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Transcrição:

2015 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca de Braga Guimarães Instância Central 1.ª Sec. Comércio J2 Processo n.º 1893/15.2T8GMR Nuno Albuquerque Golden Wash - Unipessoal, Ldª 30-04-2015

Índice ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE... 5 2.3. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.4. ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA... 5 2.5. DATAS DO PROCESSO... 6 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS... 7 3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE... 11 3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 11 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 12 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 15 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA... 15 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA... 15 5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 16 5.4.1. Cenário 1 Aprovação de elaboração de plano de insolvência 16 5.4.2. Cenário 2 Liquidação imediata... 19 2

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 21 6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE... 21 6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA... 21 6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES... 21 6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO... 23 6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 23 6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)... 24 7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)... 26 3

1. INTRODUÇÃO A devedora Golden Wash - Unipessoal, Ldª apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida sentença de declaração de insolvência em 24 de Março de 2015. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o seu relatório. O Administrador da Insolvência 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE SOCIEDADE Golden Wash - Unipessoal, Ldª NIPC 509 675 808 SEDE Rua da Boucinha, 1, Pavilhão 5, Mascotelos, 4835-126 Guimarães MATRICULA OBJECTO SOCIAL Conservatória do Registo Comercial de Guimarães Lavagem e tingimento de vestuário e têxteis. CAPITAL SOCIAL 5.000,00 Sócio-gerente Antonio Manuel Salgado Teixeira Torrinha Cardoso Quota 5.000,00 % 100 % FORMA DE OBRIGAR Com a intervenção de um gerente. 2.3. COMISSÃO DE CREDORES Não nomeada. 2.4. ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Nuno Albuquerque - NIF/NIPC: 188049924 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: nunoalbuquerque@nadv.pt Site para consulta: ; 5

2.5. DATAS DO PROCESSO Declaração de Insolvência Data e hora da prolação: 24-03-2015 pelas 09h00m Publicado no portal Citius 25/03/2015 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 11-05-2015 pelas 15h00m 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. A devedora procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos: a) Certidão permanente; b) Balanço e Demonstração de Resultados de N ovembro de 2014; c) Acta da Assembleia Geral Extraordinária onde foi deliberada a apresentação à insolvência; d) Relação dos cinco maiores credores; e) Relação de credores; 6

f) Listagem de funcionários; g) Relação de processos pendentes; h) Balancete geral até Julho de 2014. 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Em referência à actividade a que a sociedade se tenha dedicado nos últimos três anos de actividade verifica -se que esta se dedicou à lavagem e tingimento de vestuário e têxteis. Actividade CAE 93010 - Lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles. A explicitação da actividade da empresa nos últimos três anos resulta, de uma forma mais rigorosa, de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade. Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da insolvente e dos respectivos custos e perdas. EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Ano 2011 2012 2013 2014 (até Novembro) Volume de Negócios 300.593,25 352.674,58 343.361,09 132.282,90 7

Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra, constata-se que o volume de negócios da insolvente diminuiu na ordem dos 3 % entre os anos de 2012 e 2013. EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS Rubricas 2011 2012 2013 2014 (até Novembro) CMV FSE 117.577,40 154.221,29 86.006,68 1.454,90 121.081,99 130.213,36 115.630,72 47.816,03 Custos com o Pessoal 131.231,55 119.709,32 119.486,43 141.017,82 Outros Custos Perdas Totais e 22.607,70 31.584,18 41.533,64 7.491,90 392.498,64 435.728,15 362.657,47 197.780,65 Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de custos e perdas, entre os anos 2011 e 201 3, estes sofreram uma diminuição de cerca de 8 %. RESULTADOS LÍQUIDOS Ano 2011 2012 2013 Total ( 94.691,71) ( 85.913,97) 551,20 8

