Seminário Gênero e Educação

Documentos relacionados
Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade

MINUTA EM CONSTRUÇÃO

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE DOCUMENTO REFERÊNCIA

ENEM X Universidades Federais em 2012 COMO FICA?

Ministério da Educação. Ivana de Siqueira Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

EXPANSÃO BRASIL UNIVERSITÁRIO. Programa de Expansão da Educação Superior Secretaria de Educação Superior MEC/SESu

CONFIRA AS UNIVERSIDADES QUE UTILIZARÃO O ENEM 2011

Confira as universidades da Região Sudeste do Brasil que utilizarão o Enem 2011

Resultado Final do Eixo 04 - Currículo e e políticas educacionais Nº TÍTULO CPF

EDITALPROGRAD Nº22/2013. Seleção para o Programa Santander de Bolsas de Mobilidade Acadêmica Regional 2 o semestre de 2013 ou 1º semestre de 2014

ADVERTÊNCIA. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro

Enem 2011 será única forma de seleção em pelo menos 30 universidades federais; confira

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE

O que são os Núcleos Temáticos?

Secretaria de Políticas para as Mulheres. Coordenação de Educação e Cultura

1988 Constituição Federal Conteúdos Mínimos. LDB (Lei 9394/1996) - BNCC PCN. Currículo em Movimento e Indagações sobre o Currículo 1ª CONAE

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: ESTRATÉGICAS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA POPULAÇÃO LGBTT NO IFPE RECIFE E NA REDE ESTADUAL DE PERNAMBUCO

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A Geografia Levada a Sério

Ação afirmativa no ensino superior brasileiro hoje: análise institucional

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015

Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE

ANEXO 01 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA UENF SELEÇÃO DE DOCENTES DISCIPLINAS / FUNÇÕES - PROGRAMAS / ATIVIDADES - PERFIS DOS CANDIDATOS - NÚMEROS DE VAGAS

NOVO ENEM - ATUALIZADO EM 15/06/2009 às 20h

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

Diretrizes Gerais Documento Complementar

PROGRAMA ANDIFES DE MOBILIDADE ACADÊMICA EDITAL PROGRAD Nº 08/2016 DE 23 DE JUNHO DE 2016

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE Diretoria de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA

Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei /03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte

DEBATE SOBRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Anos Iniciais. Profa. Clarice Salete Traversini Pedagogia 04/12/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INTERINSTITUCIONAIS

POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS...

Marta Lima Gerente de Políticas Educacionais de Educação em Direitos Humanos, Diversidade e Cidadania.

REQUERIMENTO (Do Sr. Dr. UBIALI)

Políticas públicas e gestão escolar para a equidade Desenvolvimento integral no Ensino Médio. São Paulo, 02 de agosto de 2016

POEB - POLÍTICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

LDB Lei de Diretrizes e Bases

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO- BRASILEIROS E INDÍGENAS DA FACULDADE DO NORTE GOIANO (FNG)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO IFES

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS

A construção participativa da Base Nacional Comum Curricular

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MAIO DE 2012

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL

Universidade Federal. do Acre. Universidade Federal. do Amazonas. Universidade Federal. do Amapá. Universidade Federal. do Pará. Universidade Federal

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art.

Portaria do Ministério da Saúde que institui a Política Nacional de Saúde Integral LGBT

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMENTO DE MODERNIZAÇÃO E PROGRAMAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Educação Profissional. Edilene Rodrigues da Silva EEN - UFRN

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Seção do Estado da Bahia

PLATAFORMA PARA CANDIDATAS A VEREADORAS E A PREFEITAS

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS. Documento Referência

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

EIXO III EDUCAÇÃO, TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CULTURA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SAÚDE, MEIO AMBIENTE. Aprovado em sessão plenária 29/05/2014

O CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais e;

Educação como direito de todos (as)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Edital Nº 02/2014 PROEN

Educação financeira no contexto escolar

Mapeamento Ações Afirmativas e Lei /12

O direito à Educação das pessoas com deficiência intelectual SAMIRA ANDRAOS MARQUEZIN FONSECA

AC Universidade Federal do Acre UFAC ,0%

Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, Cultura de Paz e Direitos Humanos

I - Apresentação. II - Marcos históricos e normativos SÚMULA: POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA INTRODUÇÃO

Propor que os cursos de Pedagogia e outras licenciaturas incentivem o conhecimento e atuação nestes espaços. Incluir algumas horas de

