49,7mi. Feriado nos EUA vira motivo para esporte faturar mais

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Transcrição:

OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 49,7mi De dólares somam as propinas pagas pelos direitos da Libertadores nos últimos dez anos, segunda acusação na Justiça dos EUA. EDIÇÃO 886 SEXTA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2017 Feriado nos EUA vira motivo para esporte faturar mais O Thanksgiving, ou Dia de Ação de Graças, é o principal feriado americano. É o único período em que a grande maioria dos trabalhadores pode ter folga e ficar com suas famílias. Nas ruas de Boston, onde está a Máquina do Esporte, foi difícil achar um restaurante aberto. Na televisão, o destaque é o enorme desfile em Nova York. E a NFL. Tem muita NFL no Thanksgiving. A tradição do futebol americano no POR DUDA LOPES, DE BOSTON (EUA) feriado não tem, originalmente, relação comercial. No fim do século XIX, a folga do Thanksgiving já era usada como pretexto para praticar o esporte no meio da tarde. Por isso mesmo, desde a criação da NFL, em 1920, existem partidas da liga na data festiva. Entre os anos 1960 e 1970, outra tradição foi colocada no calendário. Na Ação de Graças, sempre o Dallas Cowboy e Detroit Lions mandam seus jo- Em 2012, atletas do New England Patriots comeram o tradicional Peru do Dia de Ação de Graças dentro do gramado do MetLife Stadium, em Nova Jersey; desde os anos 1920 a NFL faz jogo no dia do maior feriado dos EUA, usando a data para faturar mais 1

gos. O primeiro pedido para isso foi do time texano, em 1966, que alegou não ter nada para fazer ou assistir na cidade durante o feriado. A partir de 2006, a NFL decidiu inserir uma terceira partida, sem times definidos, no calendário. Mas, nesse caso, a decisão foi pensada em um âmbito mais profissionalizado. A questão é que não é só em Dallas que há pouco o que assistir durante o Thanksgiving. Em todo os Estados Unidos, com as famílias reunidas em casa, as audiências da NFL naturalmente aumentam. Com a terceira partida sendo inserida no Dia de Ação de Graças, as três televisões abertas parceiras da liga (CBS, NBC e Fox) têm garantidos eventos diferentes para exibir no feriado. A mesma lógica tem a NBA, que desde a década de 1940 mantém um jogo no 25 de dezembro, em meio ao Natal. O dia garante alguns dos melhores índices de audiência da Liga de basquete. A entidade também explora o feriado do Thanksgiving, mas apenas na sexta-feira, sem "roubar" a tradição da NFL. No futebol americano, o feriado ganha contornos especiais, com festas nos estádios e até show no intervalo. Em Detroit, neste ano, o cantor americano Jason Derulo fez uma apresentação no meio da partida. A performance do artista, por sinal, foi criticada nas redes sociais por sua voz não estar muito boa. Outra curiosidade é a tradição de jogar com uniformes retrô na data do Thanksgiving. Ontem, o time do Detroit Lions entrou em campo para enfrentar o Minnesota Vikings com uma camisa azul clara (foto), com numeração prata. A referência é a vestimenta usada pela equipe na década de 1930. O modelo, claro, já está à venda no site da equipe por US$ 149. Antes da tradicional promoção do Black Friday, o mercado americano de esporte sabe como aumentar o faturamento durante o Thanksgiving. GALO E TOPPER CELEBRAM SÓCIOS A Topper lançou um novo uniforme para o Atlético Mineiro. O modelo, todo preto com detalhes cinzas, é uma homenagem à marca antigida pelo time: foram alcançados 100 mil associados ao programa Galo na Veia. A nova camiseta do time mineiro já está à venda, por R$ 223. Um detalhe do uniforme é que todos os patrocínios ficaram em preto e branco. BASQUETE ACERTA COM AND1 A Liga de Basquete Feminino acertou com uma fornecedora de material esportivo pouco conhecida do público brasileiro. A entidade fechou contrato com a AND1 para a temporada de 2018. No Brasil, a marca americana é representada pela SPR. A companhia irá servir os oficiais de arbitragem e os representantes oficiais do torneio. Hoje, o torneio já conta com o aporte da Wilson e da Caixa. ALIBABA DARÁ PRÊMIO NA FIFA O Grupo Alibaba ampliou a presença na Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A empresa chinesa irá dar nome ao prêmio a ser entregue ao melhor jogador do torneio. A propriedade pertencia à Toyota, que dava ao jogador uma enorme chave de carro, além do próprio veículo. No fim de 2015, o Alibaba assinou com a Fifa para ser patrocinador do torneio até 2022. Neste ano, a disputa será nos Emirados Árabes. 2