Os resultados líquidos referentes aos exercícios económicos de 2011 e 2012 são negativos, verificando-se a falta de rentabilidade da sociedade insolvente. Embora o resultado líquido do ano de 2013 seja positivo, tal valor não é suficiente para assegurar a rentabilidade da sociedade. Balanços Históricos Activos Fixos Tangíveis Ano 2011 2012 2013 2014 (até Novembro) Total 51.286,70 45.760,01 15.806,76 3.996,18 Verifica-se que o saldo da rubrica de Activos Fixos Tangíveis apresenta uma redução acentuada no período em análise, facto para o qual foram solicitados esclarecimentos adicionais à insolvente na pessoa do seu mandatário. Com efeito, das IES dos anos de 2011, 2012 e 2013 e do balanço de Novembro de 2014, verifica-se uma abrupta descida do valor de Activos Fixos Tangíveis, sendo que o saldo desta rúbrica em 2011 era de 51.286,70, tendo passado a 3.996,18 em Novembro de 2014. Mais se verifica que houve alienações em 2012, no valor de 4.441,50, em 2013, no valor de 24.561,43 e em 2014, no valor de 10.342,80. 9

Paralelamente, verifica-se a existência de dívidas a fornecedores de máquinas e equipamento para as indústrias têxtil, como a credora Damabel Importação e Exportação, Ldª, que tem um crédito relacionado no valor de 35.627,23. Existências/Inventários Verifica-se que a rúbrica de inventários apresenta um saldo nulo no período em análise. Dívidas de Terceiros/Clientes Ano 2011 2012 2013 2014 (até Novembro) Total 26.443,18 62.505,95 113.618,40 89.624,91 Foi disponibilizado pela insolvente o balanço de Novembro de 2014, onde se encontra reflectido o valor de dívidas de terceiros de 89.624,91. Contudo, importa apurar o grau de cobrabilidade dos respectivos créditos, diligências estas que se encontram curso, sendo certo que será possível desde já dizer -se que parte dos créditos em causa, pela sua antiguidade, serão, previsivelmente, créditos de cobrança duvidosa/incobráveis. 10

Passivo Ano 2011 2012 2013 Total 204.798,57 303.178,01 332.809,18 O passivo da insolvente tem vindo a aumentar. Assim, é notória a situação de insolvência da sociedade. 3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE A sociedade tem a sua sede registada na Rua da Boucinha, 1, Pavilhão 5, Mascotelos, 4835-126 Guimarães. 3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA Aquelas que serão as causas da insolvência resultam de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade, bem como das razões elencadas pela insolvente. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que foram possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade: A insolvente foi constituída em Novembro de 2011 e tem como objecto lavagem e tingimento de vestuários têxteis ; Por força de penhoras de penhoras derivadas de processos de execução fiscal, a insolvente deixou de conseguir prosseguir com a laboração de forma normal, tendo visto penhados os seus créditos de clientes e bens imprescindíveis à sua actividade; 11

Face a estas penhoras, a insolvente deixou de ter a competitividade necessária, tendo visto o seu número de clientes diminuir; As dificuldades de tesouraria têm vindo a acentuar -se desde há cerca de dois anos, impedindo a insolvente de solver atempadamente as suas dívidas. 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análi se do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. A contabilidade da empresa foi processada internamente, sob a responsabilidade técnica do TOC João Carlos Cunha com o NIF 199 416 060. Em termos gerais, a contabilidade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da realidade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de entidades com as quais se relaciona, nomeadamente 12

investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, clientes, Estado e outros. Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias. Da análise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 201 1 a 2013, verifica-se que a contabilidade da sociedade satisfaz os princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar, àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira, o que, foram apresentadas. EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO De acordo com o que foi verificado, concluímos que foram adoptados os procedimentos contabilísticos que decorrem do SNC Sistema de Normalização Contabilística. SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL As contas dos exercícios de 2011 a 2013 foram depositadas na Conservatória do Registo Comercial, conforme determinado por lei. CRITÉRIOSVALORIMÉTRICOS Existências/ Inventários As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, respeitando o princípio contabilístico do custo histórico. Ativos Fixos Tangíveis Não resulta dos elementos facultados que os activos fixos tangíveis não tenham sido contabilizado s pelo respectivo valor de 13

aquisição. Os valores apresentados no balanço não incluem reavaliações efectuadas ao abrigo dos diplomas legais bem como reavaliações extraordinárias, conforme referido nos diplomas legais utilizados na reavaliação de imobilizado. 14

