MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO



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Transcrição:

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO julho/2005

APRESENTAÇÃO Foi árduo, lento e cansativo o esforço feito para o deslocamento do nosso país das estatísticas que o colocavam na liderança de acidentes e doenças do trabalho. O empenho das confederações patronais, das centrais sindicais, dos órgãos públicos e principalmente dos milhares de especialistas que labutam neste campo vem mudando estes números, reduzindo as mortes e mutilações advindas de um acidente de trabalho. A participação do Sistema Confea/Crea é fiscalizar o exercício dos profissionais de segurança do trabalho e garantir a sua atuação nos empreendimentos. Como profissional habilitado, o engenheiro de segurança do trabalho está legalmente apto à elaboração dos laudos de PPRA, PCMAT e PGR. Para padronizar e otimizar as ações dos agentes de fiscalização apresentamos este Manual de Fiscalização na área da Engenharia de Segurança do Trabalho que contempla o conteúdo que melhor se aplica para a fiscalização na área da Engenharia de Segurança do Trabalho, discutido, revisto, atualizado e consolidado durante as reuniões do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes. O GT-Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes destaca a importância da instituição desse Manual uma vez que os Creas poderão intensificar a fiscalização a todas as empresas em todos os ramos de atividade, com base na legislação profissional. Reynaldo Barros Eng. Eletricista e de Segurança do Trabalho Coordenador do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea

Publicação do GT- Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea Reynaldo Barros Eng. Eletricista e de Segurança do Trabalho Coordenador do Grupo Técnico de Segurança do Trabalho do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho Coordenador Nacional das Comissões de Engenharia de Segurança do Trabalho do Sistema Confea/Crea Apoio Técnico Ricardo Rovo Eng. Civil Gerente de Fiscalização do Crea-RJ Samuel Lichinsky Eng. Eletricista e de Segurança do Trabalho Catarina Luiza de Araújo Eng. Civil Edição Assessoria de Marketing e Comunicação do Crea-RJ julho/2005

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 7 2. OBJETIVO 7 3. DEFINIÇÕES 7 PPP 7 PPRA 8 PCMAT 8 PGR 8 4. O EXERCÍCIO PROFISSIONAL 8 4.1. ATRIBUIÇÃO 8 5. PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO 8 5.1. O FISCAL 8 5.1.1. Atribuições Específicas do Fiscal 8 5.2. CONDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL 9 5.3. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 9 5.3.1 Gerais 9 5.3.2 - Específicos 10 6. INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO 15 6.1. RELATÓRIO DE VISITA 15 6.2. AUTO DE INFRAÇÃO 15 7. FUNDAMENTOS JURÍDICOS LEGISLAÇÃO EM VIGOR 16 7.1. LEIS 16 7.2. DECRETOS 17 7.3. RESOLUÇÕES 17 7.4. DECISÕES NORMATIVAS 18 7.5. NORMAS REGULAMENTADORAS DO MTE 18

6 1. INTRODUÇÃO MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO A Engenharia de Segurança do Trabalho é exercida desde 1972, quando a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) determinou às empresas que mantivessem, obrigatoriamente, o Serviço Especializado em Segurança e em Higiene do Trabalho. O registro profissional e a fiscalização eram de responsabilidade do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho - DNSHT até novembro de 1985. Quando foi sancionada a Lei n.º 7.410/85, o registro profissional e a fiscalização do exercício profissional do Engenheiro e do Arquiteto, com Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho passou a ser atribuição do Sistema CONFEA/CREA. Este Manual de Fiscalização é resultado de um estudo feito nos manuais de fiscalização de cada Conselho Regional e elaborado em parceria com vários CREAs. Este manual contempla de cada manual o conteúdo que melhor se aplica para a fiscalização na área da Engenharia de Segurança do Trabalho, levando em consideração as peculiaridades da região jurisdicionada a cada Conselho.O Manual de Fiscalização da Engenharia de Segurança do Trabalho foi consolidado por ocasião do 9º Encontro de Engenharia de Segurança do Trabalho, realizado no Rio de Janeiro, na sede do CREA-RJ, em 2002 e vem sendo revisto e atualizado pelo grupo técnico de segurança do trabalho do Colégio de Presidentes GT-Segurança do Trabalho. 2. OBJETIVO Este Manual tem por objetivo uniformizar os Parâmetros, Normas e Procedimentos necessários ao efetivo exercício da fiscalização pelos Creas relativo às atividades Engenharia de Segurança do Trabalho, por pessoas físicas e/ou jurídicas. Visa coibir o exercício ilegal da profissão, a imprudência, a imperícia e a negligência, permitindo garantir adequada atuação da Engenharia de Segurança do Trabalho e, conseqüentemente, zelar pela segurança nos ambientes de trabalho, preservando a saúde do trabalhador. 3. DEFINIÇÕES PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário - é o documento histórico-laboral individual do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS.

