RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

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Na reunião realizada a insolvente informou a AI que a casa onde vive é (em parte) sua e da sua filha pois foi doada pelos herdeiros

Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Publicação do extracto do anúncio na Imprensa Nacional Casa da Moeda em 20.12.2010 Reunião com ex-trabalhadora em 15-12-2010 Visita às instalações da insolvente em 04.01.2011 1. MARIA MIRANDA SOUSA CONFECÇÕES, UNIPESSOAL LDA. NIPC: 506.400.808 NATUREZA JURÍDICA: Sociedade por Quotas SEDE: Coutada, freguesia de Mariz, 4750-572 Barcelos OBJECTO: Indústria de Confecções. CAE Principal: 14131-R3 GERÊNCIA: Maria do Carmo Miranda de Sousa da Silva QUOTA: 5.000,00 Euros 2. ACTIVIDADE A QUE SE DEDICOU NOS ÚLTIMOS 3 ANOS E PRINCIPAIS CAUSAS DA SITUAÇÃO ACTUAL - Artigo 155ª, nº 1, alínea a) do CIRE - Análise dos elementos incluídos no documento referido no artigo 24ª, nº 1, alínea c) do CIRE- Não obstante as várias tentativas encetadas pela administradora de insolvência no sentido de obter os elementos a que refere a alínea c) do nº1 do art. 24º CIRE, desde a notificação da sócia-gerente via CTT e vários pedidos por e-mail efectuados à ilustre mandatária Drª Maria Clara Campos, estes nunca foram 1/6

entregues pela insolvente, o que dificultou toda a análise das principais causas da situação actual. Contudo, de acordo com os elementos facultados pelo TOC da Insolvente, bem como os constantes da Petição Inicial, sabe-se que: A Actividade A insolvente é uma sociedade comercial, com a natureza jurídica de sociedade por quotas, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Barcelos desde 10 de Fevereiro de 2003. A sua actividade consistia na indústria da confecção. A fim de se apurar a titularidade do estabelecimento onde a insolvente laborava, a administradora de insolvência, solicitou, por repetidas vezes, o envio dos elementos probatórios do referido registo. Contudo, tais elementos nunca foram disponibilizados, desconhecendo-se assim, a titularidade do armazém em causa, mas, da pesquisa efectuada no site das Finanças sabe-se que não pertence à insolvente (dado que a insolvente não dispõe de nenhum imóvel registado em seu nome). Ainda pelo que se conseguiu apurar, esta funcionou bem desde o seu início, tendo apresentado resultados positivos pelo menos até ao ano de 2009, último de que se dispõe os mapas de prestação de contas. Contudo, as dificuldades começaram a sentir-se ao longo dos últimos exercícios, apresentando algumas dificuldades financeiras, que foram sido patenteadas nos seus Relatórios de Gestão. Desde logo, no Relatório de Gestão de 2007, é referido que a sociedade continuou a desenvolver em 2007 a sua actividade na confecção de outro vestuário exterior em série, tendo atingido um volume de vendas de 130.656,70 euros contra 143.795,95 euros do ano transacto ; O Relatório de Gestão do ano 2008, refere por sua vez que a sociedade continuou a desenvolver em 2008 a sua actividade na confecção de outro vestuário exterior em série, tendo atingido um volume de vendas de 90.689,40 euros contra 130.656,70 euros do ano transacto ; Já no Relatório de Gestão de 2009, e embora seja referido que a sociedade continuou a desenvolver em 2009 a sua actividade na confecção de outro vestuário exterior em série, tendo atingido um volume de vendas de 108.015,25 euros contra 90.689,40 euros do ano transacto, o que representa, neste período, uma ligeira melhoria no volume de vendas, e como também é referido na Petição Inicial a insolvente vinha cumprindo com o pagamento pontual das suas obrigações para com os credores até ao início de 2010, 2/6

altura em que a insolvente evidenciou uma certa crise económica e financeira que já não conseguia ocultar ( ), atingindo o ponto de ruptura acabando por encerrar definitivamente o seu estabelecimento fabril no dia 7 de Setembro de 2010. A insolvente justificou esta decisão com a falta de encomendas, o que originou falta de liquidez para cumprir com as obrigações da empresa. É também referido na Petição Inicial as dificuldades da insolvente eram patentes: há vários meses que nem salários, nem subsídios de férias eram pagos pontual e atempadamente. Nota conclusiva: Da análise dos elementos constantes na petição inicial, bem como das diligências efectuadas pela administradora de insolvência, conclui-se que a situação de insolvência da insolvente advém da diminuição do volume de facturação resultante da conjuntura económica, ocasionada pela perda de mercados e de encomendas, originando a falta de liquidez para cumprir as suas obrigações. 3. ANÁLISE ESTADO DA CONTABILIDADE DO DEVEDOR E OPINIÃO SOBRE OS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA - Artigo 155ª, nº 1, alínea b) do CIRE Segundo as informações prestadas pelo TOC da insolvente e da análise efectuada aos documentos de prestação de contas, têm sido cumpridas todas as disposições legais, em termos de obrigações contabilísticas e fiscais, nomeadamente a elaboração e o depósito das contas anuais, legalmente obrigatórias, dentro dos prazos legais. Contudo, de uma simples análise aos mapas contabilísticos disponibilizados (nomeadamente último Balancete Disponível, referente a Outubro de 2010) lê-se um saldo da conta Caixa no valor de 170.001,15 euros, que não tem qualquer correspondência real. Foi, ainda, transmitido à administradora de insolvência e exibidas as respectivas facturas, da venda da totalidade das imobilizações (equipamento de escritório e todo o equipamento produtivo) da insolvente a Carina Sousa da Silva, contribuinte nº 232 663 483, em 13-08-2010, cuja contrapartida contabilística foi efectuada pela conta Caixa. 3/6