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA A devedora continua em laboração, manifestando a intenção em apresentar um plano de insolvência, de forma a reestruturar o respectivo passivo. O Plano elaborado e submetido a aprovação da assembleia de credores visa a estrutura orgânica de funcionamento da sociedade, os investimentos necessários (se existirem), os recursos humanos necessários (se possível tomando como referência o quadro actual), a estratégia comercial a utilizar com vista a permitir a manutenção da produção e a valorização do know - how intrínseco da empresa. Dessa forma procura-se assegurar mercado que a devedora possui, valorizando as suas mais-valias capazes de relançar a sua actividade. 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA Tendo em conta o supra exposto, a possibilidade de manutenção da empresa será determinada pela vontade dos credores em fazer aprovar um Plano de Insolvência, que integre um plano de negócios capaz de inverter a situação actual da empresa e rentabilizar o respectivo activo. 15

Na base desse Plano deverão estar condições um Plano de Negócios capaz que garanta um volume de negócios que perspectivasse a recuperação d a insolvente. Num cenário de Insolvência da sociedade dever-se-á considerar que uma liquidação normal poderia não servir totalme nte os interesses dos credores, pois, só mantendo a actividade da insolvente, será possível gerar valores que permitam o pagam ento integral dos créditos. 5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES 5.4.1. Cenário 1 Aprovação de elaboração de plano de insolvência É no contexto da possível recuperação da empresa através da medida da reestruturação a apresentar em hipotético plano de insolvência, que os Credores têm de se pronunciar, em alternativa ao encerramento da sociedade e à liquidação do seu activo. Assim propõe-se: A) CONSTITUIÇÃO DA MASSA INSOLVENTE EM ACTIVIDADE - EXPLORAÇÃO DA EMPRESA EM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA 1) Manutenção em actividade compreendid a na Massa Insolvente. 16

2) Os clientes e fornecedores da massa insolvente e entidades relacionadas os fornecedores em geral, os trabalhadores, as instituições financeiras e as entidades do sector público estatal passam a deter créditos sobre a massa e são pagos por esta. O pagamento das dívidas da massa insolvente rege-se/reger-se-á pelo estabelecido nos art. 51.º e 172.º, n.º 2 do C.I.R.E. B) A ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA EM ACTIVIDADE 1) A gestão será assegurada e da responsabilidade dos actuais responsáveis da devedora, atenta a necessidade de se assegurar o know -how necessário para o prosseguimento da actividade no sector. 2) Os actos de gestão serão objecto de supervisão e fiscalização por parte do Administrador da Insolvência, pelo que no âmbito do artigo 226.º do C.I.R.E a remuneração do administrador de insolvência deverá adequar-se à complexidade das funções, tendo em conta a complexidade e o âmbito das diligências a desenvolver no exercício das funções bem como as contas de exploração da empresa e os encargos tidos com os respectivos colaboradores e órgãos sociais, devendo auferir uma remuneração mensal equivalente a metade da gerência, a que acrescerão as despesas de 17

deslocação, desde a sua nomeação até ao trânsito em julgado da sentença de homologação do Plano de Insolvência. 3) Assim, no âmbito da supervisão e fiscalização por parte do Administrador de Insolvência, deverá ser necessária a sua expressa autorização para os seguintes actos: i) Alienações e aquisições de bens do imobilizado corpóreo; ii) Prática de todos os actos de gestão da Devedora de valor superior a 5.000,00 (cinco mil euros); iii) Admissão de pessoal e assinatura de contratos; iv) Qualquer alteração na organização da gestão do estabelecimento ou aos contratos que se encontrem em vigor. C) APRESENTAÇÃO DE UM PLANO DE INSOLVÊNCIA 1) Suspensão da Liquidação e partilha da Massa Insolvente, já que a mesma se torna ess encial à recuperação da Insolvente. 2) Elaboração de um Plano de Insolvência, nos termos do Título IX do C.I.R.E., com o apoio das entidades referidas no n.º 3 do artigo 193.º do C.I.R.E., sujeito a aprovação pela Assembleia de Credores. 18

3) Prazo para apresentação do Plano de Insolvência: 60 dias. 4) No cumprimento da regra/obrigação imposta pelo disposto no art.º 155.º n.º 1 alínea d) do CIRE, o Administrador de Insolvência propõe-se auferir, pela negociação/elaboração do Plano de Insolvência a remuneração de 4.000,00 (quatro mil euros), acrescido de IVA, valor que tem em consideração o valor dos créditos reclamados, o número de credores, o valor do património da insolvente e a complexidade do documento a apresentar em sede de Assembleia de aprovação do Plano de Insolvência, sendo tais valores directamente pagos pela devedora a partir das disponibilidades da massa insolvente. 5.4.2. Cenário 2 Liquidação imediata O Cenário de Liquidação dos activos da devedora determinará o encerramento da empresa e seguintes consequências: 1) Risco de perda de valor comercial dos bens que integram o ativo da sociedade; 2) Probabilidade de liquidação ser encerrada mais cedo, mas com proventos menores. 19