OPINIÃO Esporte não pode ter medo de ganhar dinheiro A reportagem de Duda Lopes sobre como o mercado americano usa o Thanksgiving para vender mais é um bom exemplo de como há medo de se usar o esporte para faturar no Brasil. Nós simplesmente não usamos nossas datas comemorativas para fazer dinheiro e, mais do que isso, entender que o esporte é algo muito, mas muito maior do que só uma competição. O americano sabe que o esporte é um entretenimento. E, por conta disso, explora ao máximo o momento de lazer das pessoas. Colocar jogos para ocorrer no meio de um grande feriado como o Ação de Graças é óbvio. Há mais gente sem ter o que fazer, então vamos dar a ela um evento esportivo... Todos ganham com isso. O torcedor, que tem uma opção de lazer. A mídia, que tem mais audiência. As empresas, que podem vender mais. O esporte, que atrai mais consumidores. Há alguns anos, sugeri que vôlei e basquete, esportes populares, mas que vivem à margem do futebol, deveriam usar os feriados de Natal e Ano Novo para colocar partidas ao vivo na TV. O mundo quase desabou de reclamação. Curiosamente, a maioria delas veio de atletas, treinadores e dirigentes, reclamando de perder a folga. POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Enquanto quem faz o esporte no Brasil não entender que nossa função é trabalhar no lazer dos outros, não haverá como ampliar essa indústria. O esporte nos EUA sabe que ele trabalha na hora da folga do trabalhador comum. E, quanto mais gente estiver sem ter o que fazer, melhor para ele. Por aqui, parece que o esporte tem medo de ganhar dinheiro. Há um grande receio de explorar o fato de que a pessoa está em folga para dar dinheiro a quem estiver trabalhando. Esporte é lazer. Mas só o do torcedor. Jaraguá Futsal renova patrocínio com Magnus, que reforça vínculo no esporte POR REDAÇÃO O Jaraguá Futsal acertou a renovação do contrato de patrocínio com a Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos, por mais uma temporada. A marca, ligada ao grupo Adimax Pet, ficará estampada no lado direito do peito da camisa do Jaraguá. O novo vínculo vai até dezembro de 2018, com possibilidade de estender por mais um ano esse contrato ao fim da temporada. Estávamos tratando esta renovação desde setembro. Eles (Magnus) gostaram muito do retorno que tiveram aqui na região e resolveram apostar novamente no nosso projeto de transparência. É mais uma grande marca nacional que confia no nosso futsal e só temos que agradecer pela confiança depositada no nosso trabalho, disse em comunicado Marcio Haffemann, presidente do time de Jaraguá do Sul. A renovação do contrato reforça também a presença da marca Magnus no esporte. Além de patrocinar o Jaraguá, a empresa dá nome a um time, o Magnus Futsal, que fica em Sorocaba (SP). A equipe tem como principal astro o ala Falcão, maior nome da modalidade. Outro time patrocinado é o Corinthians, além das categorias de base do Santos. Além disso, por meio de Falcão, a Magnus entrou também com o patrocínio à seleção brasileira. A parceria com o jogador, por sinal, ficou fortalecida com o aporte à seleção. Falcão tem sido um "embaixador comercial" para a confederação da modalidade. 4

Com imagem 'limpa', Tite acerta com 1 patrocinador da CBF POR REDAÇÃO Com a Copa do Mundo próxima, o técnico da seleção brasileira, Tite, começa a faturar mais com publicidade. Visto como o principal responsável pela brusca mudança de comportamento do time nacional, o treinador vai anunciar nesta sexta-feira o seu segundo contrato de patrocínio, o primeiro com uma marca que também é da seleção brasileira. Tite será o rosto da publicidade da Cimed nos próximos meses, antes da Copa do Mundo. A escolha foi feita após uma análise da imagem do treinador. Seu nome lidera todas as pesquisas de opinião quando o assunto são valores como credibilidade, confiança e idoneidade, algo que também buscamos como prioridade em nossa linha de medicamentos genéricos. Sua postura no comando da seleção é uma grande inspiração para nossa empresa e reflete nossa busca por resultados cada vez maiores, diz João Adibe, presidente do Grupo Cimed. O treinador já tem sido o rosto da Samsung, que deixou de ser patrocinador da CBF, mas que faz campanha maciça de venda de TV no período pré-copa. Com a Cimed, Tite deve abrir as portas para outros patrocinadores da seleção brasileira, principalmente por ter ajudado a resgatar a confiança na equipe. "A parceria com Tite trará ainda mais relevância ao nosso patrocínio com a seleção brasileira e reforçar o orgulho da Cimed em ser uma empresa 100% nacional, diz Helio Melo, diretor de marketing do Grupo Cimed. A empresa, que é uma das cinco maiores farmacêuticas do Brasil, atingiu em 2017 recorde de faturamento, com receitas de mais de R$ 1 bilhão no ano. No esporte, além da CBF, a Cimed apoia a CBV e, também, tem um time na Stock Car. Nos anos 90, a marca chegou a patrocinar o Goiás e o Vila Nova e teve time na Superliga de vôlei. Grêmio repete audiência da final da Copa do Brasil O Grêmio entrou em campo em sua arena, na última quarta-feira (22), pela primeira decisão da Libertadores, contra o argentino Lanús. E, na audiência de Porto Alegre, o time repetiu um recorde recente: o da final da Copa do Brasil. O duelo pela competição sul-americana gerou 47 pontos de média, com participação de 63% das televisões ligadas. Foi o mesmo resultado que o time gerou em dezembro do último ano, quando enfrentou o Atlético Mineiro pela final da Copa do Brasil. A diferença é que o evento foi o jogo decisivo do torneio nacional. Em 2010, a final entre Internacional e Chivas- -MEX chegou a 50 pontos de média. 5