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - É o programa que deve ser feito por todos aqueles que empregam trabalhadores, visando sua proteção contra riscos, físicos, químicos e biológicos que possam estar presentes no ambiente de trabalho, com a finalidade da integridade física e de saúde do trabalhador. PCMAT Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil Idem ao PPRA este programa visa exclusivamente salvaguardar a integridade da saúde do trabalhador em seu ambiente laboral, buscando garantir boas condições ambientais no local de trabalho. PGR Programa de Gerenciamento de Riscos Idem ao PPRA, destina-se a locais onde existe atividade de mineração e lavra. 4. O EXERCÍCIO PROFISSIONAL 4.1. ATRIBUIÇÃO É atribuição exclusiva dos profissionais de Engenharia de Segurança do Trabalho, devidamente registrados no Crea, desenvolver atividades voltadas à identificação, análise, avaliação, controle, planejamento e desenvolvimento da implantação de técnicas relativas ao gerenciamento e controle de riscos, bem como do estudo das condições de segurança dos ambientes de trabalho, das instalações, equipamentos e demais atividades previstas no artigo 4º da Resolução nº 359, de 1991, do Confea. 5. PARÂMETROS E PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO 5.1. O FISCAL 5.1.1. Atribuições Específicas do Fiscal a)fiscalizar o cumprimento da legislação do Sistema Confea/Crea, por pessoas físicas e jurídicas que tenham obrigatoriedade de se registrar no Crea, por força das atividades exercidas na área da Engenharia de Segurança do Trabalho; b)identificar empreendimentos ou atividades privativas de profissionais da área da Engenharia de Segurança do Trabalho; 7 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 8 c) Verificar a existência de ARTs, e examinar outros documentos, tais como: projetos, memorial descritivo, laudos, contratos, e outros, relativos aos empreendimentos na área de Engenharia de Segurança do Trabalho; d)emitir notificação ou lavrar Auto de Infração, quando constatadas irregularidades; e) Elaborar relatório de visita, circunstanciado, caracterizando a efetiva atividade exercida; f) Realizar diligências processuais; g)fiscalizar, em caráter preventivo, os órgãos públicos federais, estaduais e municipais, bem como profissionais e empresas públicas ou privadas, registradas ou não no Crea. 5.2. CONDUTA E POSTURA DA AÇÃO FISCAL 1.Identificar-se como agente fiscal, exibindo sua credencial; 2.Atuar dentro dos princípios que norteiam a estrutura organizacional do Sistema Confea/Crea; 3.Agir sempre dentro dos princípios éticos e organizacionais; 4.Conhecer a legislação básica exigida para o exercício da função, bem como se manter atualizado em relação à mesma; 5.Agir com educação, tratando a todos com cortesia e respeito; 6.Cumprir as ordens recebidas, opondo-se por escrito quando entendê-las em desacordo com os dispositivos legais aplicáveis; 7.Ter em conta que, no exercício de suas atividades, suas ações devem estar sempre voltadas para os aspectos educativos, instrutivos e preventivos. 5.3. PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAÇÃO 5.3.1 Gerais a)durante a ação de fiscalização o fiscal deve verificar: i) A existência de PCMAT ou PGR ou PPRA; entre outros.

