IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CÁLCULOS URINÁRIOS EM EQUINOS

Documentos relacionados
IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CÁLCULOS URINÁRIOS DE CÃES E GATOS

MASTITE (PARTE II) - COLETA DE AMOSTRAS PARA ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE

TRYPANOSOMA EVANSI EM EQUINOS

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA

CERTIFICAÇÃO DE FAZENDAS Perguntas mais frequentes

Ciência Rural, Santa Maria, Urolitíase Online em cães: avaliação quantitativa da composição mineral de 156 urólitos.

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS

ECTOPARASITAS EM PEQUENOS ANIMAIS: CONTROLE E DIAGNÓSTICO

UROLITÍASE VESICAL RELATO DE UM CASO 1.INTRODUÇÃO

ALTERAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS EM UMA CEDALA COM UROLITÍASE: RELATO DE CASO

ÉRIKA REGAZOLI ESTUDO RETROSPECTIVO DA UROLITÍASE EM CÃES ATENDIDOS NO HV UEL ENTRE 2007 E 2009 LONDRINA

CONTROLE DA MASTITE E COLETA DE LEITE

VÔMITO CONDUTA DIAGNÓSTICA

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA COMPOSIÇÃO MINERAL DE 52 URÓLITOS OBTIDOS DE CÃES

Escola de Veterinária da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti

INFECÇÃO TRATO URINÁRIO UDC 2 016

Causas dietéticas de urolitíase em cães (Dietary causes of urolithiasis in dogs)

AVALIAÇÃO DE UM HEMOGRAMA COMPLETO - SÉRIE VERMELHA

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

Urolitíases. Formação de urólitos em qualquer local do trato urinário a partir de cristalóides poucos solúveis na urina

MONITORAMENTO FISIOLÓGICO DO EXERCÍCIO: O FUTURO DO CAVALO ATLETA

DESINFECÇÃO DOS OVOS INCUBÁVEIS

URETROLITÍASE EM CÃO COM QUATRO SEMANAS DE IDADE RESUMO

RUPTURA DE BEXIGA OCASIONADA POR UROLITÍASE - RELATO DE CASO

Imagem radiográfica, ultrasonográfica

JEJUM PRÉ-ABATE EM FRANGOS DE CORTE

Urolitíase por cistina em cães no Brasil

NEFROLITÍASE BILATERAL EM FÊMEA CANINA: RELATO DE CASO 1 BILATERAL NEPHROLITHIASIS IN A FEMALE CANINE: CASE REPORT

ESPERMOGRAMA E ESPERMOCULTURA NA BOVINOCULTURA

ANTIFUNGIGRAMA: QUANDO SOLICITAR E COMO INTERPRETAR

UROLITÍASE OBSTRUTIVA EM OVINOS

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL E DA COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS EM FELINOS DOMÉSTICOS

AVALIAÇÃO METABÓLICA EM PACIENTES COM LITÍASE RENAL

Anais do 38º CBA, p.0882

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS EM EQUINOS: CORRELAÇÃO CLÍNICO - LABORATORIAL

COLETA, CONSERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS DESTINADAS AO COAGULOGRAMA PONTOS CRÍTICOS PRÉ-ANALÍTICOS NO DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO

COMO COLETAR MATERIAL PARA MIELOGRAMA

URETEROTOMIA COMO TRATAMENTO DE OBSTRUÇÃO URETERAL PARCIAL EM UM CÃO RELATO DE CASO

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HORMONAIS EM EQUINOS (1)

Universidade Federal de Santa Catarina Campus de Curitibanos. Tábata Vignol Acosta CISTOLITÍASE EM CÃO: RELATO DE CASO

Qual o seu diagnóstico?

Urolitíase - Estruvita

DOENÇA IDIOPÁTICA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR DOS FELINOS

ANIMAIS SILVESTRES. Fonte: Retirado do blog true-wildlife.

TÉCNICAS DE ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS

DISSOLUÇÃO DE URÓLITO DE ESTRUVITA POR MEIO DE MANEJO NUTRICIONAL E ANTIBIOTICOTERAPIA EM CÃO: RELATO DE CASO

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE.

