovada pelo trânsito nos Postos Fiscais intermediários e de divisa interestadual; ou d) a identificação das mercadorias que adentraram o território mato-grossense, com destino a outras unidades da Federação ou Exterior, que não tenham saído do Estado. 6. GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIA NÃO BAIXADA E SUAS CONSEQUÊNCIAS Na falta de comprovação da saída do território do Estado de mercadoria que nele tenha adentrado com documentação fiscal indicando destinatário localizado em outra unidade da Federação ou no Exterior, demonstrado mediante a emissão da Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM sem a respectiva baixa, considerar-se-á ocorrida a sua comercialização no território mato-grossense e o Fisco poderá adotar as medidas dispostas no art. 356 do RICMS (Operações realizadas por Contribuintes de Outras unidades da Federação). Considera-se, ainda, ocorrida a comercialização da mercadoria no território mato-grossense, quando: a) decorrido o prazo de 72 (setenta e duas) horas contado do momento da emissão da Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM sem que o veículo transportador das mercadorias constantes da Nota Fiscal relacionada na GTM tenha transitado pelo Posto Fiscal mais próximo do local de saída do território mato-grossense, e apresentado as 1ª e 2ª vias da GTM, ressalvados o caso de comprovação de ocorrência de sinistro ou qualquer outro evento que tenha resultado na perda das mercadorias, bem como nos casos de prorrogação do prazo; b) interceptado o veículo transportador, no território matogrossense, por Agente do Fisco, dentro do prazo previsto, sem as respectivas mercadorias e sem prova de sua saída do território do Estado, ou em trajeto diverso do destino da mercadoria. O prazo de 72 (setenta e duas horas) poderá ser prorrogado pelo tempo que se julgar necessário, nas situações em que haja, justificadamente, interrupção do transporte. A prorrogação compete ao Superintendente Adjunto de Fiscalização, aos Gerentes de Processo responsáveis pela fiscalização de mercadorias em trânsito e ao Gestor do Sistema. No caso de mercadoria com documentação que indique destinatário no Exterior, a prova da saída do território do Estado 93

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO poderá ser feita, também, mediante a apresentação do comprovante de exportação expedido pela repartição aduaneira. 7. PROCEDIMENTOS DOS AGENTES FISCAIS Os Agentes do Fisco encarregados da emissão da Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM deverão, antes da sua emissão, verificar nos controles da Secretaria de Estado de Fazenda a existência, em relação ao veículo transportador ou ao seu condutor, de Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM emitida anteriormente, sem registro da saída das respectivas mercadorias do território do Estado. Constatada a existência de Guia de Trânsito de Mercadoria - GTM emitida anteriormente sem o registro da sua baixa no sistema, o Agente do Fisco deverá: a) intimar o proprietário das mercadorias ou o condutor do veículo para que apresente no prazo de 5 (cinco) dias, contados da intimação, junto à GCEF/SAFIS, os documentos comprobatórios da regularidade; b) proceder à formalização da exigência fiscal, quando o condutor do veículo transportador ou o proprietário das mercadorias declararem, de imediato, não possuírem prova da saída da mercadoria do território do Estado. 8. FORMULÁRIOS FEVEREIRO - Nº 07/2011 Declaro, ainda, estar ciente de que, se esta GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIA deixar de ser apresentada no último Posto Fiscal de saída do Estado de Mato Grosso, a presente operação será considerada irregular perante o Fisco Estadual, ficando o veículo retido até que seja sanada a irregularidade. Motorista/Transportador RG. ADVERTÊNCIA DO FISCO As mercadorias constantes de GUIAS DE TRÂNSITO DE MERCADORIAS não baixadas nos Postos Fiscais de saída do Estado de Mato Grosso serão consideradas vendidas no Estado, com incidência do ICMS, mais os acréscimos legais previstos no Artigo 45, inciso I, alínea g, da Lei nº 7.098/98, de 30.12.1998. Assinatura do Agente do Fisco GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DE ATENDIMENTO AO CONTRIBUINTE (SUAC) PROTOCOLO GERAL COLE AQUI PEDIDO DE BAIXA DE GTM (GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIAS) ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA SUPERINTENDÊNCIA ADJUNTA DE FISCALIZAÇÃO GERÊNCIA DE CONTROLE E EXECUÇÃO DA FISCALIZAÇÃO