Cursos de Dança no Brasil. Dulce Aquino

ESCOLA SEM MORDAÇA. Prof. Erlando Rêses FE/UnB

Material elaborado pela professora Tásia Wisch - PNAIC

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

A EDUCAÇÃO BÁSICA : DIREITO

23/02/2015 Publicação do resultado final da seleção

POLÍTICA DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DO UNIBAVE

MAPEAMENTO ESTRUTRAL DOS NOVOS CURSOS DE MEDICINA

Fundamentos Pedagógicos e Estrutura Geral da BNCC. BNCC: Versão 3 Brasília, 26/01/2017

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (Neabi)

A partir da década de 1990, no Brasil e no mundo, o paradigma tende a ser deslocado da integração para a inclusão. A Educação Inclusiva surgiu, e vem

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

Política de Direitos Humanos

Percentagem de escolas que são gratuitas, desagregadas por ano (*)

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC CONCURSO PÚBLICO N.º 01/2011

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

Decenal de Ações Afirmativas e Promoção da Igualdade Étnico-Racial. Esse processo, necessariamente, precisa ocorrer

UF Universidade Turno Vagas Nota de corte em 21/1/2015, às 0h. Integral (Mat/Vesp) Integral (Mat/Vesp) Integral (Mat/Vesp) Integral (Mat/Vesp)

EDITAL N.º 1 / SANTANDERUNIVERSIDADES / PROGRAD / 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

78. EIXO II Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CURSOS E POLITICAS DE GRADUAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE LIMEIRA DELIBERAÇÃO CME Nº. 01, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2010.

Políticas Públicas Caminhos para a EaD

MEMÓRIA PARALELA MOÇÃO COLETIVA DO GRUPO DE PRODUÇÃO. Ao Sr. EDUARDO DECHAMPS Secretário de Educação do Estado de Santa Catarina

Secretaria Nacional de Promoção e Defesa de Direitos Humanos (SNPDDH)

Oficina para Comunicação Assistiva em Deficiência Auditiva

Serviço Público Federal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CURSOS E POLITICAS DE GRADUAÇÃO

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

Transcrição:

Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania Seminário Gênero e Educação Mesa de Debate Afinando a Agenda de Resistência e Ação Política A Construção das Diretrizes Nacionais de Educação, Gênero e Sexualidade pelo Conselho Nacional de Educação e outras Estratégias. São Paulo, maio de 2016

Decreto 5.159/2004 SECAD/MEC Esse esforço exige também uma agenda que redefina o conteúdo das políticas públicas no campo educacional a partir da dedicação e do foco sobre as desigualdades. Para tanto, a questão da diversidade étnico-racial, cultural, regional, de gênero, ambiental, geracional e de orientação sexual tem que ser tratada no dia a dia da sala de aula.(diferentes Diferenças) Decreto nº 7.690/2012 SECADI/MEC Art. 23. À DPEDHUC compete: I - planejar, coordenar e orientar a formulação e a implementação de políticas de educação em direitos humanos, educação ambiental e cidadania, em articulação com os sistemas de ensino, visando à superação de preconceitos e a eliminação de atitudes discriminatórias no ambiente escolar; II - desenvolver programas e ações transversais de educação em direitos humanos, educação ambiental e cidadania nos sistemas de ensino, visando à educação para a diversidade de gênero e orientação sexual, ao enfrentamento da violência, ao desenvolvimento sustentável e à superação das situações de vulnerabilidade socioambiental.

Marcos Legais - Constituição Federal/1988 e LDB - Lei nº 9.394/1996: Princípios de educação fundamentados na liberdade, pluralidade e igualdade. - Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340/2006 O destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher. - Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH 3, Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, Brasil sem Homofobia Fomentar a inclusão, no currículo escolar, das questões de gênero, identidade de gênero, orientação sexual e estabelecer diretrizes curriculares para todos os níveis e modalidades de ensino. - Conferência Nacional de Educação Conae /2014 Elaborar Diretrizes Nacionais, pelo Conselho Nacional de Educação, sobre gênero e diversidade sexual na educação básica e superior.

Diretrizes Nacionais Educacionais CNE - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (RES. Nº 1/2002 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (RES. Nº 5/2009 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (RES. Nº 7/2010 ) - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (RES. Nº 1/2012) - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (RES. Nº 2/2012 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (RES. Nº 6/2012 ) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica (RES. Nº 8/2012) - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior e para a formação continuada ( RES. Nº 2/2015) - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica (RES N 4/2010) - Direretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (RES Nº 2/2012)

Plano Nacional de Educação - PNE - Lei nº 13.005/2014 Art. 2º São diretrizes do PNE: III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Foi suprimido da primeira versão do inciso III, artigo 2º superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. Nota Publica do CNE - setembro 2015: orienta mudança dos Planos de Educação que eliminaram a abordagem das questões de gênero e relativas à diversidade nas políticas educacionais.