XXIII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA

RELATO DE CASO UROLITÍASE VESICAL E PIOMETRA EM CADELA DA RAÇA POODLE

AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE TUMORES ESPECÍFICOS NA ROTINA ONCOLÓGICA DE CÃES E GATOS

Archives of Veterinary Science ISSN

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO EM MEDICINA VETERINÁRIA Parte II

COMPOSIÇÃO DE URÓLITOS VESICAIS DE CÃES DETERMINADA POR ESPECTROSCOPIA DE ENERGIA DISPERSIVA (EDS) E ANÁLISE QUÍMICA

OBESIDADE ASSOCIADA À PANCREATITE CRÔNICA E UROLITÍASE EM CÃO DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER RELATO DE CASO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA

UROLITÍASE EM CANINOS E FELINOS: POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

EXIGÊNCIAS PARA EXPORTAÇÃO DE CARNE DE FRANGO

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

CAMPYLOBACTER: DESAFIO PARA A AVICULTURA PARTE I (1)

CITOLOGIA AURICULAR E OTOCULTURA FERRAMENTAS NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS OTITES CRÔNICAS

UrináliseSedimentoscopia

Doença do trato urinário inferior em gatos...

EPIDEMIOLOGIA DA UROLITÍASE DE CÃES E GATOS

Aspectos clínicos das principais doenças do trato urinário inferior dos felinos. Alexandre G. T. Daniel, MV, Msc.

FÓRUMVET VETERINARY URINARY. Avaliação da redução dos urólitos em gatos adultos utilizando EQUILÍBRIO

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA NO TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ABATEDOUROS AVÍCOLAS

ETIOPATOGENIA DA UROLITÍASE EM CÃES. Paula Costa Ariza 1, Aline Maria Vasconcelos Lima 2, Layla Livia de Queiroz 3, Maria Clorinda Soares Fioravanti 2

Tilosina Tartato. Antimicrobiano.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL PAP GABRIEL DE VASCONCELLOS AQUINO

Programa Analítico de Disciplina VET362 Laboratório Clínico Veterinário

Programa Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos

TRATAMENTO DA UROLITÍASE EM CÃES E GATOS: ABORDAGENS NÃO CIRÚRGICAS. de Goiás, Goiânia, Brasil,

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes

UROLITÍASE CANINA RELATO DE CASO UROLITHIASIS DOG - CASE REPORT

NEFROLITÍASE INDUTORA DE PERITONITE ASSÉPTICA EM CADELA RELATO DE CASO NEPHROLITHIASIS INDUCING ASEPTIC PERITONITIS IN A DOG - CASE REPORT

DISTÚRBIO URINÁRIO DO TRATO INFERIOR DE FELINOS: CARAC- TERIZAÇÃO DE PREVALÊNCIA E ESTUDO DE CASO-CONTROLE EM FELINOS NO PERÍODO DE 1994 A 2004

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

ALTERNATIVA A ANTIMICROBIANOS É VACINAÇÃO E HIGIENE AMBIENTAL

Qual material adequado para sua suspeita?

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0877

DIABETES EM FELINOS MONITORAR PARA CUIDAR BEM!

FÍGADO AVALIAÇÃO LABORATORIAL PARAA PREVENÇÃO DE DOENÇAS

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA GUILHERME BOHM MILANI

Urolitíase canina: Relato de caso (Canine urolithiasis: case report)

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise

Litíase Urinária. Litíase Urinária

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

DIARRÉIAS CAUSADAS POR Brachyspira spp EM SUÍNOS

URETER ECTÓPICO EXTRAMURAL EM UM CÃO LABRADOR RETRIEVER RELATO DE CASO

Epidemiologia. Stamaleou et al. Kidney Int 2003 Campbell-Walsh Urology 9th edition

Urolitíases. Formação de urólitos em qualquer local do trato urinário a partir de cristalóides poucos solúveis na urina

- Escreva o seu primeiro e último nome com letras maiúsculas na primeira folha.