GUIA DE TRÂNSITO DE MERCADORIA POSTO FISCAL: 01. IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE NOME / RAZÃO SOCIAL LOGRADOURO (rua, avenida, praça, etc.) INSCRIÇÃO ESTADUAL / CNPJ ou CPF (se Pessoa Física) Nº:...Emissão:... /... /... Hora:... NF Geral:... NF Digitada...:... Veículo NÚMERO COMPLEMENTO (apto, sala, bloco etc.) DDD TELEFONE Placa do Cavalo:...Placa da Carreta:...Cor:... Marca:...Modelo:..... Motorista:...C.N.H:...... Saída Prevista BAIRRO OU DISTRITO CEP E-mail para comunicação: MUNICÍPIO UF Posto Fiscal:...Data:.../.../... Hora:... SEQ. Num. NF. DESC. PRODUTO...... VALOR:... EMITENTE... DESTINATÁRIO....UF DEST.... Declaro que as mercadorias transportadas estão acobertadas unicamente pelos documentos acima relacionados, e que as transportarei para as unidades da Federação neles constantes, devendo a presente GUIA DE TRÂNSITO DE MECADORIA ser apresentada em todas os Postos Fiscais por onde transitar neste Estado. 02. DADOS GTM Número da GTM: - - Data emissão GTM: UOF Origem: - - - - - - Número do Termo de Compromisso (se houver): Documentos Comprobatórios Apresentados (Anexo Obrigatório*): 94

FEVEREIRO - Nº 07/2011 *Documentos que comprovam a regularidade da GTM: Cópia autenticada ou 1º via da GTM devidamente carimbada no Posto Fiscal de saída do Mato Grosso; E/ou cópia autenticada das Notas Fiscais relacionadas na GTM (1º via), onde conste o carimbo do Posto Fiscal de saída de Mato Grosso; E/ou declaração do Fisco do Estado de destino que comprove a entrada das notas fiscais em seu Estado (com assinatura, identificação e carimbo do Fisco); E/ou Guia de Trânsito emitida por Estado que compõe o itinerário da mercadoria posterior à saída de Mato Grosso, onde constem as notas fiscais indicadas na GTM; Outros documentos que comprovem a saída da mercadoria do Estado de Mato Grosso; OBS.: O Fisco de Mato Grosso poderá, de acordo com a situação encontrada, solicitar outros documentos comprobatórios de regularidade de GTM, além dos acima elencados. O contribuinte acima identificado vem, respeitosamente, apresentar sua argumentação para baixa da GTM: I ARGUMENTAÇÃO PARA BAIXA DA GTM: ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO Mercadorias (GTM). Declara a requerente ser autêntica e verdadeira a documentação apresentada. Nestes Termos, Pede Deferimento REPRESENTANTE LEGAL/PREPOSTO Recepcionado e conferido por: Nome : - CPF : - E-mail para comunicação: - Local e Data: Assinatura: IMPORTANTE: Número do protocolo carimbo/assinatura do servidor A) TODOS OS CAMPOS ACIMA DEVERÃO SER DEVIDAMENTE PREENCHIDOS, SOB PENA DE RECUSA DO REQUERIMENTO; B) O PRESENTE PEDIDO DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE ACOMPANHADO DOS DOCUMENTOS INDICADOS, SOB PENA DE DESCONSIDERAÇÃO DO PEDIDO; C) O REQUERIMENTO DEVERÁ SER PROTOCOLADO OU ENCAMINHADO VIA CORREIO PARA ANÁLISE NO SEGUINTE ENDEREÇO: Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (SEFAZ/MT) - Agência Fazendária (GTM): Av. Historiador Rubens de Mendonça, nº 3415, Complexo Agência Fazendária Bairro: CPA (Centro Político Administrativo), CEP 78055-500 - Cuiabá/MT Para maiores informações: Fone: (65)3617-2700. À vista de todo o exposto, espera e requer que seja procedida a análise para baixa da Guia de Trânsito de Fundamentos Legais: Decreto nº 1.562, de 09 de outubro de 2003. LEGISLAÇÃO - MT ICMS FUPIS - REMISSÃO DE DÉBITOS FISCAIS E CONCESSÃO DE PARCELAMENTO - DISPOSIÇÕES DECRETO Nº 115, de 07.02.2011 (DOE de 07.02.2011) Regulamenta, no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, o disposto nos artigos 1º a 5º da Lei nº 9.428, de 3 de agosto de 2010, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 66, inciso III, da Constituição Estadual, e CONSIDERANDO a edição da Lei nº 9.428, de 3 de agosto de 2010, que dispõe sobre a concessão de remissão de débitos relativos ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, bem como daqueles referentes à Contribuição ao Fundo Partilhado de Investimento Social - FUPIS, nas hipóteses que especifica, e dá outras providências; CONSIDERANDO, todavia, que, em decorrência de limitações operacionais, não houve a implementação das prerrogativas conferidas ao contribuinte para regularização dos débitos dentro do prazo 95