Retrocesso na pauta legislativa Educacional PME Viçosa-MG Art. 2º São diretrizes do PDME: XIII - Não aplicação dos componentes da ideologia de gênero Projeto de Lei n 1.411 2015 Escola Sem Partido Tipifica como crime o que denomina de assedio ideológico, cerceando a discussão de questões políticas, partidárias, e ideológicas na escola. PME Varginha MG Art. 2º São diretrizes do PME: X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos e à sustentabilidade socioambiental. Parágrafo único. Não será permitida direta ou indiretamente implantar, lecionar e aplicar a ideologia de gênero no âmbito do Município de Varginha. PME Mossoró RN Fica proibido no âmbito das unidades da rede oficial e da rede particular, a elaboração, produção, distribuição e utilização de materiais de referências de cunho sexual, afetivo ou de gênero. Projeto de Lei do Estado de Alagoas Escola Livre Estabelece o principio da pretensa neutralidade do ensino e veda os professores a veiculação de pensamento politico ideológico em sala de aula, o que chama de doutrinação por parte de professores e autores de livros didáticos. Retirada da Perspectiva de Gênero da SPM PME Santa Bárbara D oeste SP Art. 2º - São diretrizes do Plano Municipal de Educação com base no Plano Nacional de Educação: (...) XI - Fica proibido no âmbito da rede oficial e da rede Senado Federal retira a perspectiva de gênero da SPM, o que representa uma afronta à consolidação dos direitos humanos no Brasil, descaracterizando a politica transversal das questões relativas a mulheres e LGBTs.

Manutenção da abordagem de gênero nas politicas educacionais Nota Técnica 15/2015 DPEDHUC/SECADI/MEC: Encaminha Resolução n 12 CNDC/LGBT de 16 de janeiro de 2015, que estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais - e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais nos sistemas e instituições de ensino. Nota Técnica 32/2015 DPEDHUC/SECADI/MEC A ausência dos termos gênero ou orientação sexual em um plano de educação não exime o poder publico municipal, estadual ou distrital, suas redes de ensino e respectivas escolas de seguirem as recomendações e normativas descritas nas diretrizes nacionais para a educação básica que incluem, sim, a abordagem destes temas e o enfrentamento a toda e qualquer forma de discriminação. Qualquer restrição a abordagem destes temas esta em franca contradição com o que aposta a Lei de Diretrizes e Bases e o Plano Nacional de Educação. Nota Técnica 17/2016 DPEDHUC/SECADI/MEC Solicita ao INEP que proceda a rescisão dos instrumentos e protocolos de avaliação utilizado pelo SINAES, de modo a considerar na avaliação das instituições de avaliação superior a legislação já existe relativa a inserção da temática de equidade de gênero, da violência domestica e familiar contra a mulher nos currículos da educação superior, de acordo com a Lei Maria da Penha(...)e no tocante a garantia do direito ao uso do nome social e respeito a identidade de gênero.

Questões de Gênero na Base Nacional Curricular Comum - Princípios Orientadores da BNC: Desenvolver, aperfeiçoar, reconhecer e valorizar suas próprias qualidades, prezar e cultivar o convívio social, fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro, para que sejam apreciados sem discriminação por etnia, origem, idade, gênero, condição física ou social, convicções ou credos. - Objetivos gerais do componente curricular arte na Educação Básica: Conhecer, fruir e analisar criticamente diferentes práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e em diferentes sociedades, em distintos tempos e espaços, respeitando as diferenças de etnia, gênero, sexualidade e demais diversidades. - Apresentação componente curricular Biologia: Refletir acerca de uma série de questões do mundo contemporâneo, que envolvem temas diversos, como: identidade étnico-racial e racismo, gênero, sexualidade, orientação sexual e homofobia; gravidez e aborto; problemas socioambientais relativos à preservação da biodiversidade e estratégias para o desenvolvimento sustentável; problemas relativos ao uso de biotecnologia, tais como produção de transgênicos, clonagem de órgão: terapia por células-tronco. - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Sociologia do ensino médio, 3º ano: Problematizar a divisão de classes no modo de produção capitalista, a divisão de trabalho segundo o sexo e as implicações para as relações de gênero e a divisão de trabalho segundo cor, raça ou etnia. - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Educação Física no ensino fundamental, 1º ciclo/práticas corporais rítmicas: Realizar rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e danças presentes na cultura comunitária a partir de princípios da justiça, equidade e solidariedade, com ênfase para s reações igualitárias de gênero.