ii) A Anotação de Responsabilidade Técnica ART; deve ser verificado se há correspondência entre os dados constantes nos planos, projetos e o declarado nas respectivas ARTs; iii) Se o profissional(is) está(ão) devidamente habilitado(s) para o exercício das atividades iv) Se as empresas que prestam serviços técnicos possuem registro ou visto b) Em toda ação fiscalizatória o agente fiscal deve levantar junto ao Departamento Pessoal da empresa o número de empregados, grau de risco da atividade econômica e o código de atividades do CNAE (Cadastro Nacional de Atividades Econômicas) e colocar no RV. c) O agente de fiscalização deve elaborar o Relatório de Visita sempre que constatar a execução de serviços técnicos na área de atuação da Engenharia de Segurança do Trabalho. 5.3.2 - Específicos 5.3.2.1 Competência Legal NR4 O Serviço Especializado será dimensionado de acordo com o estabelecido na NR-4, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. Se houver Serviço Especializado no estabelecimento, verificar: a) A documentação encaminhada à DRT - Delegacia Regional do Trabalho, com o objetivo de registrar o serviço especializado; i) Se existir a documentação, verificar se entre os profissionais registrados no serviço especializado há profissionais de engenharia; b)os profissionais de engenharia que compõem o Serviço Especializado: i) Verificar, no sistema informatizado do Crea, se o profissional está legalmente habilitado (se sua anuidade está em dia e se possui registro como Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho); (1) Se o profissional de Engenharia não possuir registro no Crea, autuar por exercício ilegal; (2) Se o profissional de Engenharia não estiver com a anuidade em dia, notificá-lo baseado no art. 67 da Lei n.º 5.194, de 1966; ii) Solicitar, ao profissional de Engenharia, a apresentação da ART de Cargo e Função, para a atividade desempenhada no Serviço 9 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 10 Especializado. Se o profissional não apresentar, autuar a empresa por falta de ART, baseado no art. 5 da Resolução n 425, de 1998. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. PPRA - NR 9- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. A Norma Regulamentadora NR 09 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Solicitar ART de elaboração do PPRA e verificar: 1.Se o PPRA tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/Crea e este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de 1991, nos casos em que haja avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos; deverá ser lavrado auto por exorbitância de atribuições, baseado na alínea b do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966; 2. Se o PPRA tiver sido elaborado por leigo, nos casos em que haja avaliação dos riscos de exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos

deverá ser lavrado auto por exercício ilegal da profissão falta de registro, baseado na alínea a do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966; 3. Se o PPRA tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado e não existir ART, deverá ser lavrado auto, nos casos em que haja avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da exposição aos riscos, por falta de ART, baseado no art. 1, da Lei n 6.496, de 1977. O PPRA que tiver a necessidade de quantificação dos riscos ambientais ou se basear em laudos ambientais de insalubridade será obrigatoriamente elaborado por Engenheiro de Segurança do Trabalho. O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PPRA, sob a supervisão do Engenheiro de Segurança do Trabalho, desde que devidamente registrado no CREA. PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. A Norma Regulamentadora NR-18, estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança. O fiscal deve solicitar ART do PCMAT e verificar: 1. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/ Crea e este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de 1991, deverá ser lavrado auto por exorbitância de atribuições,, baseado na alínea b do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966; 2. Se o PCMAT tiver sido elaborado por leigo, deverá ser lavrado auto por exercício ilegal da profissão, falta de registro, baseado na alínea a do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966; 3. Se o PCMAT tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado e não existir ART, deverá ser lavrado auto por falta de ART, baseado no art. 1 da Lei n 6.496, de 1977; O Técnico de Segurança do Trabalho poderá atuar no PCMAT, sob a supervisão do Engenheiro de Segurança do Trabalho, desde que devidamente registrado no Crea. 11 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