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO avençado na referida Lei; CONSIDERANDO, assim, a necessidade de se regulamentar o aludido Diploma legal, para implementação, no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, dos benefícios previstos nos respectivos artigos 1º a 5º; decreta: Art. 1º - O reconhecimento da remissão e a concessão do parcelamento previstos nos artigos 1º a 5º da Lei nº 9.428, de 3 de agosto de 2010, que dispõe sobre a concessão de remissão de débitos relativos ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, bem como daqueles referentes à Contribuição ao Fundo Partilhado de Investimento Social - FUPIS, nas hipóteses que especifica, no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, serão regidos na forma, condições e limites fixados neste regulamento. CAPÍTULO I DOS BENEFÍCIOS Art. 2º - A remissão a que se refere o artigo 1º da Lei nº 9.428/2010 aplica-se aos débitos fiscais não inscritos em dívida ativa, nas hipóteses previstas no 1º deste artigo, devidos por contribuinte matogrossense do ICMS, que optou ou que efetuar a opção por contribuir para o Fundo Partilhado de Investimento Social - FUPIS e que explore, pelo menos, uma das seguintes atividades: I - indústria ou incorporação na construção civil, pesada e elétrica; II - transmissão de energia elétrica, exclusivamente em relação à construção de linhas de transmissão. 1º - A remissão de que trata o caput deste artigo aplica-se, exclusivamente, aos débitos fiscais adiante arrolados, decorrentes da entrada de bens, mercadorias e serviços adquiridos de outras unidades da Federação, no período compreendido entre 1º de setembro de 2005 e 3 de agosto de 2010: I - ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, quando a operação de aquisição tenha sido tributada pela alíquota aplicável a consumidor final; II - contribuição ao FUPIS, na hipótese prevista no inciso anterior, também quando a operação de aquisição tenha sido tributada pela alíquota aplicável a consumidor final; III - ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, quando a operação de aquisição tenha sido tributada pela alíquota aplicável à operação interestadual comcontribuintes do ICMS, desde que o estabelecimento mato-grossense efetue a correspondente contribuição ao FUPIS, nos termos dos artigos 3º e 4º, ainda que à época da ocorrência do respectivo fato gerador não fosse optante pelo referido tratamento. 2º - Sem prejuízo das demais condições estabelecidas neste regulamento, atendido o disposto no caput e no parágrafo anterior, a remissão de que trata este artigo alcança os débitos: I - referentes a ICMS - diferencial de alíquotas, lançado ou não pela administração tributária, respeitado o disposto nos 3º e 4º deste artigo; II - objeto de Processo Administrativo Tributário em trâmite na Secretaria de Estado de Fazenda, que verse, no todo ou em parte, sobre ICMS - diferencial de alíquotas, exclusivamente quanto a essa modalidade de débito; FEVEREIRO - Nº 07/2011 III - referentes a ICMS - diferencial de alíquotas, objeto de acordo de parcelamento; IV - referentes à contribuição ao FUPIS, quando decorrente de operação de aquisição que tenha sido tributada pela alíquota aplicável a consumidor final e desde que tenha sido objeto de acordo de parcelamento anteriormente pactuado; V - exigidos em hipóteses em que o ICMS incidente na respectiva operação houver sido recolhido pelo regime de substituição tributária. 3º - A remissão de que trata este artigo, não alcança: I - ressalvado o disposto no 4º deste artigo, os débitos lançados de ofício, apurados em decorrência de cruzamento de dados constantes dos sistemas fazendários, ainda que relativos a fatos geradores ocorridos dentro do período mencionado no caput; II - as operações de aquisição de mercadorias ou bens, oriundos de outras unidades federadas, que foram empregados em obras cujo projeto de responsabilidade técnica não se encontra registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA. 4º - A exclusão a que se refere o inciso I do parágrafo anterior somente se aplica àqueles contribuintes, optantes por contribuir para o FUPIS, que, até 29 de abril de 2011, não declararem espontaneamente ao fisco a existência dos débitos mencionados no referido inciso. 