Premissas para a regulamentação

Documentos relacionados
DRONES. Aeromodelo É toda aeronave não tripulada com finalidade de recreação.

/ DRONES. Regras da ANAC. white-paper

Guia Completo da Legislação de Drones do Brasil

DRONES POTENCIALIDADES E DESAFIOS

Proposta de normativo para a regulação de RPAS

DECEA esclarece normas para voos de drones no Brasil

Aerodesportos ganham nova regulamentação. Regras foram simplificadas para esportes aeronáuticos

AUTOR(ES): LETÍCIA METTA FERNANDES, GABRIEL SANTOS ROSA, LUÍS EDUARDO OLIVEIRA DE NOVAES

REGULAMENTO ANAC Condições de operação aplicáveis à utilização do espaço aéreo pelos sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente ( Drones

Análise de sistemas it aviônicos: i programas Embraer, Airbus e Dassault e aeronaves não tripuladas.

Principais Aspectos para Obtenção de CAVE para VANTs

O uso de VANT em áreas urbanas como mitigar os inevitáveis acidentes

TÍTULO: DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS PARA ANÁLISE DE AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (RPA)

Regulamentação e utilização de drones

Realização. Apoio. Patrocínio

ANAC: POR UMA MELHOR SEGURANÇA OPERACIONAL NA AVIAÇÃO GERAL

TESE: Regulamentação de Aeromodelos e Drones. TEMA: Aduana brasileira: normas e metas. Autor: JOÃO EUDES DA SILVA DS: Curitiba/PR.

BREVES NOTAS SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DE DRONES PARA USO RECREATIVO NO BRASIL * Paulo Sá Elias

BREVES NOTAS SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DE DRONES PARA USO RECREATIVO NO BRASIL * Paulo Sá Elias

PERSPECTIVAS DA REGULAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA Voos não tripulados. Gabriel de Mello Galvão. NDSR FD/UnB 14 de setembro de 2018

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL ESPECIAL RBAC-E nº 94

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

1 Introdução Conceitos Documentos necessários para operação ANAC DECEA ANATEL... 10

AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS PARA USO RECREATIVO AEROMODELOS. Período de Vigência: de 10 JUL 2017 a PERM 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.

AIC A XX / JUL 17 AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS PARA USO RECREATIVO - AEROMODELOS 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PRÁTICA RECOMENDADA ABENDI

1. QUAL É O ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO?

A integração das aeronaves não tripuladas no sistema de aviação civil europeu

PRENOR AIC XX-17 AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS PARA USO RECREATIVO - AEROMODELOS. Propósito deste Documento

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 17 / 18 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 02 JAN 2018

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL ESPECIAL RBAC-E nº 94

Aprova o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil Especial nº 94.

Operação de RPAS X. Interação com as Unidades Aéreas de Segurança Pública. Cel PM PAULO Luiz Scachetti Junior Cmt do GRPAe / SP

VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) NA AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO (Atualizado a 25 janeiro 2018)

OS DRONES E A RESPONSABILIDADE CIVIL

ORIENTAÇÕES AO USUÁRIO

AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS E A ATUAL REGULAMENTAÇÃO NO BRASIL

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA

DRONES. Pós-graduação Lato Sensu em Formação de Professores Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - IFMS

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 23 / 17 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 28 AGO 2017

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 17 / 18 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 11 JUN

DATA: 06 / 05 / 2016 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE GEOGRAFIA 1.º ANO/EM

GUIA PRÁTICO SOBRE INFRAÇÕES NO AERODESPORTO

Voa na boa - Saiba onde pode pilotar o seu drone

Workshop sobre Manutenção Preventiva por Pilotos

DRONES/RPA S: PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES E PONTOS RELEVANTES PARA SEGURANÇA EM AEROPORTOS

OBJETIVO. Apresentar e discutir proposta de regulamentação sobre Aviação de Estado.

operacionais comuns para veículos aéreos não tripulados na Europa

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 23 / 18 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 11 JUN

Assunto: Projecto de Regulamentação dos Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente (RPAS)

PORTARIA Nº 2852, DE 30 DE OUTUBRO DE 2013.