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Transcrição:

IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS CÁLCULOS URINÁRIOS EM EQUINOS UROLITÍASE A urolitíase pode ser definida como a formação de sedimento em qualquer sítio do trato urinário, consistindo em um ou mais cristaloides de urina pouco solúveis. A condição se inicia com a formação de cristais na urina que, em condições específicas, podem progredir para formação de urólitos (pedras) no interior do trato urinário. Estes urólitos são mais frequentemente encontrados na bexiga. As condições que favorecem a formação destas estruturas envolvem o desenvolvimento de uma urina supersaturada por componentes iônicos de um tipo específico de pedra, levando à precipitação dos cristais, solidificação e crescimento. CLASSIFICAÇÃO DAS PEDRAS Quando 70% do urólito é composto por um tipo de cristal, ele é nomeado por aquele tipo de cristal. Os Urólitos mistos são aqueles que apresentam composição de um único cristal menor que 70% e não apresentam núcleo e superfície distinguíveis. Os Urólitos compostos são aqueles que apresentam núcleo identificável de um tipo de cristal com camadas circunjacentes de outro tipo de cristal. O Minnesota Urolith Center utiliza os termos núcleo (ou nicho) para designar uma área evidente de crescimento inicial do urólito, pedra designa a maior porção do corpo do urólito, camada externa representa uma casca de material precipitado que envolve completamente o corpo do urólito e os cristais de superfície representam uma cobertura incompleta da superfície externa do cristal. Figura 1: Tipos de urólitos. Fonte: Laboratório TECSA.

Figura 2: Anatomia de um urólito de urato composto com um núcleo de estruvita e uma camada externa de oxalato de cálcio. Fonte: Adatado de Bartges e Polzin, 2011. A urinálise pode ser utilizada como ferramenta para prever a composição dos urólitos através da identificação da cristalúria. Existe uma boa correlação entre o tipo de cristal encontrado na etapa de análise do sedimento da urinálise e o tipo de urólito formado no trato urinário do paciente e muitos veterinários utilizam este método para auxiliar no diagnóstico da urolitíase. Entretanto, este parâmetro não é recomendado como ferramenta mais precisa para este diagnóstico. Os cristais podem ser formados ou dissolvidos de acordo com variações abruptas ou progressivas no ph urinário, promovendo, assim, eventuais caracterizações imprecisas da composição de urólitos. PRINCIPAIS URÓLITOS Estruvita Figura 3: Urólitos de estruvita estéreis de cão. Fonte: http://www.cvm.umn.edu/depts/minnesotaurolithcenter/home.html

Características físicas destacadas: Urólito estéril: Formato arredondado a ovalado, superfície irregular e ocasionalmente lisa, coloração amarelo claro. Tamanho normalmente entre 1-15 mm. Quantidade: 1-3. Urólito + infecção: Formato arredondado a facetado a piramidal, superfície lisa a discretamente rugosa, coloração amarelo claro. Tamanho normalmente entre 4->20 mm. Quantidade: 4-muitos. Composição química predominante: Amônio + Magnésio + Fosfato. Pequena fração Cálcio Comentários clínicos: Está associado com ocorrência de infecções do trato urinário por bactérias produtoras de urease (Staphylococci, Proteus, Enterococcus, Mycoplasma) e, por este motivo, a infecção do trato urinário (ITU) é fator predisponente. Acomete mais frequentemente animais jovens e fêmeas. A bexiga é o sítio mais comum de aparecimento e, clinicamente, costuma apresentar alta taxa de recorrência (>20%). Raças predispostas: Schnauzer miniatura, Bichon frise, Lhasa apso, Shihtzu e Poodle miniatura. Oxalato Figura 4: Urólitos de oxalato diidratado de cão. Formato típico de roseta. Fonte: http://www.cvm.umn.edu/depts/minnesotaurolithcenter/home.html Características físicas destacadas: Monoidratado: Formato normalmente arredondado, superfície lisa, coloração amarelo claro. Tamanho normalmente entre 2-7 mm. Quantidade: 20. Diidratado: Formato de roseta, superfície rugosa, coloração amarelo claro. Tamanho normalmente entre 1-15 mm. Quantidade: >5, eventualmente grande e único. Composição química predominante: Oxalato + Cálcio.