5º - A remissão de que trata este artigo: I - é opcional, cabendo ao interessado requerê-la até 29 de abril de 2011; II - fica condicionada a que o interessado: a) quando não for optante, formalize sua opção pelo recolhimento da contribuição ao FUPIS, até 31 de março de 2011; b) na hipótese do inciso III do 1º deste artigo, aceite e se confesse devedor, reconhecendo os valores dos débitos pertinentes ao FUPIS correspondentes às operações que ensejaram o lançamento do ICMS devido a título de diferencial de alíquotas objeto de remissão, promovendo a respectiva regularização, mediante pagamento à vista ou celebração de acordo de parcelamento, na forma e condições estabelecidas nos artigos 3º e 4º, no mesmo prazo estabelecido na alínea anterior, sujeitando o estabelecimento à aplicação, para todos os fins, do tratamento de contribuinte do ICMS, inclusive no período em que ocorreram as operações que ensejaram o lançamento do ICMS devido a titulo de diferencial de alíquotas objeto da remissão. 6º - Nos municípios mato-grossenses, sede do domicílio tributário do interessado, em que o dia 29 de abril de 2011 for decretado feriado municipal, o requerimento referido no inciso I do 5º deverá ser apresentado até o último dia útil imediatamente anterior. Art. 3º - Para fins do disposto neste regulamento, considera-se: I - como débito relativo ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, a soma dos valores correspondentes ao imposto, à correção monetária, aos juros de mora, às multas, inclusive penalidades, e aos demais acréscimos previstos na legislação tributária estadual; II - como débito referente à contribuição ao FUPIS, a soma dos seguintes valores: 96

FEVEREIRO - Nº 07/2011 a) valor resultante da aplicação do percentual de 3% (três por cento) sobre a base de cálculo utilizada para o destaque do ICMS devido ao Estado de origem, em relação à operação tributada pela alíquota de consumidor final; b) valores correspondentes à correção monetária, aos juros de mora, às multas, inclusive penalidades, e aos demais acréscimos previstos na legislação tributária estadual; III - como termo de início do cálculo dos acréscimos legais, o vencimento da obrigação, assim entendido o período da ocorrência do respectivo fato gerador, inclusive em relação ao valor da contribuição ao FUPIS, devido em decorrência do disposto no inciso III do 1º do artigo 2º e alínea b do inciso II do 5º daquele artigo. Art. 4º - Os eventuais débitos pertinentes à contribuição ao FUPIS, na hipótese do inciso III do 1º do artigo 2º, poderão ser pagos à vista ou mediante acordo de parcelamento, observado o disposto nos artigos 6º a 11, com acréscimo, exclusivamente, do valor correspondente à correção monetária, calculada até a data do efetivo pagamento. Parágrafo único - O disposto no caput não se aplica em relação aos débitos pertinentes ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, apurados em decorrência de cruzamento de dados, a partir de 1º de maio de 2011, independentemente do período de ocorrência do respectivo fato gerador. Art. 5º - Presumem-se verdadeiros os dados e informações contidos nos bancos de dados da Secretaria de Estado de Fazenda, bem como as informações constantes de documentos gerados por sistemas, programas ou aplicativos, decorrentes de processamento eletrônico de dados. Parágrafo único - A opção pelos benefícios previstos neste regulamento implica ao contribuinte a aceitação dos valores lançados, bem como renúncia aos recursos e defesas administrativos ou judiciais correspondentes, ou desistência dos já interpostos, em relação aos débitos objeto de pagamento à vista ou parcelamento, para fins de obtenção do reconhecimento da remissão de que trata o artigo 1º. CAPÍTULO II DA FORMALIZAÇÃO DO PEDIDO E DO RECONHECIMENTO DA REMISSÃO Seção I Das Disposições Gerais Art. 6º - A formalização do pedido de remissão deverá ser efetuada em duas etapas, na seguinte ordem: I - solicitação eletrônica de pagamento à vista ou parcelamento dos débitos relativos à contribuição ao FUPIS, mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, com os benefícios previstos neste regulamento, observado o disposto na seção seguinte; II - formalização do pedido de reconhecimento de remissão de débitos referidos nos incisos I a III do 1º do artigo 2º, observado o disposto na Seção III. Parágrafo único - Na hipótese de débito objeto de Processo Administrativo Tributário, preliminarmente ao disposto neste artigo, até 31 de março de 2011, o contribuinte deverá declarar, expressamente, junto à Agência Fazendária do respectivo domicílio tributário a desistência da defesa apresentada, bem como requerer, ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO quando for o caso, o desmembramento do crédito tributário, para fins de obtenção de fruição dos benefícios de que trata este regulamento. Seção II Do Pagamento à Vista e do Acordo de Parcelamento Eletrônico Dos Débitos Relativos ao FUPIS (conforme inciso III