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CAB CADASTRO, INSPEÇÃO DE AERONAVE NO RBAC 103

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 24 / 17 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 28 AGO 2017

Pilotagem de drone O que é preciso para voar com segurança

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 23 / 18 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 02 JAN 2017

N DEPARTAMENTO DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 24 / 18 Av. General Justo, 160 CEP Rio de Janeiro/RJ 11 JUN

Uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Drones) na PETROBRAS

EBOOK INSTRUÇÕES PARA O USO DE DRONES NO BRASIL

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

ANDERSON HEITOR VERÍSSIMO Companhia Energética do Rio Grande do Norte

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 173/XIII. Exposição de Motivos

PARTE E. Diário da República, 2.ª série N.º de dezembro de AUTORIDADE NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL

Diploma. Aprova as condições de operação aplicáveis à utilização do espaço aéreo pelos sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente («Drones»)

REGULARIZAÇÃO DE UMA AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA DE PEQUENO PORTE PARA FINS DE PESQUISA CIENTÍFICA: CUSTOS, FACILIDADES E ENTRAVES

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Uso de. decola no agro. 10 A Lavoura - Nº 720

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR-IS IS Nº E Revisão A

Floripa Flight Training VoeFloripa Piloto Comercial Trabalho de Conclusão de Curso- Piloto Comercial. Diego Henrique Güllich. Luisa Regina Ceccon

COMANDO DA AERONÁUTICA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS CAB CADASTRO E PROVA - AERODESPORTISTA

Workshop sobre Manutenção Preventiva por Pilotos

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS IS Nº E Revisão A

Accountability & Compliance. Evolução do quadro legal da EASA Impacto na Accountability

SOBREVIVÊNCIA DA AVIAÇÃO LEVE NO BRASIL

Brasileiros criam drone com maior capacidade de mapeamento do mundo

RBHA 91. Adriano Tunes de Paula Especialista em Regulação de Aviação Civil Gerência de Operações de Empresas de Transporte Aéreo 121

22/03/2018 Traje: Casual

CURSO DE FORMAÇÃO DE PILOTOS E OBSERVADORES RPAS/VANT

Regras para a operação de drones e a sua utilização ao serviço da segurança. Francisco Oliveira ADSP

Autoridade Nacional da Aviação Civil. Regulamento n.º /2017

A ANÁLISE SWOT COMO FERRAMENTA PARA AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO DO USO DE DRONES NA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO

(Texto relevante para efeitos do EEE)

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA OPERAÇÃO AERODESPORTIVA DE AERONAVES

Regulamento da ANAC n.º 1093/2016, de 24 de novembro. Condições de operação aplicáveis à utilização do espaço aéreo pelos

Título: Origem: SPO SUMÁRIO. SUBPARTE A GERAL Aplicabilidade Regras gerais

AÇÃO NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL: A ANAC mais perto de você. Belo Horizonte 17 e 18 de dezembro de 2012

Enquadramento. regulamentar AERÓDROMOS. SYLVIA LINS DEPARTAMENTO DE INFRAESTRUTURAS AERONÁUTICAS

ANEXO I À PORTARIA Nº 3.723, DE 15 DE DEZEMBRO DE AGENDA REGULATÓRIA DA ANAC PARA O BIÊNIO TEMAS EM PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO

Regras da ANAC para Realização de Shows Aéreos. Matheus Luiz Maganha e P. de Melo Especialista em Regulação GTPO-SP

POTENCIAL DE USO DE VANTs PARA O SETOR SUCROENERGÉTICO

COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS

PRÁTICA RECOMENDADA DE INSPEÇÃO PREDIAL, VISTORIA CAUTELAR E PERÍCIAS DE ENGENHARIA COM USO DE VANT S.

REGULAMENTO DE TRÁFEGO AÉREO PC/IFR/PLA

(Texto relevante para efeitos do EEE)

O CONTEÚDO DESTE ARQUIVO PODE NÃO REFLETIR A ÚLTIMA VERSÃO DO RESPECTIVO RBHA.

Clique para editar os estilos do texto mestre

Transcrição:

02 de maio de 2017

Universo

Premissas para a regulamentação Viabilizar operações, desde que a segurança às pessoas possa ser preservada. Minimizar ônus administrativos e burocracia. Permitir evolução conforme setor se desenvolve (regulamento especial).

Conceitos ñ recreativo recreativo autônomos Aeronaves não tripuladas autônomas Aeromodelo autônomo ñ autônomos RPA Aeronave remotamente pilotada Aeromodelo O uso recreativo tem por finalidade o esporte e lazer. Os demais usos são considerados nãorecreativo, por exemplo, comerciais ou corporativos. As aeronaves autônomas não permitem a ação do piloto remoto. Nas operações não autônomas o piloto remoto tem capacidade de intervir na operação.