-Apresentação da Educação Infantil na BNC: Em função disso, o foco do trabalho pedagógico deve incluir a formação pela criança de uma visão plural de mundo e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnico-raciais, de gênero, de classe social das pessoas, apoiando as peculiaridades das crianças com deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos de desenvolvimento - Objetivos gerais da área de Linguagens no ensino fundamental: Respeitar características individuais e sociais, as diferenças de etnia, de classe social, de crenças, de gênero manifestadas por meio das linguagens, assim como a valorização da pluralidade sociocultural brasileira e de outros povos e nações - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Sociologia do ensino médio, 2º ano: Compreender a perspectiva socioantropológica sobre sexo, sexualidade e gênero - Apresentação Componente curricular Sociologia: Como orientação pedagógica, recomenda-se que o/a professor/a valorize os debates atuais sobre identidades juvenis, movimentos sociais por direitos de minorias e diferentes formas de violências como a violência contra a mulher, o racismo e a homofobia, entre outras. Preferencialmente, deve-se partir da realidade vivenciada pelos/as estudantes - Objetivos de aprendizagem no componente curricular Educação Física no ensino fundamental, 2º ciclo/práticas corporais rítmicas): Identificar e analisar situações nas quais se evidenciam ações discriminatórias de qualquer natureza, tais como de gênero, de classe social, de origem étnico-racial, de cunho religioso e de aparência corporal nas danças pertencentes à cultura região e do estado.

Ações do MEC Formação Continuada para Profissionais da Educação Básica Entre 2012 e 2015, o Ministério da Educação aprovou 67 ofertas de curso em parceria com 33 universidades federais, o que corresponde ao financiamento de 15.207 vagas. No total, foram investidos R$ 34.392.691,56. Gênero e Diversidade na Escola: FURG, IFES, UFABC, UFAL, UFBA, UFC, UFES, UFF, UFG, UFLA, UFMA, UFMG, UFMS, UFMT, UFPB, UFPE, UFPI, UFPR, UFRGS, UFRJ, UFRN, UFS, UFSC, UFSCAR, UFT, UFTM, UnB, UNIFESP, UTFPR Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça: UFMS, UFBA, UFES, UFMG, UFMS, UFOP, UFPA, UFPB, UFPE, UFPI, UFV, UnB Materiais pedagógicos sobre Gênero e Diversidade Sexual 45 títulos produzidos em parceria com IES entre 2008 e 2015, tais como : Gênero e diversidade na escola (UFPI) Recortes da Sexualidade: Encontros e Desencontros com a Educação (UFC) PAR 2016-2019: Disponibilização de Materiais para a Educação em Direitos Humanos; Nome Social e Identidade de Gênero nos registros escolares..

Direitos das mulheres Programa de Extensão Universitária - PROEXT PROPOSTA S APRESENTA DAS PROJETOS / PROGRAM AS FINANCIA DOS RECURSOS 2011 18 10 R$ 893.826,52 2012 98 49 R$ 6.004.471,20 2013 50 49 R$ 6.996.318,62 2014 87 35 R$ Direitos de pessoas LGBT 4.842.545,29 2011-2014 253 PROPOSTA S 143 PROJETOS / R$ RECURSOS 18.737.161,63 APRESENTA PROGRAM DAS AS FINANCIA DOS Exemplos de Projetos Apoiados: Tecendo o Fio de Ariadne com Mulheres em Situação de Violência de Gênero UFPB Intervenções psicológicas para promoção de saúde e direitos humanos de mulheres em situação de violência PUCRS Promovendo a Inclusão Social e o Empoderamento das Mulheres através do Conhecimento em Ciência da Computação UFPB Gênero e Diversidade na Escola: dos Currículos Escolares aos Espaços Educativos FURG Inclusão das Mulheres nas Ciências e Tecnologia: ações voltadas para a Educação Básica UFSJ 2011 7 1 R$ 56.502,00 2012 35 20 R$ 2.736.384,26 2013 19 19 R$ 2.014.995,35

Abordagem de Gênero no ENEM 2015