do 1º do artigo 2º) Art. 7º - Para pagamento à vista ou obtenção de parcelamento dos débitos relativos à contribuição ao FUPIS mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, com os benefícios deste regulamento, o contribuinte deverá efetuar, previamente, o registro desses débitos no Sistema de Conta Corrente Fiscal, mantido no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, até 29 de abril de 2011, inclusive na hipótese de que trata o parágrafo único do artigo anterior. Art. 8º - O contribuinte interessado em efetuar o pagamento à vista deverá proceder à solicitação eletrônica, na forma indicada no artigo 9º. 1º - O pagamento à vista dos débitos relativos à contribuição ao FUPIS, mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, somente poderá ser efetuado mediante utilização de DAR-1/AUT, obtido junto ao Sistema de Conta Corrente Fiscal, considerando-se o recolhimento integral como parcela única. 2º - Para fruição do benefício previsto neste artigo o recolhimento do valor da parcela única deverá ser efetivado até 10 (dez) dias após a solicitação eletrônica, desde que em data não posterior a 29 de abril de 2011, respeitado, quando for o caso, o disposto no 6º do artigo 2º. Art. 9º - Os débitos relativos ao FUPIS mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º poderão ser liquidados com os benefícios deste regulamento, mediante parcelamento, em até 36 (trinta e seis) parcelas, solicitado pelo contribuinte, exclusivamente, por meio eletrônico, respeitado o prazo fixado no artigo 7º. 1º - A Gerência de Conta Corrente Fiscal da Superintendência de Análise da Receita Pública - GCCF/SARE, que integra a estrutura da Secretaria Adjunta da Receita Pública - SARP da Secretaria de Estado de Fazenda, disponibilizará, no Sistema de Conta Corrente Fiscal, o modelo da solicitação eletrônica. 2º - Para os fins do disposto neste capítulo, o débito relativo à contribuição ao FUPIS, mencionado no inciso III do 1º do artigo 2º, corresponderá à soma, exclusivamente, das seguintes rubricas: I - montante devido a título da contribuição ao FUPIS, apurado na forma indicada na alínea a do inciso II do artigo 3º; II - valor referente à respectiva correção monetária, calculada até a data do efetivo pagamento. 3º - Incumbe ao interessado indicar diretamente no Sistema de Conta Corrente Fiscal: I - os débitos relativos à contribuição ao FUPIS, referidos no inciso III do 1º do artigo 2º que pretende sejam incluídos no acordo eletrônico de parcelamento; II - na hipótese de existência de mais de um parcelamento em nome do interessado, indicar, expressamente a desistência, a qual, uma vez efetivada, impedirá o restabelecimento do acordo anterior. 4º - Não se concederá parcelamento ou não se autorizará a 97

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO quantidade de parcelas pretendida, quando o valor de cada parcela resultar inferior a 20 (vinte) UPFMT. 5º - Uma vez solicitado o parcelamento com os benefícios previstos neste regulamento, via eletrônica, o contribuinte obterá, pelo mesmo meio, o DAR-1/AUT relativo à 1ª (primeira) parcela, cujo recolhimento deverá ser efetuado com observância do prazo assinalado no 2º do artigo 8º. 6º - O pedido de parcelamento solicitado na forma deste decreto será processado, exclusivamente, por meio eletrônico, nos termos do Decreto nº 2.249, de 25 de novembro de 2009, que dispõe sobre o registro e controle eletrônico concentrado de débitos tributários administrados no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, vedada a formalização do pedido mediante autuação em processo físico. 7º - Em relação a cada débito relativo ao FUPIS, o parcelamento com os benefícios deste regulamento poderão ser concedidos uma única vez. Art. 10 - A solicitação do pagamento à vista ou do parcelamento na forma preconizada nesta seção com a efetivação do recolhimento da parcela única ou da 1ª (primeira) parcela: I - é opção do contribuinte e a sua formalização implica confissão irretratável do débito tributário, com o reconhecimento da exatidão dos respectivos valores e expressa renúncia a quaisquer defesas ou recursos administrativos ou judiciais, bem como desistência dos já interpostos; II - não implica o reconhecimento pela Administração Tributária da inexistência de diferenças ou de débitos remanescentes pertinentes à contribuição ao FUPIS, na forma mencionada no inciso III do 1º do artigo 2º, os quais poderão ser lançados a qualquer tempo pelo fisco, respeitado o período