Conceitos Drones Civis Militares autônomos ñ autônomos ñ recreativo Aeronaves não tripuladas autônomas RPA Aeronave VANT remotamente Veículos não tripulados pilotada RPA Aeronaves não tripuladas autônomos recreativo Aeromodelo autônomo aeromodelo Aeronaves não tripuladas ñ autônomos

Conceitos Drones Civis Militares autônomos ñ autônomos ñ recreativo Aeronaves não tripuladas autônomas RPA Aeronave VANT remotamente Veículos não tripulados pilotada RPA Aeronaves não tripuladas autônomos recreativo Aeromodelo autônomo aeromodelo Aeronaves não tripuladas ñ autônomos

Conceitos Drones Civis Militares autônomos ñ autônomos ñ recreativo Aeronaves não tripuladas autônomas RPA Aeronave VANT remotamente Veículos não tripulados pilotada RPA Aeronaves não tripuladas autônomos recreativo Aeromodelo autônomo aeromodelo Aeronaves não tripuladas ñ autônomos

Conceitos ñ recreativo Civis autônomos Aeronaves não tripuladas autônomas ñ autônomos RPA Aeronave VANT remotamente Veículos não tripulados pilotada RPA Foco principal da Regulamentação recreativo Aeromodelo autônomo aeromodelo

O equipamento Classe 1: peso maior que 150 kg; Classe 2: peso menor ou igual a 150 kg e maior que 25 kg; Classe 3: peso entre 250g e 25 kg. Abaixo de 250g não há nenhuma exigência na regulamentação, devido ao baixo potencial lesivo.

O equipamento Classe 1: peso maior que 150 kg A regulamentação prevê que equipamentos deste porte sejam submetidos ao processo de certificação similar ao existente para as aeronaves tripuladas, com o ajustes dos requisitos de certificação ao caso concreto. Os equipamentos serão registrados no Registro Aeronáutico Brasileiro.

O equipamento Classe 2: peso maior que 25 kg e menor ou igual a 150 kg O regulamento apresenta os requisitos técnicos a serem observados pelos fabricantes. A aprovação de projeto ocorrerá apenas uma vez. Os equipamentos serão registrados no Registro Aeronáutico Brasileiro.

Classe 3: peso entre 250g e 25 kg. O equipamento Os equipamentos deste porte que forem operados até 400 pés (120 m) acima do nível do solo e em linha de visada visual serão cadastrados no SISANT (no ar a partir de 3/5). Nas demais situações operacionais, aplicam-se os mesmos processos da Classe 2.

Licença, habilitação e certificados Classes 1 e 2: peso maior que 25 kg Todos os pilotos deverão ser maiores de 18 anos. Será requerido Certificado Médico Aeronáutico. Serão requeridas licença e habilitação. Registros de todos os voos.

Licença, habilitação e certificados Classe 3: peso menor ou igual a 25 kg Todos os pilotos deverão ser maiores de 18 anos. Não será requerido Certificado Médico Aeronáutico. Serão requeridas licença e habilitação para quem pretender operar acima de 400 pés (120 m). Não será necessário registro dos voos.

Aeromodelos Equipamento Todos aeromodelos, acima de 250 g, deverão ser cadastrados no SISANT (no ar a partir de 3/5) (prazo 60 dias). Licença, habilitação e certificados Não há limite de idade. Não será requerido Certificado Médico Aeronáutico. Serão requeridas licença e habilitação para quem pretender operar acima de 400 pés (120 m). Não será necessário registro dos voos.

Resumo das exigências RPAS Classe 1 RPAS Classe 2 RPAS Classe 3 Aeromodelos Registro da aeronave? Registro Registro BVLOS: Registro VLOS: Cadastro Cadastro Aprovação ou autorização do projeto? Limite de idade para operação? Sim Sim Apenas BVLOS ou acima 400 pés Não Sim Sim Sim Não Certificado médico? Sim Sim Não Não Licença e habilitação? Sim Sim Apenas para ops acima de 400 pés Apenas para ops acima de 400 pés Local de operação Áreas distantes de terceiros

A operação Mínimo de 30 m Mínimo de 30 m Pessoas não anuentes Pessoas não anuentes

Longe de pessoas - aeromodelo O uso recreativo é permitido desde que observada a distância mínima de pessoas não anuentes. A atividade não requererá autorização, mas é necessário cadastro junto a ANAC.

Longe de pessoas - Negócios O regulamento viabiliza a operação de RPAS com finalidades não-recreativas, apresentando o que deve ser observado pelo operador. Algumas modalidades requererão autorização.

Perto de pessoas não anuentes aeromodelo ou negócios Não serão permitidas operações de negócios ou recreativas perto de pessoas que não derem anuência, com exceção de operações de segurança pública e/ou defesa civil.

Perto de pessoas anuentes aeromodelo O regulamento viabiliza a operação recreativa perto de pessoas anuentes, requerendo-se sua anuência expressa. A atividade não requererá autorização.

Perto de pessoas anuentes negócios O regulamento viabiliza a operação de RPAS, apresentando o que deve ser observado pelo operador. Caso as atividades ocorram perto de pessoas não envolvidas, se requererá sua anuência expressa. Algumas modalidades requererão autorização.

Atividades ilícitas e invasão de privacidade As atividades ilícitas e invasões de privacidade serão naturalmente tratadas pelas autoridades de segurança pública competentes.

Perguntas?