Apesar de solicitados os extractos bancários, com vista a averiguar a entrada na esfera patrimonial da insolvente dos valores referentes às transacções atrás referidas, apenas foram disponibilizados extractos bancários até Junho de 2010, por isso, com data anterior às referidas transacções. 4. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA DO DEVEDOR, NO TODO OU EM PARTE, DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA, E DAS CONSEQUENCIAS DECORRENTES PARA OS CREDORES NOS DIVERSOS CENÁRIOS FIGURÁVEIS - Artigo 155ª, nº 1, alínea c) do CIRE Pelo que foi dado a conhecer à administradora de insolvência, decorrente das diligências efectuadas (inclusive pesquisa de informação no site do Ministério das Finanças), verifica-se o seguinte: 1. A insolvente encontra-se encerrada desde 07 Setembro de 2010, havendo nessa data despedido os dez trabalhadores que possuía ao seu serviço, de acordo com a informação constante da P.I.; 2. A insolvente não é detentora de quaisquer bens imóveis, sendo apenas inventariados bens móveis, nomeadamente, dois veículos automóveis, porém de diminuto valor comercial; 3. Apesar de constar do texto da Petição Inicial que Apenas se conhece como fazendo parte integrante do património da insolvente cerca de quinze máquinas existentes na sua sede, o certo é que a insolvente procedeu em 13.08.2010 à venda da totalidade destes bens, nomeadamente, as máquinas com as quais laborava bem como o material de escritório que possuía; 4. A insolvente apresenta dívidas aos seus trabalhadores a título de indemnizações por despedimento e subsídios que não foram pagos, cujo montante ascende a 100.000,00 euros ; 5. Além dos créditos de índole laboral, a insolvente apresenta igualmente dívidas ao Estado e à Segurança Social; 6. De acordo com o exposto na Petição Inicial, o activo da requerida será muito inferior ao passivo, sendo notória e por demais conhecida no local da sede da insolvente, e até no concelho, tal cenário ( ). 4/6

Consequentemente: I. Encontrando-se encerrada desde Setembro de 2010, sem trabalhadores ao seu serviço, sem clientes e sem qualquer giro comercial; II. Perante o diminuto património da insolvente, e sem qualquer actividade produtiva e comercial, esta não dispõe de meios suficientes para fazer face ao seu passivo exigível, sendo a massa insolvente insuficiente para a satisfação das custas do processo e das restantes dívidas da massa insolvente; III. A administradora da devedora não demonstrou à administradora de insolvência qualquer vontade de propor a recuperação da empresa, e também não há conhecimento de movimentação de grupos de senhores credores que, nos termos do art. 193º do C.I.R.E. façam tenções de apresentar plano de insolvência; IV. Não existem, assim, condições para a elaboração de um plano de insolvência credível e exequível, tendo em conta o valor do passivo da sociedade insolvente face ao activo existente. Concluindo: Assim, a administradora de insolvência, vem muito respeitosamente, nos termos e para os efeitos do previsto no art.º 232º do CIRE, Requerer a V. Exa. O encerramento do processo por insuficiência da massa insolvente. 5/6

5. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO - Artigo 155ª, nº 1, alínea e) do CIRE A administradora de insolvência, no seguimento das funções que lhe são incumbidas, agendou junto da Ilustre Mandatária da insolvente, a visita ao imóvel onde a insolvente laborava, a fim de serem inventariados, ao abrigo do art. 153º CIRE, os bens conhecidos da insolvente. Porém, uma vez no local, a administradora de insolvência foi confrontada com a ausência de quaisquer bens no interior do imóvel. Apesar da sócia-gerente não ter comparecido no local, a porta foi aberta por uma Senhora de nome Emília que informou a AI que os bens tinham sido vendidos. De acordo com a informação posteriormente disponibilizada à administradora de insolvência, verifica-se que a insolvente vendeu, em 13.08.2010, todas as suas máquinas de costura, bem como, o diverso material de escritório que possuía, pelo montante global de 3.418,25 euros, pelo que apenas ficou na esfera patrimonial da insolvente dois veículos automóveis de valor diminuto. Termos em que, no caso de ser proferido Despacho Judicial de encerramento do processo de insolvência por insuficiência da massa, conforme requerido, a administradora de insolvência vem, muito respeitosamente, requerer, nos termos e para os efeitos do preceituado no art.º 234º nº 4 do CIRE, que a liquidação da sociedade prossiga nos termos do regime jurídico dos procedimentos administrativos de dissolução e de liquidação de entidades comerciais (criado pelo Decreto Lei nº 76-A/2006, de 29 de Março), sob a responsabilidade da sua actual gerente. Mais requer a comunicação do encerramento e do património da sociedade ao serviço de registo competente. Pede deferimento, Muito atentamente, A administradora de insolvência, Anexo: Lista provisória de credores Inventário de Bens 6/6