decadencial. Art. 11 - Serão cancelados, produzindo efeitos apenas em favor do fisco, os parcelamentos solicitados eletronicamente, quando não houver recolhimento da parcela única ou da 1a (primeira) parcela no prazo fixado no 2º do artigo 8º. Seção III Do Pedido de Reconhecimento da Remissão Art. 12 - Para reconhecimento da remissão a que se refere este capítulo, o interessado deverá protocolizar junto à Agência Fazendária de seu domicílio tributário, até 29 de abril de 2011, respeitado, quando for o caso, o disposto no 6º do artigo 2º, requerimento instruído com cópia dos documentos adiante arrolados: I - cópia do termo de opção pela contribuição ao FUPIS, lavrado em conformidade com o disposto no caput do artigo 3º do Decreto nº 4.314, de 10 de novembro de 2004; II - declaração da condição de contribuinte do ICMS, expedida pela Agência Fazendária do domicílio tributário do requerente, nos termos do 2º do artigo 3º do Decreto nº 4.314/2004 e do Convênio ICMS nº 137/02; III - relação discriminativa das Notas Fiscais que acobertaram a aquisição de bens ou mercadorias em operações interestaduais, sujeitas ao recolhimento do diferencial de alíquotas, objeto do pedido de remissão, conforme modelo anexo; IV - cópia das Notas Fiscais arroladas na relação exigida no inciso anterior; FEVEREIRO - Nº 07/2011 V - comprovante do pagamento à vista ou da 1ª (primeira) parcela de eventuais débitos relativos à contribuição ao FUPIS mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, respeitado o preconizado na seção anterior. 1º - Na relação mencionada no inciso III do caput, o contribuinte deverá informar: I - a data da entrada do bem ou mercadoria no respectivo estabelecimento; II - o número de inscrição no CNPJ e o nome comercial do emitente da Nota Fiscal; III - o número e data da emissão da Nota Fiscal, bem como o valor total das mercadorias nela discriminadas, e o ICMS nela destacado; IV - o valor do ICMS-diferencial de alíquotas calculado pelo percentual originalmente devido correspondente à operação. 2º - Incumbe, ainda, ao contribuinte, manter em seus arquivos pelo prazo decadencial previsto no artigo 210 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 6 de outubro de 1989, os comprovantes do registro do projeto de responsabilidade técnica da obra, bem como do emprego das mercadorias na referida obra, para exibição ao fisco, quando solicitado. Art. 13 - De posse do requerimento do interessado, compete à Agência Fazendária do respectivo domicílio tributário conferir o pedido e os documentos que o instruem, adotando, conforme o caso, as seguintes providências: I - indeferir, sumariamente, os pedidos que, alternativa ou cumulativamente, a) forem protocolizados após o termo final do prazo fixado no caput do artigo anterior; b) não estiverem devidamente instruídos com os documentos exigidos no artigo anterior, hipótese em que deverá ser efetuada a imediata devolução ao contribuinte; c) cujo recolhimento da parcela única ou da primeira parcela houver sido efetuado após 29 de abril de 2011, ainda que a solicitação eletrônica tenha sido formulada até a referida data; d) cuja solicitação eletrônica para pagamento à vista ou parcelamento ou, ainda, a formalização do pedido de reconhecimento de remissão, houver sido efetuada após 29 de abril de 2011; II - formalizar o processo e, quando for o caso, encaminhá-lo pelo primeiro malote subsequente ao da data da protocolização do pedido, à unidade fazendária competente, para a análise do pedido de remissão, observado o disposto no artigo 14. 1º - O indeferimento sumário do pedido de reconhecimento da remissão implica, também, a exclusão da aplicação dos benefícios previstos neste regulamento no cálculo dos débitos objeto de solicitação eletrônica para pagamento à vista ou parcelamento na forma disciplinada na seção anterior. 2º - Quando o indeferimento sumário for fundamentado na alínea b do inciso I do caput, o interessado poderá complementar a documentação em consonância com o arrolamento previsto no artigo anterior, até 29 de abril de 2011, respeitado o disposto no 6º do artigo 2º. 98