12 PGR - NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO A Norma Regulamentadora NR 22 tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores. O Programa de Gerenciamento de Risco PGR deve incluir as etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As empresas de mineração que implementarem o PGR ficam desobrigadas da exigência do PPRA. O fiscal deve solicitar a ART de elaboração do PGR e verificar: 1. Se o PGR tiver sido elaborado por profissional do Sistema Confea/Crea e este não tiver as atribuições de acordo com a Resolução n.º 359 de 1991, deverá ser lavrado auto por exorbitância de atribuições, baseado na alínea b do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966 2. Se o PGR tiver sido elaborado por leigo, deverá ser lavrado auto por exercício ilegal da profissão falta de registro, baseado na alínea a do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966; 3. Se o PGR tiver sido elaborado por profissional legalmente habilitado e não existir ART, deverá ser lavrado auto por falta de ART, baseado no art. 1, da Lei n 6.496, de 1977;

O PGR será obrigatoriamente elaborado por Engenheiro de Segurança do Trabalho quando tiver a quantificação dos riscos ambientais ou se basear em laudos ambientais de insalubridade. SEPART SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO RURAL NRR2 O Serviço Especializado será dimensionado de acordo com o estabelecido na NRR n 2, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do SEPART os estabelecimentos rurais com 100 (cem) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NRR n 2 e outros dispositivos complementares de segurança. Se houver serviço especializado no estabelecimento, o agente fiscal deve verificar: a) A documentação encaminhada a DRT Delegacia Regional do Trabalho, com o objetivo de registrar o Serviço Especializado; b) Se existir a documentação, verificar se entre os profissionais registrados no Serviço Especializado há profissionais de engenharia; c) Se houver profissionais de engenharia que compõem o Serviço Especializado, deve verificar no sistema informatizado do Crea, se o profissional está legalmente habilitado (se sua anuidade está em dia e se possui registro como Engenheiro ou Técnico de Segurança); 1. Se o profissional de Engenharia não possuir registro no Crea, autuar por falta de registro - exercício ilegal; baseado na alínea a do art. 6º da Lei n 5.194, de 1966 2. Se o profissional de Engenharia não estiver com a anuidade em dia, notificá-lo baseado no art. 67 da Lei n 5.194 de 1966; a) Solicitar, ao profissional de Engenharia, a apresentação da ART de Cargo e Função, para a atividade desempenhada no Serviço Especializado. Se o profissional não apresentar, autuar a empresa por falta de ART, baseado no art. 1 da Lei n 6.496, de 1977 combinado com o art 5 da Resolução n 425 de 1998. 13 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

14 6. INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 6.1. Relatório de Visita Tem por finalidade narrar ou descrever, de forma ordenada e minuciosa, aquilo que se viu, ouviu ou observou. É um documento destinado à coleta de informações das atividades exercidas. Na visita, seja a empreendimento público ou privado, o fiscal deve solicitar a apresentação das ARTs de projeto e de execução, bem como verificar a existência de placa identificando a obra e o responsável técnico. No caso de prestação de serviços, deverá ser solicitada também, a apresentação dos contratos firmados entre o empreendedor e o profissional responsável técnico. O relatório, normalmente padronizado pelo Crea, deve ser preenchido cuidadosamente e deve conter, no mínimo, as seguintes informações: Endereço completo do empreendimento; Atividades envolvidas - incluindo dados necessários para caracterizar o empreendimento, tais como área, volume, quantidade, material empregado, equipamentos utilizados e suas marcas, modelos, potências e capacidades, etc.; Nome da empresa executora do empreendimento, do proprietário ou do seu representante legal; Nome do responsável técnico - sua qualificação e os números dos respectivos registros e/ou vistos no Crea; Números das respectivas ARTs; E irregularidades observadas quanto ao cumprimento da legislação profissional. 6.2. Auto de Infração Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou pessoas jurídicas que praticam transgressões aos preceitos legais que regulam o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. O auto de infração não pode prescindir de certos requisitos, tais como a competência legal de quem o pratica, a forma prescrita em lei ou o regulamento e o fim indicado no texto legal em que o fiscal se apóia. O auto de infração deve ser preenchido, sem rasuras, pelo fiscal devendo os campos conter, obrigatoriamente:

Identificação da pessoa jurídica ou da pessoa física, leigo ou profissional, a ser autuada, incluindo o número do CNPJ/CPF, endereço residencial ou comercial completo; Endereço completo da obra/serviço, objeto da fiscalização; Descrição detalhada da infração Prazo para apresentação de defesa; Enquadramento legal da infração, observada e penalidade correspondente (o erro de enquadramento legal é uma das principais causas de nulidade processual); Indicar, se for o caso, a persistência, a reincidência ou nova reincidência (conforme disposto na Resolução n 207, de 28 de janeiro de 1972); Valor da multa e base legal; Local, dia, mês e ano da sua lavratura; Nome do fiscal, matricula e assinatura; e Assinatura do autuado, ou seu representante legal. Caso não seja encontrado o autuado ou seu representante legal, o auto de infração deverá ser encaminhado por meio de registro postal, anexando-se o comprovante ao respectivo auto de infração. 7. FUNDAMENTOS JURÍDICOS LEGISLAÇÃO EM VIGOR 7.1. Leis Lei Federal n.º 4950-A, de 22 de abril de 1966 Dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária. Lei Federal nº 5194, de 24 de dezembro de 1.966 Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Lei Federal n.º 5.524, de 05 de novembro de 1.968 Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio. 15 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 16 Lei Federal n.º 6.496, de 07 de dezembro de 1.977 Institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na prestação de serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia ; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências Lei Federal n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977 Altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança do trabalho Lei Federal n.º 6.839, de 30 de outubro 1.980 Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões. Lei Federal n.º 7.410, de 27 de novembro de 1985 Dispõe sobre a especialização de engenheiros e arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências. 7.2. Decretos Decreto Federal n.º 90.922, de06 de fevereiro de 1.985 Regulamenta a Lei n.º 5.524, de 05 de novembro de 1.968, que Dispõe sobre o exercício da profissão do técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou 2º grau. Decreto Federal n.º 92.530, de 09 de abril de 1.986 Regulamenta a Lei n.º 7.410, de 27 de novembro de 1.985, que Dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências Decreto Federal nº 3.048/99, de 6 maio de 1999 Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. 7.3. Resoluções Resolução n.º 229, de 27 de junho de 1975 Dispõe sobre a regularização dos trabalhos de engenharia, arquitetura e agronomia iniciados ou concluídos sem a participação efetiva de responsável técnico.

Resolução n.º 262, de 28 de julho de 1979 Dispõe sobre as atribuições dos Técnicos de 2º Grau nas áreas da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução nº 358, de 31 de julho de 1991 Dispõe sobre a inclusão do Técnico em Segurança do Trabalho entre as constantes da Resolução nº 262, de 28 julho de 1979. Resolução n.º 359, de 31 de julho de 1991 Dispõe sobre o exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Segurança do Trabalho e dá outras providências. Resolução n.º 397, de 11 de agosto de 1995 Dispõe sobre a fiscalização do cumprimento do Salário Mínimo Profissional. Resolução n.º 425, de 18 de dezembro de 1998 Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, e dá outras providências. 7.4. Decisões Normativas DN n.º 28, de 27 de maio de 1988 Dispõe sobre a obrigatoriedade da ART pelo desempenho de cargo ou função. 7.5. Instruções Normativas IN-99 INSS/DC, de 5 de dezembro de 2003 Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária 7.5. Normas Regulamentadoras do MTE NR 1 Disposições Gerais NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho NR 6 Equipamento de Proteção Individual 17 MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

MANUAL DE FISCALIZAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 18 NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 15 Atividades e Operações Insalubres NR 16 Atividades e Operações Perigosas NR 17 Ergonomia NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NR 23 Proteção Contra Incêndio NRR2 Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural PORTARIA N. 3214, de 08 de JUN de 1978 Aprova as Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho PORTARIA N. 3275, de 29 de JUN de 1989 O disposto no Art. 6º do Decreto nº 92.530, de 9 de abril de 1986, que competência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho. Nota: O Crea-SP entende que se deve: 1. Excluir qualquer citação aos Técnicos de Segurança do Trabalho no referido Manual (inclusive a Resolução nº 358/91) uma vez que o Sistema CONFEA/CREA não possui amparo legal para fiscalizar este profissional. 2.Não há necessidade de especificar as Normas Regulamentadorees do MTE, basta citar: Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978 do MTb e posteriores portarias de atualização