Comentários clínicos: A infecção do trato urinário é considerada um fator mais complicante do que um fator predisponente. Exibe alta taxa de recorrência (25 48%). Fatores de risco em animais mais velhos, machos castrados e sobrepeso. Urato Figura 5: Urólitos de urato. Fonte: http://www.cvm.umn.edu/depts/minnesotaurolithcenter/home.html Características físicas destacadas: o Formato arredondado a oval, superfície lisa. Tamanho normalmente entre 1-15 mm. Quantidade: Poucos ou inúmeros para serem contados. Composição química predominante: Urato + Amônio. Comentários clínicos: Os machos são mais frequentemente acometidos do que as fêmeas e infecção de trato urinário é fator complicante. Apresenta alta recorrência (30 a 50%). Cistina

Figura 6: Urólitos de cistina. Fonte: http://www.cvm.umn.edu/depts/minnesotaurolithcenter/home.html Características físicas destacadas: o Formato arredondado e superfície lisa ou lobulada. Quantidade: muitos a poucos. Tamanho: 2-10 mm. Composição química predominante: Cistina. Comentários clínicos: Os machos são mais frequentemente acometidos do que as fêmeas e infecção de trato urinário é fator complicante. Apresenta alta recorrência (30 a 50%). Hidroxiapatita (Fosfato de Cálcio) Características físicas destacadas: o Formato arredondado a cuboide e superfície lisa. Quantidade: muitos a poucos. Tamanho: 2-6 mm. Composição química predominante: Fosfato + Cálcio. MATERIAL FRASCO COLETOR UNIVERSAL (TAMPA VERMELHA ROSCA) COD / EXAMES PRAZO (DIAS) 219 / ANÁLISE DE CÁLCULO URINÁRIO 2 TUBO PARA URINA 234 / URINA ROTINA 1 SANGUE TUBO TAMPA VERMELHA 788 / CHECK UP GLOBAL DE FUNCOES COM HEMOGRAMA 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Lekcharoensuk, C., C.A. Osborne, et al. (2005). Evaluation of trends in the frequency of calcium oxalate uroliths in the upper urinary tract of cats.j Am Anim Hosp Assoc41: 39 46. Lulich, J.P. and C.A. Osborne (2009). Changing paradigms in the diagnosis of urolithiasis.vet Clin North Am, Small Anim Pract39: 79 91. OCHMANSKI, W.; KMIEK, J.; SULOWICZ, W. Analysis of chemical composition of urinary stones. International Urology and Nephrology, Budapest. v. 31, p. 743-750, 1999. OSBORNE, C. A.; LULICH, J. P.; BARTGES, J. W.; UNGER, L. K.; THUMCHAI, R.; KOEHLER, L. A.; BIRD, K. A.; FELICE, L. J. Canine and feline urolithiases: relationship of ethiopatogenesis to treatment and prevention. In: OSBORNE, C. A.; FINCO, D. R. Canine and feline nephrology and urology, Media: Williams & Wilkins, 1995. p. 798-888. WEICHSELBAUM, R. C.; FEENEY, D. A.; JESSEN, C. R.; OSBORNE, C. A.; DREYTSER, V.; HOLTE, J. An integrated epidemiologic and radiographic algorithm for canine urocystolith mineral type prediction. Veterinary Radiology and Ultrasound, Raleigh. v. 42, p. 311-319, 2001

O que você quer na próxima DICA? Responda a este e-mail e nos dê a sua sugestão, opinião ou dúvida. Teremos o maior prazer em ouvi-lo. EQUIPE DE VETERINÁRIOS - TECSA Laboratórios Primeiro Lab. Veterinário certificado ISO9001 da América Latina. Credenciado no MAPA. PABX: (31) 3281-0500 ou 0300 313-4008 FAX: (31) 3287-3404 tecsa@tecsa.com.br RT - Dr. Luiz Eduardo Ristow CRMV MG 3708 Facebook: Tecsa Laboratorios WWW.TECSA.COM.BR INDIQUE ESTA DICA TECSA PARA UM AMIGO Você recebeu este Informativo Técnico, pois acreditamos ser de seu interesse. Caso queira cancelar o envio de futuros emails das DICAS TECSA ( Boletim de Informações e Dicas ), por favor responda a esta mensagem com a palavra CANCELAMENTO no campo ASSUNTO do email.