FEVEREIRO - Nº 07/2011 3º - A Agência Fazendária deverá informar diretamente à GCCF/ SARE os indeferimentos sumários promovidos para fins de recomposição do valor do débito, na forma preconizada no 1º deste artigo, quando houver solicitação eletrônica de pagamento à vista ou parcelamento débito relativo à contribuição ao FUPIS. Art. 14 - Serão indeferidos os pedidos de reconhecimento de remissão, devendo ser recompostos os respectivos valores sem os benefícios deste regulamento, quando o débito relativo à contribuição ao FUPIS não corresponder aos mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, ou, ainda, não for decorrente de fato gerador não compreendido no período fixado no 1º do artigo 2º. 1º - São competentes para promover a análise do pedido de remissão de que trata este capítulo: ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO Edmilson José dos Santos Secretário de Estado da Fazenda Relação de entradas de mercadorias sujeitas ao pagamento do ICMS-Diferencial de Alíquotas - artigo 12, inciso III Razão social do adquirente:inscrição Estadual: Endereço: Município: Data DADOS DO REMETENTE DA MERCADORIA EntradaCNPJ Nome/Razão UF Social DADOS DA NOTA FISCAL Nº Data Valor total ICMS destacado ICMS dif. de alíquotas devido na operação/prestaç ão I - quando o débito objeto da remissão totalizar valor correspondente a até 500 (quinhentas) UPFMT do período em que concedida a remissão: Agência Fazendária do domicílio tributário do interessado; II - quando o débito objeto da remissão totalizar valor superior ao correspondente a 500 (quinhentas) UPFMT: gerência vinculada à Superintendência de Atendimento ao Contribuinte da área de circunscrição do domicílio tributário do contribuinte; III - na hipótese do inciso anterior, quando o débito objeto da remissão totalizar valor superior a 1000 (mil) UPFMT e o estabelecimento estiver localizado na área de Circunscrição Metropolitana da Receita Pública: Gerência de Informações de Outras Receitas da Superintendência de Informações sobre Outras Receitas - GIOR/SIOR. 1º - Incumbe à unidade fazendária responsável pela análise do processo informar à GCCF/SARE os pedidos de reconhecimento de remissão indeferidos para as providências indicadas no 3º do artigo anterior. 2º - Denunciado o acordo de parcelamento, serão adotadas as providências para o restabelecimento dos débitos suspensos, para prosseguimento da cobrança, indeferindo, então, o pedido de remissão. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 15 - O disposto no capítulo anterior aplica-se, inclusive, aos débitos relativos à contribuição ao FUPIS mencionados no inciso III do 1º do artigo 2º, vinculados a Processo Administrativo Tributário, hipótese em que deverá ser respeitado o disposto no parágrafo único do artigo 6º. Art. 16 - Os benefícios tratados neste regulamento não autorizam a restituição ou compensação de importâncias já pagas ou anteriormente compensadas ou depositadas, ou, ainda, recolhidas em execuções fiscais diretamente à Procuradoria-Geral do Estado. Art. 17 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 07 de fevereiro de 2011. Art. 18 - Revogam-se as disposições em contrário. Palácio Paiaguás, em Cuiabá - MT, 07 de fevereiro de 2011; 190º da Independência e 123º da República. Silval da Cunha Barbosa Governador do Estado Éder de Moraes Dias Secretário-Chefe da Casa Civil ICMS assinatura do contribuinte ou do seu representante legal ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO - ALÍQUOTA E CRÉDITO DECRETO Nº 116, de 07.02.2011 (DOE de 07.02.2011) Introduz alterações no Regulamento do ICMS e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 66, inciso III, da Constituição Estadual, e CONSIDERANDO a necessidade de se atualizar o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 6 de outubro de 1989, em decorrência da edição da Lei nº 9.482, de 20 de dezembro de 2010, que introduz alterações na Lei nº 7.098, de 30 de dezembro de 1998, e dá outras providências; decreta: Art. 1º - O Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 6 de outubro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações: I - alterada a alínea b do inciso IV do artigo 49, como segue: Art. 49 - IV - b) na prestação onerosa regular e idônea de serviço de telecomunicação fixa comutada prestada por operador de telecomunicação inscrito e regular, quanto ao tomador usuário final que residir e domiciliar dentro do território do Estado. (cf. alínea b do 99