Assim, proceder-se-á, no âmbito da liquidação do activo, à venda dos activos equipamentos e stocks, e recebimento de clientes. O cenário de liquidação não deixará de acarreta r perdas substanciais na venda do activo da sociedade. Aliás, no actual contexto de mercado os bens móveis da devedora têm um valor muito inferior ao valor contabilístico apresentado nos balanços. Estima-se no cenário de liquidação que os credores comuns nada receberão. 20

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE Verificando o administrador da insolvência que a massa insolvente é insuficiente para a satisfação das custas do processo e das restantes dívidas da massa insolvente dá conhecimento do facto ao juiz art.º 232.º do CIRE. Ora, nos presentes foram apreendidos bens, não se vislumbrando a ocorrência do circuns tancialismo previsto no art.º 232º CIRE. 6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA A insolvente, enquanto sociedade activa, apresentou resultados líquidos, referentes aos últimos exercícios económicos em que a sociedade apresentou contas, ou seja, 2011 a 2013, nos montantes de ( 94.691,71), ( 85.913,97) e 551,20. 6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES Activos Fixos Tangíveis (Imobilizado corpóreo) Verifica-se que o saldo da rubrica de Activos Fixos Tangíveis apresenta uma redução acentuada no período 21

em análise, facto para o qual foram solicitados esclarecimentos adicionais à insolvente. Da análise das IES dos anos de 2011, 2012 e 2013 bem como do balanço de Novembro de 2014, verifica -se uma abrupta descida do valor de Activos Fixos Tangíveis, sendo que o saldo desta rúbrica em 2011 era de 51.286,70, tendo passado a 3.996,18 em Novembro de 2014. Mais se verifica que houve alienações em 2012, no valor de 4.441,50, em 2013, no valor de 24.561,43 e em 2014, no valor de 10.342,80. Paralelamente, verifica-se a existência de dívidas a fornecedores de máquinas e equipamento para as indústrias têxtil, como a credora Damabel Importação e Exportação, Ldª, que tem um crédito relacionado no valor de 35.627,23. Importará, pois, que esta situação seja devidamente explicitada pelos responsáveis da devedora, o que, até ao momento, ainda não ocorreu. Inventário (Existências) Verifica-se a inexistência de saldo nesta rúbrica no período em análise. Clientes /outras contas a receber (créditos sobre terceiros) Foi disponibilizado pela insolvente o balanço de Novembro de 2014, onde se encontra reflectido o valor de dívidas de terceiros de 89.624,91. Contudo, importa apurar o grau de cobrabilidade dos respectivos créditos, diligências estas que se encontram curso, sendo certo que será possível desde já dizer -se que 22

parte dos créditos em causa, pela sua antiguidade, serão, previsivelmente, créditos de cobrança duvidosa/incobráveis. 6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO Aguardam-se esclarecimentos solicitados. 6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado cfr. al. i) doa rt.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente. 23

6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) Bens Móveis Rua da Boucinha, n.º 1, Pavilhão 5, Mascotelos Guimarães Verba 1 Descrição Fotografia Valor 1 Portátil TOSHIBA L50 A- 165 50,00 Verba 2 Descrição Fotografia Valor 1 Manequim de Insuflar OMI 100,00 24

Verba 3 Descrição Fotografia Valor 1 Manequim de Insuflar OMI 100,00 Verba 4 Descrição Fotografia Valor Tipo de Veículo: Ligeiro de Mercadorias Marca: MERCEDES BENZ Modelo: 416 CDI Matrícula: 89-34-ZD Ano: 2004 Combustível: Gasóleo 8.000,00 Lotação: 3 Lugares Obs: 40.000 Km (Motor novo, recondicionado) Valor de venda apurado em consulta do site de venda www.custojusto.pt, em 1 de Maio de 2015, deduzido de 25% para uma venda imediata. 25

7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) Em anexo. 26