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO inciso IV do art. 14 da Lei nº 7.098/98, redação dada pela Lei nº 9.482/ 2010 - efeitos a partir de 21.03.2011) II - alterados o caput do inciso I e do inciso III do 6º do artigo 57, mantidas as respectivas alíneas; alterados, ainda, o inciso II e o inciso IV do mesmo parágrafo, conforme assinalado: Art. 57-6º I - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2020, somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: (cf. caput do inciso I do artigo 49 da Lei nº 7.098/98, redação dada pela Lei nº 9.482/2010 - efeitos a partir de 20.12.2010) II - a energia elétrica usada ou consumida no estabelecimento somente dará direito de crédito a partir de 1º de janeiro de 2021; (cf. alínea b do inciso II do artigo 49 da Lei nº 7.098/98, redação dada pela Lei nº 9.482/2010 - efeitos a partir de 20.12.2010) III - no período compreendido entre 1º de janeiro de 2001 e 31 de dezembro de 2020, somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: (cf. caput do inciso IV do artigo 49 da Lei nº 7.098/98, redação dada pela Lei nº 9.482/2010 - efeitos a partir de 20.12.2010) IV - o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento a partir de 1º de janeiro de 2021. (cf. alínea b do inciso V do artigo 49 da Lei nº 7.098/98, redação dada pela Lei nº 9.482/2010 - efeitos a partir de 20.12.2010) Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, retroagindo seus efeitos a 20 de dezembro de 2010, exceto em relação ao disposto no inciso I do artigo anterior, cujos efeitos terão início em 21 de março de 2011. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário. Palácio Paiaguás, em Cuiabá - MT, 07 de fevereiro de 2011; 190º da Independência e 123º da República. ITCD Silval da Cunha Barbosa Governador do Estado Éder de Moraes Dias Secretário-Chefe da Casa Civil Edmilson José dos Santos Secretário de Estado da Fazenda GIA-ITCD ELETRÔNICA - DISPOSIÇÕES PORTARIA SRP Nº 13, de 04.02.2011 (DOE de 07.02.2011) Altera a Portaria nº 182/2009-SEFAZ, de 05.10.2009 (DOE de 09.10.2009), que dispõe sobre o cumprimento das obrigações acessórias e os FEVEREIRO - Nº 07/2011 procedimentos administrativos pertinentes ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD, institui a Guia de Informação e Apuração do ITCD, emitida por processamento eletrônico de dados - GIA-ITCD Eletrônica e dá outras providências. O SECRETÁRIO ADJUNTO DA RECEITA PÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, nos termos do inciso II do artigo 71 da Constituição Estadual c/c a alínea b do inciso I do caput do artigo 3º e com o item II do Anexo I da Lei Complementar nº 266/06, c/c com os incisos I e II do artigo 7º e com o inciso I do artigo 69, ambos do Regimento Interno da Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ, aprovado pelo Decreto nº 1.656, de 31 de outubro de 2008, combinado, ainda, com o inciso I do artigo 100 do Código Tributário Nacional; CONSIDERANDO a necessidade de consolidar a busca de mecanismos de política tributária que assegurem a manutenção de controles internos voltados para a obtenção de justiça fiscal; CONSIDERANDO ser interesse da Administração Pública a adoção de medidas que contribuam para a desburocratização administrativa e simplificação de procedimentos.resolve: Art. 1º - A Portaria nº 182/2009-SEFAZ, de 5 de outubro de 2009 (DOE de 09.10.2009), que dispõe sobre o cumprimento das obrigações acessórias e os procedimentos administrativos pertinentes ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD, institui a Guia de Informação e Apuração do ITCD, emitida por processamento eletrônico de dados - GIA-ITCD Eletrônica e dá outras providências, passa a vigorar com as seguintes alterações: I - renumerado o parágrafo único do artigo 3º para 1º, mantido o respectivo texto, assim como acrescentado os 2º e 3º ao mesmo preceito, conforme adiante indicado: Art. 3º - 1º - 2º - A GIA-ITCD deverá ser preenchida em até 60 (sessenta) dias da data do óbito e, nos demais casos, antes da lavratura da escritura pública, da realização de qualquer ato ou a ocorrência de fato que esteja no âmbito de incidência do ITCD. 3º - O descumprimento do prazo previsto no parágrafo anterior, sujeita o contribuinte a penalidade prevista no inciso IV do artigo 25 da Lei nº 7.850/2002. II - alterada a alínea b do inciso IV e alterado, também, o inciso V, ambos do caput do artigo 4º, assim como renumerado o parágrafo único para 1º, mantido o respectivo texto, além de acrescentar o 2º ao respectivo artigo, na forma assinalada: Art. 4º - IV b) relatório do estoque de rebanho na data da ocorrência do fato gerador, em nome do de cujus e do cônjuge sobrevivente, se houver, fornecido pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso - INDEA, ainda que apresente saldo zerado. V - procuração com poderes específicos para prestar declarações ou cópia autenticada da mesma, se for o caso; 100